Sou de um tempo em que predominava no futebol, acima de tudo, o drible, a coletividade, o amor à camisa e ao clube. O futebol era uma manifestação apaixonada do brasileiro, que nas noites de quarta-feira e nas tardes de domingo expressava toda sua paixão à criatividade, ao gingado e à arte, fazendo-se sorrir de suas próprias mazelas. Nos últimos 30 anos o futebol brasileiro vem se tornando um produto que movimenta muito dinheiro, somente isso, perdendo sua beleza e ousadia para falta de ética e para ganância de pessoas que o avistam somente como meio de riqueza financeira, esquecendo sua origem, sua essência, sua natureza. Muitos jovens hoje não entendem e nem podem, não viveram a paixão de outrora. Tempo em que um jogador jogava apenas em um clube, tornava-se ídolo da torcida com identidade de extra terreno.
Aqui no Brasil, especialmente em 2014, nosso futebol terá um encontro, um embate entre o produto e a paixão.Uma constatação do porquê, no Brasil, o futebol não pode ser apenas um produto.Veremos que nem sempre os ricos são felizes, veremos que há coisas que o dinheiro não pode comprar, principalmente arte e alma. O Brasil perderá definitivamente a ingenuidade, a lúdica paixão ficará apenas nos livros, nas crônicas de Nelson Rodrigues e de Armando Nogueira? A Fifa e seu vil metal impregnará o que restava de ingênuo e belo na alma de nosso esporte bretão? Ao comparar 1950 e 2014 constataremos claramente essas diferenças? 1950 uma copa foi feita de paixão, com todos os elementos pertencentes ao futebol; 2014 feita de sob a regência do Marketing Esportivo, na batuta nervosa do capitalismo selvagem!.Pagaremos literalmente um preço alto pela venda de nossa identidade futebolística?
Aqui no Brasil, especialmente em 2014, nosso futebol terá um encontro, um embate entre o produto e a paixão.Uma constatação do porquê, no Brasil, o futebol não pode ser apenas um produto.Veremos que nem sempre os ricos são felizes, veremos que há coisas que o dinheiro não pode comprar, principalmente arte e alma. O Brasil perderá definitivamente a ingenuidade, a lúdica paixão ficará apenas nos livros, nas crônicas de Nelson Rodrigues e de Armando Nogueira? A Fifa e seu vil metal impregnará o que restava de ingênuo e belo na alma de nosso esporte bretão? Ao comparar 1950 e 2014 constataremos claramente essas diferenças? 1950 uma copa foi feita de paixão, com todos os elementos pertencentes ao futebol; 2014 feita de sob a regência do Marketing Esportivo, na batuta nervosa do capitalismo selvagem!.Pagaremos literalmente um preço alto pela venda de nossa identidade futebolística?
Fotos do Blog de Bola pra Moda. |
Essa reflexão precisa ser feita ao final da Copa 2014.Só assim identificaremos os porquês de tanta tristeza em dias que deveriam ser de plena alegria para um povo que ama tanto futebol.