terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Por que maltratamos tanto os pés?


site Allan Graphics
Certamente deve ser porque expomos menos os pés do que as mãos. Siga algumas dicas para valorizar e cuidar melhor dos pés daqui pra frente. O maior inimigo dos pés das mulheres é o salto alto, certo? Errado, segundo um ranking feito pela Associação Americana de Podólogos. Para os especialistas, os piores calçados são os chinelos e as sandálias tipo rasteirinha, seguidos pelo salto agulha e os sapatos de bico fino.
- Os melhores sapatos são aqueles que dão apoio ao calcanhar, não comprimem os dedos e têm cadarços ou tiras que seguram o calçado no lugar - explica o podólogo Andrew Shapiro, que coordenou o levantamento.

Confira como alguns sapatos podem prejudicar a sua saúde:
Chinelos e sandálias rasteirinhas: Segundo Shapiro, o problema não é usar chinelos, mas sim usar estas sandálias como se fossem sapatos normais.

- Chinelos são para a praia ou para a piscina, não para longas caminhadas ou para serem usados o dia inteiro. Eles deixam o pé solto, não oferecem suporte ao calcanhar e ainda forçam o joelho.
Seu uso prolongado aumenta o risco de dores na lombar, tendinite e fascite plantar, uma dor intensa na sola dos pés. Como não protegem a região, também aumentam o risco de dedos quebrados, torções, bolhas e arranhões.

Salto agulha: Quanto mais alto for o sapato, maior é o seu efeito negativo nos pés e na coluna. Qualquer sapato com mais de cinco centímetros de salto é prejudicial, principalmente se for do tipo agulha, afirma Shapiro. Usar salto todo dia encurta o tendão de Aquiles e causa dores nos pés, nas pernas, quadris, na lombar e até na cervical.
- Além disso, o salto alto e fino coloca muita pressão nos dedos e na sola. Isto pode causar uma dor crônica ou até mesmo fraturas microscópicas na planta do pé.

A melhor solução é não usar salto alto todo dia. Se isto for impossível, Shapiro recomenda não usar saltos com bico fino, que causam a maior pressão nos dedos, e indica palmilhas de gel, à venda em farmácias, para aliviar a pressão.

Sapatos de bico fino: Não importa se são altos ou baixos. Os dois tipos aumentam a pressão na planta e nos dedos. O uso prolongado pode causar uma inflamação crônica dos nervos entre os dedos dos pés, que costuma melhorar apenas com injeções, fisioterapia ou até mesmo cirurgia. Para Shapiro, o melhor mesmo é evitar este tipo de calçado. Outra solução é comprar o sapato meio ou um número maior para aumentar o espaço entre os dedos.

Sapatilhas: Os sapatos baixos que viraram moda nos últimos anos são quase tão perigosos quanto os chinelos, alerta Shapiro. Isto porque eles não apóiam o calcanhar e também deixam os pés soltos. Assim como as sandálias rasteiras, elas aumentam o risco de tendinites, dores nos joelhos e na lombar, e inflamações crônicas na sola dos pés. O ideal é comprar uma sapatilha com uma sola um pouco mais grossa e um salto pequeno, de um ou dois centímetros, para aliviar a pressão no calcanhar e na coluna.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O vilão do orçamento familiar: combustível.

Esta é um conta alta, e na maioria das veses nós somos os verdadeiros culpados pelo alto valor, ou deveríamos nos ajudar e não fazemos.Eu aprendi esta lição, mas ainda me pego cometendo o pecado do desperdício de combustível. Como todo conhecimento retido é conhecimento morto, vou publicar aqui algumas dicas que faço e que surtem efeito, chegando a economizar até 20%. Andar a pé ainda é a grande dica, mas como nem sempre o tempo nos permite esse exercicio elementar, vamos às principais dicas de economia de combustível:

1 - Mantenha os pneus corretamente calibrados

Parece um detalhe, mas manter seus pneus calibrados pode melhorar – e muito – o consumo de seu carro. A pressão deve ser conferida, no mínimo, a cada 15 dias, sendo o ideal uma verificação mensal. A pressão correta está indicada no manual do proprietário, em um adesivo na coluna B do lado esquerdo ou em um adesivo no bocal de combustível. Um detalhe importante: a calibragem deve ser feita com o pneu frio, logo após o veículo sair da garagem. Após alguns quilômetros, o ar dentro do pneu esquenta, aumentando a pressão interna e interferindo na medição.

2 - Abuse do câmbio
Quanto mais elevada a rotação do motor, mais combustível ele gasta. Por isso, não tenha receio em trocar as marchas abaixo dos 3 mil rpm. Em veículos com o câmbio curto, como hatches 1.0, é possível engatar a 5º marcha a 50 km/h, abaixando a rotação do motor e melhorando o consumo. Em terrenos planos e com o carro vazio, é possível também “pular” as marchas, passando da terceira para a quinta, por exemplo.

3 - Na descida, freio motor
Entrou em uma descida longa? Reduza a marcha. Deixar o carro descer uma ladeira em 3º marcha a 50 km/h não significa que você esteja gastando combustível ou judiando do motor. Em todos os modelos com injeção eletrônica, ao retirar o pé do acelerador o sistema corta o envio de combustível aos cilindros, o chamado cut-off. Desta maneira, é possível descer grandes desníveis sem gastar uma gota sequer de combustível. Outro benefício dessa postura é a segurança: usando o freio motor, o motorista ganha uma reserva de segurança no freio de serviço (pelo pedal).

4 - Já verificou os filtros?
Responsáveis por proteger o motor da sujeira externa, os filtros de ar e de combustível devem ser trocados sempre no intervalo recomendado pelo fabricante (ou antes disso, em situações de uso severo, como lugares empoeirados). Se ficarem muito sujos, os filtros perdem eficiência, prejudicando a queima do combustível – e aumentando o consumo.

5 - Porta malas sempre vazio
Antigamente era comum que os carros levassem um kit de reparo rápido no porta-malas, incluindo ferramentas e peças sobressalentes. Com o aumento da confiabilidade dos novos modelos e a disseminação dos auto-socorros 24 horas, levar peso extra no porta-malas só favorece o consumo elevado. Quanto mais quilos extras o veículo carrega, mais esforço ele precisa para se locomover. O resultado disso é um consumo de combustível maior. O mesmo vale ao andar com o tanque cheio, mas o aumento na frequência dos abastecimentos pode incomodar.

6 – Motor bom é motor quente
O projeto do motor a combustão faz com que seu melhor rendimento possível seja obtido no ciclo quente – e bota quente nisso, com a temperatura girando entre 97ºC e 103ºC, dependendo do combustível utilizado. Até chegar nesta temperatura, a injeção eletrônica envia mais combustível para os cilindros, para esquentar o bloco mais rapidamente, mas gastando mais combustível. O jeito é esquentar o motor mais rápido. E a melhor maneira para isso não é ligar o carro cinco minutos antes de sair de casa. O melhor método para acelerar o processo de aquecimento é sair com o veículo logo após a partida – mas sempre a baixas rotações, até o motor chegar à sua temperatura ideal.

7 – Ficou parado? Desligue o carro
Recurso cada vez mais popular na Europa, o start-stop começou a ser oferecido no Brasil recentemente, mas só em modelos caros, como o smart ForTwo mhd. Automático, o sistema desliga o motor em paradas mais longas para economizar combustível. Em congestionamentos ou semáforos com tempo de parada elevado, você pode fazer o mesmo com seu carro, desligando o motor. O índice varia entre os modelos, mas geralmente vale a pena desligar o automóvel quanto o tempo de parada supera os 30 segundos.

8 – Planeje seu caminho
Sempre que o carro para, é necessário mais combustível para tirá-lo da inércia novamente. Além disso, manter-se em velocidade constante é mais econômico do que acelerar e frear constantemente. Com isso em mente, planeje sua rota antes de sair de casa. Usar um caminho mais longo, mas com menos semáforos e paradas pode ser mais vantajoso do que optar pela rota mais curta. Procure também evitar subidas íngremes.

9 – Modere o ar-condicionado
Principalmente no verão, o ar-condicionado torna-se um item quase indispensável. Contudo, seu compressor rouba potência do motor, aumentando o consumo e reduzindo a força disponível para o motorista. Reduza o uso do ar-condicionado sempre que possível. Ao retirar o carro de uma vaga sob o sol, abra as janelas e ligue o sistema de ventilação, para facilitar a saída do ar quente. Somente após isso ligue o ar-condicionado. Desligar o acessório em subidas também ajuda a melhorar o consumo.

10 – Toda pressa tem seu preço
Se você quer aproveitar toda a potência de seu carro e ganhar tempo em seus deslocamentos, saiba que sua conduta prejudicará diretamente o consumo do veículo. Ao acelerar menos em arrancadas ou retomadas, você evita gastos desnecessários de combustível – e chegará à velocidade de cruzeiro poucos segundos após alguém que tenha acelerado mais. Andar em um ritmo mais lento pode ser estranho no início, mas a economia vale a pena. E, no final, todos chegarão ao seu destino da mesma maneira.

Fonte: Yahoo Autos, G1

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cérebro que te quero são!!


Alimentos que fazem bem ao cérebro.
Alguns hábitos e alimentação protegem contra a degeneração cerebral

Fonte: site  Minha Vida.
 
Fornecer os combustíveis necessários para manter o cérebro saudável, pode proporcionar boa memória, concentração e vida mais ativa tanto na terceira idade quanto para o resto da vida. O cérebro, assim como os músculos do nosso corpo, precisa ser mantido ativo e bem nutrido durante toda a vida. Para tanto, devemos fornecer através da alimentação os nutrientes necessários para mantê-lo saudável, caso contrário poderá ocorrer degeneração cerebral, já que a falta de nutrientes presentes nos alimentos que consumimos possue enorme impacto sobre substâncias químicas do cérebro. Isso pode interferir no pensamento, comportamento, habilidade de aprendizagem, reações e interações.
 
Fornecer os nutrientes corretos e manter o cérebro em constante atividade preservam as funções deste órgão mesmo com o avanço da idade. Mas antes de falar da alimentação, é importante citar alguns hábitos e informações que ajudam a manter o cérebro em forma.

Exercite seu cérebro: mantenha o cérebro sempre ativo, dicas interessantes são: ler livros de diferentes assuntos para estimular as várias partes do cérebro; fazer palavras cruzadas; aprender outras línguas.

Cafeína: alimentos alto teor de cafeína esgotam minerais importantes para função cerebral; interfere no sono; afeta o humor.
Sono: é fundamental para regenerar o corpo, especialmente o cérebro. Após períodos de sono reduzido, podem ocorrer falhas no funcionamento dos neurônios, alterando o comportamento das pessoas.

Álcool: impede a transmissão de informações entre os mensageiros químicos do cérebro, responsáveis por controlar o pensamento, o comportamento e as emoções. O álcool pode ainda ocasionar lapsos de memórias e até problemas mais sérios, como redução do tamanho do cérebro.

Distúrbios hormonais: o hipotálamo "liga" o sistema endócrino com o sistema nervoso. O hipotálamo é responsável pela regulação do sono, fome e sede, além de emocional e estresse.

Horários das refeições: alimentar-se em horários regulares ajuda a manter a glicemia (nível de açúcar no sangue) estável durante todo o dia. A glicose é o principal substrato utilizado como fonte de energia pelas células nervosas.



Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro, e por que eles são importantes para estar no prato.

Aveia - Traz energia para o cérebro, é fonte de vitaminas do complexo B que auxiliam na regulação da transmissão de informações entre os neurônios.

Azeite de sacha inchi, linhaça, óleo de peixe - Fontes de ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes).

Brócolis e espinafre - Excelentes fontes de ácido fólico, responsável pela formação do sistema nervoso dos bebês. Além disso, contribui para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.

Cacau - Rico em flavonóides que protegem a parede dos vasos sangüíneos e garantem um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.

Chá verde - As catequinas, presentes neste chá, possuem ação neuroprotetora, diminuem danos neurológicos e a perda de memória associada.

Clorofila - Fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.

Cúrcuma - Possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Lecitina de soja - Fonte de colina, contribui para a neurogênese, que é a formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória. O consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.

Oleaginosas (nozes e amêndoas) - Contém grandes quantidades de ácidos graxos insaturados, que garantem um bom funcionamento cerebral, já que compõem a membrana das células nervosas e potencializam a transmissão de mensagens entre elas.

Suco de uva, suco de cranberry, amora e açaí - Fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.

Lembre-se de alimentar o seu cérebro: um cardápio variado e bem colorido é fundamental!

Leia mais:
Comunidade do Casamento - Saúde.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Consagração do menino Artur a Deus.

Artur aos 2 meses e aos 3 meses.
Seguindo o exemplo do menino Jesus, que foi apresentado a Deus em Jerusalém, na Igreja Adventista o 7º.Dia as crianças recebem uma oração de consagração a Deus. Antes da parte central do culto de adoração a Deus, faz-se uma pequena cerimônia de consagração, com louvores e oração de apresentação das crianças a Deus.É uma emoção muito grande apresentar um filho a Deus, desta forma nós criamos um compromisso de manter nossos filhos no caminho do Senhor até que ele consiga tomar suas próprias decisões.

Entre os judeus era costume levar as crianças a algum rabino para que lhes impusesse as mãos numa bênção; mas os discípulos julgavam o trabalho do Salvador muito importante para ser interrompido daquela maneira. Quando as mães chegaram, desejando que Ele lhes abençoasse os pequeninos, os discípulos as olhavam com desagrado. Pensavam que essas crianças eram muito pequenas para receber benefício da visita a Jesus, e concluíam que Ele não apreciaria .

Certo dia uma mãe saiu de casa com o filhinho para ir em busca de Jesus na sinagoga. No caminho, ela  encontrou uma vizinha e disse o que ia fazer, e esta teve desejo de que Jesus abençoasse seus filhos também. Assim, várias mães ali chegaram juntas, levando seus pequenos. Alguns deles já haviam passado da primeira infância, à meninice e adolescência. Quando as mães explicaram seu desejo, Jesus ouviu com simpatia a tímida e lacrimosa petição. Mas esperou para ver como os discípulos as tratariam. Quando os ouviu reprovar as mães e mandá-las embora, julgando fazer-Lhe um favor, Ele lhes mostrou seu erro, dizendo: "Deixai vir os pequeninos a Mim e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus." Mar. 10:14. Tomou nos braços as crianças. Pôs-lhes as mãos em cima, e deu-lhes as bênçãos que tinham ido buscar.

Seguindo esse costume deixado por Jesus, no próximo dia 27 de novembro faremos uma cerimônia de apresentação a Deus do nosso filho Artur, será ministrada pelo irmão Samuel Vallado. Acontecerá na Igreja Adventista Central ,Travessa Doutor Araújo, 115 - Pca da Bandeira - Rio de Janeiro - RJ, 20270-070 - (0xx)21 2273-0897. Pra utilizar o metrô, a estação é Afonso Pena. Com os avanços da tecnologia o culto será transmitido pela Web e poderá ser acompanhado pelo link:http://iasdcentralrio.blogspot.com/p/culto-online.html a partir das 10:30. Quem puder comparecer será uma grande alegria poder dividir esse momento tão precioso e importante para a familia com vocês. Aceitem este convite com muito carinho.



 

 

 


sábado, 13 de novembro de 2010

13 de Novembro, o Dia Mundial da Gentileza.

Você sabia que o dia 13 de novembro é o Dia Mundial da Gentileza? A data e o espírito que ela celebra têm relação direta com o World Kindness Movement (WKM), entidade que incentiva, no mundo, ações de construção de uma vida mais amável. Em novembro de 1998, na I Conferência Mundial do Movimento, foi decidida a data para o World Kindness Day (Dia Mundial da Gentileza). Portanto, nada mais propício do que uma reflexão sobre o lugar da gentileza no nosso dia a dia!

Quantas vezes já nos pegamos reclamando da violência, da falta de educação, intolerância ou mau humor dos outros, da rispidez nas relações cotidianas? Muitas, provavelmente, principalmente quem vive no ritmo acelerado das grandes cidades. Mas, às vezes, é importante questionarmos se estamos sendo tão diferentes assim. Porque a reação mais comum, ao se receber uma grosseria, é atacar de volta e, desta forma, vamos alimentando uma cadeia de aborrecimentos, que só tende a crescer. Depois, inevitavelmente, a sensação que fica é muito ruim, porque recebemos e devolvemos emoções densas e negativas.

O antídoto contra isso está ao alcance de todos nós que nos dispusermos a praticar a gentileza em nosso dia a dia, de forma a fortalecer essa corrente do bem, comprometer-nos, não apenas com o próprio bem estar, mas com o de quem cruza nosso caminho, ajudar a estabelecer relações mais saudáveis e melhorar um pouquinho o mundo em que vivemos. Simples assim, com cada um fazendo a sua parte, independente de ações grandiosas, ou que tenham um resultado palpável a curto prazo. Existem coisas que não podemos medir concretamente, mas que tocam o coração e são capazes de provocar profundas transformações à medida em que vão sendo disseminadas.

Pequenos gestos de educação, como dizer ‘por favor’, ‘bom dia’, ‘me desculpe’, ‘obrigado’ são sempre muito bem vindos e capazes de fazer uma grande diferença. Mas ser gentil pode ser ainda mais que isso, quando procuramos nos conectar realmente com um estado de espírito afetuoso e viver de acordo com ele. Ou seja, gentileza é, antes de tudo, uma postura interna que, conseqüentemente, se reflete em nossas atitudes, gestos e palavras e que pode, assim, quebrar todo um ciclo de agressividade, impaciência e egoísmo que se propaga entre as pessoas em meio ao estresse e à correria diários.

José Datrino, mais conhecido como profeta Gentileza,
 Cafelândia, São Paulo, 11 de abril de 1917
Mirandópolis, São Paulo, 28 de maio de 1996.
Sorrir, ser amável, uma palavra de conforto, cumprimentar aqueles que nos prestam serviços diariamente, segurar a porta do elevador para que a outra pessoa entre, retribuir um favor, oferecer ajuda sem esperar receber nada em troca, são exemplos simples e fáceis de ser aplicados e contribuem para que o ambiente em que vivemos se torne mais harmonioso.

Resultados de pesquisas científicas corroboram isso afirmando que atitudes gentis elevam nossos níveis de satisfação emocional, provocando sensações de alegria, felicidade, entusiasmo, bem estar e tranqüilidade. Como mente e corpo são indissociáveis, uma vez que adotamos uma postura mais compassiva, amorosa e generosa perante nós mesmos e às relações que estabelecemos, acabamos por respeitar mais nosso ritmo interno, liberando tensões, lidando melhor com o tempo e com os desafios, melhorando a qualidade de vida e, conseqüentemente, a saúde, diminuindo consideravelmente os sintomas de estresse, mau humor e fadiga.

Além disso, como vibrações positivas geram mais vibrações positivas, graças à lei de ação e reação, quanto mais oferecemos o nosso melhor, mais recebemos de volta. Gentileza gera gentileza, sempre. Aproveite o Dia Mundial da Gentileza e experimente entrar nesta nova sintonia, percebendo uma nova qualidade de energia vibrando ao seu redor e as mudanças que ela pode proporcionar!

Flavia Penedo

Biografia: Massoterapeuta há 10 anos, com especialização em Terapia Floral, Aromaterapia e Terapia com cristais.

domingo, 7 de novembro de 2010

A absurda tentativa de banir um livro infantil de Monteiro Lobato das escolas.

de:CELSO MASSON, HUMBERTO MAIA JUNIOR E RODRIGO TURRER


O AUTOR
Monteiro Lobato, que criou a mais influente
 obra literária para crianças no Brasil.
 Seus livros foram adotados nas escolas

Como qualquer fábula, as de Monteiro Lobato (1882-1948) apresentam seres encantados, bichos falantes e situações inverossímeis. Foram escritas para despertar na criança o gosto pela leitura e fecundar a imaginação. Desde a década de 1920, as histórias do criador do Sítio do Picapau Amarelo têm sido adotadas nas escolas públicas de todo o país. Agora, o Conselho Nacional de Educação acolheu uma acusação de racismo contra uma dessas fábulas e pode bani-la das salas de aula por, de acordo com essa acusação, não “se coadunar com as políticas públicas para uma educação antirracista”. Ficar sem Monteiro Lobato é evidentemente ruim para as crianças – mas proibi-lo é pior ainda para o Brasil.
Quem levantou a questão foi Antonio Gomes da Costa Neto, servidor da Secretaria de Educação do Distrito Federal e mestrando na Universidade de Brasília (UnB) na área de relações internacionais. Ele fez uma denúncia à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial afirmando que o livro Caçadas de Pedrinho tem passagens que incitam o preconceito contra os negros. O caso foi encaminhado ao Conselho Nacional de Educação (CNE), do Ministério da Educação. Uma das passagens citadas por Costa Neto é a descrição da cena em que Tia Nastácia, personagem negra, sobe numa árvore “que nem uma macaca de carvão”. Outra, quando a boneca Emília, ao advertir sobre a gravidade de uma guerra das onças contra os moradores do Sítio do Picapau Amarelo, diz: “Não vai escapar ninguém – nem Tia Nastácia, que tem carne preta” (leia os trechos abaixo).
Para o ministro da Secretaria de Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, o conteúdo de Lobato deve ser considerado “racista” e “perverso”. Ainda que não leve uma criança a desenvolver comportamentos racistas, diz Araújo, ele fere a autoestima dos negros. “Para nós, que temos orgulho em ter a pele negra e o cabelo crespo, é duro ler que uma negra subiu (numa árvore) que nem uma macaca”, diz. Mesmo assim, Araújo afirma ser contra o veto à obra de Lobato. “Podemos negar 380 anos de escravidão? Não. Por isso, o debate é saudável”, diz. “Ao mesmo tempo que as crianças conhecem a obra, percebem que a sociedade caminha em passos expressivos, combatendo o racismo e a discriminação.”
A impossibilidade de negar a história é um dos motivos que fazem a professora Nelly Novaes Coelho considerar a ideia do veto à obra de Lobato uma “tolice”. Estudiosa de autores dedicados ao público infantojuvenil, ela diz que literatura tem como uma de suas funções explorar a realidade. “A história brasileira tem a escravidão por base. Isso levou a um preconceito muito fundo e não se pode passar a borracha nisso nem colocar dentro de um armário e fechá-lo.”

O Ministério da Educação anunciou que vai pedir ao CNE que reveja o parecer. Reduzir a obra de Monteiro Lobato ao que ela possa conter de racista – e, por isso, proibi-la – é incorrer em vários erros. O primeiro (e mais evidente) é supor que os jovens leitores são desprovidos de qualquer senso crítico e levarão ao pé da letra o que foi escrito, como se o efeito das palavras sobre seu caráter fosse definitivo. “Estão subestimando as crianças”, diz o psicanalista Mario Corso, autor de Fadas no divã. “Se ela se tornar mesmo racista, não será por causa da literatura, mas por causa dos pais ou do ambiente.”
Um segundo erro é rotular uma obra de arte e deixar escapar a complexa relação de seu autor com as ideias de seu tempo. Alguns dos maiores escritores do século XX, como o poeta americano Ezra Pound ou o romancista francês Louis-Ferdinand Céline, foram simpatizantes das ideias mais abjetas a respeito da superioridade racial europeia. Nem por isso suas obras deixam de ter um valor literário inestimável, seja ao inovar na forma, seja ao perscrutar a mente do homem moderno.



Ao contrário do preconceito flagrante em Céline ou Pound, o racismo de Lobato é bastante discutível. Em várias ocasiões, ele valorizou a preciosa contribuição dos negros à cultura brasileira. O conto Negrinha é uma denúncia contra a elite que, nos anos 1920, ainda estava saudosa da escravidão. Sua obra mais polêmica, O presidente negro, um romance normalmente descrito como “eugenista” por descrever um mundo em que uma raça supera a outra, também oferece leituras alternativas. “Ele pode ser lido como uma grande metáfora das consequências da desculturação de um grupo étnico”, escreveu Marisa Lajolo, professora do Departamento de Teoria Literária da Unicamp. “Narra o desenlace do conflito racial nos Estados Unidos, que acaba tendo uma solução tão final quanto o foi a solução nazista para a questão judaica: a aniquilação dos negros, por meio de sua esterilização em massa.” Como revela a análise de Lajolo, as obras de arte não existem isoladamente. Cabe aos leitores interpretá-las de modo crítico e atribuir-lhes sentido.
Por isso, o maior erro da campanha contra o livro de Lobato é importar para a realidade brasileira a visão tosca e simplista dos defensores do “politicamente correto” nos Estados Unidos. Lá, o alvo predileto tem sido Mark Twain, pseudônimo de Samuel Langhorne Clemens, autor de obras-primas como Tom Sawyer e As aventuras de Huckleberry Finn. Este último é um retrato vívido – e nem sempre lisonjeiro – da cultura do sul dos Estados Unidos pré-Guerra Civil. Huck Finn, como é conhecido, foi escrito no começo dos anos 1880 e publicado em 1884. Narra as peripécias do garoto Huck, viajando pelo Rio Mississippi e pelos Estados do sul. A obra deu nova voz à literatura americana: o narrador personifica o espírito criativo, aventureiro, independente e humanista, mesmo diante da crueldade da escravidão. Pela primeira vez, o autor usou linguagem coloquial na literatura americana, com gírias e palavras específicas das comunidades ao longo do Mississippi.
Essa obra-prima alimenta uma controvérsia há duas décadas. Um grupo de acadêmicos e pedagogos acusa o livro de racismo. Para eles, o herói, Huck, humilha com frequência o escravo Jim, um personagem caricato, a quem Huck se refere usando a palavra “nigger” (um termo em inglês considerado uma forma racista e criminosa de se referir aos negros, intolerável para os ouvidos de qualquer americano contemporâneo). “Twain foi incapaz de pairar acima dos estereótipos de negros que os leitores brancos de sua era esperavam e apreciavam”, diz Stephen Railton, professor de literatura da Universidade de Virgínia. “Ele recorreu à comédia e ao chiste para fornecer humor à custa de Jim, o que confirmou, em vez de desafiar, o racismo típico do final do século XIX.”
Outros estudiosos da obra de Twain pensam o contrário: o livro oferece um olhar arrasador sobre as atitudes arraigadas da sociedade americana, particularmente sobre o racismo. É uma crítica às convenções sociais e à escravidão sob o manto de singelo livro infantil. “Huck Finn é um ataque contra o racismo justamente por humanizar o personagem de Jim, um escravo, e com isso expor as falácias dos racistas e da escravidão”, diz Shelley Fisher Fishkin, professora da Universidade Stanford e da Universidade do Texas. “O termo nigger nem sequer era usado de forma pejorativa na Inglaterra vitoriana e tampouco nos Estados Unidos até os anos 1940.” Os jovens estudantes, porém, ficaram fora do debate. Segundo a Associação de Bibliotecas Americanas, entre 1990 e 1999, Huck Finn foi o clássico que mais escolas pediram para retirar da bibliografia básica.



No Brasil, Lobato é atacado desde a década de 1940, quando seus livros eram classificados como propaganda comunista. “Diziam que, com o sítio, ele queria criar o Estado Stalinista”, diz Ilan Brenman, pesquisador da obra de Monteiro Lobato. Segundo ele, Lobato foi acusado até de deformar o caráter das crianças. Condenado a seis meses de prisão durante a ditadura de Getúlio Vargas, Lobato foi perseguido pelo então procurador da Província de São Paulo, Clóvis Cruel de Morais, que pediu ao Estado que apreendesse todos os exemplares da obra Peter Pan. “Alegou-se que a texto incutia um sentimento de inferioridade nas crianças brasileiras porque falava bem da Inglaterra”, diz Brenman. Emília era vista como uma ameaça à família brasileira, por subverter a hierarquia numa sociedade patriarcal, em que um menor jamais podia contestar os adultos. A desaforada Emília era a imagem da rebeldia. “Se não tomarmos cuidado, Emília corre o risco de se tornar uma Barbie bem-comportada, de aparência impecável, ou, simplesmente, de ser calada para sempre”, diz Brenman.

ATACADO
Mark Twain, um dos maiores autores da literatura dos EUA,
 foi banido das escolas por quem não compreendeu sua obra.
No parecer apresentado ao Conselho Nacional da Educação, pela Secretaria da Educação do Distrito Federal, como justificativa para o veto a Caçadas de Pedrinho, a professora Nilma Lino Gomes, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirma que a obra faz “menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano, que se repete em vários trechos”. Nilma diz que não teve como objetivo vetar a obra de Monteiro Lobato. “Reconhecemos a importância de um clássico e da obra em questão. Não queremos impor nenhum tipo de patrulha, mas precisamos ser coerentes com os avanços da nossa legislação no tocante às relações raciais e à educação”, afirma.
Para Marcia Camargos, coautora da biografia ilustrada Monteiro Lobato – Furacão na Botocúndia, o livro Caçadas de Pedrinho serve justamente como oportunidade para as crianças terem acesso a esse debate. “Entender aquele contexto social é uma forma de evitar erros no presente e no futuro”, diz ela. “Monteiro Lobato acreditava que a criança é um ser autônomo, com capacidade de discernir, e procurava estimular o senso crítico.”
De acordo com Mauro Palermo, diretor da Globo Livros, a editora que publica a obra de Lobato, ele sempre instigou a reflexão em seus textos. “Isso vale tanto para sua obra infantil quanto para a adulta”, diz Palermo. “Em vez de proibir qualquer uma de suas obras, parece-me melhor estimular uma leitura crítica por parte das crianças, aproveitando a oportunidade para mostrar como nascem e se constroem preconceitos. Se queremos contribuir para a formação de cidadãos críticos, não devemos fugir de questões polêmicas. Devemos enfrentá-las.” Num de seus aforismos mais citados, Lobato afirma que “um país se faz com homens e livros”. Durante toda a vida, escreveu livros para formar homens. Certamente, não se reconheceria em um país que pretende formar seus futuros cidadãos vetando o acesso a livros.


 
Todo conteúdo transcrito da revista época.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Perda dos limites.

Georges Bataille (Puy-de-Dôme10 de Setembro de 1897 - 8 de Julho de 1962) foi um escritor francês, cuja obra se enquadra tanto no domínio da Literatura como no campo da AntropologiaFilosofiaSociologia e História da Arte. O erotismo, a transgressão e o sagrado são temas abordados em seus escritos. Para Bataille erotismo não é apenas o conjunto de expressões culturais e artísticas humanas referentes ao sexo, é também a perda dos limites, nem que seja por um breve instante.

Vivemos cercados de leis e regras de comportamento, leis de transito, ortográficas e muitas mais. Elas são fundamentais, sem elas a sociedade se tornaria um caos, uma bagunça. Elas nos ajudam a organizar a sociedade e controlam nossos instintos, além de por ordem na nossa cabeça. Sem essa ordem não teríamos desenvolvidos cultura, pensamento e linguagem. Mas Deus não criou robôs, a vida não é só obedecer a leis.Temos criatividade, livre arbítrio. Temos a capacidade de controlar nossos desejos. Há momentos de libertar esses impulsos, sair do prumo,  sair da rotina, afinal somos humanos! Uma partida de futebol, o grito de gol, nos dá essa sensação de perda de limites, de quebrar as regras, à essa sensação Bataille dá o nome de erotismo. Erotismo não é só um orgasmo é também essa sensação de quebra das regras, temporariamente, sem ofender nossas regras dentro do legal, mas libertando nosso erotismo.

"Bibliothéque en Feu", 1974, óleo sobre tela 158 x 178 cm 
Lei e erotismo são duas faces da mesma moeda, dois elementos fundamentais da condição humana. Um não vive sem o outro. Assim como não podemos viver sem lei, não podemos viver sem erotismo. Para entender essa relação, pense num parque de diversões: a montanha russa é a lei, o chão é a morte e a queda é erotismo. Certamente que precisamos de segurança para descer a rampa,mas se tiver medo e não for, vai se frustrar, talvez pelo resto da vida.

Por isso meu amigo jogue uma partida de futebol ou de boliche, dance um tango, saia com a família, divirta-se, brinque num parque de diversões, cante uma canção num tom bem alto, beije na boca, abrace forte, vá à praia e pegue um jacaré, xingue o juiz... Extravase seu erotismo, saia do normal, perca os limites,senão você pira! Muitos não entendem essa demanda e metem "o pé na jaca", se afastando do convívio social por força da lei, mas isso é assunto pra outro post, as páginas policiais dos jornais e a obra de Nelson Rodrigues explicam. Deixo também para os psicólogos. Ah! O quadro acima, na minha interpretação, é uma batalha e pra você é o quê? Comente, se solte!! Escrever também é extravasar o erotismo.


Referencias: Wikipédia, Viviane Mosé.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...