quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Aprendendo Gratidão.Como ser grato?

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Fazer aniversário é olhar para trás com
gratidão e para frente com fé! 
Rosaura Gomes


A gratidão é uma dívida que os filhos nem sempre aceitam no inventário.
Honoré de Balzac


Nas nossas vidas diárias, devemos ver que não é a felicidade que nos faz agradecidos, mas a gratidão é que nos faz felizes.
 Albert Clarke


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Para fazer seu dia começar de maneira positiva, pela manhã, ao sair de casa, experimente ir pensando nos diversos e muitos motivos de você ter GRATIDÃO. 

E Termine seu dia refletindo: quais foram suas realizações de hoje que lhe deram prazer? Quais pessoas que cruzaram seu caminho hoje e lhe ensinaram algo? 

Constantemente verificamos pessoas pensando em como será o seu futuro, criando expectativas e sonhos naquilo que pretendem conquistar. Muitos pensam nos seus ganhos materiais, nos bens que querem acumular, nas suas conquistas de felicidade e harmonia na vida. 

Pensar em nossas metas e objetivos requer estratégia e deve ser feito da forma certa, pois precisamos fazer isso sempre de forma neurologicamente correta. Se formos solicitados a fazer uma lista dos nossos sonhos, uma lista onde tudo é possível, colocaremos muitas coisas que sonhamos e desejamos, acreditando que seríamos mais felizes e realizados se conseguisse alcançar essas metas.

 Mas você sabia que existe também uma necessidade de fazermos outra lista tão poderosa quanto a dos nossos sonhos? Essa lista não é sobre o que queremos conquistar, mas sim uma lista sobre o que já na verdade conquistamos e realizamos. Estamos falando de uma lista de “GRATIDÃO”.

E acredite, neste contexto, isso não tem relação com religiosidade ou fé e sim com um mecanismo cerebral de muita importância para que a sua lista dos seus sonhos seja mais facilmente concretizada.




A neurociência explica a ação da GRATIDÃO no nosso corpo. Quando geramos sentimentos de gratidão em nossos pensamentos passamos a ativar o sistema de recompensa do cérebro, localizado em uma área chamada de Núcleo Accumbens.

Este sistema é o responsável pela sensação de bem- estar e prazer no nosso corpo. O sistema de recompensa do cérebro é a base neurológica da satisfação e da autoestima e a GRATIDÃO exercitada estimula a ação desta área.

Quando o cérebro identifica que algo de bom aconteceu, que algo deu certo, que fomos bem sucedidos ou que existem coisas na vida que merecem reconhecimento e somos gratos por isso, há uma liberação de uma substância chamada de dopamina, que é um importante neurotransmissor, ou seja, uma substância que transmite mensagens entre os neurônios, cujo mecanismo de ação inclui ativar os receptores dopaminérgicos, que identificam a presença dessa dopamina deste Núcleo Accumbens.

 A dopamina ativa então essa região e aumenta a sua sensação de prazer.Por isso, pessoas que manifestam GRATIDÃO exibem níveis elevados e sempre mais altos de emoções positivas, satisfação com a vida, vitalidade e otimismo. 

Mas para a gratidão existir, ela precisa ser construída pelo nosso pensamento, ou seja, você precisa pensar nela, pensar em coisas que você já conquistou, coisas que você já recebeu, sejam coisas mais simples ou grandes conquistas, coisas materiais ou relacionamentos importantes.

Gerar sentimentos de GRATIDÃO é escolha. Isso mesmo, você escolhe pensar e construir este reconhecimento interno, independente das circunstâncias que hoje você esta vivendo, como saúde, beleza física ou bens materiais. 

Por outra via neural, a gratidão também estimula as vias cerebrais de liberação de um hormônio chamado ocitocina, que estimula o afeto, traz tranquilidade, reduz a ansiedade, o medo e a fobia. 

A ocitocina é produzida em uma região do cérebro chamada de hipotálamo, que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino através de uma glândula chamada de glândula pituitária, que libera a ocitocina para a corrente sanguínea.


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Com isso, exercitar o sentimento de GRATIDÃO também dissolve o medo, a angústia e sentimentos de raiva, ficando bem mais fácil controlar esses estados mentais tóxicos e desnecessários. Entenda que nosso cérebro não é capaz de sentir GRATIDÃO e infelicidade ao mesmo tempo.

Então, ocupe seu espaço cerebral com sentimentos diários de GRATIDÃO. Você conhece alguém que realiza coisas ponderosas na vida e que mantém a depressão, a raiva e a angústia de viver?

Pois a GRATIDÃO é um grande antidoto para tudo isso, potencializando muito sua vida e permitindo a superação dos obstáculos que se colocam em seu caminho, facilitando que suas metas e conquistas possam ser mais facilmente alcançadas. 

Com o exercício da gratidão também passamos a reconhecer as oportunidades que temos, e as possibilidades de refazer nossos caminhos caso alguma coisa der errado, e isso se chama flexibilidade. 

Pense em GRATIDÃO, exercite a GRATIDÃO! Faça esta experiência neural tão poderosa e se surpreenda!!!! Mude sua vida e transforme-a em uma vida abundante e feliz.





















Autor:Gustavo Carvalho 
Master Coach Coach especialista em Neurociência e Inteligência Emocional
Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília- UnB
Professor Universitário e Pesquisador a mais de 20 anos.
Palestrante Idealizador do site www.neurocienciacoach.com.br

Fotos: Google Imagens.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Criando raízes! - Aniversário de 6 anos do Artur.

                      Hoje Artur completa 6 aninhos. Todo faceiro, a lista de presentes é grande,! Gostaria de deixar mais do que presentes pra ele neste data. Gostaria de deixar uma lição e uma explicação para que ele entenda no futuro porque muitas vezes sou duro, quase insensível com ele e seu irmão mais velho, João Pedro de 13 anos.Prefiro dar um NÃO duro a dar um SIM sem compromisso, que na maioria das vezes, deseduca.Os especialistas dizem que se não aprender até os 7 anos, não aprende mais. Um certo exagero, mas muito do que se precisa aprender, principalmente valores morais, devem ser ensinados nessa faixa etária da idade.

Escolhi uma história do livro HISTÓRIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO da editora Sextante.






                                      Criando raízes
                                                               (de Philip Gulley)




                                                                                           “Nossa força vem de nossas fraquezas. ”
                                                                                                              (Ralph Waldo Emerson)






Quando eu era pequeno, tinha um velho vizinho chamado Dr. Gibbs. Ele não se parecia com nenhum médico que eu jamais houvesse conhecido. Todas as vezes em que eu o via, ele estava vestido com um macacão de zuarte e um chapéu de palha cuja aba da frente era de plástico verde transparente. Sorria muito, um sorriso que combinava com seu chapéu - velho, amarrotado e bastante gasto.
Nunca gritava conosco por brincarmos em seu jardim. Lembro-me dele como alguém muito mais gentil do que as circunstâncias justificariam.
Quando o Dr. Gibbs não estava salvando vidas, estava plantando árvores. Sua casa localizava-se em um terreno de dez acres, e seu objetivo na vida era transformá-lo em uma floresta.

O bom doutor possuía algumas teorias interessantes a respeito de jardinagem. Ele era da escola do "sem sofrimento não há crescimento". Nunca regava as novas árvores, o que desafiava abertamente a sabedoria convencional. Uma vez perguntei-lhe por quê. Ele disse que molhar as plantas deixava-as mimadas e que, se nós as molhássemos, cada geração sucessiva de árvores cresceria cada vez mais fraca. Portanto, tínhamos que tornar as coisas difíceis para elas e eliminar as árvores fracas logo no início.

Ele falou sobre como regar as árvores fazia com que as raízes não se aprofundassem, e como as árvores que não eram regadas tinham que criar raízes mais profundas para procurar umidade. Achei que ele queria dizer que raízes profundas deveriam ser apreciadas.
Portanto, ele nunca regava suas árvores. Plantava um carvalho e, ao invés de regá-lo todas as manhãs, batia nele com um jornal enrolado. Smack! Slape! Pou!

Perguntei-lhe por que fazia isso e ele disse que era para chamar a atenção da árvore.

O Dr. Gibbs faleceu alguns anos depois. Saí de casa. De vez em quando passo por sua casa e olho para as árvores que o vi plantar há cerca de vinte e cinco anos. Estão fortes como granito agora. Grandes e robustas. Aquelas árvores acordam pela manhã, batem no peito e bebem café sem açúcar.
Plantei algumas árvores há alguns anos. Carreguei água para elas durante um verão inteiro. Borrifei-as. Rezei por elas. Todos os nove metros do meu jardim. Dois anos de mimos resultaram em árvores que querem ser servidas e paparicadas. Sempre que sopra um vento frio, elas tremem e balançam os galhos. Árvores maricas.

Uma coisa engraçada a respeito das árvores do Dr. Gibbs: a adversidade e a privação pareciam beneficiá-las de um modo que o conforto e a tranquilidade nunca conseguiriam.
Todas as noites, antes de ir dormir, dou uma olhada em meus dois filhos. Olho-os de cima e observo seus corpinhos, o sobe e desce da vida dentro deles.
Frequentemente rezo por eles. Rezo principalmente para que tenham vidas fáceis. "Senhor, poupe-os do sofrimento." Mas, ultimamente, venho pensando que é hora de mudar minha oração.

Essa mudança tem a ver com a inevitabilidade dos ventos gelados que nos atingem em cheio. Sei que meus filhos irão encontrar dificuldades e minha oração para que isto não aconteça é ingênua. Sempre há um vento gelado soprando em algum lugar.
Portanto, estou mudando minha oração vespertina. Porque a vida é dura, quer o desejemos ou não. Em vez disso, vou orar para que as raízes de meus filhos sejam profundas, para que eles possam retirar forças das fontes escondidas do Deus eterno.

Muitas vezes oramos por tranquilidade, mas essa é uma graça difícil de alcançar.
O que precisamos fazer é orar por raízes que alcancem o fundo do Eterno, para que quando as chuvas caiam e os ventos soprem não sejamos varridos em direções diferentes.


Artur! Feliz Aniversário. Saúde e prosperidade! Tenha sempre Papai do céu no coração e tudo conseguirá. Beijos e muitos abraços!

domingo, 1 de maio de 2016

TUDO QUE VICIA COMEÇA COM "C"



Luiz Fernando Veríssimo

Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios.

Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei,pensei e,de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!

De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.

Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c.
Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê.

Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café,mas não deixam de
tomar seu chimarrão que também - adivinha ? - começa com a letra c.

Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não?
Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta.
É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum.

Impressionante, hein?

E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar.
Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana.

Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada "créeeeeeu".
Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade? cinco.

Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado.
Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o ato sexual e este é denominado coito.

Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura."

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Um sentimento de eternidade.

Por que tudo de bom dura tão pouco? Ou queremos que tudo de bom dure pra sempre? Já notaram que essa sensação não cessa? Uma vez ouvi numa canção, que Deus plantou dentro de nós um sentimento de eternidade. E é verdade!


A primeira namorada é assim, o primeiro beijo, o primeiro abraço... Um sentimento bom, grandioso, que nos deixa fortes, incansáveis, galopantes, intensos. A vontade é que não acabe nunca! Nem passa pela nossa cabeça que esse amor vai acabar! Reparem que tudo de bom pede replay, pede continuidade.Tudo culpa dessa sentimento de eternidade que queima em nosso peito. Um sorvete, um encontro entre amigos, um bom livro, aquela canção, a vida dos seus...

A verdade é que Deus nos fez eternos, nós somos eternos! O pecado colocou um hiato entre nós e a eternidade, mas Cristo já tratou de resolver isso, dando-nos a vida eterna novamente. Se obedecermos Seus Mandamento e respeitarmos esse sentimento plantado em nossa mente, resgataremos nossa condição primeira, a eternidade. Cientificamente não fomos feitos pra morrer, acabar. Esse magnifico planeta não vai acabar, toda essa vida que arde dentro do peito é bela demais para perecer.


PRINCIPIO E FIM.

Essa é a canção que afirma que Deus plantou em nós a eternidade. Uma verdade, basta olharmos pra gente, apesar de todo sofrimento e da nossa fragilidade, essa chama, esse sentimento clama dentro de nós. Existe nesse mundo que por mais triste que esteja, não possa sorrir. Esse é o sentimento de eternidade plantado dento de nós.


Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...