sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Flamengo tenta preservar sua história.

Ilustração:Divulgação.
No próximo dia 16 de novembro, logo após seu aniversário, 115 anos. O Flamengo inicia as obras de construção do seu Museu.A exemplo da saga dos 33 mineiros chilenos, que, içados por uma cápsula, resgataram suas histórias de vida e as imortalizaram para o futuro, o Flamengo prepara sua própria cápsula disposto a brincar com o tempo. Uma caixa de aço escovado que será fechada no dia 16, no lançamento da obra, terá destaque no museu, de frente para a Lagoa. A cápsula será recheada com mensagens, jornais e fitas dos principais telejornais da véspera. A cápsula será reaberta apenas em 15 de novembro de 2021, aniversário de dez anos do museu.
- Vai virar peça de museu. Será exposta e também, quando aberta, seu conteúdo poderá ser usado numa nova instalação já que estaremos dez anos na frente - explica Tullio Formicola Filho, diretor de marketing esportivo do grupo Vulcabras/Azaléia, dono da marca Olympikus.
A empresa adiantou R$ 8 milhões de royalties ao Flamengo, valor que será empregado no museu. A obra tem custo previsto de R$ 6,6 milhões.
Dentro da cápsula serão guardados os três uniformes oficiais do Flamengo autografados, mensagem da presidente Patrícia Amorim, de ilustres torcedores, de fãs (enviadas pela internet), cartas dos curadores do museu, vídeo com depoimentos de jogadores da base (opinando sobre talentos do futuro), jornais do Rio (com notícias do dia 15), fita com os telejornais das principais emissoras...




Fred Huber / Reprodução
O primeiro andar do museu irá retratar a história e cronologia do clube. No pavimento superior, terão alegorias e simbologias. A visitação começará pela Linha do Tempo, cuja história do clube é comparada à história do Rio e da cultura brasileira. O aquecimento para o jogo, preleção e as orações coletivas serão mostradas na primeira instalação. O Maracanã terá réplica estilizada, onde o visitante verá projeções em suas paredes. Os troféus, uniformes de várias modalidades, relicários e objetos com o uso da marca Flamengo ficarão no andar superior. Cabines com músicas rubro-negras e jogos como totó e futebol de botão serão interativos.
- Não conseguiremos usar todos os troféus que o clube tem, são mais de 6 mil! - conta a arquiteta Eloise Amado.
Entre as relíquias - um acervo maior que a do Museu do Futebol -, há o primeiro uniforme de remo, já desbotado (de José Agostinho Pereira da Cunha, um dos fundadores do clube), a camisa de Nunes da final do Mundial de 1981, a bola do jogo e uma capa de um disco com a foto de Zico.

Museu do Flamengo



Fonte:Carol Knoploch/OGlobo

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