segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Feliz Dia do Vendedor 2012.



Segundo a Federação Nacional dos Empregados Vendedores e Viajantes do Comércio, a FENAVENPRO, muita gente, inclusive os profissionais da área de vendas, não sabe que a data passou a ser comemorada após um congresso realizado na Argentina.

O 1º Congresso Pan-americano de Viajantes, Agentes e Representantes do Comércio aconteceu entre os dias 25 de setembro e 2 de outubro de 1937 e contou com a participação de representantes do Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai. Durante o evento, ficou decidido que a partir de então, todo dia 1 de outubro seria comemorado o Dia do Vendedor (a nível Pan-americano).

A profissão de vendedor é tão importante e presente na vida das pessoas que acaba sendo desvalorizada. Mas, o que seria da sociedade, da economia, sem os vendedores? Todas as pessoas, pelo menos uma vez na vida, se tornam vendedoras. O simples fato de concorrer a uma vaga de trabalho é vender a “mão de obra” que está sendo contratada. Mas, para quem realmente leva a profissão como forma de sustento, é bom saber que existe uma regulamentação. A Lei é a número 3.207, de 18 de julho de 1957 (20 anos depois da primeira comemoração do Dia do Vendedor). Em 11 artigos estão contidos os direitos e deveres do profissional da área de vendas. Porém, nenhuma regulamentação adianta se a pessoa realmente não tem dom. Um bom profissional deve ter iniciativa, persistência, entusiasmo e paixão.

Deixo com vocês uma história do melhor vendedor do mundo, publicada neste blog em 2011: "O Vendedor que queria vender pra Deus." Um abraço a toda a minha equipe atual e todos os vendedores com quem pude trabalhar, todos eles me ensinaram muito!! Um beijão a melhor vendedora que conheci, há 20 anos comprou meu coração com todos os defeitos que tinha, Luciana Lima...rs!!

domingo, 30 de setembro de 2012

Leonardo Gonçalves.

Foto Divulgação.
No dia 16 último às 19:30 na Igreja Adventista Central/RJ fui assisti-lo com toda a família e mais a Claudinha, Claudia Leite, grande amiga, que prontamente aceitou meu o convite. A igreja estava lotada, um grande encontro de amigos, tantos que nem sei! A Debora Muscutt estava lá também, diretamente de Raleigh, NC, EUA e toda família brasileira, muito legal!!  Queria ter visto a D.Nazare, saudades.

Muita gente veio assisti-lo.Suas  canções são conhecidas, sua voz com melismas e agudos também. Os mais jovens adoram. Confesso que gosto também, apesar de nunca tê-lo visto em uma apresentação.Quem me apontou pela primeira vez Leonado Gonçalves, em 2006, foi uma menina muito jovem, que trabalhava comigo na Multi. O que eu não conhecia e talvez, algumas pessoas também, é o modelo bastante espiritual de sua apresentação. Quem foi assistir a um show acabou participando de um culto.

O repertório alternava as canções com a leitura e comentários de trechos bíblicos. Aliás, a Bíblia esteve o tempo todo aberta em uma estante a frente do cantor.  Sua capacidade de atração jovem é notável, porém, mais notável ainda foi sua postura de mensageiro da Palavra. Algumas palavras de um cantor às vezes têm mais repercussão na mente de um jovem do que o sermão inteiro de um pastor. É grande a responsabilidade dos cantores que professam levar o evangelho por meio da música. 

Com canções recentes do seu último trabalho e outras mais antigas, numa cronologia da vida de Cristo, ele soltou a voz, emocionando a todos. Ousou falar da vida na eternidade, assunto difícil devido nossa incapacidade de ilustrar e imaginar uma vida perfeita. Mas os arranjos de suas canções fazem nossas emoções chegarem bem perto do que serão aqueles dias.

Leonardo tem sofrido críticas, algumas descabidas e injustas de quem não conhece o trabalho dele. Tem gente que nunca ouviu uma canção completa e fala mal. Seu pai, em uma oportunidade pelo Facebook, confidenciou-me que até pregadores experientes fazem criticas, sem nunca tê-lo visto. Chegaram certa vez a acusá- lo de adorador do domingo, tudo por uma equivocada interpretação da canção "Ele Vive", onde há a frase "Hoje é domingo de manhã..." A canção fala do primeiro dia da ressurreição. Um pecado o que fazem, às vezes.  Ele é algo novo cantando e pregando de um forma nova, com um capricho nas letras e arranjos. O que causa admiração, espanto e ciumes. Acima de tudo incomoda os mais conservadores. Tudo que é novo é assim! Foi assim no surgimento do rádio, da televisão, é assim com o avanço de novas tecnologias como o telefone celular e a web. Já existe uma grande safra de cantores gospel seguindo seus passos. Leonardo traz letras e melodias novas e um estilo de cantar muito agradável. O que importa é o foco, e o foco é Jesus, Gostei!! Que Deus o abençoe!!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Dificil arte de Educar.


Educar requer uma grande dose de paciência, sabedoria, amor, perseverança e coerência.Para conseguirmos estabelecer limites sem podar a criatividade, nem sermos autoritários em demasia, dar amor sem que, com isto e em seu nome, nos tornemos por demais permissivos. Dar liberdade para que seja exercido o livre arbítrio de cada um, de modo que haja responsabilidade pelas escolhas e pelos atos praticados.

É importante corrigir, sem ser excessivamente crítico, de modo a humilhar e desvalorizar, estabelecer regras que devem ser cumpridas, sem que sejamos tiranos, saber ser flexível, quando a situação requer, sem com isto estimularmos a impunidade.

É importante indicar caminhos, sem que com isto queiramos percorrer caminhos alheios, posto que a vida se faz a cada passo, a cada momento, a cada opção feita, a cada ato praticado, cada palavra dita (ou omitida), cada mão estendida, cada sorriso dado, a cada lágrima derramada, seja de alegria ou de dor.

Quando uma criança chega à escola, já leva uma bagagem de emoções, de sentimentos, de orientações recebidas, hábitos adquiridos pela educação que recebe na família na qual está inserida. Como vivemos em um mundo globalizado, aonde a informação chega a cada casa com uma incrível velocidade, por vezes tudo que se tenta passar para uma criança, parece ser algo em desuso, sem valor, frente ao que é visto através da imprensa ou da mídia televisiva.

Educamos através de coisas simples, que são reforçadas no dia a dia, como ao orientar para cuidar do que lhe pertence, não pegar nada do colega sem pedir permissão, não dizer palavrão, não mentir, exigir respeito aos mais velhos, que seja educado, gentil, que use palavras “mágicas” como Bom Dia, Com licença, Obrigado; fale sem que precise gritar, não jogue lixo na rua e uma série de outras regras básicas de boa, pacífica e respeitosa convivência.

Hoje temos que ser verdadeiros artistas, sem sermos palhaços (digna profissão, aliás), para conseguir formar um cidadão de bem, sem corrermos o risco de sermos taxados de alienados diante da realidade que nos é mostrada, onde parece que prevalece a impunidade, a falta de caráter, de respeito e de limites. A dificil arte de educar, vejam esse relato abaixo, uma ilustração de um tempo:
"Meu pai foi um homem muito duro, um homem que não admitia erros. Ele não conhecia Jesus, mas era um homem muito honesto. Não aceitava a Jesus, mas era um moralista de primeira linha. Para ser um moralista não precisa ser cristão. Ser cristão é viver preocupado em deixar que Jesus viva em você. Ser moralista é viver preocupado apenas em portar-se bem. Mas, graças a Deus, no fim de sua vida, aceitou a Jesus e tornou-se um cristão. E como eu já disse, ele não admitia erros, e eu, quando garoto, cometia muitos erros.
Certo dia fiz algo errado. Meu pai já tinha me dado uma advertência, mas eu continuava errando no mesmo ponto. Um dia, do qual não me esquecerei, fui flagrado. Eu sabia que quando meu pai chegasse, à tarde, teria que me acertar com ele. Ele tinha me prometido que se eu cometesse aquele erro mais uma vez me daria vinte chicotadas. Quando ele chegou, eu já estava preparado. Então me disse: Venha ao quarto. E fui. Eu devia ter nove anos, dez, talvez. Eu tinha vestido quatro calças para assim diminuir a dor e meu pai percebeu. Eu quero imaginar neste momento meu pai vendo entrar o filho, com as pernas grossas por causa das quatro calças. Eu, com nove anos pensava que meu pai não perceberia, mas parece que percebeu. Eu era uma caricatura diante de meu pai tentando resolver o meu problema vestindo quatro calças. Ele podia ter rido de mim, mas não riu. Eu vi lágrimas em seus olhos. O chicote estava em sua mão. Eu sabia que merecia o castigo. Ele devia dar-me as vinte chicotadas que tinha prometido. Eu já tinha me dito que não choraria nem reclamaria. Estava pronto para receber meu castigo. Meu pai não conhecia a palavra perdão, mas aquela tarde aconteceu uma coisa estranha. Aquele homem duro se emocionou e disse:

- Venha cá. Aproxime-se mais.

Cheguei perto dele. Ele tinha o chicote na mão. Fechei os olhos esperando a primeira chicotada, mas o que eu senti foi um abraço. Meu pai me abraçou. Havia lágrimas em seus olhos e então me disse:

- Filho, eu não quero castigá-lo. Não pense que eu sinto prazer em castigá-lo. Eu o amo filho, mas tenho que fazer isso para o seu próprio bem; para que você não sofra quando crescer. Você tem que aprender a obedecer agora.
Mas ele me abraçou e continuou:

- Filho, desta vez eu não vou lhe bater, pode ir.
Se meu pai tivesse me dado as vinte chicotadas eu não teria derramado uma lágrima. Mas aquela tarde, chorei. Seu abraço doeu mais que vinte chicotadas. Seu amor doeu mais que seu castigo. Se ele me castigasse talvez eu continuasse fazendo aquilo que tinha feito sempre. Mas naquele mesmo dia prometi para mim mesmo que nunca mais faria meu pai chorar." (do Sermão: A espera Silenciosa de A.Bullón)

domingo, 16 de setembro de 2012

Anos Dourados - A minissérie de TV.

Anos Dourados foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida pela primeira vez no ano de 1986. Foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Roberto Talma.

A minissérie foi reexibida em diversas ocasiões desde então, sendo a mais recente através do canal de TV paga "Viva". No bairro carioca da Tijuca do final da década de 1950), o amor dos jovens Lurdinha (Malu Mader) e Marcos (Felipe Camargo) tem de enfrentar diversos obstáculos para prosseguir, principalmente os de ordem moral, apresentados pelos conservadores pais de Lurdinha, Dr. Carneiro (Cláudio Corrêa e Castro) e Dona Celeste (Yara Amaral). A trama conta também o romance da desquitada Glória, mãe de Marcos - vivida por Betty Faria, com um homem casado, o Major Dornelles (José de Abreu), que vive com Beatriz (Nívea Maria) um casamento fracassado.

A minissérie também traça um painel do momento político, histórico e cultural daquele período.
Com o fim das duas grandes Guerras Mundiais vieram os anos 50 e a bipolarização do mundo com a União Soviética e os Estados Unidos em cada uma das extremidades. Neste contexto, o Brasil teve que escolher um dos lados e acabou cortando relações com a União Soviética, colocando o Partido Comunista Brasileiro na ilegalidade.

Canções da Trilha Sonora.



Também neste período vieram as definições de países desenvolvidos, chamados de nações do primeiro mundo e os países de terceiro mundo, mais pobres e subdesenvolvidos. O Brasil estava neste segundo bloco e o governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek não conseguiu tirá-lo desta incômoda posição.

Apesar disso, os anos em que JK governou o país foram de muita discussão cultural, com um estilo de vida mais moderno – baseado nas tecnologias descobertas durantes as Guerras Mundiais juntamente com a produção em massa – invadindo as casas de classe média brasileiras. Era o tempo em que enceradeiras, liquidificadores, panelas de pressão, vitrolas (eletrolas) de alta fidelidade e televisores eram as grandes novidades. Estes bens de consumo mudaram muito a vida dos brasileiros, eram o retrato do American Way of Life no Terceiro Mundo.

Os jovens começaram imitar James Dean e sua juventude transviada. As roupas mais utilizadas eram as jaquetas de couro e calça comprida. Na música os moderninhos dançavam o rock and roll e o twist com seus topetes caídos na testa.

As indústrias da música e do cinema tornaram-se extremamente poderosas e influentes. Com isso, tanto na música quanto no teatro tem início uma série de protestos. A arte ganha tons revolucionários e contestadores. Isso se deve muito ao cenário exterior, nos Estados Unidos, a literatura de Jack Kerouac, os movimentos feministas, as viagens psicodélicas comandadas por Timothy Leary e os movimentos civis a favor dos negros também influenciaram os jovens brasileiros.

Iniciavam-se os festivais de música brasileira que revelaram compositores de talento como Vandré, Torquato Neto e Alciole Carlos. Roberto e Erasmo Carlos iniciavam a carreira e também houve o surgimento dos Novos Baianos e do Tropicalismo. Outra manifestação importante no campo musical foi a Bossa Nova.

Fontes:
http://www.cienciamao.usp.br/dados/t2k/_historiadobrasil_h32b.arquivo.pdf
http://www.overmundo.com.br/banco/os-anos-dourados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rebel_Without_a_Cause

sábado, 15 de setembro de 2012

Rosh Hashaná - Aniversário da terra, Aniversário do homem.

Neste domingo exatamente às 18:01, ao pôr do sol, o povo judeu estará adentrando ao ano 5773 do seu calendário. Ao invés de brindar com champanhe e pular sete ondas, eles preferem se focar na introspecção e na reflexão. O Ano Novo é chamado de Rosh Hashaná, dia em que Deus criou o mundo. 

O mês de Tishrei é o sétimo no calendário judaico. Isso pode parecer estranho, pois Rosh Hashaná, o Novo Ano, é no primeiro e segundo dia de Tishrei. A razão é que a Torá fez o mês de Nissan o primeiro do ano, para enfatizar a importância histórica da libertação do Egito, que aconteceu no décimo quinto dia daquele mês, e que assinalou o nascimento da nação judaica.


Adão e Eva foram criados no primeiro dia do mês de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação. É a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso, Rosh Hashaná é celebrado nesta época. Historicamente, o primeiro Rosh Hashaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação. Neste dia, Deus criou os animais dos campos e das selvas, e todos os animais rastejantes e insetos, e finalmente - o homem.

Embora cada Lua Nova seja anunciada e abençoada na sinagoga no Shabat que a precede, a Lua Nova de Tishrei não é anunciada nem abençoada, pois o próprio D'us a abençoa. O aspecto místico de Rosh Hashaná é indicado nas Escrituras: "Soe o shofar na Lua Nova, em ocultamento do dia de nossa festa."

Satan, o acusador, não deve perceber a chegada de Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento. Esta é também uma das razões pelas quais a Lua Nova não é mencionada nas preces de Rosh Hashaná. É também um dos motivos pelos quais a primeira porção do livro Bereshit da Torá não é lida em Rosh Hashaná, embora seja apropriado lê-la, pois Rosh Hashaná é o aniversário do Homem, quando Adam foi criado.

O primeiro dia de Tishrei, que é o primeiro dia de Rosh Hashaná, jamais pode cair num domingo, quarta ou sexta-feira. Historicamente, entretanto, o primeiro Rosh Hashaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação

O Sabath

O termo anglicizado "Sábado" está em hebraico Shabbath ( שַׁבָּת , Concordância de Strong número 7676 como Sabá , agora geralmente Shabat ), que significa "dia de descanso", que deriva do verbo shavath ( שָׁבַת , Strong 7673 como šāvat , muitas vezesshavat ), definida como " desistir de esforço "(muitas vezes" descanso "ou" cessar "). A palavra shavath foi usado pela primeira vez naBíblia em conta o sétimo dia da Criação ( Gênesis 2:2-3 ). Observação e recordação de sábado é um dos Dez Mandamentos (o quarto no original judaica , a Igreja Ortodoxa Oriental , e mais protestantes tradições, o terceiro na Católica e Luterana tradições). A maioria das pessoas que observam sábado bíblico considerá-lo como tendo sido instituído como uma "aliança perpétua [para] o povo de Israel" ( Êxodo 31:13-17 ), um sinal de respeito ao dia em que Deus descansou após ter concluído a Criação em seis dias (Êxodo 20:8-11 ), e para o livramento de Deus desde a semana de trabalho de sete dias egípcia ( Deuteronômio 5:12-15 ); Isaíasestende o prazo para incluir até mesmo corrompidos dia de descanso tradições ( Isaías 01:13 ) . profanação sábado era originalmente oficialmente punível com a morte ( Êxodo 31:15 ). Observância em hebraico Escrituras era universalmente a partir de sexta-noite para dia do sétimo dia à noite ( Neemias 13:19 , cf. Levítico 23:32 ) em uma semana de sete dias

Fonte: Wikpédia

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A curiosa arte de ser pai e mãe!

Filmado em quatro semanas, o produtor Fred Margulies  mostra o nascimento de quatro pássaros da especie Tordo-Comum.



Uma mãe, um pai e seus quatro filhotes. O amor nu e cru, sem ródeos, natural.Ela choca seus 4 ovinhos, cuida, esquenta, protege da chuva, do frio e do vento...

Depois sai para caçar alimento junto com pai, alimentando-os, zelando pelo desenvolvimento pleno dos rebentos com carinho espontâneo e natural de uma mãe.

Crescidos e fortes voam sem despedidas! Pela cena , parecia que não era hora da partida para os pais, que sem esperar ainda caçavam uma última refeição para família.

Sem floreios ou canções românticas o ninho ficou ali vázio, esperando a próxima geração de  tordos-comuns. Uma História em Nova York sem grandes efeitos especiais, sem vilões ou homens-aranhas. Apenas a vida como ela é.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Flamengo - Sete desafios para o próximo presidente.




Bem verdade que entra presidente e sai presidente e as coisas não mudam, faz tempo.Desde os anos 1990 o Flamengo tenta reviver a época áurea dos anos 1980, quando venceu quatro títulos brasileiros, uma Libertadores da América e um Mundial Interclubes. Mas o clube não apenas não consegue repetir aquele sucesso como também não consegue se livrar do caos administrativo e financeiro que assombra o clube há décadas. Sou flamenguista também, mas não aguento mais ver o clube nessa situação de crise eterna.

Além disso, matérias gravíssimas sobre a presidente flamenguista empregando 25 aliados na Câmara Municipal do Rio de Janeiro mostram como o Mais Querido do Brasil é mal frequentado. Deve ser por isso que ídolos como Zico e Júnior, que deveriam ter cadeiras cativas na Gávea, preferem ficar a quilômetros de distância daquela gente. Abaixo, eu listo sete motivos que tornaram o Flamengo uma grande piada:

1 - Rotatividade no poder

Não existe oposição no Flamengo. O que acontece no clube é alternância de poder. Aliados brigam para derrubar alguém e inimigos mortais se tornam aliados com tremenda facilidade e frequência. Tudo em prol deles e nunca pelo benefício do clube.

2 - Vazamento de informações

O Ninho do Urubu é na verdade um Ninho de Cobras e sigilo de informação não existe na Gávea. Nem a sua vizinha mais fofoqueira consegue superar a rede de intrigas que existe por lá. É no clube flamenguista onde o termo "fogo amigo" tem seu maior significado. Se confidenciar alguma coisa ali, você está perdido.

3 - Fiascos milionários

Há muito tempo o clube deixou de aplicar o método vitorioso "craque o Flamengo faz em casa". Desde os anos 1990 a política que impera na Gávea é "vexame o Flamengo faz pagando milhões". Na justiça, é claro. Romário, Denilson, Alex, Gamarra, Edmundo, Vampeta, Deivid e Ronaldinho Gaúcho são apenas alguns exemplos de salvadores da pátria milionários que não salvaram nem a própria pele.

4 - Elenco mimado

Entra técnico e sai técnico e o elenco flamenguista continua o mesmo. O elenco pouco muda, os medalhões poucas vezes são substituídos e a diretora é conivente com isso. Mima atletas como Renato, Léo Moura, Felipe e Ibson, que são pequenos exemplos da panelinha da alegria rubro-negra. O técnico pode até sacá-los uma vez ou outra do time. Mas se barrar para valer, praticamente assina a carta de demissão.

5- Administração caótica

Qualquer pessoa com o mínimo de inteligência conhece essa regrinha básica: Não se gasta mais do que se ganha. Mas o Flamengo parece ser administrado por uma criança deslumbrada de 5 anos que pegou do pai o dinheiro reservado para pagar contas e gastou tudo em doce (e ainda comprou um refrigerante fiado). O clube fatura como um estagiário e gasta como um presidente de multinacional.

6- Mau pagador

Nos anos 1980 já se dizia que "na Gávea o mês dura noventa dias". A brincadeira acabou virando regra e o clube paga os salários mensais quando bem entender. Mas mascara isso porque registra um valor mínimo como salário e a maior fatia do bolo é registrada como "direito de imagem". Assim o clube paga rigorosamente em dia o salário do elenco, mas se acha no direito de não ser tão rigoroso no pagamento no direito de imagem. Deivid que o diga.

7- Excesso de oba-oba

No Flamengo qualquer bobagem vira festa. Qualquer vitória suada contra uma equipe vagabunda é comemorada como se fosse um título. Qualquer conquista de Taça Guanabara é celebrada como se fosse um Copa do Mundo. Qualquer vitória contra rival carioca é levada a sério. O torcedor do Flamengo se acostumou a se contentar com pouco e viver num mundo de fantasia, onde o clube é a Oitava maravilha do mundo e o Rio de Janeiro o centro do universo. As organizadas então, nem se fala. São exemplos de que a política de pão e circo é pra lá de eficiente.

Apesar desse caos administrativo e cultural. Com esse jeito "malandro" e levado com a barriga, a torcida do Flamengo não precisa se preocupar. Apesar de não ter a menor condição de disputar o título brasileiro (se bobear nem em alguns anos o clube terá), o Flamengo não corre risco de rebaixamento. Como já foi provado em todas as edições do Campeonato Brasileiro, time grande não cai.

Por:Fábio Martins | Yahoo! Contributor Network – seg, 10 de set de 2012 13:50 BRT

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...