sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O desejo de Moara Vaz de Lima.

Foto Divulgação VEJA
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima (antes de casada, era Maria Osmarina Silva de souza), a presidenciável Marina Silva – evangélica – tem uma relação muito próxima da IASD. Tem duas filhas, Mayra e Moara que são batizadas na igreja adventista. Essa proximidade vem dos parentes do seu esposo, Fábio Vaz de Lima (foto) que são membros da igreja de Santos.

Em 24 de junho de 2011, por ocasião do batismo de seu avó, pai de seu pai, Fábio Vaz de Lima, Moara Vaz de Lima disse que o batismo do seu avô foi a resposta de um pedido feito a Deus há quatro anos no Encontro de Jovens com Cristo em sua Igreja: “Deus tem feito milagres grandes na minha família e hoje estou muito feliz. A metade do meu pedido foi realizado e a outra parte é o meu pai que já está estudando a Bíblia, com os estudos bíblicos da TV Novo Tempo".

Pois não é que mais um milagre se concretizou! Amém? No último sábado, dia 13/09, ocorreu a cerimônia de batismo de Fábio Vaz de Lima, pai de Moara. Foi Igreja Adventista do Sétimo Dia - Central de Santos. O pastor Crislem Marlon oficializou o batismo. Esteve presente também na ocasião o pastor Anderson Oliveira Santos, da Associação Paulistana.

Associação Paulista da IASD
Fábio Vaz de Lima nasceu em Santos (SP), mas vive no Acre desde o começo de 1980, depois de se formar como técnico agrícola no interior de São Paulo. Casou-se com Marina Silva em 1986 e tiveram duas filhas, Moara e Mayara.


Associação Paulista da IASD

Fonte: Associação Paulistana


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Marina sem medo do passado.

Estão chafurdando com a vida da presidenciável Marina Silva, no jogo politico brasileiro é assim, vale muito achar uns podres do adversário, se não encontrar, vale inventar. Achar erros da Marina está difícil. Mariana tem meu voto e gostaria de compartilhar detalhes de seu inicio na vida pública.Confiram o que a revista semanal Veja achou:


A professora Marina Silva chegava sempre no horário. Não costumava usar a lousa, já que se garantia no gogó: tinha muita propriedade sobre o que falava, e falava e falava – não muito diferente de hoje em dia. “Dava uma aula cheia”, afirmou uma aluna. No look, marcas registradas como as saias compridas e colares já se faziam presentes. Também já era "magrinha" e cheia de ideais que inspiravam os estudantes. De 1985 para cá, talvez a principal diferença seja o salário da ex-professora de história e atual candidata à Presidência pelo PSB. Se antes ela ganhava cerca de 1 milhão de cruzeiros por mês (cerca de 1.080 reais, corrigidos pela inflação), atualmente, só com palestras, esta cifra saltou para 41.000 reais mensais nos últimos três anos.
A postura séria e comprometida como professora é o que marcou a ex-aluna do Colégio Meta e analista judiciária Mauricília Rodrigues. “Ela tinha muita segurança no que falava e transmitia o saber com muita tranquilidade”, afirmou ao site de VEJA. “Desde essa época ela já tinha o poder de convencimento. A presença dela em sala de aula aspirava a muito respeito”, disse.O dono da instituição de ensino particular de Rio Branco (AC) em que Marina lecionou por apenas um ano, Evaristo de Lucca, diz que ela era uma docente exemplar. Ele já havia sido professor dela na Universidade Federal do Acre (Ufac), onde Marina se formou em história, e foi o primeiro empregador dela após a conclusão do curso. Ele conta que Marina o procurou porque tinha dois filhos e precisava trabalhar. “Marina era do tipo de professora que falava mais do que escrevia na lousa, porque tinha boa oratória e empolgava os alunos por aí”, definiu. No ano seguinte, 1986, Marina deixou o colégio Meta para se dedicar à vida política. “Quando ela me perguntou o que achava de sair da instituição, respondi que o futuro dela era promissor e que as portas estariam sempre abertas”, disse. A médica e também ex-aluna Sirleide Uchoa disse que se identificava com Marina porque sempre gostou de história. Segundo ela, Marina era uma excelente professora, "competente, segura e preparada". “A grande lição que ela deixou foi a história de humildade e superação. Já sabíamos que ela era uma pessoa vinda da floresta, batalhadora. Nós, como alunos, já víamos nela a figura de uma vencedora”, complementou Mauricília.

A chance de ter tido como professora uma possível futura presidente do Brasil emociona as ex-alunas. “Eu fico lisonjeada e muito orgulhosa. O Acre é uma terra que só agora está aparecendo na mídia. Lá não tem só onça, e índio não”, exaltou Sirleide. “É um misto de orgulho e alegria”, disse Mauricília. “Foi a mão da providência divina que fez ela passar de coadjuvante a protagonista do cenário eleitoral. A vida dela deu uma volta muito grande de uma forma que ninguém esperava”, complementou.

sábado, 23 de agosto de 2014

19 anos de Casamento - Bodas de Água Marinha.


Acredito na energia e na propriedade dos minerais, estão na composição de nosso corpo, deles fomos criados. Pra quem aprecia o assunto a terapeuta floral, Rosangela Vecchi Bittar, da ótimas dicas no seu Blog: "Praticas Complementares de Saúde". Segundo ela a terapia, usando o mineral, auxilia e alivia problemas na mandíbula, bruxismo, dentes e inflamação na garganta. Ainda facilita a meditação, evoca estados altos de consciência e encoraja a servir a humanidade.Indicada para as pessoas hipersensíveis, traz tolerância e força para suporta qualquer sobrecarga de responsabilidade. Quebra programas ou padrões auto-destrutivos, promove transformação de padrão,promove o entendimento e interpretação das emoções interiorizadas guardadas. Remove pensamentos invasores e filtra a informação que chega ao cérebro e clarifica a percepção.

A representatividade desse mineral e sua cor aguça demais de simbolismo essas bodas, sua cor alegre, seu tom de azul encanta os amantes. Dizem os entendidos que esse mineral tem a propriedade de atrair pensamentos puros, fidelidade e o amor verdadeiro. Ajuda a expressar sentimentos e a extravasar aflições. Fisicamente é ótima no tratamento de doenças respiratórias. Os antigos gregos tinham a água marinha como símbolo do amor e sorte no matrimônio.


19 anos de casamento é uma vida, momento do matrimonio em que o casamento ganha maioridade, começa a ganhar firmeza, finca raízes profundas no solo da vida.Já não há tantos desentendimentos, os filhos já não necessitam de tanta ajuda. É o momento que o casal começa a se descobrir novamente, dessa vez sobre um anglo novo, um anglo de mais reconhecimento e admiração. Nesse momento o casal já aprendeu a usar seus recursos, seu planos já estão em andamento, seu patrimônio já tem esboço, já tem estrutura.

Deus deveras tem nos abençoado abundantemente com saúde, sabedoria e mansidão. Tem protegido nossa família, nossa fortaleza tem sido nosso amor e o mútuo comprometimento. Bendita hora em que nos unimos!!Nossa oração é para e que Deus nos proteja pra sempre e para que permaneçamos sob suas assas. Não pedimos nada, só agradecemos. Muito obrigado Senhor!! Parabéns Luciana te amo hoje mais que ontem e certamente menos que amanhã. Inspirado por essa união e amor, deixarei fluir alguns versos que teimam em desabrochar:

UM NOVO PRISMA.
                                                                                                                                                                         (Roberto C Lima)

Sua marca tem estado todos esses anos em minha pele
Tatuada em meus melhores e piores momentos.
Preparado, hoje assumo que fui escolhido por ti,
Já não tenho medo, já não me perco em ilusões.

Pode pedir o meu amor pra sempre,
Pode exigir o meu melhor abraço,
Pode guardar meu melhor sorriso,
Sou seu como Deus quer.

Depois de tantos anos juntos
Meu amor ainda transborda sobre e entre taças.
Seus beijos ganham um sabor mais solido, sem deixar de serem tênues
Menina sou teu por inteiro.

Nunca estive tão suspenso do solo que pisas,
Ao mesmo tempo nunca estive tão fincado no chão de certezas,
Tão certo que és a mulher da minha vida.
Tão feliz num coração pleno de paz.
Menina estou novamente pronto pra começar tudo de novo.

sábado, 16 de agosto de 2014

7 substitutos do trigo.


POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 05/10/2011
Café da manhã com um pãozinho e manteiga e um pedaço de bolo é prazer simples para começar bem o dia. Mas esse não é sabor do amanhecer para quem sofre de doença celíaca (incapacidade de digerir o glúten, proteína encontrada no trigo, no centeio, na cevada, no malte e na aveia). "Diarreia, vômitos e fraqueza são alguns dos sintomas que surgem caso haja o consumo", afirma a médica Vera Lúcia Sdepanian, chefe do Departamento de Gastroenterologia da Unifesp. O diagnóstico da doença é feito a partir de avaliação clínica e biópsia do intestino, para descobrir se há limitações na digestão. 

Constatado o problema, o maior desafio é montar uma dieta livre de receitas com trigo ou outro cereal com glúten. Não é moleza: a maioria de pães, bolos, molhos cremosos e sobremesas conta com a proteína, ainda que em pequenas quantidades. Mas existem alternativas, como mostram os especialistas que o Minha Vida entrevistou. Para montar a galeria de sugestões que você acompanha a seguir. 

Milho - Foto Getty Images

O milho
Rico em nutrientes como proteínas e fibras, além de oferecer em minerais (como fósforo, ferro, potássio e zinco), e vitaminas do complexo B. Facilmente encontrado, o pão de milho serve como substituto para o pão feito francês, feito com farinha de trigo "Diferente do que acontece com o pão de trigo, o pão de milho não perde a casca durante o processo de preparação. Isso faz com que ele preserve todos os nutrientes do grão", afirma o nutricionista Vinicius Oliveira, da Academia Forum Exere Fitness. Fubá e milharina, outros derivados do milho, também são ingredientes versáteis para receitas, lembra a a nutricionista Rosana Farah, especialista do Minha Vida.


Linhaça dourada - Foto Getty Images

Linhaça Pão, farinha, vitamina, molho e o óleo de linhaça trazem benefícios ao corpo, por serem fontes de vitamina A, cálcio, ômega 6, fibras, ligananas - fitoestrógenos capazes de regular os hormônios femininos, principalmente na menopausa e períodos pré-menstruais.

A grande quantidade de ômega-3 é o grande destaque deste grão. "A linhaça evita a formação de coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL, o colesterol ruim. Ela também contribui para a diminuição de pressão arterial, deixando o coração mais protegido", explica a nutricionista, Flávia Morais, da rede Mundo Verde.

De acordo com o nutricionista Vinicius Oliveira, o pão de linhaça ainda proporciona aumento de energia e de vitalidade. "A linhaça acelera o metabolismo, dando mais disposição e diminuindo o cansaço. É uma ótima opção de lanche após o treino", afirma.


grão de bico- Foto Getty images

Grão de bico Rico em vitaminas do complexo B e vitamina A, o grão de bico também oferece grande quantidade de fibras lipossolúveis, que ajudam a eliminar açúcares e gorduras do organismo. "O grão de bico diferencia-se das outras leguminosas porque tem digestão mais fácil e grandes doses de ferro numa porção", afirma a nutricionista Rosana Farah. 

Além disso, o grão ajuda a manter o bom humor. Pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade de Haifa, ambas em Israel, desenvolveram um estudo que comprovou: quem come grão-de-bico diariamente é mais alegre.O triptofano, aminoácido essencial para a produção da serotonina, explica a reação do organismo. Essa substância ativa os neurotransmissores cerebrais que dão sensação de bem-estar, satisfação e confiança. Por ser feito com grão de bico, o húmus, espécie de pasta comum no oriente médio, também traz esses benefícios ao corpo. O grão ainda pode ser usado na preparação de pães.


Painço - Foto Getty Images
Painço Ainda pouco conhecido no Brasil, o painço, assim como o trigo, contém grandes quantidades de proteínas, mas não contém glúten. Fósforo, manganês e magnésio, minerais que ajudam a manter o sistema imunológico em dia, são outros nutrientes encontrados no painço.

"Por ser uma fonte de fibras, o painço ajuda na absorção da glicose pelo organismo, indicado a pacientes com diabetes. Vale lembrar que alimentos ricos em fibras dão mais saciedade, reduzem o colesterol, melhoram a digestão e o funcionamento do intestino", diz a nutricionista Daniela Jobst, especialista do Minha Vida. A farinha de painço pode ser usada no preparo de bolos, tortas, mingaus e sopas.



amaranto - Foto Getty Images

AmarantoUm estudo feito pela Universidade de Campinas, diz que o amaranto ajuda a combater a aterosclerose e os altos níveis de colesterol ruim, o LDL, no sangue. Esse tipo de colesterol é aquele que forma as placas de gorduras que podem entupir as artérias, causando infartos e derrames. Além disso, os autores do estudo afirmam que o amaranto contém esqualeno, um antioxidante que inibe a produção de uma enzima responsável pela síntese de colesterol ruim, sem alterar a produção do HDL, conhecido como colesterol bom.

Ele também é rico em proteínas de alto valor biológico, minerais como cálcio, fósforo, potássio, vitaminas e aminoácidos essenciais para o bom funcionamento do organismo.


Quinua- Foto Getty Images

Quinua
Rica em aminoácidos, carboidratos complexos e proteínas, a quinua é outro grão que não contém glúten e pode fazer parte da dieta de celíacos. Ela é fonte de gorduras boas, como oômega 3, capaz de proteger os vasos sanguíneos e diminuir os riscos de complicações cardiovasculares. A quinua também é rica em ferro, magnésio e fósforo, minerais importantes para o organismo, principalmente para a saúde dos músculos. 

"A quinua é um grão que também pode ser encontrada na forma de farinha e farelo. É um produto riquíssimo em proteína e foi considerado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação como sendo um alimento perfeito", explica Rosana Farah.

No entanto, a quinua tem um ponto fraco: seu preço. Mesmo que esteja cada vez mais comum, esse grão ainda custa caro, cerca de 30 reais um pacote de 500 gramas.

arroz - foto getty Images

Arroz Além desses grãos, outros alimentos podem ser usados para substituir a farinha de trigo como fonte de fibras e proteínas. É o caso do arroz. Ele é um cereal importante por ser uma boa fonte de carboidratos, proteínas, fibras, vitaminas e minerais, principalmente em sua versão integral. "Opções feitas com farinha de arroz, fécula de batata e mandioca são ótimas alternativas. Esses alimentos, assim como o trigo, a centeia e a aveia, são ricos em fibras e proteínas", Vera Lúcia Sdepanian, chefe do Departamento de Gastroenterologia da Unifesp. 




5º. Mandamento - A Honra é uma atitude do coração.


Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.      (Êxodo 20:12)




ELENI GATZOYIANNIS vivia na Grécia numa época em que a guerra civil ameaçava dividir o país (1946-1949). Quando os comunistas tomaram sua casa para torná-la seu quartel-general, ela não ofereceu resistência. Quando a obrigaram a trabalhar em projetos para a comunidade e recrutaram sua filha mais velha para o exército, ela não se recusou. Esperava que tudo aquilo fosse temporário e que um dia a vida voltaria ao normal.Mas então eles anunciaram que levariam seus meninos, de 6 e 8 anos de idade, para outro país, onde seriam treinados dentro dos princípios do Partido Comunista. No íntimo do seu ser, ela sabia que aquilo não deveria acontecer e começou a planejar sua fuga. Ela concluiu que, se tentasse levá-los através das linhas rebeldes, nunca chegariam lá, mas raciocinou corretamente que duas crianças andando juntas pela estrada não atrairiam muita atenção. Às primeiras luzes do amanhecer, ela foi com eles tão longe quanto sua ousadia permitiu. Então, com um último abraço apertado, em meio a lágrimas, deu o último beijo e apressou-os pelo caminho. A última coisa que os meninos viram ao se virarem para trás foi a mãe acenando para eles à distância.

Quando os camaradas chegaram em busca dos meninos, ela tentou despistá-los, mas a verdade logo apareceu. Os líderes rebeldes a aprisionaram no porão de sua própria casa e a torturaram. Depois a levaram ao pomar e a colocaram diante de um pelotão de fuzilamento. Aqueles que testemunharam a cena disseram que, momentos antes da execução, ela ergueu os braços e clamou: “Meus filhos! Meus filhos!”

Dá para entender por que a história dessa corajosa mãe comove o coração de milhões. Toca uma corda em cada coração, porque o relacionamento entre pais e filhos é universal. Eleni fez o que toda mãe sente que faria se as circunstâncias o exigissem. A maioria dos pais morreria por seus filhos, não com dúvida nem hesitação, mas com alegria.

O quinto mandamento fala dessa poderosa relação. E, por uma boa razão, dirige-se aos filhos. Acontece que nem todos se casam, e muitos nunca chegam a ser pais, mas cada um é filho ou filha. Nossa relação com os pais, ou mesmo a falta dela, afeta a cada um de nós para o bem ou para o mal até o último dia da nossa vida. E é disso exatamente que trata o quinto mandamento. Ele focaliza uma atitude e uma relação.

Não podemos alterar a realidade em que nascemos. Nenhum de nós recebeu a oportunidade de escolher os pais. Tampouco podemos mudá-los para que se harmonizem com nossas idéias. Um escritor bíblico lembrou que nossos pais “nos corrigiram por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia” (Hebreus 12:10). Eles podem ter realizado seu trabalho com grande habilidade ou com muitos erros; ou, no caso da maioria, com uma mistura dos dois. O que fizeram ou deixaram de fazer exerceu inevitavelmente um impacto sobre nós; mas nunca se pode exagerar ao dizer que somos mais afetados por nossa atitude para com os esforços deles do que pelo método específico que usaram.

E isso é precisamente o que o quinto mandamento aborda. Ele coloca no lugar certo o peso do sucesso no relacionamento entre pais e filhos. O mandamento focaliza um aspecto da relação que mais nos influencia, e é aquele no qual temos uma escolha. Embora não possamos escolher nossos pais nem mudá-los, a atitude para com eles depende definitivamente de nós.

Durante muitos anos, participei da comissão de disciplina de uma universidade cristã. Certo dia, um estudante, cuja linguagem corporal falava por si, sentou-se diante da nossa mesa. A comissão estava menos interessada em descobrir os pormenores específicos do que ele havia feito do que em sua atitude com relação a continuar na universidade. Porém, a resposta parecia óbvia. Ele fixou os olhos cheios de ódio em nós, com os braços cruzados sobre o peito. A entrevista que ocorreu não foi surpreendente. Tudo o que dizíamos causava uma raivosa explosão ou uma réplica. Não demorou para que os membros da comissão começassem a balançar a cabeça e a olhar um para o outro.
Após alguns minutos, sem chegar obviamente a lugar nenhum, eu disse:

– Paulo, quero entender o que você está tentando nos dizer. Até a mais simples pergunta que lhe fazemos recebe uma resposta irada. Qual é o problema? O que está tentando dizer?

Ele não respondeu, mas fixou os olhos diretamente em mim. Percebi que ele apertava e soltava o maxilar. Depois de outra pausa, continuei:

– Eu me pergunto se você se vê numa relação de inimizade com a comissão, como se estivéssemos em lados opostos, em guerra. É assim que você se sente?

Com isso, seu olhar desafiador pareceu abrandar-se um pouco, mas ele continuava silencioso até que falei:

– Paulo, como é a situação entre você e seu pai? Você age assim com ele também? É isso que você está trazendo para cá hoje?

Então, pela primeira vez, ele olhou para baixo e a expressão no seu rosto ficou quase suplicante. Por fim, ele disse em voz baixa:
– Sim, é isso o que acontece.

Estaria Paulo decidido a magoar e embaraçar seu pai? Acho que devia estar. E certamente ele tinha o poder de fazê-lo. Nesta vida, somos julgados mais pelos resultados que alcançamos do que por aquilo que fizemos ou não para alcançá-los. Em nenhum outro aspecto isso é mais verdadeiro do que na paternidade. E também é verdade que ninguém pode magoar-nos tanto quanto alguém que nós amamos.

Mas não foi necessário muito esforço para concluir que a pessoa mais afetada pela atitude de Paulo era o próprio jovem. Seu presente e seu futuro estavam em jogo por causa de sua raiva não resolvida. Nossos esforços naquele dia e o aconselhamento subsequente foram malsucedidos. Pouco depois da entrevista, ele ultrapassou o limite do qual estivera tão perto naquela ocasião.

Como o caso de Paulo ilustra tão claramente, a maneira como nos sentimos acerca de nossos pais – nossa atitude para com eles e a profunda reação evocada em nós quando pensamos neles – moldará profundamente a forma de nos relacionarmos com todas as autoridades e, em menor grau, com todos os outros seres humanos. E tudo indica que afetará nossa relação com Deus também.

O princípio exposto no quinto mandamento é um sólido alicerce para o bom êxito na escola, no trabalho e até no casamento. Com efeito, na primeira vez em que a Bíblia menciona o casamento, ela o descreve como um homem que deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa (Gênesis 2:24). Assim, a Bíblia vê o casamento como uma transferência e, em certo sentido, a continuidade de uma relação que começou com nossos pais. Pessoas com problemas não resolvidos com seus pais entram para o casamento em grande desvantagem e correm elevado risco de ter dificuldades em outras áreas da vida também. Por isso, o mandamento diz que, se honrarmos nossos pais, nossa vida será prolongada na terra que o Senhor nosso Deus nos dá (ver êxodo 20:12). Isso quer dizer que uma relação saudável com nossos pais é a base de bons relacionamentos, paz mental e sucesso ao longo da trajetória da vida.




A honra é uma atitude do coração.

Os Dez Mandamentos parecem dividir-se em dois grupos. Os quatro primeiros focalizam nossa relação com Deus, e os seis restantes nos ensinam a interagir com outros seres humanos. O primeiro mandamento diz que devemos adorar nosso Pai celestial. O que estamos analisando agora, o primeiro no grupo das relações humanas, requer que honremos nossos pais.

A honra, assim como a adoração, é uma atitude do coração. Não se refere a um ato ou comportamento específico para com nossos pais, mas à maneira como escolhemos relacionar-nos com eles.

O apóstolo Paulo diz que o quinto mandamento requer dos filhos a obediência a seus pais (Efésios 6:1). Quando algumas pessoas, incluindo pais, ouvem a palavra “obediência”, imediatamente pensam em controle. Eles a interpretam como age uma máquina quando se abre uma válvula ou gira uma chave. Mas a obediência que brota de uma atitude de “honra” é uma resposta inteligente, uma expressão ativa de amor e respeito, não uma aquiescência automatizada para com a autoridade.

Note como o sábio enfatiza essa idéia: “filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo” (Provérbios 6:20-22). Note que ele está descrevendo uma atitude. A obediência sem a atitude de honra é uma labuta enfadonha e pesada.

Honrar nossos pais significa que desejaremos que eles se sintam bem porque nós mesmos somos bons. Significa também fazer com que sejam bem-sucedidos em seus esforços para que tenhamos sucesso. O quinto mandamento nos manda tirar as luvas de boxe e sair do ringue, ouvir o conselho deles, falar bem deles e procurar meios de mostrar-lhes nosso apreço e respeito. Novamente ouvimos o homem sábio: “Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se a que teu deu à luz” (Provérbios 23:25).

O princípio da honra não varia, mas a forma como se aplica muda ao longo da vida. Altera-se de acordo com o tempo e as circunstâncias. Pouco depois de concluir o curso universitário, tive o privilégio de desfrutar a amizade de Henry Baasch. Nascido em 1885 em Hamburgo, Alemanha, era um homem rico em experiência, bom humor e sabedoria.

Um dia ele me perguntou:

– você é filho de seu pai?

– Ah, bem, sim, acho que sim – respondi, sem saber direito o que ele queria dizer.

– Acho que é – disse ele. – você tem só 21 anos, não é mesmo? Não se preocupe; isso vai mudar. Primeiro, seu pai é seu pai; depois se torna seu filho. Já aconteceu comigo, sabe. Agora meu filho é meu pai. Ele me diz o que fazer, e tenho de ouvi-lo.

O princípio da honra se expressará de modo diferente para um menino de cinco anos e outro de catorze. E aos 14 não é a mesma coisa que aos 25. A fraqueza e a debilidade de nossos pais ao envelhecerem causam outras mudanças. A honra para com eles assume nova dimensão. Deixar de reconhecer e adaptar-se a essas novas circunstâncias é a fórmula para o surgimento de problemas. No entanto, quando o relacionamento vai bem, é no ocaso da vida que podemos mais plenamente apreciar o significado das palavras de Davi: “herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. feliz o homem que enche deles a sua aljava” (Salmo 127:3-5).

Naturalmente, nem mesmo a morte de nossos pais anula nossa obrigação de honrá-los. Nosso estilo de vida pode ainda representá-los bem e honrar sua memória. Podemos viver de um modo que expresse gratidão para com aquilo que eles defenderam e que recebemos deles.

De quem é a responsabilidade


Ao dirigir-se à descendência, e não aos pais, o quinto mandamento coloca a responsabilidade onde em última análise ela deve estar. Para a maioria das pessoas, é verdade que os pais fazem uma diferença maior na sua vida do que qualquer outro ser humano. Quem se torna pai assume uma grande responsabilidade. Mas o mandamento concentra nossa atenção no ponto crítico da atitude dos filhos para com a relação, porque ela é, basicamente, o que fará a maior diferença.

Nossos pais podem disciplinar-nos, aconselhar-nos, dar bom exemplo, chorar por nossa causa e orar por nós. Mas nunca farão especificamente aquilo que faz toda a diferença. Eles não podem tirar de nós o poder de decisão. A maior honra que lhes podemos conceder não será por palavras nem por amontoar flores sobre suas tumbas, mas por ser o tipo de pessoa que devemos ser. E a escolha de fazê-lo repousa inteiramente em nossas mãos.

Um dos felizes resultados de ter passado uma vida inteira na sala de aula é que tenho muitos amigos jovens que nunca deixam de responder com entusiasmo e boa vontade quando vêem uma necessidade real. Suponha que eu tivesse de empurrar meu carro da garagem para a rua numa manhã e esperasse até que alguns dos meus jovens amigos passassem pela frente de casa. Chamando-os, eu diria:

– Será que vocês poderiam dar um empurrãozinho?

Você acha que eles me deixariam na mão? De jeito nenhum!

Assim, depois de me empurrarem por um quarteirão e eu perceber que estavam ficando cansados, eu anunciaria:

– OK. Aprecio muito o que fizeram. Já é suficiente.

Depois, ao saírem, eu veria se mais alguém poderia fazer a mesma coisa. Seria possível repetir essa estratégia umas três ou quatro vezes, mas não demoraria para que alguém perguntasse:

– Mas aonde é que o senhor quer chegar? Quer que empurremos o carro até o posto de gasolina ou a oficina mecânica?

A essa altura, eu teria de contar-lhes a verdade.

– Bem... não exatamente. Acontece que, bem... preciso chegar a Monterey, e vocês sabem que o preço da gasolina tem aumentado ultimamente.

Acham que meu plano daria certo?

Como eu disse, conheço bom número de jovens extraordinários. Eles têm bom coração e estão sempre prontos para uma piada e um divertimento. Quando alguém lhes dá uma cutucada na direção certa da vida, não se rebelam nem resistem. Tomam a direção certa por algum tempo, mas logo começam a brincar de novo, desperdiçando tempo, à espera de alguém que lhes dê outro empurrão.

Agora, não me entendam mal – todos nós precisamos de um bom conselho e uma palavra de ânimo. Um bom empurrãozinho espiritual no momento certo pode ser exatamente aquilo de que precisamos para começar.

Por vezes, quem sabe, isso inclui até alguma correção séria ou repreensão. Porém, cedo ou tarde (e melhor se for mais cedo do que mais tarde), teremos de ligar nossos motores. Ninguém vai me empurrar o caminho todo até Monterey. Ninguém tampouco vai empurrar você até o Céu.

Veja se pode imaginar a seguinte cena. Uma mulher chega aos portões do Céu e tenta esgueirar-se lá para dentro sem ser notada.

– Espere aí! – diz o porteiro. – Onde está indo?

– Quem, eu?

– Ela parece estar realmente nervosa por algum motivo. – Ah, bem, é que eu li o verso onde está escrito que, se eu lavar minhas vestes e torná-las brancas no sangue de Jesus, posso entrar na cidade pelas portas [Apocalipse 22:14]. Foi isso que eu fiz: eu as lavei e aqui estou.

– Mas noto que a senhora está carregando algo sob suas vestes. O que é?

Diante disso, a pobre mulher fica ainda mais nervosa. Parece que está a ponto de chorar.

– Ah, isto aqui. É só uma coisa... hã... algo que eu queria trazer comigo.

– O que é?

Agora suas lágrimas começam a cair. – Senhor, é um dos meus filhos. Quero muito que ele esteja aqui comigo. Por favor, não posso entrar com ele também?

Se você acha que essa cena é apenas humorística, talvez ainda não tenha percebido o quanto os pais anseiam dar aos seus filhos a coisa mais preciosa que poderiam desejar para si mesmos, e o quanto sua alegria e paz mental estão ligadas a essa questão.

Mas isso nunca poderá acontecer. O profeta Ezequiel faz uma vívida comparação. Diz que, mesmo que Noé, Daniel e Jó vivessem hoje, por sua fidelidade não poderiam salvar a ninguém além de si mesmos (Ezequiel 14:20). É assim que acontece, porque a fé não é transferível.

Às vezes dizemos que Deus não tem netos. Também é verdade que Ele não tem sobrinhas nem sobrinhos, parentes por afinidade ou qualquer outra coisa. Ele tem apenas filhos. Isso significa que não podemos estabelecer uma relação com Deus por meio da fé manifestada por alguém e entrar no Céu agarrados às abas do seu casaco. Nossos pais podem ter sido boas pessoas. Nesse caso, devemos ser agradecidos; afinal, nem todos têm esse privilégio. Mas precisamos fazer algo mais do que apenas admirá-los. Precisamos tomar nossa própria decisão e aceitar o sacrifício de Jesus em nosso favor. Estabelecendo nosso próprio relacionamento pessoal com Deus, devemos adotar a disciplina espiritual da oração e da fé, e experimentar por nós mesmos “o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tito 3:5).

É por isso que o quinto mandamento se dirige aos filhos e não aos pais, porque é com eles que fica realmente a responsabilidade.

O Outro lado da Honra.

É claro que nada do que eu disse antes diminui ou minimiza a responsabilidade dos pais nem lhes dá motivo para achar que têm pouca ou nenhuma responsabilidade pelo seu modo de lidar com os filhos. É impossível considerar a atitude dos filhos para com seus pais sem também vê-la como uma moeda de dois lados, porque a interação entre pais e filhos é recíproca. Quando o apóstolo Paulo fala sobre o quinto mandamento, deixa claro que o dever dos filhos de honrar os pais é contrabalançado pelo dever dos pais para com os filhos (Efésios 6:1-4; Colossenses 3:20 e 21).

Notamos que a honra que os filhos devem dar a seus pais é uma atitude de amor e respeito, em vez de uma aquiescência automatizada para com a autoridade. A questão vital para os pais é: Que tipo de ensino e exemplo posso dar, que tipo de interação posso promover para facilitar esse tipo de reação? Como posso encorajar nos meus filhos essa resposta inteligente? 

Um sistema de disciplina baseado na coerção e no castigo claramente não é a resposta. A obediência que não envolva a razão e a participação de uma vontade autônoma não é “honrosa”.

Se queremos ver em nossos filhos uma resposta que brote de seu próprio raciocínio, inteligência e boa vontade, então, o mais cedo possível e com a maior frequência possível (em alguns casos, mais cedo e com maior frequência do que seria confortável), devemos começar a apelar para essas faculdades superiores, lembrando que nosso objetivo não é controlar, mas estimular uma atitude de honra.

Valorizar a vontade dos filhos não envolve uma renúncia irresponsável da autoridade paterna. Mas significa que, desde cedo, deixaremos que façam o maior número de escolhas. Precisamos procurar oportunidades para que possam exercer sua vontade e decidir. Naturalmente, não iríamos perguntar a uma criança de dois anos: “você prefere tomar suco de laranja ou uma latinha de cerveja?” Mas, se procurarmos as oportunidades e até as criarmos, haverá muitos momentos em que poderão começar a exercer o poder de escolha. “você quer o suco de laranja no copinho azul ou naquele com desenho de flores?” E, antes de lhes dizer “não” ou “você tem que fazer como eu mandei”, perguntaremos a nós mesmos: “isso realmente importa? Que dano vai causar?”

Alguns anos atrás, a psicologia popular tinha uma corrente conhecida como “análise transacional”. As letras P-A-C, que representam pai-adulto-criança, resumiam um aspecto fundamental da teoria. A idéia era que todo intercâmbio (ou transação) entre duas pessoas ocorresse num desses três níveis. Um “pai” corrige, instrui, ordena e repreende. “Pegue aquela camisa e coloque-a no guarda-roupa.” Essa é, naturalmente, uma intervenção “P” (de “pai”). A resposta lógica e apropriada a essas palavras será uma reação “C” (de “criança”): “Ah, mamãe, tenho que fazer isso mesmo?” Ou talvez até: “OK, mamãe, já vou.”

Uma intervenção “A” ou de “adulto” é aquela que considera a outra pessoa como sendo inteligente, disposta a fazer a coisa certa e capaz de tomar uma boa decisão. A resposta natural para uma intervenção de adulto é uma reação de adulto. O princípio do qual falamos aqui significa que, tão logo quanto possível e com a maior frequência possível, devíamos envolver nossos filhos em transações de adulto-para-adulto.

Quando nosso filho David tinha oito anos de idade, precisava tomar o ônibus escolar todas as manhãs às 8h30. Descobri que acordá-lo em tempo era uma tarefa monumental que parecia ficar pior com o passar dos dias. Todas as manhãs, eu entrava e anunciava: – David, está na hora de levantar!

E a resposta dele era algo que você teria de pronunciar mais ou menos assim:

– Mmmmmmmmm. Hmmmmmmmm.

Alguns minutos mais tarde: – David! Eu disse que é hora de levantar. você me ouviu?

– Mmmmmmmmm. Hmmmmmmmmm.

Mais tarde, totalmente exasperado, eu gritava: – você saia dessa cama neste minuto! Se não se levantar agora, você vai ver!

A essa altura, com os olhos abertos uns 20%, David começava a se mexer, enquanto eu tentava apressá-lo a tirar o pijama e vestir o uniforme da escola.

Eu havia lido acerca do “P-A-C”, mas obviamente a leitura não dera bom resultado no fim das contas. Finalmente, certa manhã, entrei e disse: – Oi, David!

– Que foi?

– A que horas você vai levantar?

Diante disso, os olhos azuis se abriram e ele me olhou sério. – Não sei. Que horas são?

– Faltam quinze para as sete.

– Ah, OK – disse ele, e imediatamente se sentou e começou a tirar o pijama.

Quem dera pudesse eu dizer que nunca mais cometi o mesmo erro, mas a experiência serviu para reforçar o princípio: o melhor plano para ajudar nossos filhos a se tornarem adultos responsáveis é dar-lhes responsabilidade, deixá-los encarregados de suas próprias decisões tão cedo quanto possível e com a maior frequência possível.

Eu havia assumido a tarefa de fazer com que David saísse para a escola em tempo e, ao fazê-lo, tirei a responsabilidade das mãos dele. Ao colocá-la de volta em seu devido lugar, ajudei-o a se preparar para a vida no mundo real. E o auxiliei a guardar o quinto mandamento, porque a honra é, acima de tudo, um exercício da vontade livre, uma decisão racional de adotar uma atitude que resulte em bons e agradáveis relacionamentos com nossos pais em primeiro lugar, e depois com todos os outros com quem tratamos na vida.

Isso significa, na prática, que às vezes deixaremos que façam escolhas erradas? Em alguns casos, não há maneira melhor de aprenderem do que sofrer as consequências de uma decisão errada. E, à medida que a capacidade de julgamento e a maturidade de uma criança crescerem, haverá um aumento gradual na sua autonomia e na responsabilidade.¹

O Último Beijo

Não me lembro da primeira vez em que minha mãe me beijou. Deve ter sido quando eu era bebezinho, porque ela certamente me beijou muitas vezes enquanto eu crescia. Embora não me lembre do primeiro beijo, recordo-me do último.

Os anos passam voando, e todo relacionamento humano traz consigo algumas tensões e atritos. Isso não é horrível nem desonroso, mas normal. Se, porém, tivermos no coração o abrangente princípio da honra, o amor prevalecerá. Então, quando as tensões nos ameaçarem, talvez trazendo dor e até amargura, deveríamos pensar naquele último beijo, porque ele certamente virá. O que você desejará recordar quando se despedir dos seus pais pela última vez?

Um amigo me contou que, quando seu pai envelheceu, a mente daquele idoso homem nem sempre era clara. Mesmo assim, quando se aproximou o aniversário do seu pai, meu amigo lhe telefonou. 

– Feliz aniversário, papai! – disse ele. – E que Deus o abençoe! 

Naquele dia os pensamentos do seu pai estavam bem coordenados, porque ele respondeu imediatamente: 

– Não, filho. A bênção é para você. Deus o abençoe, porque você sempre me honrou. 

Dois meses mais tarde, meu amigo sepultava seu pai. Que conforto foi para ele, então, lembrar-se das palavras do pai! 

Os funerais são sempre tristes, mas nunca presenciei mais angústia e pranto do que nas ocasiões em que o remorso deixa ainda mais amarga a tristeza da despedida. 

Assim, pense nisso enquanto você ainda tem a oportunidade, enquanto você ainda pode fazer algo ou dizer alguma coisa que faça a diferença. Pense no último beijo, porque ele virá. Honre seu pai e sua mãe, e seus dias na Terra serão não apenas prolongados, mas muito mais satisfatórios e cheios de paz, alegria e sucesso.



1 - “Com frequência, é pessoalmente inconveniente permitir às crianças tempo para debater alternativas, e pode ser pessoalmente frustrante quando as escolhas delas contradizem nossas preferências. Se houver algum ‘orgulho’ egoísta e sensível em jogo, é muito difícil para a maioria dos adultos não controlar as crianças de maneira autocrática. Então, à semelhança de qualquer ditadura, isso parecerá ‘mais eficiente’ – para o ditador, pelo menos. O efeito sobre o caráter, contudo, é reprimir o desenvolvimento do julgamento racional e criar ressentimentos que vão impedir o desenvolvimento de impulsos genuinamente altruístas” (Robert Peck, Robert Havighurst e outros, The Psychology of Character Development [Nova York: Wiley, 1960], p. 191).


Trecho do Livro Os Dez Mandamentos : princípios divinos para melhorar seus relacionamentos. Pags 42 a 52. de Loron Wade tradução Eunice Scheffel do Prado. – Tatuí, SP :
Casa Publicadora Brasileira, 2006.
Título original: The Ten Commandments.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O Amor não passa, nem passará.

O amor verdadeiro não passa, não acaba. Vejam que linda historia gravada em vídeo, extraída do site:webic.

Quando Fred, este senhor de 96 anos de idade, viu o anúncio de uma competição de música no jornal da sua cidade não imaginou como isso mudaria sua vida.Ele não sabia tocar nenhum instrumento, nem mesmo era bom cantando… mas ainda assim ele resolveu fazer algo.Fred escreveu uma canção para sua esposa que havia falecido há pouco mais de um mês.(awebic)

Ele se sentiu inspirado em fazer uma homenagem ao seu grande amor e numa iniciativa comoventes dos produtores da Radio, que num sentimento de amor ao próximo, resolveram produzir profissionalmente criando uma linda canção, que comove a qualquer um de a ouça.





                 As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam.(Cânticos 8:7-8)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A Bíblia Sagrada.


Vídeo do programa Evidência da REDE NOVO TEMPO canal 184 da NET.

Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro") é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo, em que a interpretação religiosa do motivo da existência do homem na Terra sob a perspectiva judaica é narrada por humanos. É considerada pela Igreja como divinamente inspirada , sendo que trata-se de um documento doutrinário. Segundo a tradição, aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos.

 A maioria dos historiadores acreditam que a data dos primeiros escritos considerados sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século antes de Cristo. Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.







Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...