segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Rir de si mesmo é normal?

Afinal, é bom saber rir de si mesmo?

De acordo com a psicóloga mestra em psicologia social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro Monica Portella, saber rir de si mesmo traz leveza e torna os problemas mais suportáveis. “Geralmente, quando a pessoa consegue encarar com bom humor alguma característica ou condição que antes era encarada como um problema, mostra que ela aceitou e está de bem com o que já foi capaz de causar sofrimento em algum momento da vida”
“Uma vida sem muita autocobrança é bom, claro. Ficar se cobrando o tempo todo acaba sufocando”, afirma o psicanalista membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo Oswaldo Ferreira Leite Netto. 

Ele, no entanto, ressalta que a brincadeira não pode se tornar humilhação. “É preciso ser autoconfiante para saber rir de si mesmo e fazê-lo sem se humilhar. Essa percepção é muito importante”, diz.
Há quem veja a habilidade de rir de si mesmo com desconfiança. O psiquiatra e membro da Federação Brasileira de Psicanálise Paulo Quinet nem sempre vê autenticidade em quem faz piada com os próprios defeitos. “Acho que é necessário ter muito autoconhecimento para ser capaz disso.”
“Sua casa é adaptada?”
Achar graça em situações que para muitos pareceriam embaraçosas é o que procura fazer a designer Priscilla Louzada, 29. Com 1,48m de altura ela diz nunca ter se importado com as piadas que a pouca altura sempre atraíram. “Às vezes, achava que a minha altura incomodava mais quem estava fazendo a tal piada do que a mim.”
Priscilla, que se casou com um homem de 1,90m de altura, sabe que os dois chamam atenção. Depois do casamento, um conhecido brincou perguntando se a casa deles era adaptada para a altura da designer. “Eu entrei na onda e respondi rindo sobre nosso espelho do banheiro, que precisa começar lá embaixo no meu rosto até chegar lá em cima no rosto dele. Também teve uma vez que entramos no metrô e uma menina, que parecia ter por volta de oito anos, falou pra mãe dela:  “olha mãe, um homem altão com uma mulher pequenininha!” A menina ficou meio sem graça porque eu ri muito com a observação dela.”
Reinterpretar a realidade
Monica Portella explica que o que determina uma visão mais leve da vida é como cada pessoa interpreta os fatos. “Isso é o grande diferencial. Muitos podem ver catástrofe onde você enxerga graça. A gente tem muito problema em interpretar a realidade de forma que ela nos faça bem.”
Quando se tem uma visão mais positiva dos acontecimentos, é mais fácil se concentrar nos talentos ao invés dos defeitos. “Precisamos conhecer e lapidar nossos traços fortes no lugar de tentar ser quem não podemos ser”, afirma Monica.
É importante, porém, observar que a vida não é estática. Todos possuem a capacidade de se reinventar. “A vida oscila entre identificar capacidades e limites. Esse processo é ininterrupto porque nossas habilidades mudam conforme as fases que passamos. Eu insisto que o ser humano tem uma plasticidade enorme de personalidade. Algumas coisas não conseguimos alterar. Outras são passíveis de mudança, sim”, explica Oswaldo Ferreira Leite Netto.


Forma de defesa

Até que ponto pode-se brincar sem fazer disso um mecanismo de defesa? Quando uma pessoa é capaz de fazer uma autocrítica já está deixando claro sua capacidade de perceber suas limitações. “Essa autocrítica pode ser feita de várias maneiras, inclusive de forma acusatória. Ou pode ser no sentido de admitir e tentar mudar. Aqui entra a autoconfiança e a capacidade de superação, que está relacionada à autoestima estável”, aponta Paulo Quinet.
Autoestima é justamente o que não falta para Priscilla. Ela acredita que a melhor forma de defesa é justamente o estar bem consigo mesmo. “Autoestima é muito importante para quem tem características que despertem críticas ou piadas. Precisamos saber lidar com a situação e perceber que o preconceito está dentro de nós. Aí fica mais fácil porque conseguimos mudar isso no momento em que nos empenharmos em ter uma visão menos rígida diante de nossa vida.”

Fonte: iG

domingo, 4 de setembro de 2011

Como Jesus Tratava as Pessoas - Como Jesus tratou os temerosos.


Você alguma vez já teve medo? Quando era pequeno você sempre tinha medo quando o relâmpago brilhava e o trovão soava? Você alguma vez teve medo quando saiu sozinho à noite? Você alguma vez já sentiu medo de ficar velho? E de ter que fazer operação ou de perder seu emprego? Você alguma vez já se sentiu com medo de mudar-se e fazer novos amigos e perder velhos amigos? Você já se sentiu com medo de não conseguir chegar ao Céu e perder a vida eterna?
O medo é tão velho quanto o pecado. A primeira coisa que nós notamos em Gênesis, após Adão e Eva terem comido do fruto, é que eles se esconderam. Deus veio procurando por eles e disse: "Adão, onde está você? Por que você se escondeu?''
E ele disse: "Tive medo, Senhor."
Por que ele teve medo? Por causa do pecado.
O último livro da Bíblia, Apocalipse, dá ao medo um tratamento nada promissor. "O vencedor herdará estas coisas, e Eu lhe serei Deus e ele Me será filho. Quanto, porém, aos covardes [temerosos], aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre." Apocalipse 21:7 e 8. Que enorme grupo múltiplo e variado nos é revelado aqui com o medo. O medo tem mau conceito nas Escrituras, porque Deus tem algo melhor que o temor, para Seu povo.
Agora há um interessante episódio na vida de Jesus, que nos leva diretamente a esse assunto. Ele se encontra em S. Marcos, capítulo 4, a história da tempestade no mar da Galiléia. "Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem." Verso 35.
Note que foi sugestão de Jesus atravessar o lago naquela noite. Esta não era a idéia dos discípulos – não era "loucura" deles. Isso não era costume deles, passar por um lugar difícil. Eles se dispuseram a atravessar o lago pela ordem e convite do próprio Jesus.
Jesus disse: "Vamos para o outro lado."
"Despedindo a multidão, O levaram assim como estava, no barco; e outros barcos O seguiam. Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles O despertam e Lhe dizem: Mestre, não Te importa que pereçamos! E Ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou e fez-se grande bonança.
"Então lhes disse: Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé?
"E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: 'Quem é Este que até o vento e o mar Lhe obedecem?'" S. Marcos 4:36-41.
Você também ficaria aterrorizado com tal experiência. Mas, vamos voltar e tentar nos colocar no quadro, imaginando como foi naquele dia.
O dia tinha sido muito ocupado. Jesus tinha contado muitas parábolas. Ele tinha curado o doente. Ele havia trazido conforto a corações perturbados. Agora, Ele estava cansado. Ele fora dominado pela fome e exaustão. Deus? Sim. Faminto e cansado – talvez até mesmo mais cansado que os demais! Assim eles se foram através do mar, para um lugar quieto em busca de descanso.
Tão rápido, como é freqüente acontecer naquele mar, o vento desceu vertiginosamente das montanhas de Gadara e agitou violentamente a água, formando ondas furiosas e espumantes. As ondas, assim agitadas, atuaram sobre o barco dos discípulos, ameaçando submergi-lo. Sem auxílio, na fúria da tempestade, eles pensaram que iam afundar ao verem o barco ser inundado.
Absortos no esforço de se salvarem, eles esqueceram que Jesus estava no barco. Agora, vendo que seus esforços eram em vão e apenas a morte diante deles, lembraram-se dAquele que havia dado a ordem para atravessarem o mar. Em Jesus estava sua única esperança. Em desespero e angústia, eles gritaram:
– "Mestre! Mestre!"
A descrição desse episódio, conforme relatado em S. Mateus usa as palavras: "Senhor, salva-nos!" S. Mateus 8:25. Eles não disseram: "Senhor, ajuda-nos." Há uma grande diferença entre as duas expressões. Isso realmente fala sobre a questão do poder divino e do esforço humano. Onde estava a cooperação deles? Ela estava em chegarem ao final de seus próprios recursos e descobrirem que tudo que eles podiam fazer era gritar: "Senhor, salva-nos." Ele teria que fazer tudo.
Eles já tinham feito todas as coisas que podiam fazer. Eles eram rudes pescadores, que já tinham vivido toda a vida às margens desse lago. Eles conheciam a Galiléia. Eles conheciam as montanhas, os ventos e as tempestades. Eles conheciam muito sobre as grandes ondas e como manter seus barcos sob controle. Eles compreendiam como distribuir os pesos e como movimentar os remos. Isso realmente não era especialidade de Jesus. Ele havia sido carpinteiro e não pescador. Ele era agora um pregador e Seu trabalho era falar às multidões e curar os doentes. Ele tinha feito Seu trabalho o dia todo e agora estava dormindo. Agora era a hora deles fazerem as coisas por si mesmos. Essa era a área de especialização deles.
Mas, finalmente eles descobriram que não eram capazes de lidar com a tempestade. Eles haviam tentado tudo que sabiam para nada conseguir. O barco estava afundando. Finalmente se voltaram para Ele com o clamor: "Senhor, salva-nos, nós perecemos!"
Nunca uma alma que assim clama fica sem ser ouvida. Jesus levantou-Se. Ergueu as mãos, tão freqüentemente usadas em atos de misericórdia e disse ao irado mar: "Acalma-te, emudece.'' S. Marcos 4:39. A tempestade cessa. Acabam-se as ondas. As nuvens desaparecem. As estrelas brilham. O barco descansa num mar sereno. Então, voltando-Se para os discípulos, Jesus pergunta tristemente: "Por que sois assim, tão tímidos [temerosos]? Como é que não tendes fé?'' Verso 40.
Bem, o que você faria sob tais circunstâncias se você tivesse fé? Quando você tem fé e está na estrada, numa posição que o está levando exatamente para uma colisão frontal, o que você faz? Relaxa e sorri? Desvia as rodas da frente? Olha pela janela ao lado, observando o cenário?
Talvez pudéssemos relembrar os missionários morávios que estavam a bordo de um navio com John Wesley. Ele havia ido à América para converter os índios e tinha ficado frustrado dizendo: "Eu vim à América para converter os índios, mas quem converterá John Wesley?"
Agora uma tormenta atingia o Atlântico e parecia que eles estavam indo para o fundo do mar, mas os morávios não estavam com medo. John Wesley ficou impressionado. E perguntou-lhes por que estavam tão calmos. Eles disseram: "Oh, nós não temos medo de morrer."
Só porque você tem fé, isto não significa que você não irá até o fundo do mar. A fé não significa que você não será queimado numa estaca com Huss e Jerônimo. Fé não significa que você será curado do câncer. Mas as pessoas que têm fé não têm medo de morrer.
E há algo mais: As pessoas que têm fé não olham para Deus como o último recurso. Em qualquer provação inesperada, voltam-se para Ele tão naturalmente como as flores se voltam para o Sol.
Duas pessoas estavam conversando sobre um amigo que estava em péssima condição de saúde. Um falou sobre as várias curas, remédios e médicos que haviam sido experimentados sem sucesso. E finalmente terminou a descrição dizendo: ''Eu acho que a única coisa que falta fazer é orar.''
Nisso seu companheiro respondeu: "Puxa! Chegou nesse ponto?"
A pessoa que tem fé nunca se esquece que Jesus está a bordo, mas volta-se para Ele em cada emergência.
Bem, os discípulos não tinham fé. Jesus os relembrou de tal falta, mas ainda os salvou. E estas são as boas-novas: Ele os salvou a despeito da falta de fé.
Nós temos hoje muitos temores. Temores sobre nossa saúde, nossos filhos, casas e terrenos. Temos medo do que os outros podem pensar de nós. O homem pobre tem medo de não conseguir o que quer, o homem rico tem medo de perder. Nós temos medo quanto à igreja, futuro e salvação.
Ter Jesus a bordo não é suficiente para manter-nos sem temor – isto não foi suficiente para os discípulos. Embora, Jesus estivesse a bordo, eles O esqueceram quando a tempestade veio e as ondas subiram. Isso ainda ocorre hoje. Nós podemos ter um relacionamento com Jesus e ainda não depender dEle para todas as coisas. Os discípulos tinham um relacionamento com Jesus. Eles caminhavam juntos, conversavam, oravam juntos, trabalhavam juntos. Eles estavam muito próximos de Jesus, mas houve momentos em que eles demonstraram que, a despeito de seu íntimo relacionamento com Jesus, ainda não dependiam dEle para todas as coisas.
Mas Jesus permaneceu com eles. Ele era paciente com eles e os encorajava a confiarem nEle. E chegou o tempo quando esses mesmos temerosos discípulos puderam destemidamente encarar os caldeirões de óleo fervendo, a espada, fogueiras, ou a crucifixão de cabeça para baixo; porque eles tinham aprendido a lição de fé e confiança que Jesus tinha tentado ensinar-lhes.
O amor de Jesus expulsa o temor e faz a diferença. A Bíblia diz que o amor perfeito lança fora o temor. (Veja I S. João 4:18).
Inicialmente você poderia dizer: Bem, quem tem amor perfeito? Se nós não temos amor perfeito, como podemos evitar o medo? Mas o nosso amor não é perfeito. Cristo é o Único que tem amor perfeito e é Seu amor perfeito que lança fora o medo.
Eu imagino que muitos pais já passaram pela experiência de jogar para cima os filhos pequenos com 2 ou 3 anos de idade. Eu gostava muito de jogá-los para cima e observá-los rindo e sorrindo em completa paz, porque o papai os amava, e ele os seguraria.
Uma noite, começamos a brincar no banco do piano. Meu filho subia no banco e pulava para meus braços. Ele pulou e pulou tanto, até que fiquei exausto, e então eu disse: "Chega. Não mais."
"Mais uma vez, papal. Mais uma vez.''
E finalmente, na tentativa de pôr um fim à brincadeira, eu me afastei do local, imaginando que ele captaria a mensagem.
Mas ele nem mesmo olhou. Dessa vez, quando ele subiu no banco do piano e pulou no ar, eu estava no outro lado da sala e ele teve uma queda desagradável. Eu me senti muito mal! Mas não há nada igual ao amor e confiança de uma criança.
Jesus é quem disse isso: "Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças..." S. Mateus 18:3. E Ele nos convida a lançar sobre Ele todos os nossos temores porque Ele cuida de nós. (Veja I S. Pedro 5:7). Porém há uma grande diferença. Ele nunca fica cansado. Ele está sempre ali. Ele prometeu: "Eu nunca o deixarei ou o esquecerei." (Veja Hebreus 13:5.) Mas ninguém na verdade se lança totalmente sobre Jesus, até que compreenda tal amor e também compreenda que chegou ao fim de seus próprios recursos.
Note onde Jesus estava durante a tempestade. Ele estava dormindo no barco. Ele não estava com medo. Bem, nós somos tentados a pensar que era assim porque Ele era Deus. A compositora M. A. Baker diz: "Seja este revolto mar, A ira de homens, o gênio do mal, Não podem a embarcação tragar Que leva Cristo, o Senhor do mar."
Mas aqui está uma coisa que nós não podemos perder – algo sobre o modo como Jesus vivia. Quando acordou para enfrentar a tempestade, Ele estava em perfeita paz. Não havia nenhum traço de temor nas palavras ou no olhar, pois não tinha nenhum temor no coração. Mas Ele não descansou na posse do poder Onipotente. Não era como "o Senhor do mar" que Ele repousava em silêncio. Tal poder, Ele havia dispensado. Ele havia dito: "Eu nada posso fazer de Mim mesmo." S. João 5:30. Ele confiava no poder de Seu Pai. Era na fé – fé no amor e cuidado de Deus – que Jesus descansava. E o poder daquela palavra que acalmou a tormenta era o poder de Deus vindo sobre Ele, e não o poder de Deus de dentro dEle.
Se os discípulos tivessem confiado nEle, teriam se mantido em paz. O medo no tempo de perigo, revelou sua falta de fé. No esforço de se salvarem, eles se esqueceram de Jesus, e somente quando estavam no desespero da autodependência é que eles se voltaram para Ele, porque Ele podia salvá-los.
Note aqui a aplicação espiritual envolvida no acalmar da tempestade. Quando isso se trata da salvação, quão freqüentemente, encontramos a nós mesmos preocupados se seremos ou não salvos. E tudo isso desvia nossa atenção para longe de Jesus, nossa única fonte de força. Somos convidados a dedicar a manutenção de nossa alma a Deus e confiar nEle. Veja I S. Pedro 4:19. Ele nunca nos deixará se O tivermos aceito como nossa esperança e nossa salvação. Nós podemos deixá-Lo, mas Ele nunca nos deixará.
E o que dizer sobre vivermos a vida cristã? Algumas pessoas podem aceitar o sacrifício de Jesus na cruz, mas quando lêem Apocalipse 3:5: "O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida", estão prontas a desanimar.
Elas dizem: "Eu nunca vou conseguir. Jamais serei um vencedor. Tenho falhado e caído com tanta freqüência e muita facilidade." Freqüentemente passamos por experiências semelhantes à dos discípulos! Quando as tempestades da tentação nos assaltam, os faiscantes relâmpagos nos atingem e as ondas violentas caem sobre nós, lutamos com a tempestade sozinhos, esquecendo que há Alguém que pode ajudar-nos. Confiamos nas nossas próprias forças até que nossas esperanças se perdem e estamos prontos a perecer. Então nos lembramos de Jesus, e se nós O chamamos para salvar-nos, não chamaremos em vão. Embora reprove tristemente nossa descrença e autoconfiança, Ele nunca deixa de dar-nos o auxílio de que precisamos.
Para os cristãos há apenas uma coisa a temer – apenas um temor legítimo. Devemos ter medo de confiar em nossa própria força. Devemos ter medo de largar a mão de Cristo, ou tentar caminhar a senda cristã sozinhos.
Porém, enquanto dependermos de Cristo, como Ele dependia de Seu Pai na Terra, estamos seguros. Não precisamos temer enquanto confiarmos em Seu perfeito amor. 

Morris Venden

Título do Original em inglês:
HOW JESUS TREATED PEOPLE

Tradução de José Carlos Ebling
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA
Tatuí - São Paulo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quando o consumidor pode processar por danos morais?

Por Tainah Fernandes - Yahoo.

Essa é uma pergunta que deveríamos fazer, para não mover ações jurídicas desnecessárias.De acordo com levantamento do Tribunal de Justiça do Rio, feito a pedido do jornal Valor Econômico, o número de processos com pedidos de danos morais cresce de forma exponencial: entre 2005 e 2010, ações desse tipo tiveram um aumento de 3.607%. Mas, afinal, como saber se determinado incidente representa uma ofensa moral que justifique um processo judicial?


A advogada e consultora jurídica da G.Friso Consultoria Jurídica, Dra. Gisele Friso, esclarece que o dano moral acontece quando o consumidor é exposto a uma situação humilhante, vexatória ou degradante. Entenda quais são as modalidades mais comuns deste tipo de ofensa ao consumidor:



Cartão de crédito, débito ou cheque bloqueados sem aviso prévio: O bloqueio de cartões ou de cheques sem motivo e sem notificação antecipada pode gerar situações vexatórias e passíveis de indenização por danos morais por parte daquele que bloqueou indevidamente os recursos - geralmente o banco.


Extravio de bagagem: Se sua bagagem foi extraviada, na maioria dos casos ela não será imediatamente encontrada, o que pode comprometer sua viagem. Se este tipo de falha da companhia aérea ou do aeroporto atrapalhar sua lua-de-mel ou aquela viagem dos sonhos planejada há anos, tal infortúnio pode resultar em uma ação judicial.

Furto, assalto e acidentes nas dependências do estabelecimento comercial (shopping, banco, empresas etc.): Teoricamente, todos os fornecedores são responsáveis pela segurança do cliente em suas dependências. Mas, na prática, é preciso analisar as circunstâncias. Quando ocorre algum acidente, por exemplo, deve ser avaliado se não se trata de culpa exclusiva do consumidor. Nesses casos, o Código de Defesa do Consumidor determina a exclusão da responsabilidade do fornecedor. De todo modo, se houve culpa concorrente (parte do estabelecimento, que não ofereceu segurança, parte do cliente, que corroborou para o ocorrido), ainda assim o estabelecimento pode ser responsabilizado.

Cobranças indevidas que expõem o consumidor ao ridículo: O Código de Defesa do Consumidor estabelece que todo cidadão, ainda que esteja inadimplente, deve ser tratado com respeito e dignidade. Atitudes humilhantes como ligar para vizinhos e parentes (mesmo para aquelas pessoas citadas como referências pessoais no cadastro), deixar recados de cobrança, ligar para o trabalho e falar com um terceiro sobre o débito geram danos morais.
Dívida paga e nome permanece nos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc): Quando o consumidor paga ou renegocia uma dívida, o fornecedor é obrigado a retirar o nome dos cadastros restritivos imediatamente. Caso contrário, a empresa será responsabilizada pelo incidente. O mesmo acontece quando a baixa de um pagamento não é processada pelo sistema e o cliente permanece na lista de inadimplentes de alguma empresa.

Cheque de conta conjunta: Nos casos de conta conjunta, apenas aquele que assinou o cheque sem provisão de fundos pode ter o nome inserido nos cadastros restritivos. A solidariedade dos correntistas titulares de conta conjunta só se dá em relação aos créditos da conta, sendo que cada um é individualmente responsável pelos cheques que emitir. Se o cotitular não emitente do cheque sem provisão de fundos tiver seu nome inserido nestes registros, caberá indenização por danos morais a ele, por ser considerada uma restrição indevida.


Fique atento aos seus direitos enquanto consumidor para enfrentar da melhor maneira os transtornos do cotidiano.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pérolas Futebolísticas.

Grande jornalista carioca e torcedor fanático do Botafogo, Sandro Moreira nasceu em 1918 e faleceu em 29 de agosto de 1987. Sua carreira começou em 1946 no jornal Tribuna Popular. Passou depois por Diário da Noite, Jornal do Brasil e revista Placar, onde escreveu uma famosa coluna que deu origem ao livro ‘Histórias do Sandro Moreira’. Por ter acompanhado o Botafogo durante muitos anos, seus contos tinham como personagens principais o goleiro Manga e Garrincha. Se ainda fosse vivo, Sandro, escreveria seu segundo volume com algumas perolas do Joel Santana. Mas vamos algumas perolas que ele conseguiu registrar.

"Clássico é clássico e vice-versa..."
(Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção Brasileira)

"O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta: deu um passo à frente." (João Pinto, jogador do Futebol Clube do Porto, de Portugal)

"No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente, de quinze em quinze dias..." (Ferreira, ex-ponta-esquerda do Santos)

"Se macumba ganhasse jogo, o Campeonato Baiano terminava empatado." (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

"Fiz que fui, não fui, e acabei fondo!" (Nunes, ex-atacante do Flamengo)

"Não venham com problemática que eu tenho a solucionática." (Dadá Maravilha)

"Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais a mão!"
(João Pinto, jogador do Futebol Clube do Porto, de Portugal)

"Chegarei de surpresa, dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG..." (Mengalvio, ex-meia do Santos, em telegrama mandado a família quando em excursão à Europa)

"Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático." (Vicente Matheus, eterno presidente do Corínthians)

"Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja..."
(Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

"O Sócrates é invendável e imprestável."
(Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

"Bom, eu não achei nada, mas o meu companheiro ali achou uma correntinha; acho que é de ouro, dá pra ele vender!" (Josimar, ex-lateral direito do Botafogo, ao ser perguntado o que ele achou do jogo)

"Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu..."
(Claudiomiro, ex-meia do Internacional-RS ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu pelo Brasileirão de 72)

"Não sei, chutei, a bola foi indo, indo.... e iu!"
(Nunes, ex-atacante do Flamengo ao descrever um gol que tinha feito)

"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe."
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

"Campeonatinho mixuruco, nem tem segundo turno!"
(Garrincha, durante a comemoração da conquista da Copa do Mundo em 58)

"Realmente minha cidade é muito facultativa."
(Elivelton, ao repórter da Jovem Pam que falava das muitas escolas de ensino superior existentes na cidade natal do jogador)

"Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio não perdia uma partida."
(Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

"A moto eu vou vender, e o rádio eu vou dar pra minha tia."
(Josimar, ex-lateral direito do Botafogo ao responder a um repórter o que iria fazer com o Motoradio que ganhou como melhor jogador da partida)

"Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana..." (Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

"Só existem três coisas que param no ar: Beija-Flor, Helicóptero e Dadá."
(Dadá Maravilha)

"Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão."
(Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

"Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado!"
(Jardel, jogador de futebol, referindo-se aos Toyotas e Mitsubish's)

"Jogar a bola pra cima, enquanto ela estiver no alto não há perigo de gol."
(Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

"Eu disconcordo com o que você disse."
(Vladimir, ex-meia do Corínthians em uma entrevista para a Rádio Record)

"Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola."
(Bradock, amigo de Romário reclamando de um passe longo)

"A partir de agora meu coração tem uma cor só: rubro-negro."
(Fabão, zagueiro baiano ao chegar para o Flamengo)

"Você viu, Didi, o São Cristóvão está de uniforme novo!"
(Garrincha, em 62, no Chile, reparando no uniforme dos ingleses)

"O maior general da França é o general Eletric."
(Vicente Matheus, ao responder uma pergunta dos franceses que queriam comprar Sócrates)

"Se entra na chuva para se queimar."
(Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

"Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar."
(Zanata, ex-lateral do Fluminense)

"É que na querência de ganhar o jogo, acabam acontecendo coisas desse tipo." (Romário, no jogo Flamengo 4 x 1 Americano, do dia 19/02/97, quando perguntado sobre sua discussão com Junior Baiano, nesse jogo)

"Comigo ou sem migo o Corinthians será campeão."
(Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

"Técnico bom é aquele que não atrapalha." (Romário)

"E aí, King, tudo bem?"
(Mário Trigo, médico brasileiro em 58, após abraçar efusivamente o rei Gustavo da Suécia que entregava a taça aos brasileiros)

"O pênalti é tão importante que devia ser cobrado pelo presidente do clube." (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

"Não tem outra, temos que jogar com essa mesma."
(Reinaldo, do Atlético, ao responder a pergunta do repórter se ele ia jogar com aquela chuva)

"O futebol é uma faca de dois legumes."
(Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

"Está sendo massageado o seu membro em pé."
(O locutor interno, reportando sobre o atendimento na lateral do gramado prestado pelo massagista ao jogador que se mantinha em pé, e que se machucara violentamente na coxa)

"A falha individual é do coletivo."
"Wanderley Luxemburgo, explicando a derrota do Brasil contra o México, na
final da Copa das Confederações 99)

"Fiz o gol com a minha cabeça e a mão de Deus.""
(Maradona, sobre o gol na Copa de 1986 contra a Inglaterra)

"O difícil, vocês sabem, não é fácil..."
(Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

"Fomos e voltemos. Não ganhemos nem perdemos, empatemos."
(Buiú, do Bahia)

Santos x Flamengo 2011 - Um jogo para sempre.

Geralmente, o conceito de filosofia é definido como a incansável busca pelo conhecimento, a conexão entre as causas e os princípios do universo ou simplesmente o amor pela verdade. "Tudo o que sei é que nada sei", costumava dizer Sócrates; "o caminho é a meta", ensinou o filósofo chinês Confúcio. Esses são apenas dois exemplos de aforismos filosóficos, dentre os inúmeros elaborados por tantos sábios ao longo da história da humanidade.

O que tem esse esporte que encanta tanto? faz gente que não gosta, gostar mesmo que por apenas 2 horas! Só sei que algumas partidas me ressuscitam, elevam-me a condição de que sou alguma coisa, dentre as muitas que não posso ser. Uma certeza me deixa...Sou flamenguista!! A vitória de ontem foi de encher o coração de alegria e provocar uma satisfação incomensuravelmente. Um jogo que ficará na história certamente.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo!

Hoje é dia do amigo e para comemorar e lembrar esse dia, gostaria de compartilhar algo que descrevesse o que é ser amigo em poucas palavras. Eis que encontro na web uma foto, no perfil de um grande amigo, Jair Ramos, esse post. Fui apurar mais detalhes e descobri:
News Week
Esta fotografia foi publicada na revista NewsWeek, numa reportagem de título “O Abraço Mágico”. O artigo relata em detalhes a luta da primeira semana de vida de um casal bebês gêmeos, que se encontravam cada um na sua incubadora. A menina, bem mais frágil, tinha um fio de esperança de vida, muito reduzida e era previsto que não sobrevivesse. Foi então que uma enfermeira, num toque do Espírito de Deus, teve a ideia de juntar os irmãos numa única incubadora, quebrando as normas da maternidade. Depois de serem colocados juntos, o bebê saudável abraçou a irmã e ela estabilizou de imediato o batimento cardíaco e a sua temperatura corporal atingiu os valores normais. Um abraço verdadeiramente mágico, simples, divino.

 Um abraço cura, restabelece, anima, ressuscita. Neste dia do amigo não esqueça disso e distribua abraços e ao final do dia agradeça a Deus, os amigos que pôde abraçar e ore pelos os que não pôde.Feliz Dia do Amigo a todos os meus amigos, um grande abraço! Aos que eu não puder abraçar, estarei lembrando e orando por todos, inclusive os que compartilham esse blog.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dia Nacional da Saúde do Homem - 2011

Todas as datas apresentam um significado, a criação do dia internacional do homem que teve início no dia 19 de novembro de 1999, em Trinidad e Tobago e foi apoiado pelas Nações Unidas, recebendo amplo apoio dos homens de várias partes do mundo, tem como objetivos: melhorar a saúde dos homens, melhorar a relação e promover a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos desempenhados pelos homens.

Há também quem indique que a data foi sugerida por Mihkail Gorbatchev ex-presidente da finada União Soviética. Sua sugestão era que se comemorasse no primeiro sábado de novembro, mas cada país tem sua data.

No Brasil não se sabe bem o por quê 15 de julho é o dia nacional do homem, mas desde julho de 1993 a Pensão Jundiaí (formada por um grupo de amigos que se reúne mensalmente na terceira terça-feira de cada mês para jantar) comemora o “Dia Internacional do Homem”. Uma comissão seleciona homens que se destacaram em suas mais diversas profissões. Julho o mês escolhido, pois foi quando o homem chegou à Lua. Os homenageados recebem o Troféu Moringa, símbolo da Pensão Jundiaí, e são saudados por outros homens Pensionistas.

Um fato interessante ocorre em Angola onde todas as sextas-feiras é o dia do homem. É uma tradição do país incorporada aos costumes locais. Os angolanos são liberados para fazer o que quiserem. Podem deixar a mulher, namorada em casa e sair pra farra, beber, paquerar e a mulher não pode abrir a boca, porque é um “direito” que o companheiro tem. Na sexta-feira os homens podem tudo.

Em 2009, os seguintes objetivos foram ratificados como base para todas as observações Men's International Day:

* Promover modelos masculinos positivos, não apenas estrelas de cinema e esportes, mas os homens de todos os dias, os homens de classe que tem uma vida decente e honesta.

* Para comemorar as contribuições positivas para a sociedade, comunidade, família, casamento, guarda de crianças, e para o ambiente.

* Para se concentrar sobre a saúde do homem e o bem-estar, social, emocional, físico e espiritual.

* Para destacar a discriminação contra os homens, nas áreas de serviços sociais, atitudes e expectativas sociais e de direito.

* Para melhorar as relações de gênero e promover a igualdade de gênero.
Este ano, o dia será marcado por uma campanha de conscientização da Sociedade Brasileira de Urologia, Seccional São Paulo (SBU-SP) e da Bayer Schering Pharma, que se uniram para elaborar um material educativo especial sobre os principais aspectos da saúde masculina , como também poderão participar do mutirão de saúde do homem e fazer vários exames. Outras cidades brasileiras também irão fazer o mesmo. Quem sabe em 2011 a cidade de Porto Velho participará desta importante campanha.

Segundo o IBGE, o Brasil apresenta um número maior de pessoas do sexo feminino, a pesquisa, amostra que as mulheres vivem mais, por que são mais resistentes às doenças. Mas o principal motivo de sua maioria é que os homens são as maiores vítimas da violência, sobre na juventude e estão quatro vezes mais expostos a situações violentas no trânsito, no envolvimento com drogas ou em homicídios.

Neste ano o comércio tenta emplacar a data voltada para o consumo com campanhas publicitárias, inclusive com lançamento de produtos voltados para o público masculino.Sabemos que ambos os sexos tem os mesmos direitos e deveres na sociedade brasileira.

Professor Ruzel Costa, leciona na Escola Ênio dos Santos Pinheiro, Colégio Objetivo e Faculdade Faro em Porto Velho - Rondônia.

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