terça-feira, 10 de maio de 2011

Acordo ortográfico - uma crítica.




A cada dia confirmamos as inúmeras falhas contidas no Acordo Ortográfico. Aliás, podemos constatar o quanto este é desconcertante, sendo questionado por jornalistas, professores e escritores que, cada vez mais, levantam perguntas interessantes, generalizando uma preocupação crescente com a solução dos problemas advindos dessa proposta ortográfica ilógica.

Com tudo isso, confirma-se a necessidade de uma evolução do acordo porque que esse já nasceu obsoleto, ou seja, o que trouxe como inovação ficou muito aquém da real necessidade do mundo moderno, o que não é de ser espantar, pois foi pensado há mais de 30 anos. É preciso evoluir, afinal estamos no século XXI.

Entre tantos questionamentos, dúvidas e falta de argumentos lógicos, vigoram incertezas que vão das mais básicas até outras que sequer foram priorizadas no novo Acordo. A começar pela sua implantação, pois ninguém tem conhecimento de como anda a introdução oficial do acordo nos países lusófonos.

Em verdade, o acordo foi assinado e aprovado por oito países. Mas, oficialmente, até o momento, nenhum dos outros sete signatários pôs em vigor suas regras, apenas o Brasil. Às vezes, alguém informa que este ou aquele país o implantou, vamos atrás de comprovações e não as encontramos.

O porquê ninguém sabe precisar, porém não fica difícil imaginar, pois ainda há inúmeras dúvidas para todos os usuários do idioma e certo mesmo são os problemas que o acordo traz consigo.

Os parâmetros comportamentais do século XXI evoluíram muito em relação ao século XX. A Internet permitiu a democratização do conhecimento e as populações tornaram-se mais lógicas e informadas. Nos séculos anteriores, a informação mantinha-se na mão de poucos e, devido mesmo a interesses políticos de dominação, a imprensa era praticamente inacessível a quem não estivesse no poder. Por isso as alterações ortográficas anteriores foram impostas e aceitas com muita tolerância.

Agora se fez o mesmo, impuseram-nos um acordo cujo primeiro erro foi a imposição e o segundo foi querer instalar, na era da Internet, em pleno século XXI, pensamentos atrasados, do século XX, XIX etc.

A redação do acordo trouxe à luz o despreparo ou o descaso de quem o assinou, o que se demonstra também por outros motivos, entre os quais: sempre que fala de palavras aglutinadas, dá exemplos de justapostas; mantém exceções absurdas e cria outras, quando deveria tê-las eliminado; permite incoerentemente palavras com dupla grafia; elimina indevidamente o trema, que é ortofônico e, por isso, foge da finalidade apenas ortográfica do acordo; as muitas ilogicidades, exceções e duplas grafias escravizam ao dicionário todos os professores, todos os alunos e todos os que escrevem… contraria a didática atual decorar tais absurdos.

Em verdade, o único ponto positivo foi o de terem oito países lusófonos, pela primeira vez, assinado um acordo. Mas o assinaram em 1990. Se naquela época tivesse sido adotado, hoje já o teríamos adaptado e evoluído em muitos detalhes. O que precisamos agora é rediscutir ampla e abertamente com a sociedade interessada os itens dessa nova ortografia, para torná-la mais atual, simples, fácil, econômica e integradora.

Do jeito que está, o Decreto 6.583 pode ser comparado a uma lei que nos obrigue atualmente a andar em carros de 1975, a usar máquina de datilografia, a nos comunicar por telex, a nos limitarmos a vestir, pensar e agir como se estivéssemos no passado. A Internet contribui para fazer nosso mundo muito diferente do que havia quando da discussão e assinatura do acordo.

Não só aos professores, mas a todo cidadão esclarecido, o acordo trouxe, num primeiro momento, decepção, pela confusão e superficialidade. Não existe um professor tranquilo para ensinar as novas regras, sustentadas pelo espírito arcaico da “decoreba” que nos fez analfabetos.

Alfabeto é o rol de letras. Analfabeto é quem não sabe usar esse rol de letras. Não existe um só lusófono, por mais experiente e letrado, que não se perceba, de vez em quando, consultando um dicionário para saber se usa j, g, s, z, c, ç, ss… Precisamos eliminar esse analfabetismo sistemático, o que só se conseguirá com regras lógicas.

Voltando aos professores e outros cidadãos esclarecidos… quando se aprofundam no acordo, trocam a decepção por revolta passiva e depois pela crítica aberta. Ao descobrirem o Acordar Melhor, informam-se e passam a atuar objetivamente.

Assim, o Movimento Acordar Melhor, que agrupa milhares de professores, jornalistas, advogados, gramáticos, linguistas, escritores e cidadãos conscientes do poder de seus votos, já conseguiu que a Comissão de Educação, Cultura e Turismo do Senado Federal realizasse, em 4 de novembro passado, uma audiência pública sobre o acordo e se tenha decidido a trabalhar no sentido certo.

No I Congresso de Língua Portuguesa, realizado a seguir, em 20 de novembro, no Distrito Federal, por iniciativa da Academia Brasiliense de Letras e Universidade Católica, abriu-se sobre o acordo fala para a Academia das Ciências de Lisboa, para a Academia Brasileira de Letras e para o Movimento Acordar Melhor, tendo-se evidenciado o despreparo das duas academias e a validade de todos os nossos argumentos.

Esse dois passos exemplificam a importância do movimento popular. Dessa forma, convido a toda sociedade a acessar o www.acordarmelhor.com.br para conhecer o manifesto “Nova Ortografia e Escravidão”. Assinando-o e divulgando-o, cada cidadão estará prezando não só pelo seu próprio benefício como também o do país e o das futuras gerações.

Ernani Pimentel
Professor e líder do Movimento Acordar Melhor.

Fonte: Monitor Mercantil

Leia mais: http://www.reformaortografica.net/acordo-ortografico-como-evoluir/#ixzz2StNLZNPK

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Caça-palavras psicológico.

Peguei essa brincadeira no Blog do Marcelo Tás , chama-se caça-palavras psicológico. Achei divertido e postarei aqui para compartilhar com vocês. Dá pra achar algumas palavras que nos definem. As três primeiras palavra que encontrar vão te descrever. Tente, não custa nada! Lembre-se são apenas 3 palavras!


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Campeão Carioca 2011 - Invicto.



Foto O Dia: Bonde sem freio.
 
Foi mais fácil do que pensei, o jogo foi tão igual que pensei que a qualquer momento o vasco estragaria nossa festa. Apesar de achar uma injustiça, já que na soma dos dois turnos marcamos mais pontos, mas sabem como é mata-mata, quem errar, morre. Bem que o Luxa facilitou as coisas, substituindo o Botinelle pelo Fierro, que entrou só para bater tiro de meta na hora das penalidades. Botinelle estava fazendo uma boa partida, mas o nome de Thiago, Ronaldinho e Renato não poderiam sair, e o Luxa tirou o gringo que saiu cuspindo maribondo. Mas no fim foi só alegrias.

Resta agora reforçar o time pra ver se agente chega na libertadores no ano que vem, falta zaga, falta lateral esquerdo que apoie e um matador pra botar pra dentro. O campeonato brasileiro é longo, precisa de reservas à altura dos titulares, principalmente no ataque. Importante também é começar arrepiando o brasileiro, pra não dar chance aos que estiverem divididos em mais de uma competição. Como Cruzeiro, Grêmio, Fluminense e Internacional.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Aos Filhos de Abril.

Claro que isso é uma brincadeira, não acredito em astrologia, também vale a curtição e a homenagem aos aniversariantes desse mês de abril. Dona Nazaré (92 anos dia11) Monteiro Lobato, Roberto Carlos, Jesus Cristo, Fernando Basilio(sobrinho), Marcus Pacce, André Teixeira e Márcio Jesus (amigos da IASD - Central/RJ) Alessandra Samadello, Adriana Polo e Ricardo Dias (casal 1000), Roberto Bola, Luciana minha esposa, Luciana Oliveira e Daniel Assis (esses já são taurinos). Todos teimosos, apaixonados, sinceros, às vezes misteriosos, temperamentais e amigos. Sei que tem gente à bessa, mas não vou lembrar mesmo.

Aos Filhos de Áries.
                                                                                       Oswaldo Montenegro

Áries, o primeiro signo,
 Do carneiro apaixonado
Tem em Marte seu designo
E no fogo seu reinado
Nas estrelas seu delírio,
Seu amor enciumado
Nos limites, seu martírio,
Seu mistério revelado
Louco signo das correntes
 E emoções arrebatadas
Ariana dos repentes
 E explosões descontroladas
Ariana, como o fogo,
 Nunca será dominada
Decisiva como o jogo,
 E a primeira namorada
Signo da sinceridade,
 Da vermelha cor do dia
Signo da velocidade, 
Da impulsão e 
Eu nem sabia
Que era tanta madrugada
 A derramar no coração
Como a rosa serenada 
Se transforma e pinga ao chão.
Derretendo ao fogo da Paixão.


Em tempo: Não posso esquecer os gêmeos Charles Antônio e Antônio Charles e Renata Lima (amigos do Mc) e uma amiga recente, não creio ter uma amiga tão recente: Carol Rocha, conheço pouco, mas o pouco que conheço já gosto. Esses dividem o mês de abril comigo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A verdade sobre a Páscoa.

Qual a origem e o significado da Páscoa? Como surgiu a ideia do coelho e dos ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne, mas sim peixe?

A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?

A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.

Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...

O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.

O cordeiro.

Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?

Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.

Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.

A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.

A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:

Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."

Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)

Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:

1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com Deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...

2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)

Conclusão:

Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente Deus espera de cada um de nós.

Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."

Equipe Novo Tempo

quinta-feira, 31 de março de 2011

Cuidado com a internet!

Foto Divulgação: Wells em 1938.
Em 1938,Orson Welles anunciou num programa de rádio que Nova Iorque estava sendo invadida por marcianos. As constantes advertências que ele dava acerca da invasão criaram pânico na cidade, causando acidentes e confusão geral. O resultado foi que Orson Welles ganhou dinheiro, fama e uns dias na prisão.

Recentemente, um editor da revista Squire, nos Estados Unidos, apostou com amigos quanto tempo seria necessário para que a farsa escrita por ele num artigo fosse descoberta. O artigo em questão anunciava que um grupo escolhido pela presidência da República se reuniria em segredo, numa base subterrânea, chamada Iron Mountain, para estudar a maneira de exterminar os grupos de extrema direita.

O interessante é que, ao invés de perceber o caráter ridículo da notícia, os tais grupos creram piamente no “complô” e usaram o artigo como a mais “contundente prova” de que tudo era verdade. Inclusive, quando o editor foi ao tribunal e provou que ele era o autor da inverossímil notícia, os “vigilantes” extremistas não aceitaram que tudo aquilo era apenas uma brincadeira de mau gosto.

Mentiras bem contatas, mas mentiras. A web tem facilitado muito para as mentiras, atualmente está mais difícil, pela facilidade com que se propaga uma mentira e pela quantidade de mentirosos.

Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado. Prov. 19:2.

“Não é bom proceder sem refletir”, é o conselho de Salomão em Proverbios. Em outras palavras, não acredite em tudo o que ouve e vê. Pare, pense e reflita. Se você fizer hoje uma revisão de sua história, perceberá que muitas vezes sofreu sem motivo ou criou problemas e circunstâncias difíceis para muita gente, só porque não parou para refletir se aquilo que ouviu era verdade.

Vale também pra vida analógica, a vida real, para as fofocas que ouvimos e vemos. O que o professor disse a respeito do seu filho, o comentário de um vizinho com relação à conduta do seu esposo, a insinuação de um empregado acerca da honestidade do seu sócio são motivos suficientes para tomar “medidas imediatas”? “Não é bom”, declara o texto. Se não é bom, é ruim. E se é ruim, destrói tudo o que toca: amizade, família, sonhos e inclusive vidas.

Tenho feito inúmeras campanhas contra essas correntes de casos e noticias fictícias que plantam na web para angariar receita em provedores de correios eletrônicos e invadir as máquinas de pessoas de bem, pessoas de boa vontade. Precisamos estar atentos e duvidar sempre de tudo. Cuidado! A web é boa, mas também tem muita coisa ruim. Duvidem sempre, procure sempre usar o bom senso, não caia tão fácil. Reflita no que lê na web e também na vida pratica de todo dia.

Texto adaptado de um email do Pastor Alejandro Bullón

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...