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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Uma das Igreja Cristãs que mais cresce no mundo.

 Olá, leitores!
Hoje eu quero compartilhar com vocês um assunto muito interessante e inspirador: a expansão da Igreja Adventista do Sétimo Dia no mundo e no Brasil nos últimos 10 anos. Vocês sabiam que essa igreja é uma das que mais cresce no planeta? E que ela tem uma rede de educação, saúde e assistência social que beneficia milhões de pessoas? E que ela tem uma mensagem de esperança e salvação para todos? Pois é, nesse post eu vou contar um pouco mais sobre essa igreja maravilhosa e como ela tem se desenvolvido e se consolidado em diversos países e regiões.





A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma denominação cristã protestante que surgiu nos Estados Unidos no século XIX, a partir de um movimento de estudo bíblico que enfatizava o cumprimento das profecias e a volta de Jesus Cristo. Essa igreja se caracteriza por guardar o sábado como dia de descanso e adoração, por pregar o evangelho eterno a toda nação, tribo, língua e povo, por defender a saúde integral do ser humano e por esperar a breve volta de Jesus em glória e majestade. Como está escrito: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." (Êxodo 20:8-11) E também: "E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória; porque vinda é a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." (Apocalipse 14:6-7)




No mundo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é administrada por meio de 13 divisões. Todas estão ligadas à sede mundial localizada em Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos. Segundo dados de 2020, a igreja conta com mais de 21 milhões de membros batizados em mais de 200 países e territórios. Além disso, a igreja mantém mais de 8 mil escolas, 360 hospitais e clínicas, 560 editoras e gráficas, 90 instituições de ensino superior e milhares de projetos sociais e humanitários . Essa igreja tem como lema: "O mundo inteiro espera as boas novas." (Romanos 10:18)



                

No Brasil, a Igreja Adventista do Sétimo Dia chegou em 1893, por meio de imigrantes europeus que se estabeleceram no sul do país. Desde então, a igreja tem se expandido por todo o território nacional, alcançando pessoas de diferentes culturas, classes sociais e religiões. Atualmente, a igreja possui mais de 1,6 milhão de membros batizados no Brasil, distribuídos em oito sedes regionais. A igreja também administra mais de 500 escolas, 18 hospitais e clínicas, 5 editoras e gráficas, 15 instituições de ensino superior e centenas de projetos sociais e humanitários . Essa igreja tem como propósito: "Fazer discípulos de todas as nações." (Mateus 28:19)

A expansão da Igreja Adventista do Sétimo Dia no mundo e no Brasil nos últimos 10 anos é fruto de um trabalho incansável de evangelização, educação e serviço. Essa igreja tem como missão proclamar as boas novas da salvação em Jesus Cristo a todas as pessoas, preparando-as para o seu breve retorno. Essa igreja tem como visão ser uma comunidade de fé relevante, que vive os princípios do reino de Deus em antecipação à sua consumação. Essa igreja tem como valores o amor a Deus e ao próximo, a obediência à Bíblia como regra de fé e prática, a comunhão entre os irmãos, o compromisso com a verdade presente e a compaixão pelos que sofrem. Como está escrito: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha vida eterna." (João 3:16) E também: "Eis que venho sem demora; guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa." (Apocalipse 3:11)

Eu espero que vocês tenham gostado desse post e que tenham ficado curiosos para conhecer mais sobre essa igreja incrível. Se vocês quiserem saber mais sobre as crenças, as atividades e os projetos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no mundo e no Brasil nos últimos 10 anos, eu recomendo que visitem o site oficial da igreja: https://www.adventistas.org/pt/. Lá vocês vão encontrar muitas informações interessantes e inspiradoras. E se vocês quiserem fazer parte dessa família adventista, eu convido vocês a procurarem uma igreja mais próxima de vocês e conversarem com um pastor ou um líder. Tenho certeza que vocês serão muito bem recebidos!


Um grande abraço e até a próxima!

sábado, 24 de outubro de 2015

4º. Mandamento - Encontrando a Paz.



img google.

O Quarto Mandamento Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha,nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. (Êxodo 20:8-11)







Não sei quantas vezes viajei numa lancha para o porto de Livingston, na costa nordeste da Guatemala, mas foram muitas. Mesmo assim, nenhuma viagem era igual à outra. Eram apenas cinco horas da tarde quando saímos do cais em Puerto Barrios, mas já começava a escurecer. Caía uma chuva insistente e, por isso, em vez de desfrutar a brisa no convés, todos se apertaram na pequena cabine. Tão logo nos afastamos do quebra-mar, a tormenta nos atingiu com fúria total. 

  Violentas rajadas de vento faziam a chuva bater contra as janelas com uma intensidade que ameaçava quebrá-las. Com uma das mãos me agarrei ao anteparo dianteiro para não cair e com a outra segurava a cabeça, tentando acalmar as fortes náuseas, que só pioravam a cada ondulação. Era impossível conversar, mas eu ouvia gemidos e, às vezes, orações ou palavrões de outros passageiros. Em viagens anteriores, pontos distantes de luz que piscavam para nós das casas ao longo da praia haviam marcado nosso progresso. Agora, mal podíamos divisar a proa da embarcação.

 A viagem normalmente levava uns noventa minutos, mas dessa vez parecia uma eternidade. Comecei a pensar que o capitão podia ter perdido o rumo e que estávamos indo para o mar aberto, quando de repente a mais incrível calmaria nos surpreendeu. Em vez de ser jogado e sacudido de um lado para o outro, o pequeno barco passou a deslizar tranquilamente sobre a água, e lá adiante já víamos, através da chuva, as luzes do nosso destino.

  O que havia feito a diferença? A tormenta não tinha acabado, mas nós havíamos entrado no abrigo do porto. No oceano aberto, as ondas continuavam revoltas, mas não podiam mais aterrorizar-nos porque havíamos entrado no refúgio, e estávamos seguros. A Bíblia diz que no princípio a Terra toda estava envolta numa tempestade incomparavelmente pior do que a que experimentamos naquela noite.

 Em meio a uma escuridão impenetrável, água, ar, rochas e terra se agitavam num turbilhão caótico (Gênesis 1:1 e 2).1 Então Deus falou, e a escuridão deu lugar à luz. Ele falou novamente, e a atmosfera veio à existência, os continentes apareceram, montanhas se ergueram e o mar foi contido no seu leito. O que esses pormenores nos contam é que o processo da Criação foi um movimento da desordem para a ordem, da turbulência para a calma. É interessante notar que Deus registrou Sua satisfação com o que estava ocorrendo. O verso 10 diz: “E viu Deus que isso era bom”. Por que teria Ele dito isso pela primeira vez, precisamente neste ponto, no terceiro dia? Talvez porque a luz, o ar, a água e a terra agora existiam.


Google Imagens.

 Eram os quatro elementos necessários para sustentar a vida vegetal. Em outras palavras, eles deixavam tudo pronto para o passo seguinte. Mais tarde, no mesmo dia, a terra se vestiu de verde. Grama, folhagens, musgos e samambaias apareceram. Árvores majestosas erguiam os braços para o céu. Pinheiros e flores acrescentavam cor à paisagem e perfumavam o ar. A vegetação, com seu maravilhoso processo da fotossíntese, fora designada para servir à vida animal, produzindo alimento e oxigênio. E, pela segunda vez no mesmo dia, Deus falou e disse que “isso era bom” (verso 12). No quinto dia e no início do sexto, Deus falou novamente, e o mar, a terra e os céus fervilharam de criaturas que nadavam, voavam, andavam ou rastejavam. Novamente, o Criador expressou a Sua satisfação com os resultados (verso 25). 

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (verso 26). A criação de seres inteligentes para governar a Terra foi o último passo na vitória divina da ordem sobre o caos.

  Então, com infinita alegria, o Criador contemplou Sua obra concluída e dessa vez não disse apenas que aquilo era bom. Ele anunciou que era “muito bom” (verso 31). A ciência nos assegura que a matéria consiste de elétrons e prótons, que na realidade são uma forma de energia, mas uma energia organizada de maneira altamente sofisticada e complexa. A matéria é classificada na forma de elementos, indo desde o hidrogênio, o mais leve e simples, até os mais pesados e radioativos, como o urânio. Alguns são tão instáveis que só existem por uma fração de segundo.

 Os elementos se unem, formando moléculas, que também vão desde as simples, como o sal de mesa, até as extremamente complexas, que ocorrem apenas em organismos vivos e, portanto, são chamadas de molé- culas orgânicas. Uma única molécula de proteína pode ter dezenas de milhões de átomos. E todo organismo vivo, desde o diminuto micróbio até a maior baleia, é constituído deles. Assim, mesmo no nível de elementos e moléculas, a Criação foi uma marcha rumo à ordem e organização. Cada passo em frente nesse processo implicou milhares e, em alguns casos, bilhões de mudanças.


Contrário à Natureza 

  Os físicos sintetizaram três leis da termodinâmica. A segunda lei afirma que todos os sistemas da natureza mostram um movimento invariável rumo à desintegração, à desordem e à perda de energia. Os cientistas o chamam de princípio da entropia. A Criação envolveu precisamente o oposto. Através de processos bioquímicos e físicos de imensa complexidade, Deus transformou um planeta caótico num mundo de ordem. Quando Ele disse que tudo era “muito bom”, foi porque a turbulência havia acabado, a desordem fora vencida, o caos se fora e a Terra toda era uma simbiose pacífica em todas as suas diferentes partes e relações. Cada pormenor da Criação foi designado a servir aos outros.

  A uma voz, todas as coisas testificavam do amor e da infinita sabedoria de Alguém que havia planejado e trazido tudo à existência. A relação de ideias que aparece no pronunciamento final de Deus ao encerrar-se o relato da Criação não ocorre por acaso. Diz o texto: a) Deus viu que tudo era muito bom, e então b) descansou. Está claro que o descanso do Criador nada tem que ver com fadiga. É o descanso que vem quando a ordem toma o lugar do caos. É paz que aparece após a tormenta. Deus viu que a Terra estava em repouso, e então descanso


imagem Google.

Obra Concluída.

  Aqui está a passagem na qual aparece a declaração de Deus (note especialmente os termos que numerei): “Viu Deus tudo quanto fizera [1], e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. Assim, pois, foram acabados [2] os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado [3] no dia sétimo a Sua obra, que fizera [4] , descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito [5]. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra [6] que, como Criador, fizera [7]” (Gênesis 1:31 a 2:3). Sete vezes essa passagem nos faz lembrar que a Criação foi uma obra concluída. Isso significa que Deus “descansou”. Isto é, Ele cessou o que estava fazendo, porque havia completado Sua tarefa divina. O ponto central é que não houve descuido; nada foi omitido nem passado por alto. Nenhuma parte deixou de funcionar em perfeita harmonia com todas as outras. “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.”


Sinal de uma Provisão Perfeita

  Uma ilustração pode servir para realçar a importância deste ponto. Tente imaginar por um momento que Adão, após ter sido criado, tenha se colocado em pé e dito: – O Senhor precisa de mim para ajudá-Lo em alguma coisa? Diante disso, o Criador teria sorrido e respondido: – Não, Adão; o trabalho já terminou. – Mas deve haver algo que eu possa fazer. Quem sabe, pintar uns enfeites nas asas da borboleta. – Não, as asas da borboleta já estão coloridas. – Hmmmm, bem... talvez eu possa ensinar os passarinhos a cantar. – Não, eles já sabem cantar muito melhor do que você poderia ensinar-lhes. – E se eu verificar o ar, para ver se ele tem a quantidade certa de oxigênio? O Senhor sabe que um pouquinho a mais ou a menos é perigoso. Talvez eu possa ajudá-Lo na calibragem. – Não; já cuidei disso também. – Mas, Senhor, deve haver algo que eu possa fazer! – Sim, na verdade há. – O que é, Senhor? – Quero que você descanse. – Descansar? Mas como vou descansar se não fiz nada?

– Quero que você confie em Mim, Adão. Você precisa acreditar que, na verdade, o trabalho está feito, que tomei providências completas e perfeitas para todas as suas necessidades. E é esse o significado do descanso no sétimo dia. Se Deus tivesse criado os seres humanos no início da semana e nos tivesse pedido algum tipo de ajuda, ou pelo menos solicitado nossa opinião, poderíamos receber algum crédito, não é mesmo? Mas Ele não o fez. A observância do sábado foi, é e sempre será uma celebração da obra de Deus, e não da nossa. 

  Assim como Adão, descansamos para mostrar nossa aceitação dessa realidade e dizer que confiamos na perfeita provisão de Deus para nosso bem-estar e realização. Isso significa que repousamos tranquilamente em Suas mãos, confiando em Sua sabedoria, Seu plano e Suas providências para nossa vida. 

  Reconhecemos a posição de Deus como Criador e aceitamos a nossa como criaturas. Dessa forma, num sentido profundo e significativo, o descanso no sétimo dia é um ato de adoração. Em quase todas as religiões falsas, incluindo o falso cristianismo, a adoração é uma questão de fazer algo. Na Bíblia, porém, somos instruídos a adorar deixando de lado nossos afazeres. Devemos pôr à parte nossos esforços e lutas, cessar nosso labor e descansar na serena confiança de que o trabalho em nosso benefício está feito. O quarto mandamento declara: “O sétimo dia é o sábado.” A palavra “sábado” significa, literalmente, “descanso”. O sétimo dia é o descanso apontado pelo próprio Deus.

   É o dia durante o qual o Criador nos convida a participar com Ele do Seu descanso. Por isso, lemos: “não farás nenhum trabalho”. Ao repousar com Deus, declaramos ao Universo que o descanso sabá- tico é sinal de um relacionamento com o Criador baseado na fé.2 Mas o descanso no sábado não simboliza apenas esse relacionamento; ele o promove e aprofunda, tornando-se parte dessa realidade. Nosso descanso no sétimo dia não apenas declara que encontramos segurança (e, portanto, paz) no amor de Deus; ele fortalece essa segurança.

 Afirma e confirma o relacionamento entre Deus e Sua criação. Por isso, o sábado é o complemento e a garantia dos primeiros três mandamentos, que nos ordenam adorar a Deus e dar-Lhe o primeiro lugar em nossa vida. Seria possível guardar os três primeiros mandamentos em nosso íntimo, observá-los de alguma forma que não fosse imediatamente visível a outras pessoas.

 Poderíamos decidir de coração honrar a Deus e torná- Lo o primeiro. É bem possível que ninguém notasse que não nos inclinamos diante de imagens. Mas isso não seria verdade com respeito à observância do sábado. Por ser óbvia, ela é um anúncio público. Essa pode ser a razão pela qual a Escritura diz que o sábado é um “sinal” do concerto entre Deus e Seu povo (Ezequiel 20:12 e 20).


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Um Mandamento de Misericórdia 

  Você tem ideia de quantas pessoas se sentem desesperadas e frustradas com as responsabilidades e os problemas da vida? Vivemos apressados e preocupados. O tempo nunca é suficiente. Precisamos ganhar o sustento, manter a casa, melhorar os relacionamentos, educar os filhos, cuidar da saúde, conseguir um diploma, pagar as contas e seguir uma carreira. Essas e milhares de outras tarefas exigem constantemente nossa atenção. O problema é que somos finitos, e a vida nunca para de exigir mais e mais. 

  Quando o famoso magnata britâ- nico Cecil Rhodes estava para morrer, teria murmurado: “Tão pouco realizado e tanto por fazer!” Hoje, um número incontável de pessoas faz ecoar essa frustração. Em meio à desenfreada sucessão de eventos e às estridentes exigências de uma vida que, como a boca da sepultura, nunca brada “Já basta!”, o grande Deus Criador nos oferece o sábado. O autor Herman Wouk, que observava o sábado, escreveu: “O sábado representa os braços de uma mãe que se estendem para receber um filho cansado.” “Seis dias trabalharás”, diz o mandamento. Esse é o tempo que lhe é concedido. Trabalhe, lute e dê o melhor de si durante esse tempo. 

  Mas tudo isso tem um limite – o sábado. Nesse dia, você deve descansar. O quarto mandamento ordena trabalhar, mas não diz: “Trabalhe até cair exausto.” Tampouco manda continuar labutando até que o trabalho esteja concluído. Em vez disso, declara que você deve, sim, trabalhar, mas há um limite para o que tem de fazer. O sábado é uma parábola da vida, porque ensina que chegaremos ao fim dos nossos dias e daremos nosso último suspiro ainda pensando em coisas que gostaríamos de fazer – se tivéssemos tempo. Ele nos ensina a fazer o que podemos no tempo disponível, e depois descansar. Com o sábado, aprendemos a medir nossas realizações não pela norma de nossa própria perfeição, mas pelo padrão do amor de Deus. Aquele que nos criou sabe que nossa ambição egoísta (ou mesmo nosso desejo sincero de fazer o melhor) pode levar-nos à intemperança e ao excesso. Consequentemente, Ele nos deu o quarto preceito do Decálogo como um mandamento de misericórdia. “Seis dias trabalharás”, diz Ele, “mas no sétimo dia não farás nenhum trabalho.” 

  Jesus relembrou ao povo de Sua época que o sábado foi feito para a humanidade (Marcos 2:27). É uma preciosa dádiva oferecida para nosso benefício e proteção. O sábado é um porto, nosso abrigo da interminável tormenta da existência, um oásis onde o viajante cansado pode encontrar restauração e renovação antes de retomar as lutas da vida.


O Sábado num Mundo Fragmentado.


– É assim que Deus disse: “Não comereis de toda árvore do jardim”? 
Essa pergunta deve ter parecido inocente. E a mulher, sem suspeitar de nada, foi rápida em responder. Ela defenderia o Criador de uma acusa- ção falsa (ver Gênesis 3:1-5). 

– Não é verdade! – disse ela. – Temos a permissão de comer do fruto das árvores do jardim. Mas com relação ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: “Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.”

– É lógico que vocês não vão morrer! – afirmou o inimigo, com um sorriso afetado. – O que acontece é que Deus sabe que, quando vocês comerem deste fruto, seus olhos se abrirão e vocês serão como Ele, conhecendo o bem e o mal. Aqui está algo que Deus não quer que vocês conheçam. Ele está retendo informações que seriam para benefício de vocês.

  O sábado era uma mensagem de fé: “Confiem em Mim. Aceitem que realmente tomei providências perfeitas.” Mas a mensagem do inimigo era precisamente o oposto: “Não é verdade que Deus tomou providências perfeitas. Está faltando alguma coisa. Vocês precisam se afastar do plano dEle, escolher o próprio rumo e se defender por conta própria.”

  Ao aceitar essas insinuações, Adão e Eva se uniram ao inimigo em sua atitude de desconfiança e desobediência. Isso causou a necessidade de uma providência adicional, um plano pelo qual Deus pudesse resgatar seres humanos de sua confusão e restaurá-los a um relacionamento de fé, confiança e obediência.

  Foi numa sexta-feira que Deus concluiu Sua obra e descansou da tarefa da Criação. E também foi numa sexta-feira que Jesus concluiu a obra da redenção. Quando inclinou a cabeça ao morrer, disse: “Está consumado!” (João 19:30). 

 Depois disso, os discípulos tiveram apenas o tempo suficiente para remover o corpo da cruz e colocá-lo na tumba nova de José. Enquanto saíam apressados, o sol se punha. A Escritura diz: “E começava o sábado” (Lucas 23:54).  Assim, pela segunda vez, o Salvador descansou no sétimo dia de uma obra terminada.

O sábado, criado para comemorar as providências de Deus para um mundo perfeito, assumiu então um significado adicional. Daquele dia em diante, simbolizaria também Suas providências para um mundo em pecado: o plano para nos redimir, curar e restaurar a uma relação de fé e confiança nEle.

 Este segundo significado do sábado foi apresentado muito tempo antes da cruz. Quando Deus deu os Dez Mandamentos no Sinai, explicou a razão para o sábado fazendo alusão à Criação. Mas, quando Moisés repetiu os mandamentos 40 anos mais tarde, citou-os de uma forma que prenunciava claramente a segunda razão para a observância do sábado: “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Deuteronômio 5:15).

 Deus criou os seres humanos para ocuparem uma posição de soberania (Gênesis 1:26 e 27). A escravidão é o oposto disso. O Senhor não só havia resgatado Seu povo da escravidão literal, mas tinha a intenção de resgatá-lo para um relacionamento de confiança com Ele (Êxodo 19:4). Como resultado, o povo deveria assumir uma posição de liderança, sendo elevado ao status de “sacerdócio real” (ver os versos 5 e 6; 1 Pedro 2:9; Apocalipse 5:10).

 Dessa forma, o sábado é uma comemoração não apenas da Criação, mas também da redenção. Já observamos o significado do sábado como complemento e garantia dos três primeiros mandamentos. Mas, como sinal de nosso resgate da escravidão, o sábado também nos traz à consciência a necessidade de respeitar nossos semelhantes. Ordena que nos lembremos da rocha de onde fomos talhados e do poço do qual fomos cavados (Isaías 51:1). Assim, o quarto mandamento também dá sentido aos seis preceitos seguintes, que lidam com nossos deveres para com as outras pessoas (ver Deuteronômio 16:11 e 12). 

Imagens Google.
Entrando no Descanso.

Muitas vezes, parece que a segunda lei da termodinâmica está tentando se impor na minha vida, e que o princípio da desordem vai vencer. Já cheguei a pensar que a experiência que tive naquela noite tempestuosa enquanto viajava para Livingston estaria destinada a ser uma realidade permanente na minha vida. Suponho que o apóstolo Paulo tenha sentido algo parecido quando confessou: “Não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio. ... Não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço. ... Dentro de mim eu sei que gosto da lei de Deus. Mas vejo uma lei diferente agindo naquilo que faço, uma lei que luta contra aquela que a minha mente aprova. Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo” (Romanos 7:15-23, NTLH).

Com total honestidade, o grande apóstolo admitiu que ele era um ser humano perfeitamente normal e que as tormentas espirituais eram uma realidade na sua vida assim como são para os demais. Essa é uma experiência que todo ser humano – convencido da necessidade de mudança e aperfeiçoamento, embora se encontre preso a um combate mortal com velhos hábitos e paixões – pode entender e apreciar.

Estamos condenados a sempre navegar em meio a um temporal implacável? Não! Na mesma passagem, o apóstolo indica onde encontrar o porto: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor”, exclama ele (verso 25). “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:1 e 2).

Em outro lugar, a Escritura fala do sábado como um tipo ou símbolo desse repouso espiritual que Deus concede a Seus filhos. “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas” (Hebreus 4:9 e 10).

Adão aceitou que Deus realmente havia feito uma provisão para ele na obra perfeita de criação, e mostrou essa aceitação descansando no sábado. Os cristãos se unem a ele para comemorar a bondade e a amorosa providência de Deus na Criação. Ao apartar-nos do ritmo incessante de nossas atividades habituais e da pressão da vida durante as horas sabáticas, lembramo-nos de que o mundo não gira em torno de nós. Afinal, o Sol não se ergue pela manhã e as flores não desabrocham por ordem nossa. A criação pode continuar perfeitamente bem sem qualquer ajuda de nossa parte. O descanso físico no sábado reconhece e celebra a maravilhosa providência para nós no mundo físico, assim como tem acontecido com o povo de Deus desde o começo do mundo.

Devido a essa obra consumada, o cristão pode “descansar de suas obras”, isto é, do esforço frustrante de obter a salvação através de bons atos pessoais. Simplesmente aceitamos pela fé que, quando Jesus disse “Está consumado”, realmente estava consumado, e que Ele alcançou uma salvação plena e ilimitada para “todo o que nEle crê” (João 3:16).

Essa relação de fé e confiança em Deus, simbolizada e aprofundada quando descansamos no sétimo dia, é “a paz de Deus, que excede todo o entendimento” (Filipenses 4:7). É o descanso desfrutado por todos os que estão “em Cristo Jesus”. Não mais necessitam ser jogados daqui para lá num mar de problemas e ansiedades. Podem entrar no porto e encontrar paz e descanso.

Talvez você esteja indagando o que fazer a respeito de tudo isso. Insisto para que você não hesite mais. Com passos alegres e confiantes, entre no repouso sabático. “Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado” (Hebreus 4:1).


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1 Não peço desculpas por tratar os primeiros capítulos de Gênesis como uma história a ser levada a sério. Mas entendo a desconfiança de alguns que pensam de modo diferente. Eles creem que essas histórias bíblicas não representam eventos reais. Antes, consideram-nas como ferramentas didáticas ou mensagens que ensinam uma lição. Em ambos os casos, é claro que qualquer abordagem dos Dez Mandamentos terá de lidar com esses capítulos, porque são básicos para compreendermos a lei moral e, com efeito, toda a mensagem da Bíblia.

2 Não é irônico que algumas pessoas acusem os observadores do sábado de crer na salvação pelas obras quando, na verdade, a observância do sábado significa exatamente o oposto?



Título original em inglês: The Ten Commandments 
Direitos de tradução e publicação em língua portuguesa reservados à Casa Publicadora Brasileira Rodovia SP 127 – km 106 Caixa Postal 34 – 18270-970 – Tatuí, SP Tel.: (15) 3205-8800 – Fax: (15) 3205-8900 Atendimento ao cliente: (15) 3205-8888 www.cpb.com.br 

2a edição 1a impressão: 5 mil exemplares Tiragem acumulada: 2,117 milhões 2010 Editoração: Marcos De Benedicto e Neila D. Oliveira Programação Visual: Eduardo Olszewski Capa: Eduardo Olszewski Diagramação: Alexandre Rocha IMPRESSO NO BRASIL / Printed in Brazil














terça-feira, 13 de maio de 2014

O meu encontro com o livro " O Grande Conflito".


Estava no Exercito, cumpria meu serviço militar obrigatório, tinha 19 anos quando ouvi falar do livro " O Grande Conflito". Não dei muita importância, mas me impressionou o conteúdo do livro.Uma senhora na sala de espera de uma clinica médica do Exercito na Praia Vermelha, na Urca/RJ. Eu esperava para ser examinado e de longe ouvia ela contar passagens do livro. Aquilo fazia um enorme sentido e fiquei curioso, bastante impressionado, mas aquela curiosidade foi esquecida, apesar de ficar na memória. Um ano depois conheci uma menina, que virou amiga e depois namorada. Ela era adventista do 7º. dia, uma igreja fascinante e coerente, que me chamou a atenção por ser ética e seguir a Bíblia a finco. Gostei, quis conhecer mais e passei a receber estudos bíblicos. Pois não é que acabei descobrindo as referencias das historias daquela senhora da clinica?Acabara de perceber que aquelas historias eram do livro " O Grande Conflito"! Pronto fechou!!

Um ano após, revirando uns livros velhos de meu pai, encontro uma versão do livro. Espantei-me!!Meu pai era uma homem inteligente, mas não era um homem de livros, os tinha, mas não era lá um grande leitor. Gostava de publicações, de coleções, mas não era um leitor assíduo. Pensei esse livro me segue... Coincidências que fortificavam minha fé e me convencia que Deus estava no comando. Ainda pensativo, imaginei: "meu pai deve ter comprado de algum colportor adventista e gostado". Meu pai, assim como a minha mãe, era Católico Apostólico Romano de carteirinha. Chegou a me obrigar a fazer 1ª. comunhão, que fiz com uns 15 anos.Mal sabia eu o quanto aquilo me ajudaria no futuro, quanto bem fez aquele contato com a fé. Mas só fui até o fim porque meu pai queria, assim como a minha mãe. Sempre gostei da religiosidade, ela sempre esteve presente na minha casa, nas pessoas ao meu redor. Quem vem do nordeste brasileiro sabe que se não tiver fé você morre diante das amarguras de uma vida sofrida.

Resolvi contar essas lembranças pelas coincidências com esse livro. Ele sempre esteve comigo, mordendo-me e me chamando à uma realidade, à uma verdade tão clara que parece invisível de tão grande e tão próxima. O Grande Conflito é um livro extraordinário! Fico feliz por ter sido cercado por ele, providência essa, do Espirito Santo que me envolveu e sempre esteve mostrando o caminho da verdade.

Por último deixo a dica para quem não leu ainda, leia! Ele está disponível de todas as formas, desde a clássica e antiga forma, impressa até em DVD. Há também uma versão condensada. Escolha a forma e boa leitura.

DESCRIÇÃO
Esta obra, que conta com centenas de milhões de cópias espalhadas por todo o mundo, responde a importantes questões como: qual o sentido de tudo o que acontece? Porque testemunhamos acontecimentos dramáticos a cada dia? Que grandes eventos irão suceder neste planeta? Como a Bíblia revela o que está no futuro?

Desde as tristes cenas da queda de Jerusalém até à grande crise e ao despertamento religioso preditos na Bíblia, este é o relato da luta entre o bem e o mal, a luz e as trevas, a esperança e o desespero. Que termina com a vitória da vida, da glória eterna e do amor de Deus.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Pessoas Especiais - Williams Costa Jr.


Williams Costa Junior é um grande "cara"! Não tem quem não goste dele. Posso falar, porque não tenho contato pessoal algum com ele, tudo que conheço dele foi das semanas de orações, de acompanhar suas entrevistas. Seu sorriso, seu sotaque lindo, sua energia, sua alegria, sua certeza, sua fé, sua ausência de medo. Ele é uma alicerce da IASD do Brasil e agora do mundo!

Podem ter críticas à IASD, mas a esse homem não há. Não trabalha pra si! Em liderança, o sujeito não basta ser honesto, ele tem que parecer honesto, esse é! Seu trabalho na Igreja é uma benção e um exemplo. Ajudou muita gente e a mim também. No começo da minha vida na Igreja, num semana de oração, ao ouvir esse homem falar de Jesus...Decidi, é dessa forma que quero viver. Aconteça o que acontecer...Roubarão meu dinheiro, minha saúde, roubarão meu corpo, mas minha mente e minha fé permanecerá no Senhor. Já o cumprimentei, uma única vez na Central/RJ...O cara é energia pura, tratou-me como se me conhecesse, como se eu tivesse algum valor pra ele! Claro que não devemos nos espelhar em homens - de natureza falha e propenso a deslizes e pecados. Mas o Williams é um desses abençoados que se pode confiar. Ele é um cara que prefere criticas a elogios, sabe lidar melhor com criticas. Ele diz que "dos elogios se pode aproveitar muito pouco" Pra ele as crises o faz crescer. Sabedoria! Que Deus o conserve até os 150 anos,mas isso não será preciso! Porque sua obra é tão intensa, tão abrangente que certamente Cristo voltará antes. Seu trabalho vem acelerando a volta de Cristo! Amém!

O vídeo abaixo fala um pouquinho mais dele, pessoa relevantes, alem dos pais, dão testemunho e apresentam ele de uma forma simples e especial, que ele é. Um homem de Deus! Família linda, filhos consciente do paizão que tem, do presente que é ele.Williams Costa Junior é um exemplo.É mais uma pessoa especial que conheci na minha vida, mais um que me influenciou.



Uma Fé Extraordinária - John Harper

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