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sábado, 25 de janeiro de 2014

A experiência que revolucionou a vida de um ateu.


Na contramão dos que acham que o cristianismo é um chazinho sem graça e que os cristão são uns ignorantes, que as igrejas só existem para deixarem seus lideres mais ricos. E mais, que só ateu é cerebral e informado, e que esse papo de religião é papo pra boi dormir. Pra esses, eu convido a lerem "A Descoberta - A experiência que revolucionou a vida de um cientista ateu." de Denis Cruz e Michelson Borges, editora Casa Publicadora Brasileira! Garanto que mudarão de opinião e conhecerão o cristianismo por uma ótica nova, muito diferente dessa dos escândalos da TV, de pastores que abusam da boa fé do povo, que exploram os mais humildes. Infelizmente esse episódios deixam as pessoas ceticas e sem motivação para as coisas de Deus. Acabam achando que cristão é tapado, que não a coerencia no evangelho.

Esse livro são 160 paginas que expõem princípios humanos desprovidos de influencias politicas e econômicas. Oferece-nos um roteiro livre para investigarmos com nosso próprio senso curioso e logico sobre a matéria.Quem se atrever a lê-lo poderá desfrutar de argumentos jamais pensado num contexto cristão, até argumentos científicos sobre a criação, Jesus, vida em família e em sociedade, futuro da humanidade. Tudo numa linguagem simples, com referências históricas e contemporâneas numa narrativa viva e oblíqua , sem rodeios. Tudo isso sem deixar de  emocionar e divertir, sem perder a excelências de elementos que identificam o leitor com os dramas de seus personagens. Um exemplo de criacionismo lúcido, cheio de argumentos conviventes para um debate inteligente  e grandioso. Eu recomendo!


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Feliz aniversário do tempo, feliz 2014.



O tempo é algo grande demais, assustador quando visto em sua totalidade. Manda Deus que, quando nos depararmos com algo grande demais, devemos não enfrentá-lo diretamente, se possível devemos fatiá-lo e comê-lo como um bolo, por etapas e com paciência. Assim devemos tratar o tempo, os anos são fatias, a sabedoria estar em saboreá-las.

Somente Deus sabe quantas velinhas tem esse bolo, a nós, cabe apenas saborear cada fatia.É maravilhoso cada vez que temos uma nova fatia em nossas mãos, cheia de glacês e sabores. As mordidas são sempre repletas de esperança e expectativas, que se concretizam ou não, 50% ou até mais do sabor e prazer dessa mordida, depende de nossa disposição e humor no momento.Ponto alto de cada celebração, o partir do bolo é o clímax da festa.

Portanto não tente mexer nos ingredientes do bolo, não tente ser o anfitrião, não tente acelerar a comemoração, não tente comer tão rápido, perdendo a oportunidade de solver cada sabor. Curta a festa, compartilhe da alegria dos convidados. Lembre-se cada fatia é única, por mais que sejam parte de um grande todo chamado tempo, cada fatia tem seu sabor. É preciso que seja assim, é preciso que saibamos descobrir essas nunces de cada fatia, é preciso degustá-las como se não houvessem outras.

Feliz fatia nova, ou melhor, feliz ano novo com toda sua esperança, como todo sua expectativa, com toda alegria de que é feita a vida.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Somos um país burro.


J.R Guzzo - Foto de F.Melchior
E se de repente, um dia desses, ficasse demonstrado por A + B que o grande problema do Brasil, acima de qualquer outro, é a burrice?

Ninguém está aqui para ficar fazendo comentários alarmistas, prática que esta revista desaconselha formalmente a seus colaboradores, mas chega uma hora em que certas realidades têm de ser discutidas cara a cara com os leitores, por mais desagradáveis que possam ser.

É possível, perfeitamente, que estejamos diante de uma delas neste momento: achamos que a mãe de todos os males deste país é a boa e velha safadeza, que persegue cada brasileiro a partir do minuto em que sua certidão de nascimento é expedida pelo cartório de registro civil, e o acompanha até a entrega do atestado de óbito, mas a coisa pode ser bem pior que isso.

Safadeza aleija, é claro, e sabemos perfeitamente quanto ela nos custa — basicamente, custa todo esse dinheiro que deveria estar sendo aplicado em nosso favor mas que acaba se transformando em fortunas privadas para os amigos do governo, ou é jogado no lixo por incompetência, preguiça e irresponsabilidade.

 (Imagem: Dreamworks)
Mas burrice mata, e para a morte, como também se sabe, não existe cura. Ela está presente pelos quatro cantos da vida nacional. Um país que tem embargos infringentes, por exemplo, é um país burro — não pode existir vida inteligente num sistema em que, para cumprir a lei, é preciso admitir a possibilidade de processos que não acabam nunca.

Também não há atividade cerebral mínima em sociedades que aceitam como fato normal trens que viajam a 2 quilômetros por hora, a exigência de firma reconhecida, o voto obrigatório e assim por diante. A variedade a ser tratada neste artigo é a burrice na vida política. Ela é especialmente malvada, pois age como um bloqueador para as funções vitais do organismo público — impede a melhora em qualquer coisa que precisa ser melhorada, e ajuda a piorar tudo o que pode ser piorado.

A manifestação mais maligna desse tipo de estupidez é a imposição, feita pelo governo, e a sua aceitação passiva, por parte de quase todos os participantes da atividade política brasileira, da seguinte ideia: no Brasil de hoje só existem dois campos.

Um deles, o do governo, do PT, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, é o campo do “bem”; atribui a si próprio as virtudes de ser a favor da população pobre, da verdadeira democracia, da distribuição de renda, da independência nacional e tudo o mais que possa haver de positivo na existência de uma nação.

É, em suma, a “esquerda”.

O outro, formado automaticamente por quem discorda do governo e dos seus atuais proprietários, é o campo do “mal”. A ele a máquina de propaganda oficial atribui os vícios de ser a “elite”, defender a volta da escravidão, conspirar para dar golpes de Estado, brigar contra a redução da pobreza e apoiar tudo o mais que possa haver de horrível numa sociedade humana.

É, em suma, a “direita”.

O efeito mais visível dessa prática é que se interditou no Brasil a possibilidade de haver um centro na vida política. Ou você está com Lula-Dilma ou vai para o inferno; “crê ou morre”, como insistia a Inquisição da Santa Madre Igreja.

Essa postura é um insulto à capacidade humana de pensar em linha reta, que continua sendo a distância mais curta entre dois pontos. O Brasil não é feito de extremos; isso simplesmente não existe em nenhum país democrático do mundo.

Abolir o espaço para um centro moderado é negar às pessoas o direito de pensar com aquilo que lhes parece ser apenas bom-senso, ou a lógica comum. Por que o cidadão não poderia ser, ao mesmo tempo, a favor do Bolsa Família e contra a conduta do PT no governo?

É dinheiro de imposto; melhor dar algum aos pobres do que deixar que roubem tudo. (O programa, aliás, foi criado por Fernando Henrique; de Júlio César para cá, passando por Franklin Roosevelt, dar dinheiro ou comida direto ao povão é regra básica de qualquer manual de sobrevivência política.)

Qual é o problema em defender a legislação trabalhista e, ao mesmo tempo, achar que quem rouba deve ir para a cadeia? O que impediria alguém de ser a favor do voto livre e contra o voto obrigatório? Nada, a não ser a burrice que obriga todos a se ajoelharem diante do que o PT quer hoje, para não serem condenados como hereges.

Durante reunião dos dissidentes do PV (Danilo Verpa/Folhapress)
É por isso que no Brasil 2013 Fernando Gabeira, Marina Silva e tantos outros que querem pensar com a própria cabeça são de “direita”, segundo os propagandistas do governo. Já Paulo Maluf, José Sarney etc. são de esquerda.

Vida inteligente?

Artigo publicado na Revista Veja

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...