quinta-feira, 25 de abril de 2013

Brasil fica em penúltimo lugar no ranking global de qualidade de educação.



O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros fatores.

BBC-Brasil.


A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países. Em primeiro lugar está a Finlândia, seguida da Coreia do Sul e de Hong Kong. Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados. Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição. Os resultados foram compilados a partir de notas de testes efetuados por estudantes desses países entre 2006 e 2010. Além disso, critérios como a quantidade de alunos que ingressam na universidade também foram empregados Para Michael Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação.




Ele diz que no passado muitos países temiam os rankings internacionais de comparação e que alguns líderes se preocupavam mais com o impacto negativo das pesquisas na mídia, deixando de lado a oportunidade de introduzir novas políticas a partir dos resultados.Dez anos atrás, no entanto, quando pesquisas do tipo começaram a ser divulgadas sistematicamente, esta cultura mudou, avalia Barber. "A Alemanha, por exemplo, se viu muito mais abaixo nos primeiros rankings Pisa [sistema de avaliação europeu] do que esperava. O resultado foi um profundo debate nacional sobre o sistema educacional, sérias análises das falhas e aí políticas novas em resposta aos desafios que foram identificados. Uma década depois, o progresso da Alemanha rumo ao topo dos rankings é visível para todos".

No ranking da EIU-Person, por exemplo, os alemães figuram em 15º lugar. Em comparação, a Grã-Bretanha fica em 6º, seguida da Holanda, Nova Zelândia, Suíça, Canadá, Irlanda, Dinamarca, Austrália e Polônia. Cultura e impactos econômicosTidas como "super potências" da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam o ranking, e na sequência figura uma lista de destaques asiáticos, como Hong Kong, Japão e Cingapura. Alemanha, Estados Unidso e França estão em grupo intermediário, e Brasil, México e Indonésia integram os mais baixos.

O ranking é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos, e por isso apresentam um cenário com um atraso estatístico frente à realidade atual. Mas o objetivo é fornecer uma visão multidimensional do desempenho escolar nessas nações, e criar um banco de dados que a Pearson chama de "Curva do Aprendizado".

Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura" nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo. Daí o alto desempenho das nações asiáticas no ranking.

1.Finlândia

2.Coreia do Sul

3.Hong Kong

4.Japão

5.Cingapura

6.Grã-Bretanha

7.Holanda

8.Nova Zelândia

9.Suíça

10.Canadá

11.Irlanda

12.Dinamarca

13.Austrália

14.Polônia

15.Alemanha

16.Bélgica

17.Estados Unidos

18.Hungria

19.Eslováquia

20.Rússia

21.Suécia

22.República Tcheca

23.Áustria

24.Itália

25.França

26.Noruega

27.Portugal

28.Espanha

29.Israel

30.Bulgária

31.Grécia

32.Romênia

33.Chile

34.Turquia

35.Argentina

36.Colômbia

37.Tailândia

38.México

39.Brasil

40.Indonésia

Nesses países o estudo tem um distinto grau de importância na sociedade e as expectativas que os pais têm dos filhos são muito altas. Comparando a Finlândia e a Coreia do Sul, por exemplo, vê-se enormes diferenças entre os dois países, mas um "valor moral" concedido à educação muito parecido.O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de bons salários.Há ainda menções às consequências econômicas diretas dos sistemas educacionais de alto e baixo desempenho, sobretudo em uma economia globalizada baseada em habilidades profissionais

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Onde adormecem as crianças.

O livro do fotógrafo James Mollison chamado de “Where Children Sleep”retrata crianças ao redor do mundo mostrando os locais onde passam as noites, não necessariamente camas, não necessariamente quartos.

Lembra daqueles dias cansativos, em que você só pensa em chegar em casa e esticar na cama? Lembra do quão importante é pra manter sua energia e saúde? Então precisa conhecer a história desses meninos e perceber que, afinal, o lugar onde eles dormem pode dizer muito sobre suas vidas. As histórias mostram a diferença das condições de vida das crianças nos diferentes lugares do mundo.

     

Ahkõhxet tem 8 anos e é membro da Kraho Tribe, que vive na bacia do rio Amazonas, Brasil. Existem apenas 1900 membros na tribo, que sobrevivem com comida cultivada num solo pouco fértil, usando ferramentas básicas. A pintura vermelha no seu peito é um dos vários rituais da tribo.


              

Milhares de meninos foram recrutados pra combater na violenta guerra civil da Libéria. Este, cuja identidade não é revelada pra sua própria segurança, foi um deles. Vive refugiado na Costa do Marfim, numa escola pra “ex-crianças-soldado”. Tem 9 anos.





Dong tem 9 anos e partilha o quarto com sua irmã e seus pais, em Yunnan, China. A terra que lhes pertence dá apenas pra providenciar arroz e cana de açúcar.



               

 Douha vive num campo de refugiados palestiniano em Hebron, West Bank. Com 10 anos, partilha quarto com suas 5 irmãs.




Jasmine prefere ser chamada de “Jazzy”. Vive numa mansão com seus pais e 3 irmãos e seu quarto está cheio de coroas e outros objetos que ganhou em “concursos pra crianças”. Com apenas 4 anos, já participou em milhares dessas competições, que podem custar também milhares de dólares aos pais. Jazzy gosta de ser tratada como uma princesa e ter seu cabelo e unhas arrumados, boas roupas e maquiagem impecável. Vive no Kentucky, EUA.




Joey tem 11 anos e vive no Kentucky, EUA, com pais e uma irmã mais velha. Habituado a acompanhar seu pai nas caçadas, Joey já tem 2 espingardas e matou sua primeira presa (um veado) aos 7 anos.






Juan David tem 10 anos e vive numa cabana com seus pais, em Medellin, Colômbia. São deslocados no seu próprio país, pois fugiram da vila onde viviam, muito afetada pela violência e pelo tráfico de drogas.





Numa vila no Senegal, Lamine, 12 anos, partilha um quarto com muitos outros meninos de sua escola, onde as meninas não são admitidas. As camas são bastante desconfortáveis, algumas apoiadas em tijolos.





A casa de Nantio, 15 anos, no norte do Quênia, é feita de pele de gado e plástico. A família pertence à tribo Rendille. Enquanto espera ser escolhida pra casar, Nantio será submetida à circuncisão feminina, prática normal dentre os membros da tribo, que visa eliminar pra sempre o prazer sexual das mulheres.







Lay Lay tem 4 anos e é originária da Birmânia, de onde fugiu da brutal ditadura militar. Quando sua mãe morreu, ninguém quis ficar com Lay Lay e por isso ela foi enviada pra um orfanato, na Tailândia. É lá que vive e partilha “quarto” com 21 crianças. O orfanato consiste em 2 quartos: durante o dia, um é sala de aulas, o outro serve pras refeições. À noite, os dois servem pra dormir. Cada criança tem uma gaveta com seus pertences que, no caso de Lay Lay, não é mais do que alguns itens pra vestir.




Risa vive com 13 mulheres em Kyoto, no Japão, onde treina intensamente pra ser uma “geisha”. É a mais nova “maiko” (jovem que já passou o teste pra treinar pra “geixa”) e tem 2 dias de descanso por mês. Tem 15 anos e deixou os pais em Tóquio.


Do site: Ambientalistas em Rede.

domingo, 21 de abril de 2013

Luiz Vaz de Camões - Grande poeta português.



O Amor é fogo que arde sem se ver
(Luiz Vaz de Camões - 1520 a 1580)
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?



Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boêmia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.

Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cômico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sexo é bom e faz bem a alma.


A raiz da crise do mundo está nos relacionamentos. Desenvolvemo-nos muito em aspectos físicos e tecnológicos. No entanto, minguamos  quando a questão é relacionamento com o nosso semelhante. Nossa maior dificuldade é compartilhar, renunciar, ouvir, esperar, amar.

Em nossas vidas ou bem próximo à ela, podemos observar fracassos nessa área diariamente, relacionamentos que naufragam por detalhes simples, muitas vezes bobos. Seja entre cônjuges, seja  entre amigos, companheiros de trabalho, entre irmãos, entre vizinhos... Enfim, o tempo passa e nos relacionamos cada vez pior.

Precisamos, antes de mais nada, aprender a conter nossa vaidade, nosso egoísmo, nosso prazer! Nosso tema de hoje é o sexo, dádiva de Deus pro prazer de homem e mulher, para interação física e mental de suas criaturas.Como ele é bom , mas será lícito?Compartilho abaixo uma reflexão de Alejandro Bullón. Segue-se o texto:

Provérbios 5:18-20 nos mostra que uma das coisas mais belas, puras e sagradas que Deus entregou ao ser humano na criação é o sexo. O sexo é tão sagrado para Deus, que no Velho Testamento, ao identificar Seu povo, não o marca no coração, nem na fronte, nem nas mãos, mas no órgão sexual masculino.

No Novo Testamento, quando o Senhor procura uma ilustração para expressar o tipo de relacionamento puro que quer ter com Sua igreja, usa a ilustração do relacionamento sexual entre marido e mulher.






Deus entregou ao homem na criação muitos dons. Deu-lhe a posse da terra, a alimentação, o corpo e suas diversas funções, mas nas duas únicas vezes em que Ele usa a palavra bendito, é quando entrega o sábado (Gênesis 2:3) e quando lhe entrega o sexo (Gênesis 1:28).

De onde vem, então, a perturbação que as pessoas sentem, a ponto de pensar que o tema sexo não é assunto para um devocional? O inimigo entrou e deturpou os planos originais de Deus e deixou no inconsciente humano a ideia de que o sexo é “suportável”, mas lá no fundo não é muito limpo, tem sempre algo de errado.

Deus criou o sexo para que fosse uma expressão de amor entre marido e mulher, e para que fosse um veículo de união mental, espiritual e física.

Quando o sexo tornar-se apenas um ato físico, passa a ser um ato instintivo e animal, e deixa de ser o sexo puro, limpo e sagrado que Deus criou.

O sexo, antes ou fora do casamento não pode ser um ato espiritual, torna-se apenas instintivo e, portanto, torna-se uma fonte permanente de vazio, desespero e culpa.


Poderia você encarar o sexo como uma fonte de bênção, de amor, de santidade e pureza? Esse era o plano original de Deus. É por isso que Paulo diz: “Maridos, amai vossas esposas como a vossos próprios corpos, como Cristo amou Sua igreja, e Se entregou por ela” (Efésios 5:38-33). (Escrito porPr. Alejandro Bullon)

Querendo se aprofundar no tema, consulte o excelente blog Criacionismo de Michelson Borges:
http://projeto-original.blogspot.com.br/search/label/sexo


Mentiras e verdades sobre as Coreias do Norte e do Sul.

As constantes ameaças entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul criaram todo tipo de fantasia sobre os países e seus líderes, inclusive aquelas alimentadas por eles mesmos. Confira algumas verdades, mentiras e suposições mais repetidas sobre um conflito que já dura mais de 60 anos. As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, pois a Guerra da Coreia de 1950-53 terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.

Fonte:Agência O Globo




Mentiras


Alcance dos mísseis

O governo norte-coreano ameaça quase diariamente lançar um ataque nuclear contra os Estados Unidos. O problema é que o país carece de tecnologia para realizá-lo. O mais potente de seus mísseis, o Taepodong-2, tem alcance máximo de 6.000 quilômetros, suficiente para chegar a duras penas no Alasca. Utilizar bombas atômicas contra a Coreia do Sul seria dar um tiro no pé: as capitais Pyongyang e Seul estão a menos de 200 quilômetros de distância.

Loucura estratégica dos líderes

A imagem de um líder irracional com o dedo no botão nuclear resume muitas das análises das lideranças norte-coreanas. Mas as decisões do falecido Kim Jong-il e agora de seu filho Kim Jong-un sempre foram estratégias, a ponto de lhes garantir ajuda externa e uma posição forte na hora de negociar. Os dirigentes conduzem com perfeição a arte da tensão na península coreana, elevando-a e reduzindo-a de acordo com os interesses do momento.

Comunismo

A Coreia do Norte tem uma legião de fãs no Ocidente, a maioria convencidos de que o país é o último lugar onde se aplica o comunismo puro. Na realidade, o país está controlado por uma elite que vive rodeada de luxos que são proibidos aos cidadãos. A ideologia marxista é secundária em um sistema que combina dinastia hereditária, ultranacionalismo e resquícios fascistas que influem conceitos como a pureza e a superioridade da raça coreana.

Verdades

A guerra

O fato de não existir perigo de enfrentamento nuclear não significa que a Coreia do Norte não tenha capacidade de criar um conflito de consequências imprevisíveis. Seus mísseis podem chegar a Tóquio e a Seul em minutos, forçando uma intervenção dos Estados Unidos. A China, o principal aliado da Coreia do Norte, se veria obrigada a defendê-la, como fez na Guerra da Coreia, que começou com a invasão da Coreia do Sul por tropas norte-coreanas. Apesar de Pyongyang não descartar a possibilidade de unificar a península, é improvável que tente.

O país mais fechado do mundo

Ainda que nos últimos anos ocorreram várias mudanças, a Coreia do Norte continua sendo o país mais fechado do mundo. A tímida abertura econômica, a chegada de telefones móveis e o aumento da oferta de treinamentos na capital não mudaram a natureza totalitária do regime. Seus cidadãos não podem sair do país livremente e todos os aspectos da vida estão controlados: onde vivem, em que trabalham e, inclusive, que corte de cabelo usam. O mínimo desvio pode levar à prisão.

Fome

A Coreia do Norte conseguiu desenvolver armas nucleares, mas tem dificuldades de alimentar sua população. Várias crises de fome já mataram centenas de milhares de pessoas. A maioria dos recursos nacionais é desviada para as forças armadas dentro da política conhecida como o "exército primeiro".

Rede de gulags

Ex-presos, dissidentes e antigos funcionários de prisões confirmam que a Coreia do Norte mantém uma rede de gulags, onde poderiam estar presas mais de 200 mil pessoas. Pyongyang aplica um conceito de repressão conhecido como "responsabilidade compartilhada": não só a pessoa acusada, mas familiares e amigos também são detidos. A maior prisão do país tem cerca de 50 mil presos. A evidência de sua existência levou as Nações Unidas a iniciar uma investigação.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...