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domingo, 14 de dezembro de 2014

Silvio Santos - Personalidade Brasileira.

Filho de pai grego e mãe turca, Silvio Santos foi batizado com o nome de Senor Abravanel. Formado em Contabilidade pela Escola Técnica de Comércio Amaro Cavalcanti, Silvio Santos trabalhava como camelô para conseguir estudar e ajudar a família. O apresentador costumava vender capinhas de plástico para colocar os títulos de eleitor na primeira eleição após o Estado Novo.

 Depois de ser pego diversas vezes pelo 'rapa' enquanto trabalhava como camelô, um diretor da fiscalização, percebendo o potencial da voz de Silvio, lhe entregou um cartão de recomendação para que ele procurasse um amigo que trabalhava na Rádio Guanabara. Lá, o camelô participou de um concurso de locutores, no qual ficou em primeiro lugar, inclusive à frente de Chico Anysio.
 
 
Depois de servir o exército, aos 18 anos, Silvio Santos resolveu montar um serviço de alto-falantes nas embarcações que faziam viagens entre o Rio de Janeiro e Niterói. Nos intervalos das músicas, Silvio fazia anúncios de diversos produtos e fez um acordo com da cervejaria Antártica para vender cerveja e refrigerantes.

Foi a convite do diretor da Antártica que Silvio Santos foi a São Paulo apresentar espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Nesta época, por ficar envergonhado e vermelho com facilidade, Silvio Santos recebeu o apelido de "Peru que fala", e as caravanas do "Peru falante" ficaram bastante conhecidas na capital de São Paulo, em cidades do interior e em outros estados.
 
 
 

Silvio Santos criou seu nome artístico ao participar de um programa de calouros. Silvio era como a sua mãe o chamava e ele escolheu o sobrenome Santos por acreditar que “os santos ajudam”. O seu primeiro programa na TV foi o "Vamos Brincar de Forca", na TV Paulista (futura TV Globo), em 1962.

Depois de ganhar seu próprio programa dominical, que se transformaria no que hoje é o "Programa Silvio Santos", Silvio passou a administrar o Baú da Felicidade depois que seu dono, Manoel de Nóbrega, levou um golpe de um sócio alemão. Ao transformar o Baú em um negócio rentável, Silvio terminou ganhando a empresa do pai de Carlos Alberto de Nóbrega.

Depois que a TV Paulista foi incorporada à Rede Globo, Silvio Santos continuou pagando por seu horário na grade de programação e lucrando muito com anúncios. O "Programa Silvio Santos" chegou a vencer na audiência o programa "Jovem Guarda", que era apresentado por Roberto Carlos na TV Record. O apresentador só deixou a Globo em 1976, porque, de acordo com o seu contrato, não poderia ser acionista ou dono de nenhuma outra emissora de televisão.

A partir de 1976, Silvio começou a fazer seus programas na TV Tupi, enquanto lutava para conseguir obter uma concessão para seu próprio canal de TV de rede nacional. Depois da falência da Rede Tupi, em 1980, o "Programa Silvio Santos" foi transferido para a Rede Record, emissora da qual, durante a década de 80, Silvio chegou a ser dono de 50%.
 
 

Em 1981, graças a primeira-dama Dulce Figueiredo, com quem tinha longas conversas por telefone, Silvio Santos conseguiu a licença para operar o canal 4 de São Paulo, e o transformou na TVS paulista. Foi então que surgiu o embrião do que hoje é o SBT. A marca SBT passou a ser usada em toda uma rede de canais que Silvio Santos expandiu rapidamente no final da década de 1980.

Em 2013, Silvio Santos entrou para a lista dos maiores bilionários do mundo da revista "Forbes". Segundo a publicação, a fortuna do empresário é avaliada em US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 3,25 bilhões).

Entre as curiosidades e manias do excêntrico apresentador estão fatos como: não gostar de ver televisão, ser alérgico a perfumes e por isso não permitir que artistas entrem no palco de seu programa perfumados, não gostar de dar entrevistas, usar relógios comprados nos camelôs dos Estados Unidos (que custam no máximo 100 dólares) e sempre dirigir seu próprio carro.
 
 
 
 Antes de conhecer a atual mulher, Íris Abravanel, Silvio foi casado com Cidinha e teve com ela duas filhas: Silvia e Cíntia. Cidinha, que o chamava carinhosamente de Neco (de boneco), morreu de câncer em 1977, aos 38 anos. Silvio e Íris se conheceram quando ela era funcionária do Baú da Felicidade. Com ela, o apresentador teve mais quatro filhas: Patrícia, Rebeca, Daniela e Renata.

Em 1989, Silvio tentou se candidatar à Presidência da República pelo Partido Municipalista Brasileiro (PMB) e chegou a fazer algumas gravações para a propaganda eleitoral, mas teve a sua candidatura impugnada pelo TSE, por irregularidades no registro do PMB. Segundo pesquisas eleitorais da época, ele venceria com 28% dos votos, contra 18,6% de Collor e 10,6% de Lula.
 
O famoso boato de que Silvio Santos é careca teve início em 1971, quando a revista "Melodias" publicou uma edição com uma montagem dele careca na capa, autorizada pelo apresentador. A brincadeira alimentou um boato não verdadeiro que vive até hoje. Silvio não é careca e corta e pinta o cabelo com o amigo Jassa há mais de 30 anos. No início de 2012, o apresentador virou notícia ao aparecer com os cabelos grisalhos, mas pouco tempo depois voltou a pintar as madeixas de um tom acaju, porque, segundo ele: “cabelo branco envelhece”.  
 
 
Referencias: Yahoo Tv. e AdNews.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Não há amor maior - de John W. Mansur

Fotografias da guerra no Vietnã pelos fotógrafos:
 Horst Faas, Henri Huet, Sal Veder, Rick Merron,
Bill Ingraham, John Nance e Nick Ut.
Qualquer que fosse seu alvo inicial, os tiros de morteiros caíram em um orfanato dirigido por um grupo missionário na pequena aldeia vietnamita. Os missionários e uma ou duas crianças morreram imediatamente e várias outras crianças ficaram feridas, incluindo uma menininha de uns oito anos de idade.

As pessoas da aldeia pediram ajuda médica de uma cidade vizinha que possuía contato por rádio com as forças americanas. Finalmente, um médico e uma enfermeira da Marinha americana chegaram em um jipe apenas com sua maleta médica. Determinaram que a menina era a que estava mais gravemente ferida. Sem uma ação rápida, ela morreria por causa do choque e da perda de sangue.

Uma transfusão era imprescindível e era necessário um doador com o mesmo tipo sanguíneo. Um teste rápido revelou que nenhum dos americanos possuía o tipo correto, mas vários dos órfãos que não haviam sido atingidos tinham.

O médico falava um pouco de vietnamita simplificado e a enfermeira possuía uma leve noção de francês aprendido no colégio. Usando essa combinação, juntos e com muita linguagem de sinais improvisada, eles tentaram explicar para a jovem e assustada plateia que, a não ser que pudessem repor uma parte do sangue perdido da menina, ela com certeza morreria. Então perguntaram se alguém estaria disposto a doar um pouco de sangue para ajudar.

Seu pedido encontrou um silêncio estupefato. Após longos momentos, uma mãozinha lenta e hesitantemente levantou-se, abaixou-se e levantou-se novamente.

- Oh, obrigada - disse a enfermeira em francês. - Qual é o seu nome?
- Heng - veio a resposta.

Heng foi rapidamente colocado em um catre, os braços limpos com álcool e uma agulha inserida em sua veia. Durante toda a penosa experiência, Heng permaneceu tenso e em silêncio.

Depois de algum tempo, ele soltou um soluço trêmulo, cobrindo rapidamente seu rosto com a mão livre.

- Está doendo, Heng? - perguntou o médico.

Heng balançou a cabeça, mas, após alguns instantes, outro soluço escapou e mais uma vez ele tentou esconder o choro. Novamente o médico perguntou se a agulha o estava machucando e novamente Heng balançou a cabeça.

Porém agora seus soluços ocasionais haviam dado lugar a um choro constante e silencioso, seus olhos apertados, o punho na boca para abafar seus soluços.

A equipe médica estava preocupada. Algo obviamente estava muito errado. Nesse momento, uma enfermeira vietnamita chegou para ajudar. Vendo o sofrimento do pequeno, ela falou rapidamente com ele em vietnamita, escutou sua resposta e respondeu-lhe com a voz reconfortante. Após um instante, o doador parou de chorar e olhou interrogativamente para a enfermeira vietnamita. Quando ela assentiu, um ar de grande alívio se espalhou pelo rosto do menino.

Olhando para cima, a enfermeira contou calmamente para os americanos:

- Ele achou que estava morrendo. Entendeu errado. Achou que vocês haviam pedido que ele desse todo o seu sangue para que a menina pudesse viver. instante, o paciente parou de chorar e olhou interrogativamente para a 

- Mas por que ele estaria disposto a fazer isso? - perguntou a enfermeira da Marinha.

A enfermeira vietnamita repetiu a pergunta para o menino, que respondeu simplesmente:

- Ela é minha amiga.

FIM


"Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele". (Marcos 10, 14 e 15)


Historia publicada no Livro:"Histórias para aquecer o coração" vol.1 Editora Sextante.
Título OriginalChicken Soup For the Soul.

Fotos do Blog:Chongas.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Martin Niemöller - Quando os nazistas vieram atras dos comunistas.

Martin Niemoller na Marinha.
Filho de um pastor luterano, foi educado para a fidelidade ao imperador e com sentimento patriótico alemão. Depois de concluir o curso colegial, ele ingressou na Marinha como soldado de carreira. Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu como comandante de submarino, vindo a ser condecorado com a Cruz de Ferro. Após a guerra, viveu durante algum tempo em Freikorps e estudou Teologia. Em 1931, foi ordenado pastor da Igreja de Santa Ana em Dahlen, subúrbio de Berlim.Mesmo depois de formar-se em Teologia, ele permaneceu fiel à sua ideologia patriótica e conservadora. Porém, após a subida dos nazistas ao poder, em 1933, Niemöller — então pároco em Berlim-Dahlem — entrou num conflito crescente com o novo governo. Inicialmente, ele concordava com o antagonismo dos Nazistas ao Comunismo e à República de Weimar, mas ficou alarmado com a tentativa de Hitler em dominar a Igreja Evangélica (Luterana ou Reformada) impondo-lhe o movimento neopagão dos "Cristãos Germânicos" da Igreja do Reich e de seu bispo Ludwig Müller. Sendo ele nacionalistae não estando inteiramente livre de preconceitos anti-semitas, Niemöller protesta decididamente contra a aplicação do "parágrafo ariano" na Igreja e a falsificação da doutrina bíblica pelos cristãos alemães de ideologia nazista. Para impedir a segregação de cristãos de origem judaica, ele criou no outono de 1933, com Dietrich Bonhöffer, a Pfarrernotbund ("Liga Pastoral de Emergência") para apoiar os pastores não-arianos ou casados com não-arianas, que foi transformada naBekennende Kirche (Igreja Confessante) em 1934. A Igreja Confessante recusou obediência à direção oficial da Igreja Evangélica, tornando-se um importante centro de resistência alemã protestante ao regime Nazista.

Em 1934, Niemöller acreditava ainda que poderia discutir com os novos donos do poder. Numa recepção na Chancelaria em Berlim, ele contestou Hitler, que queria eximir a Igreja de toda responsabilidade pelas questões "terrenas" do povo alemão:
"Ele me estendeu a mão e eu aproveitei a oportunidade. Segurei a sua mão fortemente e disse: 'Sr. Chanceler, o senhor disse que devemos deixar em suas mãos o povo alemão, mas a responsabilidade pelo nosso povo foi posta na nossa consciência por alguém inteiramente diferente'. Então, ele puxou a sua mão, dirigindo-se ao próximo e não disse mais nenhuma palavra."

A partir deste incidente, Niemöller fica cada vez mais na mira do regime. É observado pela Gestapo e proibido de fazer pregações, o que ele não aceita. Em 1935, é preso pela primeira vez e logo libertado. Martin Niemöller já era tido nessa época como o mais importante porta-voz da resistência protestante. No verão de 1937, ele pregava:

"E quem como eu, que não viu nada a seu lado no ofício religioso vespertino de anteontem, a não ser três jovens policiais da Gestapo — três jovens que certamente foram batizados um dia em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e que certamente juraram fidelidade ao seu Salvador na cerimônia de crisma, e agora são enviados para armar ciladas à comunidade de Jesus Cristo –, não esquece facilmente o ultraje à Igreja e deseja clamar 'Senhor, tende piedade' de forma bem profunda."

Em julho de 1937, Niemöller foi preso novamente. Passados cerca de sete meses, no dia 7 de fevereiro de 1938, começou então o seu processo diante do Tribunal Especial II em Berlim-Moabit. Segundo a acusação, Martin Niemöller teria criticado as medidas do governo nas suas pregações "de maneira ameaçadora para a paz pública", teria feito "declarações hostis e provocadores" sobre alguns ministros do Reich e, com isto, transgredido o "parágrafo do Chanceler" e a "lei da perfídia". A sentença: sete meses de prisão, bem como dois mil marcos de multa.

Os juízes consideraram a pena como cumprida, em função do longo tempo de prisão preventiva. Niemöller deveria assim ter deixado a sala do tribunal como homem livre. Para Hitler, no entanto, a sentença pareceu muito suave. Ele enviou o pastor como seu "prisioneiro pessoal" para um campo de concentração. Até o fim da guerra, durante mais de sete anos, Martin Niemöller permaneceu preso — inicialmente, no campo de concentração de Sachsenhausen, depois no de Dachau.

Martin Niemöller (Lippstadt, 14 de janeiro de 1892 — Wiesbaden, 6 de março de 1984) era pastor luterano alemão. Em 1966 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz. 
Desde a década de 1980 tornou-se conhecido pela sua adaptação de um poema Vladimir Maiakovski  de forma irônica sobre o significado do nazismo na Alemanha.

"Quando os nazistas vieram atrás dos comunistas".

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse"

Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A história da Páscoa contada por crianças.

Minha cunhada compartilhou esse vídeo comigo e publico aqui para a apreciação dos amigos.

A Páscoa Cristã é uma bela passagem para nós cristãos, sempre nos emociona! Sou de um tempo que na semana santa todos os cinemas passavam a historia da Paixão de Cristo, a vida e morte de Jesus. Era uma tradição. Era uma semana em que as famílias ficavam em reverência, lembrando e orando pelo milagre da ressurreição e agradecidos pela misericórdia de Deus, que enviou  Seu Filho para remir nossos pecados e nos dá a oportunidade da vida eterna.

Esse lindo vídeo abaixo, é muito bem feito e tem uma abertura que nos prende... Lindo quando a narradora mirim começa a história: "Deus queria muito que a gente ficasse de bem com Ele, aí ele mandou Jesus.." Confiram! Meu filho Artur quis logo saber porque fizeram aquilo com Jesus, não tive como não explicar!! A linguagem nesse vídeo é tudo! (mais sobre esse vídeo que já teve mais  20 milhões de acessos no you tube)




Uma canção que gosto muito, que tem muito a ver com essa historia e ilustra bem esse tema, é "Ele Vive" de Leonardo Gonçalves. Os crédito do vídeo abaixo vão para Ralison Michiles, que produziu o vídeo. A canção fala do sentimento daquele domingo logo após a crucificação de Cristo. A solidão daquela manhã, o medo, angústia e o medo...O clímax se dá ao saber da ressurreição...A alegria e a certeza que Ele vive...Muito legal essa música.






Boa Páscoa!!

terça-feira, 25 de março de 2014

Irena Sendler - uma lição de amor e coragem.

No outono de 1999, um professor de Kansas queria incentivar seus alunos a trabalharem em um projeto do Dia Nacional da História, dentre outras coisas o objetivo era estender os limites além da sala de aula, era preciso também envolver as famílias da comunidade e contribuir para a aprendizagem da história e  mais, ensinar respeito e tolerância, sem deixar de enfatizar o lema da matéria: "Aquele que muda uma pessoa, muda o mundo."

Duas alunas da nona série, Megan Stewart e Elizabeth Cambers, e uma aluna do décimo primeiro ano, Sabrina Coons, aceitaram o desafio e decidiram entrar de cabeça no programa do Dia Nacional da História (eventualmente mais alunos foram adicionados ao projeto). O professor mostrou-lhes um recorte de jornal do News and World Report,uma matéria de março 1994, que dizia: "Irena Sendler salvou muitas crianças e adultos do Gueto de Varsóvia em de 1932 a 1942. Seu trabalho no Gueto proporcionou sobrevivência e esconderijos para mais de 2.000 crianças." O professor, o Sr. Conard, disse às meninas que o artigo poderia ter erros de digitação, já que ele não tinha ouvido falar dessa mulher ou nessa história. Os alunos começaram a sua investigação por um ano completo.

Eles descobriram que Irena Sendler realmente tinha existido e tinha trabalhado como assistente social não-judia, prestou serviços no Gueto de Varsóvia e com sua influencia convenceu os pais e avós judeus a lhe entregarem seus filhos, justificando que as crianças não teriam futuro ali, que fora dali elas teriam uma chance de sobreviver. Em meios à roupas sujas, caixas de ferramentas e outros estratagemas as crianças passaram pelos guardas nazistas,  em seguida, os repassou para famílias polonesas ou escondendo-os em conventos e orfanatos. Ela fez listas de nomes reais das crianças com uma breve relato das origens das crianças e colocou as listas em frascos, em seguida, enterrou os frascos em um jardim, de modo que um dia ela pudesse desenterrar os frascos e encontra os nomes reais das crianças para dizer-lhes sua identidade real.Depois de anos os nazistas a capturaram e ela foi espancada, mas a resistência polonesa subornou um guarda na prisão Pawiak a soltá-la, ela então conseguiu fugir.

De Kansas City para o Mundo.

Os alunos criaram uma apresentação intitulada Life in a Jar em que retratava a saga de Irena Sendler. Eles vêm realizando este programa agora pelo mundo. Começou em seu distrito e por  vários clubes e grupos cívicos na comunidade, no estado de Kansas, depois ganharam o exterior, por toda a América do Norte e na Europa. Já são mais de 305 apresentações a partir de novembro de 2008. A comunidade apoiou o projeto e patrocinou Um dia Irena Sendler. Os alunos começaram a procurar o lugar de sepultamento de Irena e descobriram que ela ainda estava viva e que vivia em Varsóvia, na Polônia. A história de Irena era desconhecida em todo o mundo, mesmo tendo recebido um prestigiado reconhecimento  de Yad Vashem em 1965 e apoio da Fundação Judia para o Justo, em Nova York. Quarenta e cinco anos de comunismo haviam enterrado sua bela história, mesmo em seu próprio país.







A partir daquele momento eles iriam levar "Uma Vida em Um Frasco" o mundo e em cada apresentação e e recolheriam fundos para Irena e outros socorristas poloneses. A importância deste projeto realmente começou a crescer com inumerosos contatos. Esses contatos ajudaram os estudantes no envio de fundos para a Polônia para o atendimento de Irena e de outras equipes de resgate. Eles escreveram a Irena e ela escreveu dezenas de cartas profundamente significativas para eles, com comentários como: "minha emoção está sendo ofuscada pelo fato de que meus colegas de trabalho estão todos mortos e essas honras caíram somente pra mim. Não consigo encontrar palavras para agradecer ao meu próprio país e ao mundo por saber da bravura dos socorridos. Até o momento dessa carta o mundo não tinha noção dessa história, Life in a Jar , o desempenho e trabalho  de você está continuando o esforço que eu comecei a cinquenta anos atrás."

Algumas noticias sobre Irena circulam na web são falsas. Alguns fatos:

  1. Ela nasceu em Varsóvia em 15 de fevereiro de 1910.
  2. Ela faleceu em Varsóvia em 12 de Maio de 2008. (Megan Felt jogou Irena no Life in a Jar jogo para os últimos seis anos, seu aniversário é 12 de maio.)
  3. Passou sua infância em Otwock jovem, na Polônia.
  4. Seu pai, Stanislaw Krzyzanowki, era médico e morreu de tifo quando ela tinha sete anos de idade.
  5. Irena e sua mãe finalmente voltaram para Varsóvia, ela era apenas uma criança.
  6. Ela frequentou a Universidade de Varsóvia, Sendler é o sobrenome de seu primeiro marido.
  7. Ela se casou com Stefan Zgrzebski após a Segunda Guerra Mundial, ele faleceu com a doença cardíaca no início dos anos 60.
  8. Irena e Stefan tiveram dois filhos: o filho Adam faleceu com uma doença cardíaca em 23 de setembro de 1999, no mesmo que o Projeto Uma Vida Em Um Frasco começou.
  9. Irena foi demitida da Universidade de Varsóvia por não cumprir com as leis de segregação dos judeus. Ela foi readmitida um ano depois.
  10. Irena começou a fazer documentos falsos para amigos judeus quando a guerra começou em 1939.
  11. Irena era uma administradora do Departamento de Serviço Social de Varsóvia durante a guerra. Ela fez-se passar por uma enfermeira no gueto de tempos em tempos.
  12. Ela tinha um grupo de colaboradores (vinte e cinco de uma só vez) que resgatavam pessoas (adultos e crianças) do Gueto de Varsóvia, fez documentos falsos para eles e encontrou escondido.
  13. A maior parte do trabalho de resgate, levar as crianças para fora do Gueto de Varsóvia foi feito no verão de 1942, em um período de três meses. O mais famoso dos sobreviventes, a criança, Elzbieta Ficowska, foi resgatada em cinco meses em uma caixa de carpinteiros. A maior parte dos resgates não envolviam bebês.
  14. As primeiras crianças tiradas do Gueto eram órfãos.
  15. Seu grupo utilizava dezenas de maneiras diferentes de resgate, incluindo o uso de um cão em um par de ocasiões. A rota mais comum era através do antigo tribunal.
  16. O grupo clandestino Zegota foi fundado no outono de 1942, ele tornou-se o chefe da divisão das crianças e que acabaria por encontrar escondido por mais de 2.000 crianças. IMPORTANTE: O número 2000 deve ser entendida. Este número representa o número tirado do Gueto e do número que já estavam escondidos (que Irena e sua rede passaria de um lugar para outro).
  17. O esconderijo de judeus em Varsóvia tinha lugar em casas de famílias Polacas, conventos e orfanatos. Irena insistiria para a vida em um frasco de estudantes ", sempre terminar o seu desempenho dizendo que os verdadeiros heróis da história foram os pais e avós judeus. "
  18. A rede de socorristas de Irena eram quase todos Assistentes Sociais, composta por 24 mulheres e um homem.
  19. Irena foi capturada pela Gestapo e colocada em Pawiak Prison. Ela foi torturada e teve uma perna e pé fraturado.
  20. Ela tinha enterrado alguns dos nomes dos filhos em frascos, juntamente com a ajuda de um amigo, para reconectar as crianças para suas famílias judaicas após a guerra. Os frascos foram enterrados debaixo de uma macieira, no quintal de um amigo. O apartamento do amigo erai em frente de um quartel alemão. A filha de seu amigo, ainda mora na residência.
  21. Zegota subornou um guarda para liberar Irena no meio da noite com a membro do metrô.Ela estava programada para ser executada.
  22. Ela permaneceu na clandestinidade durante o resto da guerra.
  23. Após a Segunda Guerra Mundial, a conexão das crianças às famílias era muito difícil por causa do grande número de adultos judeus mortos em Treblinka e outros campos de extermínio.
  24. Os comunistas consideraram Irena subversiva após a guerra.



Irena Sendler faleceu numa segunda-feira 12 de maio de 2008 às 8:00 em CEST, Varsóvia, na Polônia. O funeral foi realizado na quinta - feira 15 de maio no CEST, ao meio-dia em Varsóvia. Memoriais foram realizadas em vários lugares ao redor do mundo, incluindo Fort Scott, KS.

A vida de Irena Sendler foi um grande testemunho, de coragem e de amor, de respeito por todas as pessoas, independentemente da raça, religião e credo. Ela faleceu em paz, sabendo que a sua mensagem continua. Nossos corações e orações vão para sua família em todo o mundo. Ela se foi, mas nunca será esquecida.Nascido em Varsóvia, na Polônia, viveu a maior parte de sua vida na Otwock. Irena Sendlerowa liderou o resgate de mais 2.000 crianças judias do gueto de Varsóvia e os que estiverem escondidos na área de Varsóvia, durante o Holocausto na Segunda Guerra Mundial. Ela recentemente indicada para o Prêmio Nobel da Paz. Seu legado de reparar o mundo continua, como bem continua a triunfar sobre o mal. Irena Sendlerowa tinha de 98 anos de idade.

O site www.irenasendler.org  traz mais sobre a vida de Irena.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Pessoas Especiais - Williams Costa Jr.


Williams Costa Junior é um grande "cara"! Não tem quem não goste dele. Posso falar, porque não tenho contato pessoal algum com ele, tudo que conheço dele foi das semanas de orações, de acompanhar suas entrevistas. Seu sorriso, seu sotaque lindo, sua energia, sua alegria, sua certeza, sua fé, sua ausência de medo. Ele é uma alicerce da IASD do Brasil e agora do mundo!

Podem ter críticas à IASD, mas a esse homem não há. Não trabalha pra si! Em liderança, o sujeito não basta ser honesto, ele tem que parecer honesto, esse é! Seu trabalho na Igreja é uma benção e um exemplo. Ajudou muita gente e a mim também. No começo da minha vida na Igreja, num semana de oração, ao ouvir esse homem falar de Jesus...Decidi, é dessa forma que quero viver. Aconteça o que acontecer...Roubarão meu dinheiro, minha saúde, roubarão meu corpo, mas minha mente e minha fé permanecerá no Senhor. Já o cumprimentei, uma única vez na Central/RJ...O cara é energia pura, tratou-me como se me conhecesse, como se eu tivesse algum valor pra ele! Claro que não devemos nos espelhar em homens - de natureza falha e propenso a deslizes e pecados. Mas o Williams é um desses abençoados que se pode confiar. Ele é um cara que prefere criticas a elogios, sabe lidar melhor com criticas. Ele diz que "dos elogios se pode aproveitar muito pouco" Pra ele as crises o faz crescer. Sabedoria! Que Deus o conserve até os 150 anos,mas isso não será preciso! Porque sua obra é tão intensa, tão abrangente que certamente Cristo voltará antes. Seu trabalho vem acelerando a volta de Cristo! Amém!

O vídeo abaixo fala um pouquinho mais dele, pessoa relevantes, alem dos pais, dão testemunho e apresentam ele de uma forma simples e especial, que ele é. Um homem de Deus! Família linda, filhos consciente do paizão que tem, do presente que é ele.Williams Costa Junior é um exemplo.É mais uma pessoa especial que conheci na minha vida, mais um que me influenciou.



domingo, 1 de dezembro de 2013

Um 1º. de dezembro memorável - Rosa Louise McCauley.

Por: Maria Clara Lucchetti Bingemer

Era o fim de um dia de trabalho em Montgomery, Alabama, em 1 de dezembro de 1955. No espaço do ônibus onde era permitido aos negros sentar-se, a costureira Rosa Parks acomodou seu corpo ativo e seu rosto sereno de quarenta e dois anos, preparando-se para chegar à casa e encontrar o marido.

Um homem branco entrou no ônibus e não tinha onde sentar-se. O motorista removeu o sinal que designava o espaço concedido aos negros dentro do veículo e ordenou que quatro deles se levantassem a fim de que o passageiro branco pudesse acomodar-se. Três deles se levantaram. Rosa Louise McCauley não se moveu de onde estava. Em seu rosto sereno havia uma clara e sólida determinação: não conceder mais uma vez.

Ao recordar o incidente que mudou sua história, a de sua gente e a de seu país, Rosa contava: “Quando ele me viu ainda sentada, perguntou-me se eu ia levantar-me e eu disse: Não, não vou”. E ele afirmou: “ Bem, se você não se levantar, eu terei de chamar a polícia e prendê-la”. Eu respondi: “ Pode fazer isso”. Ao explicar a motivação de seu ato explícito de desobediência, Rosa dizia: “As pessoas sempre dizem que eu não dei meu lugar porque estava cansada, mas não é verdade. Eu não estava cansada fisicamente, ou mais cansada do que habitualmente estava após um dia de trabalho. Eu não era velha... tinha 42 anos. Não, eu só estava cansada de sempre conceder”.


Rosa foi presa, julgada e condenada por conduta desordeira, assim como por violar a ordem local. Foi, além disso, multada em 14 dólares. Na noite seguinte à sua prisão, cinqüenta líderes da comunidade afro-americana, chefiados pelo então quase desconhecido pastor protestante Martin Luther King Jr. reagiram à violência cometida contra Rosa Parks, organizando e deflagrando um boicote de 381 dias ao sistema segregacionista de ônibus do Alabama. 

A firme determinação de uma mulher deflagrou um movimento de protesto e luta dos negros norte-americanos contra a segregação e pelo respeito aos direitos, do qual a estrela foi o Pastor Martin Luther King Jr., que se tornou um ícone da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e ganhou o Prêmio Nobel da Paz anos depois. Sempre reconhecido àquela que havia sido o agente detonador do movimento de luta pelos direitos dos negros nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr. dizia sobre seu gesto: “Na verdade, ninguém pode compreender a ação da Sra. Parks, a menos que realize que eventualmente a taça da capacidade de suportar transborda e a personalidade humana grita: “Eu não posso mais agüentar”.


O ônibus da National City Lines, de número 2857, no qual Rosa Parks estava viajando antes de ser presa (um GM "old-look", número serial 1132), está em exibição no Museu Henry Ford.

Em 1956, o caso Rosa Parks foi encerrado na Suprema Corte norte-americana e a segregação entre brancos e negros nos ônibus declarada inconstitucional. Em 1957, depois de ter perdido o emprego e recebido ameaças de morte, Rosa e seu marido, Raymond, se mudaram para Detroit, onde ela trabalhou como assistente no escritório de John Conyers, um congressista democrata. Seu ex-chefe dá testemunho sobre a extraordinária personalidade de Rosa: "Ela era muito humilde, falava baixinho. Mas por dentro tinha uma determinação feroz". Rosa trabalhou para o político como recepcionista no período de 1965 a 1988. "Ela tinha qualidades de uma santa", acrescentava.



No dia 26 de outubro de 2005, aos 92 anos, a suave guerreira, que com seu simples gesto libertou todo um povo, faleceu em sua residência de Detroit, Michigan. Morreu dormindo, certamente sonhando o sonho que sempre foi seu: viver em uma sociedade livre e igualitária. Aquela que se recusou a cumprir a ordem de levantar-se de seu lugar para perpetuar a injustiça do ”apartheid” racista repousa agora na paz da vida em plenitude. Enquanto isso, sua memória é marco obrigatório de encorajamento para todos os que sonham e lutam por um mundo mais humano.

Foram precisos 41 anos para que o governo americano reconhecesse o ato de Rosa e a premiasse com a "Medalha Presidencial pela Liberdade", em 1996. Em 1999 o Congresso americano outorgou a ela a Medalha de Ouro, a mais alta honraria civil. 

Em recente viagem à África do Sul, o reverendo Jesse Jackson, um dos principais defensores dos direitos civis nos Estados Unidos, enalteceu a figura de Rosa Parks, recordando que seu ato aparentemente simples forçou os negros americanos a "se levantarem" pelos seus direitos. "Ela forçou o resto de nós a nos levantarmos.

Foi um esforço consciente de uma lutadora pela liberdade", disse Jackson, durante entrevista coletiva em Johannesburgo. Ele se referiu a Rosa como uma "mulher de grande coragem, que conscientemente arriscou sua vida e enfrentou a prisão para romper com o sistema do apartheid".

Mãe da luta pelos direitos civis americanos, a figura de Rosa Parks brilha fulgurante diante de nossos olhos, cada vez que preferimos a comodidade de conceder ao risco de protestar e lutar contra as injustiças que enchem o mundo em que vivemos.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Gente que faz a diferença - Ferreirinha de Jaguarari/BA


A comunidade baiana de Flamengo, em Jaguarari-BA, se transformou em um lugar de superação e persistência. Cerca de 70 crianças, que brincavam e treinavam em aparelhos criados no improviso. O aparelho do salto em altura, por exemplo, era formado por pneus e colchões velhos. Garrafas de plástico, tubos de pvc, madeira e elásticos também tinham suas funções específicas para os alunos de Antônio Ferreira, mais conhecido como Ferreirinha, que driblou as dificuldades e criou, em 2006, um projeto social voltado para o atletismo, modalidade que era pouco conhecida na região, e se transforma no principal incentivador do atletismo local.

Ferreirinha,
“O atletismo foi a maior aposta da minha vida. A nossa comunidade, Flamengo, ficou conhecida pelo atletismo, e não pelo futebol. Comecei só com a minha filha e hoje temos mais de 100 crianças e adolescentes, de 8 a 17 anos, mas o espaço é para todo mundo, quem quiser participar, será bem- vindo.”
No início, Ferreirinha limpou um terreno baldio e o transformou em uma pista improvisada. Aos poucos, foi garimpando talentos na comunidade e fazendo os sonhos das crianças e os seus se tornarem Um princípio de realidade.
Pista de Atletismo – Em fase de construção;
Construção da Escola de Produção – Visualize o projeto aprovado pelo FNDE;
Reconhecimento local e em diversas mídias nacionais.

                          

Muitos atletas se destacaram na Escolinha do Ferreirinha, mais a maior revelação do projeto, atualmente, é a filha do treinador e a primeira corredora de Flamengo. Náviny, de 13 anos.
“É difícil ganhar um medalha, mas temos sempre que confiar em nós mesmos. A minha família me apoia muito, o atletismo é a minha vida. Se não fosse pelo esporte, eu não teria essa felicidade e toda essa saúde... Meu sonho é ser uma grande atleta – Náviny, 13 anos.
(Semec)

Reportagem do Sportv apresentando o projeto.





Atualizado em 08/06/2014.

No último dia 07/06/ o programa do Luciano Huck, através do quadro "Um por todos e todos por um" proporcionou uma grande surpresa para Ferreirinha. O Sonho de ferreirinha era ampliar seu centro de atletismo e receber mais crianças da comunidade de Flamengo, aumentar de 70 crianças para 300 crianças. Um sonho grande, considerando as instalações físicas  e as condições econômicas do centro. A produção do programa tomou conhecimento, foi até lá, mobilizou a comunidade e com ajuda dos patrocinadores do programa e organização, deram um susto bacana em Ferreirinha.

Reformaram e ampliaram tudo: sala de estar, academia, banheiros, sala de ginastica, secretário, pista de atletismo. Enfim, ampliaram o que já tinha e reformaram o que já existia. Um grande presente para Ferreirinha e sua comunidade.


Uma Fé Extraordinária - John Harper

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