domingo, 8 de setembro de 2013

Animais além da estimação.

por Carol Castro e Alexandre Versignassi.



Três andares acima do térreo, a alguns lances de escada de distância, muito antes de você apalpar os bolsos em busca da chave, seu cachorro o aguarda ansioso atrás da porta. Ele sabe que você, e não o seu Zé, que recolhe o lixo do prédio todos os dias, está prestes a subir até o terceiro andar. Basta colocar o primeiro pé dentro de casa para receber a saudação calorosa do bichinho. E não importa com quem você esteja. Se chegar acompanhado com velhos ou novos amigos, ou mesmo com seu irmão gêmeo, que mora no exterior há alguns anos, ele não vai pular nas pernas erradas. Ele sabe quem é você.

Mas não sabe quem ele é. Coloque um ser humano em frente ao espelho e este animal bípede começa instintivamente a mexer no cabelo (achando que um tapinha na franja realmente vai deixá-lo mais bonito). Um cão, porém, consegue ser ainda mais bestial: a reação dele ao espelho é a mais completa indiferença. Nem uma olhadinha. Ele não reconhece a própria imagem. E se não reconhece a própria imagem, não tem aquilo que chamamos de consciência, certo? Até pouco tempo atrás, era o que a ciência achava. Animais que reconhecem a própria imagem no espelho teriam consciência - e aí entram basicamente nós, nossos primos (os grandes macacos - chimpanzé, gorila, orangotango), cetáceos e elefantes. Os bichos que não se reconhecem não teriam noção de "eu". Não teriam consciência.

Mas a verdade provavelmente é outra. O problema não está nos animais que não se reconhecem no espelho. Está em quem testa a presença de consciência sob a ótica humana. O mundo de um cachorro ou de um gato não se cria majoritariamente com imagens, como o nosso. Eles veem com sons e, principalmente, cheiros. E o espelho exclui a melhor arma de reconhecimento do cachorro: o olfato. O biólogo Marc Bekoff, da Universidade do Colorado, testou o próprio bichinho para saber se ele era capaz, de alguma forma, de se reconhecer. Em vez de testar imagens, Bekoff pensou como um cão. Durante cinco invernos, toda vez que saía para passear com o companheiro, recolhia pedaços de neve onde o cão havia feito xixi. Depois, recolhia neve com urina de outros cachorros.

Então Bekoff espalhava os blocos de neve - alguns com xixi do cachorro dele, outros com o de outros cães -por lugares diferentes. E a reação do melhor amigo do pesquisador era sempre a mesma: quando encontrava a urina de outro cão, despejava um novo jato de xixi em cima para marcar o território como dele. Normal. Mas quando encontrava um bloco com a própria urina, não dava bola. Sabia que aquele xixi já era dele, então o território não precisaria de remarcação. Resultado: o cachorro sabe muito bem quem ele é. Mas diferentemente de você, que se reconhece pela fisionomia, ele faz isso pelo cheiro.

Se o nosso mundo é rico em imagens, o dos animais domésticos, as estrelas desta reportagem, vem carregado de sons, cheiros e sensações. E qualquer coisa acompanha uma porção de informações: um poste é uma fonte rica de notícias, diz se outro animal passou por ali, quem era, e há quanto tempo isso aconteceu. Ainda é impossível aguçar nossos sentidos, entrar na pele deles e entender a riqueza de cada cheiro, som, imagem ou sabor. Mas dá para entender como eles veem o mundo e descobrir por que seus pets insistem em fazer coisas que você odeia - ou adora.

Olfato além do alcance
Rememore a primeira informação desta matéria: gatos e cães constroem o mundo com cheiros, sons e um pouco de imagens. Para os cães, o olfato é fundamental. Existem entre 120 e 300 milhões de células olfativas dentro do nariz. Nós temos apenas 6 milhões. O que isso significa? Que eles podem até detectar câncer em humanos só farejando nosso hálito.

É o que pesquisadores do hospital Schillerhoehe, na cidade de Gellingen, Alemanha, descobriram em 2011. O oncologista Thorsten Walles e seus colegas deram amostras de tumores para que os cães farejassem. Era uma forma de treino, como fazem com cães farejadores de drogas - dão um osso de borracha com cocaína dentro para que o cão aprenda a reconhecer o cheiro do entorpecente; aí ele consegue reconhecer cocaína camuflada até dentro de sacos de café no fundo de uma mala.

Os alemães fizeram mais ou menos isso, só que com amostras de células cancerosas. Depois, pacientes com câncer de pulmão em estágio inicial sopraram dentro de tubos de ensaio (que eram tapados em seguida). Os cientistas treinaram os cachorros para sentar cada vez que sentissem "cheiro de câncer" em algum desses tubos de ensaio. E os cachorros acertaram 71% dos casos.



A ideia dos pesquisadores agora é construir uma espécie de "nariz eletrônico" que seja capaz de reconhecer os mesmos elementos químicos característicos de câncer que os cães farejam. Seria uma máquina capaz de detectar a doença logo nos estágios iniciais - uma revolução no mundo dos diagnósticos, que certamente salvaria vidas. Mas, por enquanto, há um problema: determinar quais são esses elementos químicos que denunciam a presença de um tumor. Como disseram os pesquisadores: "Infelizmente, os cães não têm como nos dizer qual é a bioquímica do cheiro do câncer". Seja como for, o olfato deles continuará sendo uma ferramenta fundamental nessa busca.

Não é apenas a quantidade de células olfativas que deixa o nariz dos cães tão poderoso. As partes internas do nariz e suas divisões têm um papel importante. Para saber como funciona mesmo o nariz deles, uma equipe da Universidade do Estado da Pensilvânia convocou sete cães, colocou máscara neles e despejou alguns odores. Os pesquisadores conectaram o nariz de uma das cadelas participantes a um equipamento de ressonância magnética. Aí revelaram o caminho do ar dentro das narinas caninas. Descobriram áreas específicas de respiração e expiração. No nosso caso, por exemplo, não temos uma área onde guardamos o ar inalado e outra onde fica o ar exalado. Por conta disso, quando respiramos, paramos de "farejar" e soltamos todo o gás, carregado de odores, de volta para o mundo. Nos cães isso é diferente, enquanto respiram o processo olfativo continua ligado. E nenhum odor passa batido pelo cão. Por isso mesmo, tanto eles como os gatos (outros campeões na detecção de odores, com 200 milhões de células olfativas) usam o nariz para se reconhecer e trocar informações.

E para "coversar" com você. Fungando suas meias e sapatos, eles descobrem por onde você andou, se encontrou com outras pessoas, o que comeu, se fez sexo, fumou ou correu. Entende agora como seu calçado é tentador para eles? O sofá e a sua cama também. E onde mais houver o seu cheiro. Por isso mesmo, gatos e cachorros preferem ficar perto de lugares onde podem sentir o cheiro dos donos. Mesmo se for a sua poltrona nova. Isso funciona também com roedores - quando vão mudar de gaiola, recomenda-se colocar algum pano com o cheiro da gaiola antiga - e do dono.

O papagaio não se importa tanto assim com o seu cheiro. Com faro pouco desenvolvido, ele reconhece você pela aparência ou voz. O paladar de um papagaio, aliás, também é péssimo. Enquanto nós temos 9 mil papilas gustativas, nos papagaios esse número varia de 300 a 400. E ele não fica sozinho nessa pobreza gastronômica. Na língua dos gatos só aparecem 473 papilas. Os cachorros têm um pouco mais: 1,7 mil. Assim como os papagaios, esses dois mamíferos conseguem distinguir as quatro principais características da comida. Mas seu gato dispensa os doces, e o cachorro detesta comidas amargas (passe um caldo de jiló na ponta do móvel que ele adora morder para ver se essa mania não acaba). Com um paladar tão fraco, os dois não se importam em degustar com calma um prato de ração premium. Eles devoram os pratos - para que perder tempo se não tem um milhão de sensações para descrever, como fazem os humanos? Aliás, é por causa desse ponto franco que os dois animais engolem qualquer comida que cair no chão.

No fim da história, quem sabe mesmo apreciar um jantar são os roedores. Os porquinhos-da-índia e os coelhos têm 17 mil papilas gustativas espalhadas pela língua. Quase duas vezes mais do que nós. Então eles exigem um cardápio selecionado. Alguns desses bichinhos gourmet, para você ter uma ideia, até rejeitam verduras e folhas com agrotóxicos.

Mas a falta de sensibilidade dos cães e gatos fica só no paladar mesmo. Nas coisas que realmente importam para a nossa convivência com eles, os animais domésticos são gênios da percepção. Até os cavalos são mestres nesse quesito.


Os sons do silêncio
A história de Hans, um cavalo alemão, mostra bem a capacidade de observação e associação dos animais que criamos. No começo do século 20, ele se tornou celebridade por acertar equações matemáticas. O dono escrevia na lousa uma conta como 1/2 + 1/3 e pedia a resposta ao animal. Ele batia a pata cinco vezes no chão, esperava uns segundos e batia mais seis vezes. Ou seja: 5/6. O dono dizia ter treinado o animal por dez anos.

Pura malandragem do treinador. Por trás do "raciocínio lógico" do equino, o que havia era uma capacidade ímpar de observação. Ele conseguia perceber sinais sutis no rosto do dono, que o público não tinha como observar. E, assim, descobria quando deveria bater ou não as patas no chão. Ou seja: um cavalo pode ser um ótimo parceiro de truco.

Cães e gatos também. Eles reparam, associam e memorizam tudo. Cada gesto, cada barulho. Tudo serve de pista sobre o próximo passo do dono. Aquele tilintar de chaves sempre vem antes da despedida. O cheiro do perfume também precede a sua saída. Eles guardam e aprendem com esses sinais. Sabem quando você está prestes a ir embora - e demostram toda a tristeza que sentem nesses momentos...

É quase impossível escapar do radar dos cães e dos gatos. Os felinos escutam ainda melhor que os cães. E absurdamente mais do que você. Um som que passe dos 20 mil hertz (o extremo do agudo) fica inaudível para nós. Já os gatos ouvem até 60 mil hertz. Os cachorros chegam aos 45 mil hertz. Isso porque os dois evoluíram caçando roedores, então conseguem captar os sinais hiper agudos que os ratinhos emitem para se comunicar. Nem o som das vibrações corporais dos cupins passa batido pelos gatos. Até o som de lâmpadas fluorescentes (sim, elas fazem barulho) eles conseguem captar. Segundo a especialista em comportamento animal Temple Grandin, da Universidade do Colorado, se você estiver conversando no térreo, seu gato vai ouvir e reconhecer sua voz lá do décimo andar. Insano.

Eles ouvem sons naquilo que para nós é silêncio. Mas isso não impressiona tanto quanto uma habilidade de outro animal doméstico: o papagaio, que enxerga o que para nós é invisível.

Papagaios psicodélicos
Os papagaios veem o mundo com visão ultravioleta. Na prática, enxergam cores invisíveis. "Quando eles olham para os pelos de outro papagaio, conseguem saber se é macho ou fêmea", diz Susan Friedman, especialista em comportamento animal da Universidade do Estado de Utah. Já nós, humanos, não conseguimos diferenciar papagaios de papagaias - só mesmo com intervenção cirúrgica para checar os órgãos genitais (um processo bem invasivo), ou com teste de DNA.


A visão ultravioleta também permite saber o grau de maturação de algumas frutas, como uvas, caquis e figos. Mas a graça dela vai bem além dessa parte mais pragmática. O mais bacana aqui é que os papagaios veem um mundo que para nós seria psicodélico. Temos três receptores de cor nos olhos (para verde, azul e vermelho). Então essas três são as nossas cores primárias - e a combinação entre elas cria as cores do nosso mundo. Os papagaios (e outras espécies de aves, peixes e répteis) têm quatro receptores: os nossos mais um dedicado ao ultravioleta. A combinação desses quatro cria um mundo estupidamente mais colorido que o nosso - um mundo tão difícil de imaginar quanto uma realidade com quatro dimensões, em vez das três que a gente conhece. O fato é que, se papagaios produzissem caixas de lápis de cor, elas teriam milhares de lápis. E olha que isso não é nada perto do que outros animais enxergam. O campeão mundial de visão, por exemplo, tem 12 receptores de cor. Doze cores primárias... Uau. E esse nosso amigo pra lá de lisérgico nem é um animal dos mais relevantes: trata-se do mantis, uma espécie de camarão.

Bom, pelo menos no mundo dos mamíferos nós levamos vantagem sobre os animais domésticos. O gato e o cachorro possuem só dois receptores de cor (azul e verde). Então o mundo deles é um pouco menos colorido que o seu. E diferente: o vermelho vira verde, o verde ganha um tom mais amarelado, e o violeta fica azulado. Até o preto parece mais desbotado. O porquinho-da-índia, diferente de outros roedores, que só enxergam em preto e branco, também tem visão bicromática (vermelho e verde). É como se eles, os cães e os gatos fossem daltônicos.

E essa não é a única diferença. As imagens da televisão, por exemplo, não fazem sentido para eles. Nosso olho, assim como o de outros animais, não apaga uma imagem no centésimo de segundo seguinte à captação. Ele ainda a mantém "viva" por uma fração de segundo. Se antes desse tempo surgir outra imagem, você terá a impressão de que as figuras estão em movimento. É o que acontece no cinema e na televisão: as cenas rodam numa velocidade de, no mínimo, 24 imagens por segundo. Se um filme mostrasse só cinco quadros por segundo, seria uma sequência quase pausada de figuras, como um filme em stop motion. É assim que os cães e gatos veem. Eles enxergam mais em menos tempo: um cachorro consegue ver de 70 a 80 imagens por segundo, um gato vê 100 imagens; até o porquinho-da-índia ganha de nós, com 33 imagens por segundo.

Essa percepção-extra faz com que eles vejam a programação de TV como se ela fosse em stop motion, com "cortes" entre cada cena. Além disso, a tela fica tremida e dá para ver a passagem dos quadros, que surgem de baixo para cima. Chaaaato.

As TVs digitais resolveram parte desse problema. Elas rodam numa velocidade mais alta, aí os cachorros conseguem ter uma visão mais parecida com a nossa, sem tremedeira na tela. Ainda assim, isso não basta para prender a atenção deles.

Mas para os cachorros, pelo menos, cientistas criaram uma solução: um canal de TV totalmente voltado a eles. Nicholas Dodman, veterinário e pesquisador da Universidade Tufts, lançou a novidade nos EUA no começo deste ano. O canal, chamado de DOGTV, mostra cenas de cachorros correndo pelo gramado, brincando entre si, pulando na piscina. Cada detalhe dos programas tem a ver com os interesses caninos. As cores foram adaptadas ao mundo "daltônico" deles e os sons também: o barulho da grama enquanto o cachorro passa por ela, o da bola que pinga no chão... O enquadramento também é diferente, as cenas foram filmadas do ângulo de um cachorro. Por exemplo, enquanto o bicho passa pela mata, o cachorro-telespectador vê a grama alta, como se ele mesmo passasse por ela. Dodman testou a eficiência do canal. Ele preparou três cenários para cachorros: canais humanos, como CNN ou Animal Planet, o DOGTV e uma TV desligada. Com monitoramento via câmera, o pesquisador concluiu que 75% deles assistiram pelo menos um bloco a mais do DOGTV do que das outras alternativas. Outra diferença é que cães e gatos enxergam melhor na penumbra. Em volta do glóbulo ocular deles existe uma membrana chamada tapetum lucidum, que funciona como um espelho e reflete toda a luz disponível de volta para a retina. Graças a isso, eles conseguem enxergar até 40% melhor do que os humanos no escuro.

É, perdemos feio nessas partes. Em compensação, temos um ponto a nosso favor: fóveas, que são uma porção de fotorreceptores na área central das retinas. Elas nos permitem ver bem coisas a poucos ou muitos centímetros do nosso nariz. Se você colocar um brinquedo numa distância entre 25 e 40 centímetros do nariz de um cão, provavelmente ele terá dificuldades em vê-lo. Ponto para nós. Mas, grande coisa, ainda ficamos atrás dos pássaros: os papagaios têm quase o dobro de fóveas. Sem contar o fato de os olhos estarem posicionados nas laterais do rosto. Isso permite a ele ver o que acontece ao redor numa panorâmica de quase 360 graus. Se soubessem driblar, seriam ótimos jogadores de futebol - até porque xingar o juiz, os papagaios já sabem muito bem.

O papagaio sabe o que diz?
Ele não grita biscoito à toa. Você ensina o que é biscoito, ele aprende e grita o dia inteiro na tentativa de ganhar mais comida. Muitos deles dizem oi quando você chega e tchau quando vai embora. Eles podem não saber semanticamente o que "oi" significa. Mas vem cá: você sabe, por acaso? Não, porque esse significado nem existe. "Oi" é apenas um som que os falantes de português emitem para avisar que chegaram. E que nós aprendemos quando ainda somos projetos de gente. Por esse ponto de vista, um papagaio dando "oi" é algo tão complexo quanto um ser humano dando "oi".

E talvez eles sejam ainda mais parecidos com a gente. "Acho que entendem o contexto das frases. Dizer que é só imitação é subestimá-los", aposta Susan Friedman. Nada ainda foi comprovado cientificamente, mas 30 anos de pesquisas parecem endossar a opinião de Friedman. Os papagaios podem resolver algumas tarefas linguísticas semelhantes com a mesma habilidade de crianças entre quatro e seis anos. Pelo menos foi assim com Alex, um famoso papagaio treinado pela pesquisadora Irene Pepperberg ao longo de 30 anos. Ele compreendia os conceitos das palavras "mesmo", "diferente", "maior", "menor" e "nenhum", além de saber somar números. No total, conhecia 100 diferentes palavras e distinguia cores e formas. Morreu aos 31 anos de idade, do lado de Irene.


Eles podem não ter as artimanhas do cérebro humano para racionalizar um diálogo e aprender uma língua complexa, mas podem, por associação, entender os contextos de cada frase. Ou, como no caso do cavalo Hans, perceber no íntimo da linguagem corporal do dono como agradá-lo e responder da forma como espera. E não é nada surpreendente.

Eles são bichos sociáveis e se comunicam com outras aves por meio dos sons. Um ruído um pouco mais agudo pode significar perigo à vista, uma conversa à toa, ou um pedido de comida de um filhote. Cada cria, aliás, recebe um nome logo após o nascimento.

Um estudo da Universidade de Cornell colocou câmeras em 16 ninhos de papagaios. As imagens mostram os pais "falando" o nome dos filhos antes mesmo que eles fossem capazes de cantar. Depois de algum tempo, os patriarcas ensinavam os filhos a reproduzirem os sons do próprio nome. Essa troca de nomes também não é sem propósito. Quando as turmas se misturam, fica mais fácil gritar o nome dos companheiros do que tentar encontrá-los no meio da papagaiada. Mas, se há a suspeita de que os papagaios sejam gênios linguísticos, o mesmo vale para os cães e gatos? É o que vamos ver agora.

Todo mundo sabe: um cachorro bem treinado senta quando escuta a ordem. Ou rola e dá a pata. Mas eles entendem que essas cinco letras que formam a palavra "senta" significam "flexione as pernas até apoiar as nádegas numa superfície horizontal"? E que "rolar" é o ato de fazer girar? Não, claro. Mas aquela mania de passar o tempo a observar o dono o deixa pronto para memorizar o som da palavra, a entonação, os movimentos corporais e o que aquilo tudo significa.

"Eles aprenderam as deixas mais fáceis para eles e não a palavra `senta¿, que os cães, com seu repertório limitado de sinais vocais, devem achar difícil de distinguir de outras expressões que soem de maneira parecida", conta John Bradshaw, no livro Cão Senso. É a mesma lógica do cavalo Hans: eles aprendem os pequenos sinais corporais do dono.

Para ganhar espaço no mundo dos homens, seu pet aprendeu a observar cada passo seu. Até os porquinhos-da-índia fazem isso: deixe a gaiola num lugar onde não dá para ver nada e você vai perceber a frustração dele - dificilmente o animal vai interagir com você. Ele precisa conhecer os donos para se acostumar com a companhia e viver as mesmas rotinas. Mas para isso o bicho precisa de tempo para observar.

E eles nos entendem profundamente: sabem quem somos, o que fazemos, coisas que nos agradam ou não (mesmo quando desobedecem). Só quem parece ainda não conhecer tão bem os companheiros são alguns humanos. Os pets já superaram essa fase.

OLFATO
O nariz apurado de um cão pode salvar vidas: treinados, eles detectam se uma pessoa tem ou não câncer de pulmão só pelo odor do hálito. Mesmo que a doença esteja só no começo. Não há máquina capaz de algo parecido.

HOMEM - 5 milhões de células olfativas

CACHORRO - 300 milhões de células olfativas

O MELHOR OLFATO: URSO - 4 Bilhões de células olfativas


AUDIÇÃO
Nenhum animal doméstico é páreo para o gato no quesito audição. Ele consegue ouvir os sons das vibrações corporais dos cupins. E você chegando no térreo, mesmo que esteja num apartamento no décimo andar.

HOMEM - 20 MIL HERTZ

GATO - 60 MIL HERTZ

A MELHOR AUDIÇÃO: BALEIA-BRANCA (OU BELUGA) - 123 MIL HERTZ


VISÃO
Temos três receptores de cor nos olhos: um para cada cor primária (vermelho, azul e verde). Os papagaios têm quatro: os nossos mais um para o ultravioleta. O mundo deles, então, é bem mais colorido que o seu.

HOMEM - 3 receptores de cor

PAPAGAIO - 4 receptores de cor

A MELHOR VISÃO: CAMARÃO MANTIS - 12 receptores de cor


PALADAR
Cachorros e gatos praticamente não sentem o gosto da comida. Se você quiser um bicho de estimação com paladar apurado, compre um porquinho-da-índia, que tem duas vezes mais papilas gustativas que os humanos. Ou arranje um bagre, o campeão mundial de paladar, com três vezes mais papilas que você.

HOMEM - 9 MIL papilas gustativas

PORQUINHO-DA-ÍNDIA - 17 MIL papilas gustativas

O MELHOR PALADAR: BAGRE - 27 MIL papilas gustativas



Referencias:
  • Na Língua dos Bichos - Temple Grandin, Rocco, 2006
  • Think Like a Cat - Pam Johnson-Bennett, Penguin Books, 2011 
  • Cão Senso - John Bradshaw, Record, 2012

 Imagens: GettyImages e Wikimedia Commons

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Síndrome de Asperger - o que é isso?


Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido removida do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais" (DSM), sendo confundida com o autismo.

A SA é mais comum no sexo masculino.Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como Vernon Smith, Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 2002).

Um dos primeiros usos do termo "síndrome de Asperger" foi por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no DSM, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).

Algumas características dos Aspergers são: dificuldade de interação social, dificuldades em processar e expressar emoções (este problema leva a que as outras pessoas se afastem por pensarem que o indivíduo não sente empatia), interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças em sua rotina, pessoas desconhecidas, ou que não vêem há muito tempo, comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.

Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da História possuíam fortes traços da síndrome de Asperger, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein , John Kimble e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick, Andy Warhol e Tim Burton, o cantor britânico Gary Numan, Craig Nichols, vocalista da banda australiana The Vines, enxadrista Bobby Fischer.

Em 18 de fevereiro celebra-se o Dia Internacional da Síndrome de Asperger, data do nascimento de Hans Asperger, que deu nome à síndrome.

O mais famoso contemporâneo a desenvolver a síndrome... Leonel Messi, famoso jogador de futebol Argentino. Craque, superdotado, menino prodígio e... autista. Diagnosticado aos 8 anos de idade como portador da Síndrome de Asperger, também conhecida como “fábrica de gênios”. Messi é a prova viva de que a doença, uma forma branda de autismo, não impede ninguém de brilhar e, no caso do argentino, ser eleito o melhor jogador do mundo quatro vezes seguidas.

Embora o diagnóstico do autismo de Messi, que na infância também sofreu de nanismo e foi tratado no Barcelona, tenha sido pouco divulgado para protegê-lo de qualquer discriminação, seus inúmeros fãs não devem se assustar. A Síndrome de Asperger, diferentemente do autismo clássico, não acarreta em nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo — a doença afeta geralmente pessoas do sexo masculino com dificuldades de socialização, gestos repetitivos e estranhos interesses.

A fixação de Messi pela bola explicaria um pouco sobre o assunto. Apesar de seu talento inegável, o comportamento do camisa 10 argentino dentro de campo é revelador sobre o aspecto de sua doença. “Autistas estão sempre procurando adotar um padrão e repeti-lo exaustivamente. Messi sempre faz os mesmos movimentos, quase sempre cai pela direita, dribla da mesma forma e frequentemente faz aquele gol de cavadinha, típico dele”, afirma Nilton Vitulli, no site Poucas Palavras, do jornalista Roberto Amado.

Vitulli, que é pai de um portador da síndrome de Asperger e membro da ONG Autismo e Realidade e da rede social Cidadão Saúde (reúne pais e familiares de ‘aspergianos’), acrescenta que como a maioria dos autistas tem memória descomunal, Messi provavelmente conhece muito bem todos os movimentos que precisa executar na hora de balançar a rede.

“É como se ele previsse os movimentos do goleiro. Ele apenas repete um padrão conhecido. Quando entra na área, já sabe que vai fazer o gol. E comemora, com aquela sorriso típico de autista, de quem cumpriu sua missão e está aliviado”, diz Nilton, que enaltece a qualidade do chute de Messi, a sua habilidade com a bola grudada no pé, mesmo em alta velocidade, mas ressalta se tratar “apenas” de padrões de repetição comuns aos portadores da Síndrome de Asperger. Mesmo no caso do gênio Messi.

Personalidade pouco sociável fora de campo Messi sofre com os sintomas da Síndrome de Asperger. Principalmente fora de campo — a dificuldade de interação social é o maior adversário. É o que garante Giselle Zambiazzi, presidente da Associação de Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas de Santa Catarina.

“O gestual, o olhar e o comportamento do Messi são típicos. Na premiação da Bola de Ouro ele ficou incomodado, pois não sabe lidar com o bombardeio de informações do mundo externo”, diz.

Ela leu a biografia de Messi e detectou traços marcantes da doença. “Na infância ele só saía de casa com uma bola de futebol. Mesmo que fosse ao médico”, diz Giselle, que espera que o craque não seja discriminado: “Acham que o autista é um débil mental. Não é isso. Messi é um exemplo de superação”.

Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

18 anos de Casamento - Bodas de Turquesa.

Turquesa.
"Essa cor é a combinação do azul e do verde, é considerado o raio mais importante por algumas pessoas, pois faz a ligação direta do corpo físico e emocional com o corpo espiritual. A união dessas duas cores traz para nossa vida paz, harmonia e equilíbrio. É uma cor calmante e relaxante para todo o sistema nervoso, acalma a mente e ajuda na verbalização do pensamento.

Deve ser aplicado na glândula timo e no coração. É indicado em infecções, pois o verde que o compõe é a cor ideal para esses casos. Melhora o sistema imunológico, pois acelera o funcionamento do timo que é a glândula que comanda esse sistema (linfático). Assim, é uma cor que auxilia o tratamento em casos de AIDS, prolongando a vida do paciente com qualidade." (Blog: SOMOS TODOS UM)

Como escolher a esposa ideal? Não sei, pois eu que fui escolhido.Só orei muito a Deus. Nós éramos muito diferentes. O amor e a honestidade permeou nossos caminhos, e a fé em Deus e a confiança um no outro foi fundamental. Ainda hoje quando nos beijamos ou quando nos abraçamos parece que foi ontem.

Outro dia vi no Youtube um vídeo, uma canção em que o autor tentava entender como duas pessoas diferentes se encontravam... Uma canção bela, de muita inspiração.Pois bem, se tenho algo a dizer, vou deixar essa canção falar. Ela diz o que queria dizer à Luciana nessa data tão especial pra nós.



Quando Deus Criou Você - Leonardo Gonçalves e Tatiana Costa


Temos mais do que podíamos imaginar. Filhos saudáveis, saúde em nossos corpos e a certeza de ter acertado nas escolhas que fizemos, a cumplicidade. Basta olhar pra trás e ver onde estávamos a 18 anos e onde estamos agora! A fé que nos conserva e a certeza de Deus, que não nos larga e provê todas nossas grandes necessidades. Sempre que precisamos ou não precisamos Ele está ali! Só pedimos força para poder compartilhar essa benção com o maior número de pessoas possíveis ao nosso redor.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Como ler a Bíblia.



           Como fazer qualquer coisa


A Bíblia é considerada por muitos como o maior e mais importante livro já escrito. No entanto, muitas pessoas acham que é difícil entendê-la. Aqui estão algumas sugestões para ajudá-lo a começar a ler a Bíblia.


1. Decida o seu propósito. Há uma variedade de razões pelas quais você pode querer ler a Bíblia. Pode ser que você seja cristão, mas nunca leu a Bíblia, ou não leu a Bíblia inteira. Pode ser que você não seja cristão, mas gostaria de ler o texto, de modo a compreendê-lo e ser mais capaz de discutir o assunto com seus colegas. Você pode querer ler a Bíblia para fins acadêmicos, como para ganhar uma compreensão da história antiga do Oriente. Você deve decidir por que você quer ler a Bíblia antes de começar, assim você vai descobrir a abordagem correta a ser tomada em relação ao texto.

2. Decida o quanto você vai ler. Você gostaria de ler o texto inteiro ou você está interessado apenas em livros específicos? Você quer ler o Antigo Testamento (o texto original hebraico sobre o qual as crenças da religião são baseadas) ou apenas o Novo Testamento (a parte do texto que trata da vida de Jesus Cristo)? Decida quanto do texto que você deseja ler e em que ordem você vai lê-lo, de modo que você esteja melhor preparado.

3.Leia um pouco a cada dia. A consistência é importante.

4.Decida qual a tradução certa para você. Depois de ter decidido por que você está lendo a Bíblia, você vai ter que decidir qual tradução é melhor para você. Existem várias e há uma grande diferença entre cada uma das versões.
  • Se você está lendo por motivos religiosos, você pode desejar ler a tradução comum a sua denominação e, posteriormente, tentar outra tradução para comparar as duas. Saber no que outras denominações acreditam irá lhe dar uma melhor compreensão da sua própria versão e levará a um pensamento mais crítico sobre suas crenças.
  • Se você está lendo para obter uma compreensão do cristianismo como alguém de fora, pode ser uma boa ideia ler várias traduções diferentes. Isto lhe dará uma ideia melhor da diferença entre as denominações, bem como uma apreciação de como o texto foi alterado ao longo do tempo.
  • Se você está lendo para estudar a história da região, você deve ler as traduções que são mais diretas ou o texto original, se você possuir um conhecimento de leitura das linguagens apropriadas.
5. Obtenha um guia. A linguagem da Bíblia pode ser muito complexa, uma vez que é muito antiga, e muito do contexto cultural está faltando. É importante entender o que os autores originais queriam dizer, bem como a história do tempo em que viviam e como isso os afetou. Compre um guia que irá ajudá-lo a ler nas entrelinhas e entender melhor o texto que você está lendo.

6.Obtenha suprimentos. Pode ser sábio tomar notas enquanto você lê. O texto é longo, dependendo de quais os livros que você escolheu para ler, e você pode facilmente esquecer os detalhes. Tenha papel e um bloco de notas disponíveis para escrever passagens significativas, notas, cronogramas, árvores genealógicas, as pessoas significativas, e quaisquer perguntas que você tenha para que você possa pesquisar as respostas mais tarde.

7. Obtenha uma bíblia! Você vai precisar de uma cópia ou várias cópias, de acordo com os livros e as traduções que você escolheu para ler. Estes podem ser facilmente adquiridos ou comprados em igrejas locais, livrarias, livrarias cristãs ou online. Você também pode usar uma tradução livre online, se você não precisar de uma cópia física. Se você comprou um guia para a bíblia, pode ser que o guia já contenha alguns ou todo o texto no qual você está interessado. Investigue para garantir que você não arranje mais do que precisa.

CONSELHO GERAL.

1.Esteja aberto. Leia o texto com uma mente aberta. Ele pode apresentar informações de que você não sabia anteriormente e pode desafiar seus preconceitos da religião e história. Você vai ganhar muito mais com a experiência da leitura se você tiver uma mente aberta e estiver disposto a assimilar essa nova informação. Lembre-se de que pessoas diferentes têm opiniões diferentes e não há problemas nisso. Estamos só ganhando com a troca de ideias e filosofias.

2.Tenha um cronograma. Como o texto pode ser longo e complicado, pode ser mais fácil reservar um horário específico para ajudá-lo a ler. Isso também irá ajudá-lo a processar a informação, se você não estiver fazendo uma leitura dinâmica. Planeje passar várias semanas com o texto, apreciando a informação durante um longo período de tempo, isso irá ajudá-lo a processar e reter melhor o conteúdo.
  • Você deve determinar uma programação que funcione melhor para você. Se os seus dias tendem a ser ocupados, pode ser sábio separar uma ou duas horas antes de ir para a cama todas as noites, a fim de ler a Bíblia. Você pode ter um estudo melhor durante seu horário de almoço, se suas noites forem muito ocupadas. Se é particularmente difícil encontrar tempo durante o dia, separe um tempo maior uma vez por semana (por exemplo, um domingo), isso pode ser mais fácil de controlar. Além disso, tente encontrar um tempo durante o dia para ler e garanta que esse tempo seja o melhor momento para você. Se você estiver muito cansado à noite, vai ser difícil focar no material e, em vez disso, você pode querer tentar ler de manhã.
3. Pense criticamente. Analise o texto conforme você o lê. Questionar o que você sabe do texto e o que você acredita de sua filosofia lhe tornará mais inteligente em suas crenças e também irá ajudá-lo a se sentir mais confiante em sua compreensão do texto. Pensar criticamente sobre o texto também vai ajudá-lo a aprender mais do que aquilo que está simplesmente escrito nas página.
  • Pense sobre como os ensinamentos e eventos na bíblia fazem você se sentir. Será que eles combinam com o que você sabe sobre o mundo? Será que eles se alinham com suas crenças pessoais de certo e errado? Você pode descobrir que possui crenças diferentes do que pensava ter anteriormente, sejam elas mais concordantes ou discordantes com o texto.
  • Pense em como a cultura naquela época se compara com a sua. Milhares de anos se passaram desde o tempo do Novo e Velho Testamento. O mundo é um lugar muito diferente e as pessoas têm valores muito diferentes do que elas tinham naquela época. Pensar criticamente sobre o texto nos permite compreender que, embora o Antigo Testamento possa pregar o apedrejamento de certos pecadores, isso não é mais considerado uma prática correta e nem concorda com as crenças gerais do cristianismo. Pense sobre a história da região e como esta formou as práticas daquela sociedade, e compare isso com como o nosso ambiente afeta nossas práticas culturais e a nós mesmos.
  • Procure metáforas, alegorias, e artifícios literários. Nem toda a Bíblia é para ser tomada literalmente. Só porque os cristãos são chamados de ovelhas, não devemos supor que eles, por sua vez, podem dar ótimos suéteres. Só porque Jesus se refere a si mesmo como "a videira" não significa que ele pensou que uvas cresceram de seus dedos. Pense sobre o texto que você lê e procure passagens em que o autor quer dizer mais do que aquilo que está simplesmente escrito na página.
  • Compare o tom e o conteúdo dos diferentes livros da Bíblia. O Antigo Testamento é muito diferente do Novo Testamento. O que podemos aprender com isso? Procure por mudanças em valores e crenças e pense sobre o que essas mudanças significam. Pense em como as mudanças podem ter afetado a história da religião e como você se sente pessoalmente sobre as mudanças.

4.Pesquise as coisas. Se você não entender alguma coisa, procure! O texto é muito complicado e antigo. Ele pode usar um vocabulário que você desconhece ou pode fazer referência a coisas que você não conhece ou entende. Não tenha medo de procurar essas coisas online, em livros comprados ou emprestados de uma biblioteca local, nem de consultar um padre local a fim de obter uma explicação.

5.Faça um curso ou consulte especialistas. Se você quiser obter uma melhor compreensão do texto, você pode ter uma aula ou consultar especialistas. As aulas serão oferecidas em igrejas e universidades locais. Você pode consultar os sacerdotes locais ou professores de religião em sua faculdade local, para ganhar uma melhor compreensão do texto, bem como um contexto vital.


LEITURA DE ESTUDOS

1.Estude a história. Leia sobre a história da região e o período de tempo antes de ler o texto. Isso lhe dará um contexto importante para os eventos, pessoas e ideias nos livros da Bíblia. Procure livros sobre a história do Oriente antigo, a história da antiga Israel, história bíblica, a história do cristianismo, a história do judaísmo, assim como livros sobre a história da própria igreja, a fim de ganhar uma compreensão de como o texto tem sido traduzido e alterado.
Não se esqueça de que as pessoas podem estar erradas. Não é muito difícil publicar um livro e as pessoas podem dizer o que quiserem. Procure por pesquisas que estejam bem documentadas para ter certeza de que você tem as informações mais precisas. Textos revisados aos pares são melhores.

2.Prepare perguntas. Pense no que você está querendo entender sobre o texto e sobre o que tem curiosidade de saber. Há buracos em seu conhecimento ou temas que você acha particularmente confuso? Observe esses pontos para que você se lembre pelo de procurar enquanto você lê. Você pode marcar todas as respostas que você encontrar em seu bloco de notas. As dúvidas que permanecerem podem ser encaminhadas a um padre local ou professor de religião.

3.Leia em ordem cronológica. Leia os livros na ordem em que foram escritos, já que isso vai lhe dar uma melhor compreensão de como as idéias mudaram ao longo do tempo. Você também pode lê-los na ordem em que eles são apresentados, mas as mudanças são mais fáceis de ver quando a leitura é feita em ordem cronológica.

4.Tome notas extensas. Tome notas de tudo que você ler. Há uma grande quantidade de material e pode ser difícil acompanhá-lo. A fim de assegurar que você está entendendo o texto e de impedi-lo de misturar as ideias e as pessoas ou as configurações, tome notas. Elas também serão úteis se você estiver pensando em discutir o seu estudo com outros ou escrever um trabalho acadêmico.

5.Leia uma pesquisa de apoio. Leia pesquisas de apoio de estudiosos, de preferência a partir de fontes confiáveis, como revistas acadêmicas, pois isso vai lhe dar contexto e uma compreensão mais completa da história e do contexto. Grande parte da Bíblia é contestada academicamente. Livros inteiros são por vezes excluídos e muitos argumentos existem para traduções apropriadas de passagens específicas e seções inteiras. Você pode ganhar uma grande dose de compreensão da religião e da própria bíblia ao aprender sobre o que é considerado canônico e o que não é.

LEITURA PARA RELIGIÃO.

1.Ore. Ore antes de ler. Peça a Deus para abrir seu coração e sua mente para o texto e levá-lo para o caminho correto. Peça a Deus para revelar as respostas para todas as perguntas e dúvidas em sua mente, bem como revelar a verdade sobre quaisquer mal-entendidos que possam existir. Isso vai colocá-lo na mentalidade correta para absorver os benefícios espirituais da leitura da Bíblia.

2.Consulte o seu sacerdote. Consulte o seu padre ou pastor pessoal, ou um local, se você não pertence a uma congregação particular. Faça quaisquer perguntas que você tenha em relação ao texto e peça sugestões a respeito dos métodos de leitura, bem como particularmente de livros ou passagens importantes. Você pode até mesmo ser capaz de programar o tempo para ler algumas seções em conjunto, a fim de obter os maiores benefícios a partir do texto.
  • Se você tiver dúvidas ou áreas em que sua fé esteja enfraquecida, seu padre ou pastor pode ser capaz de levá-lo a passagens que abordam essas questões. Discuta suas preocupações.
  • Se você tem dificuldade de discutir sua fé com os não-cristãos, o sacerdote pode ser capaz de sugerir passagens que lidam com temas contestados.

3.Prepare perguntas. Anote todas as perguntas que você tem, assim como qualquer outra que você tenha feito a seu padre ou pastor. Isso irá permitir que você faça anotações sobre suas próprias impressões das coisas sobre as quais discutiu com o padre/pastor, bem como das respostas que encontrou por conta própria. Isso também irá ajudar você a não esquecer o que você queria saber, assim que você voltar a ler o texto novamente.

4.Leia trechos aleatórios. Embora você aproveite ao máximo a leitura de todo o texto, pode ser benéfico ler trechos aleatórios. Ore e abra o texto de forma aleatória, para que Deus possa levá-lo na direção certa. Isso pode levar a respostas das quais você não sabia que precisava ou levá-lo a abrir sua mente para novas ideias.
  • Você pode querer discutir posteriormente com o padre/pastor sobre como você se sente sobre as passagens para as quais você foi conduzido. Ele pode ter um discernimento quanto ao significado da passagem, bem como o significado para a sua vida.

AVISO IMPORTANTE.
  • Para tirar o máximo proveito da Bíblia, tome cuidado para não escolher certos versículos e negligenciar outros. Tente ler a Bíblia inteira, do começo ao fim. Dessa forma, você vai ganhar uma melhor compreensão do contexto bíblico e do que a Bíblia realmente ensina como um todo.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A águia e a galinha. - Leonardo Boff.

"A presente obra divide-se em sete capítulos, onde conta à história de uma águia criada como uma galinha. Essa história é compreendida como uma metáfora da condição humana. Cada um poderá lê-la e interpretá-la conforme o chão que os seus pés pisam. Essa obra sugere caminhos, mostra uma direção e projeta um sonho promissor.
O autor Leonardo Boff, em 1938, formou-se em Teologia e Filosofia no Brasil e na Alemanha. Durante mais de vinte anos foi professor de Teologia Sistemática no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis. Por vários anos esteve à frente do editorial religioso da Editora Vozes. Junto com outros ajudou a formular a Teologia da Libertação, que por causa desta teve conflitos com a Igreja Católica, sendo proibido de dar aulas por um determinado período e a fazer um ano de silêncio. Mais tarde foi professor de Ética e Filosofia da Religião na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É autor de mais de sessenta livros ligados à teologia, à filosofia, à espiritualidade e à ecologia, em sua grande maioria publicados pela Editora Vozes. É membro da Comissão da Carta da Terra. Em 2002, em razão de seu compromisso com o direito dos pobres, ganhou o prêmio Nobel alternativo para a paz.

Ao ler a obra você vai se confrontar com duas dimensões fundamentais da existência humana: a dimensão do enraizamento, do cotidiano, do limitado, que seria o símbolo da galinha e a dimensão da abertura, do desejo, do ilimitado, o qual seja o símbolo da águia. A partir disso o autor nos questiona em como equilibrar essas duas dimensões. E como impedir que a cultura da homogeneização afogue a águia dentro de nós e nos impeça de voar."[...] Do Blog: Conteudo Escola.

Baseado nesse livro o japa Seiiti Arata, um Coaching‎ de mão cheia traz está fábula para o ambiente corporativo. Veja vídeo:

GALINHA:
Não voam; É caça; Olhos laterais; É alimento; Come restos; Domesticável; Medrosa; Se sujeita a ficar presa; Faz seu ninho ao nível do chão; Várias espécies; Só enxerga durante o dia; Ninho – pena e capim;
Aceita mais de um galo; Morre cabisbaixa.

ÁGUIA:
Voam alto, muito alto; É caçadora; Olhos frontais; É devoradora; Não se alimenta de nada em decomposição; Selvagem; Corajosa; Não aceita ficar presa; Constrói seu ninho nos penhascos;
Espécie rara; Vê durante o dia e durante a noite; Ninho – pena, capim e espinhos; Só aceita um macho durante toda a vida; Morre voando.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

8 livros infantis grátis.


A infância é o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatório da palavra. É entre os oito e treze anos de idade que as crianças revelam maior interesse pela leitura. O estudioso Richard Bamberger reforça a ideia de que é importante habituar a criança às palavras. “Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano.”
Inúmeros pesquisadores têm-se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia a dia da criança. Bamberger afirma que, comparada ao cinema, ao rádio e à televisão, a leitura tem vantagens únicas. Em vez de precisar escolher entre uma variedade limitada, posta à sua disposição por cortesia do patrocinador comercial, ou entre os filmes disponíveis no momento, o leitor pode escolher entre os melhores escritos do presente e do passado. Lê onde e quando mais lhe convém, no ritmo que mais lhe agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-la, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Lê o que, quando, onde e como bem entender.
Essa flexibilidade garante o interesse continuo pela leitura, tanto em relação à educação quanto ao entretenimento.
Veja 8 opção de livros grátis de literatura infantil.
  1. A borboleta azul
  2. As abelhas e as formigas
  3. No reino das letras felizes
  4. O galo Tião e a dinda Raposa
  5. O galo Tião e a vaca Malhada
  6. O mistério do anel de pérola
  7. O peixinho e o gato
  8. O ratinho Rói-Rói
Do blog CANAL DE ENSINO.

Poesia é isso...Simples.



POESIA

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. “Alguma poesia”. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...