sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Viva a vida!



É o que tentamos fazer da melhor forma possível, mas nem sempre conseguimos um bom desempenho, principalmente se tentarmos criar uma forma individualista de viver. Aos 22 anos, somente aos 22 anos, consegui achar um caminho e após um lindo sermão, pregado por uns dos maiores pregadores que pude assistir, tiver a certeza de estar no caminho certo. 

Conhecer Jesus é tudo!
Pr. ALEJANDRO BULLÓN

"A pergunta do jovem rico: "O que farei para herdar a vida eterna?", é a pergunta que palpita no coração da humanidade. O homem foi criado para viver. O que ele mais quer é viver. A vida pode ser a mais miserável das vidas, mas quando chega a hora da morte o homem se agarra com desespero à vida.

A morte é um intruso na experiência humana e por isso não é aceita. O maior desejo do homem é viver. Para ter vida ele é capaz de fazer qualquer coisa, pagar qualquer preço, realizar qualquer sacrifício. "O que farei para herdar a vida eterna?", é o grito desesperado do coração humano.

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (São João 17:3).

Você vê? O segredo da vida eterna não consiste apenas no conhecimento de um corpo de doutrinas ou na aceitação de uma determinada Igreja. O segredo é o conhecimento de uma pessoa: a pessoa maravilhosa que é Jesus Cristo. O verdadeiro cristianismo é um relacionamento de duas pessoas: o ser humano e Cristo. O que mais importa em nossa experiência espiritual não é o que cremos mas em quem cremos.

A razão para acreditar que o verdadeiro cristianismo é o relacionamento pessoal entre Cristo e o homem é que a justiça e o pecado só podem existir entre pessoas. Uma estrela, um gato, uma mesa ou uma pedra não podem pecar ou ser justos. Só as pessoas pecam. Por isto o pecado, mais do que a violação da lei, é a interrupção do relacionamento de amor entre Cristo e o ser humano.

Esta é a verdadeira tragédia do pecado. Quando peco, estou ferindo meu Jesus, ferindo a mim mesmo e trazendo separação entre ambos.

A maldade do pecado do Éden está melhor revelada no fato de Adão se esconder de Deus e não propriamente no comer do fruto proibido. O pior do pecado é isso: o ser humano que outrora corria e se jogava nos braços do Pai amante, depois de pecar, escondeu-se de medo e causou profundo sofrimento ao coração de Deus.

O Pai não estava triste porque alguém comeu uma fruta, Ele estava sofrendo por causa da separação.

Isto nos leva à conclusão de que a salvação e a vida eterna nada mais são do que uma reconciliação ou um novo relacionamento pessoal com o Senhor da salvação. Somos salvos, quando cremos em Jesus, quando amamos a pessoa de Jesus, não apenas Seu nome, nem Suas doutrinas, nem apenas Sua Igreja.

Não podemos, porém, amar uma pessoa sem conhecê-la, por isso o inimigo fará todo o possível para nos distanciar mais e mais de Deus, ou então para aproximar-nos dEle com uma idéia errada do Pai. O inimigo não quer que conheçamos Jesus ou, na pior das hipóteses, quer que O conheçamos com a imagem de um Deus tirano, ditador, preocupado mais com Suas normas do que com Seus filhos.

Com essa imagem de Deus que não inspira amor, inspira medo; não inspira desejo de servi-Lo, gera a obrigação de servi-Lo, o inimigo procura nos levar a uma religião triste, a um cristianismo formal. É o medo do castigo que nos leva a obedecer. O inimigo fica feliz com isso. Conseguiu o que queria. Se não conseguiu levar-nos para longe do Pai, ao menos trouxe-nos para perto dEle pelos motivos errados.

Conhecer Jesus é Tudo, sabe por quê? Porque ao conhecê-Lo como na realidade Ele é, ao conhecer o que Ele fez por nós na Cruz do Calvário, ao saber o quanto Ele nos amou e nos ama apesar de nossas atitudes ou de nossa rebeldia, não teremos outro caminho senão apaixonar-nos por Ele, amá-Lo com todas as forças de nosso ser. E porque O amamos, desejaremos ser como Ele é, viver como Ele quer. Vamos querer ver sempre um sorriso de felicidade em Seu rosto e conseqüentemente, deixaremos de fazer tudo aquilo que O deixa triste e faremos tudo aquilo que O deixa feliz.

Conhecer Jesus é tudo porque a salvação não provêm do esforço humano, ela é um presente de Deus e esse presente é a pessoa de Jesus Cristo. A salvação não vem de Jesus Cristo. A salvação é Jesus Cristo. Aceitar a salvação é aceitar a Jesus Cristo. Conhecer Jesus é ter a salvação e, portanto, ter a vida eterna.

Quando São João fala de "Conhecer Jesus" não está falando apenas de um conhecimento teórico. João vivia numa época em que predominava o pensamento helenístico. Os gregos endeusavam o conhecimento teórico. Para um grego dizer que conhecia uma flor, ele ia à biblioteca, estudava tudo o que as enciclopédias e livros falavam sobre a flor, e dizia: "Conheço a flor". João não. Para ele dizer que conhecia a flor, além de ler os livros, ele ia ao campo, tocava a flor, sentia a flor, cheirava a flor, acariciava-a e então dizia: "Conheço a flor".

Conhecer, para os gregos que viviam no tempo de João, era acumular conhecimento teórico. Conhecer, para o discípulo amado, era uma experiência de vida. O conhecimento teórico pode ajudar enquanto as coisas andam bem. O conhecimento experimental é, por sua vez, a única solução para os momentos de crise.

A maioria dos discípulos limitava-se a ouvir as palavras de Jesus. João ia mais além: ficava perto do Mestre e reclinava a cabeça no coração de Jesus. A diferença revelou-se na crise. Quando os judeus prenderam Jesus e O levaram ao Calvário, todo mundo O abandonou. O único que ficou perto foi aquele que não se contentou em ouvir Jesus, nem apenas saber acerca dEle, e sim o que procurou um conhecimento experimental.

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (São João 17:3)

Simples como a flor, como uma criança, como um sorriso, como todas as coisas de Deus. Nós, os seres humanos é que às vezes complicamos as coisas, as tornamos difíceis e roubamo-lhes a beleza natural.

Pessoalmente, levei anos para entender algo tão simples. A minha experiência cristã quando jovem foi uma experiência asfixiante, mas Deus me ajudou a descobrir Jesus como uma pessoa e não simplesmente como uma teoria.

Corria o ano de 1972. Eu era missionário entre os índios da tribo Campa, que moram nas margens do rio Perené, na Amazônia de meu país. Naquela manhã de sexta-feira, saí de casa com o objetivo de visitar uma aldeia localizada a duas horas de caminho através da floresta. Não soube precisar em que momento perdi a trilha. Esforcei-me para achá-la, mas toda tentativa acabava me desorientando mais. Os minutos e as horas foram passando e então as nuvens escuras apareceram anunciando a tormenta.

A chuva chegou junto com a noite, implacável. Assentei-me no chão, debaixo de uma árvore, e vi passar o tempo, rogando a Deus que me ajudasse a sair daquela situação difícil. Não sei quanto tempo fiquei desse jeito, mas quando notei que a chuva tinha diminuído, reiniciei a caminhada em meio à escuridão e o barro. Estava completamente molhado, cansado, faminto e a esta altura, quase desesperado. "Você não pode parar, vai ter que continuar". Repetia. "Você vai conseguir. Daqui a pouco você achará a aldeia, não pode é ficar aqui parado."

Mas algo me dizia que tudo era inútil, que o melhor seria ficar ali e esperar a luz do novo dia. Ficar ali? Molhado como estava? Sozinho? E se alguma fera aparecesse? Era a primeira vez que me acontecia uma coisa assim. Eu não conhecia a selva. Tinha chegado da capital havia poucos meses. Senti que o medo estava tomando conta de mim e corri. Corri como um louco, como se alguém estivesse me perseguindo. A chuva molhava meu rosto, dificultando a visão, se é que se podia enxergar alguma coisa naquela escuridão.

Foi aí que escorreguei e caí floresta abaixo, cinco ou seis metros talvez. Estava cheio de lama. Não existia mais trilha. Só a escuridão e a música, que naquele momento para mim parecia infernal, que a chuva produzia ao entrar em contato com as folhas e o chão.

Eu não queria aceitar, mas estava perdido, completamente perdido. Tentei sair do buraco em que me achava. Segurei-me numa planta, mas esta desprendeu-se e tornei a cair na lama. Agarrei-me a um pequeno galho. Uma dor violenta obrigou-me a soltá-lo e acabei novamente na lama, com a mão cheia de espinhos. Tudo o que fazia era inútil, meus pés escorregavam na terra molhada e acabava sempre lá embaixo, no buraco e na lama.

Fiquei algum tempo meditando em silêncio e descobri a tragédia de minha vida. Olhando para trás vi que minha vida na igreja tinha sido como aquela noite. A vida toda tentando sair do buraco, a vida toda tentando viver à altura dos elevados princípios de minha igreja, cumprir os mandamentos e regulamentos e acabando sempre na mesma situação. Eu estava perdido em meio à igreja, com todas as suas doutrinas na cabeça. Cumprindo, de certo modo, todas as suas normas, eu estava perdido. E o pior de tudo: fazia dois anos que eu era um pastor.

Como num filme, minha vida toda começou a desfilar ante meus olhos. No pequeno local onde congregava quando era criança, havia um lugar especial em cima do púlpito para os Dez Mandamentos num quadro dourado. Era dever de todos saber de cor os mandamentos e guardá-los fielmente.

Desde pequeno aprendi as normas da igreja. Não pode isto, não pode aquilo. Fazer isto está errado, fazer aquilo outro também está errado.

- Ó Deus, - perguntava-me muitas vezes - como é possível viver assim?

E em meu coração de adolescente sentia um estranho conflito. Sabia tudo que devia e não devia fazer, mas não conseguia viver à altura dessas normas e isto me tornava infeliz. Só Deus sabe quantas vezes deitei-me na cama, sozinho, e ruminei meu desespero.

Atormentava-me a idéia de um Deus sempre zangado, sempre pronto a me castigar, esperando sempre de mim o cumprimento de todas as Suas normas.

Formei-me na Faculdade de Teologia aos 21 anos. Mas em lugar de ser feliz, sentia-me mais angustiado e perguntava: "Deus! O que acontece comigo? Por que esta sensação de que sempre estou errado, de que nada está certo?".

A resposta não vinha, mas o conflito aumentava. "Agora você é um pastor" - repetia para mim - "você tem que ser um exemplo para a Igreja. Se alguém tem que cumprir todas as normas ao pé da letra é você".

Como foram tristes os primeiros anos de meu ministério! Não que eu fosse um grande pecador. Meus pecados poderiam ser chamados de "suportáveis". Eram "pequenos erros". Mas eu sabia que para Deus não havia classificação de pecados, e isso me angustiava. O pior de tudo era que eu conhecia a doutrina de Cristo. Sabia de cor todas as doutrinas da Igreja. Sabia os mandamentos de cor, centenas de versos de cor. Pregava de Jesus e voltava para casa triste. Sempre com aquela sensação de que alguma coisa estava errada. Deitava e levantava cada dia com as normas e os princípios na cabeça. Andava sempre pensando no que devia ou não fazer. A angústia não desaparecia. Deus foi muito bom comigo porque, apesar de tudo, deu-me muitas pessoas para Jesus nesses dois primeiros anos de ministério.

Aquela noite, lá no interior da mata, molhado e cheio de lama, entendi, pela primeira vez, o que acontecia comigo. Eu estava perdido em meio duma amazônia de doutrinas, normas, leis e teologias. Perdido em meio à Igreja!

Olhei para um lado e para o outro. Onde estava o Jesus do qual pregava? Estava lá, distante, atrás das nuvens. Na minha cabeça só havia teorias, normas e doutrinas. Tive vontade de chorar como uma criança, porque me sentia sozinho. Eu conhecia um nome, não uma pessoa, eu amava uma Igreja e não o maravilhoso Senhor dessa Igreja, eu tinha comigo normas e regulamentos, mas não tinha Jesus e naquela hora não precisava de normas, não precisava de doutrinas, nem de uma Igreja, precisava de uma pessoa.

Chorei aquela noite a tragédia de ter vivido sempre só, tentando sair do buraco e achar a trilha certa, mas acabando sempre na mesma situação, na lama e na desgraça.

A chuva estava passando "Um milagre" - disse em meu coração - "preciso de um milagre. Só um milagre poderá tirar-me daqui". E comecei a gritar com todas as forças de meu ser. Na selva, quando alguém está perdido tem que gritar. Se alguém ouvir seu grito, gritará por sua vez e assim ambos poderão se ajudar.

De repente, pareceu-me ouvir uma voz distante. Gritei. Minha voz perdeu-se na imensidão da floresta e o vento me trouxe a resposta. Alguém estava gritando ao longe. Alguém estava lá. Continuei gritando e o grito foi se aproximando. Cada vez mais e mais. Pude perceber os passos e depois ver a silhueta de alguém. Ao chegar perto de mim, vi seu rosto. Era um índio. Estendeu-me o braço, segurou minha mão e puxou-me. Era uma mão forte, cheia de calos. Puxou-me com firmeza até chegar lá em cima:

- Quem é você? - perguntei.
Não respondeu.
- Como você se chama?
Silêncio.
- De onde você veio? 
A mesma resposta.

Segurou-me o braço e começou a caminhar. Seus passos eram firmes. Em momento nenhum respondeu minhas perguntas.

Andamos em silêncio algum tempo até chegarmos a certo ponto. Lá embaixo havia luz. Era o lugar que eu estava procurando. Estava a salvo.

Na manhã seguinte desci até uma pequena cachoeira para me lavar. Ajoelhei-me ouvindo a música da água ao cair e o canto dos pássaros. Pela primeira vez senti que não estava mais sozinho. Então orei: "Senhor Jesus, agora sei que não és uma doutrina, és uma pessoa maravilhosa. Como fui capaz de andar sozinho a vida toda? Ó Senhor, agora entendo porque não era feliz. Estava faltando o Senhor na minha vida. Quero amar-Te Senhor. Quero segurar sempre Teu braço poderoso. Sei que sem Ti estou perdido. Quero daqui para frente estar preocupado só em segurar Tua mão de amigo, quero sentir-Te ao meu lado. Saber que não estás somente lá nos Céus, mas aqui, comigo. Hoje entendo o que estava faltando. Estava faltando Tu, Jesus querido".

Desde aquele dia comecei a encarar a vida cristã não como uma pesada carga de normas, proibições e regulamentos, mas como a maravilhosa experiência de caminhar lado a lado com Jesus. As doutrinas começaram a ter vida para mim. Tudo o que antes era opaco e sem cor começou a adquirir o maravilhoso brilho da felicidade. Aquele índio me ensinou uma lição que precisava aprender. Talvez a maior lição de minha vida. Sozinho estaria sempre perdido, sempre angustiado, sempre infeliz. Precisava da ajuda de um amigo que conhecesse o caminho melhor do que eu. E achei esse amigo em Jesus.

Poderia você abrir o coração a Jesus neste momento? Você não está só. Talvez ao longo dos anos essa sensação de carregar um vazio interior o acompanhou, mesmo você fazendo parte de uma igreja cristã. Por quê? Simplesmente porque Jesus nunca passou de ser um nome ou uma doutrina bonita. Mas neste momento Ele quer Se tornar para você uma pessoa real. Ele o convida a viver a mais linda experiência de amor. Está você disposto a aceitá-Lo? Lembre-se: Conhecer Jesus é tudo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Feliz Dia do Vendedor 2012.



Segundo a Federação Nacional dos Empregados Vendedores e Viajantes do Comércio, a FENAVENPRO, muita gente, inclusive os profissionais da área de vendas, não sabe que a data passou a ser comemorada após um congresso realizado na Argentina.

O 1º Congresso Pan-americano de Viajantes, Agentes e Representantes do Comércio aconteceu entre os dias 25 de setembro e 2 de outubro de 1937 e contou com a participação de representantes do Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai. Durante o evento, ficou decidido que a partir de então, todo dia 1 de outubro seria comemorado o Dia do Vendedor (a nível Pan-americano).

A profissão de vendedor é tão importante e presente na vida das pessoas que acaba sendo desvalorizada. Mas, o que seria da sociedade, da economia, sem os vendedores? Todas as pessoas, pelo menos uma vez na vida, se tornam vendedoras. O simples fato de concorrer a uma vaga de trabalho é vender a “mão de obra” que está sendo contratada. Mas, para quem realmente leva a profissão como forma de sustento, é bom saber que existe uma regulamentação. A Lei é a número 3.207, de 18 de julho de 1957 (20 anos depois da primeira comemoração do Dia do Vendedor). Em 11 artigos estão contidos os direitos e deveres do profissional da área de vendas. Porém, nenhuma regulamentação adianta se a pessoa realmente não tem dom. Um bom profissional deve ter iniciativa, persistência, entusiasmo e paixão.

Deixo com vocês uma história do melhor vendedor do mundo, publicada neste blog em 2011: "O Vendedor que queria vender pra Deus." Um abraço a toda a minha equipe atual e todos os vendedores com quem pude trabalhar, todos eles me ensinaram muito!! Um beijão a melhor vendedora que conheci, há 20 anos comprou meu coração com todos os defeitos que tinha, Luciana Lima...rs!!

domingo, 30 de setembro de 2012

Leonardo Gonçalves.

Foto Divulgação.
No dia 16 último às 19:30 na Igreja Adventista Central/RJ fui assisti-lo com toda a família e mais a Claudinha, Claudia Leite, grande amiga, que prontamente aceitou meu o convite. A igreja estava lotada, um grande encontro de amigos, tantos que nem sei! A Debora Muscutt estava lá também, diretamente de Raleigh, NC, EUA e toda família brasileira, muito legal!!  Queria ter visto a D.Nazare, saudades.

Muita gente veio assisti-lo.Suas  canções são conhecidas, sua voz com melismas e agudos também. Os mais jovens adoram. Confesso que gosto também, apesar de nunca tê-lo visto em uma apresentação.Quem me apontou pela primeira vez Leonado Gonçalves, em 2006, foi uma menina muito jovem, que trabalhava comigo na Multi. O que eu não conhecia e talvez, algumas pessoas também, é o modelo bastante espiritual de sua apresentação. Quem foi assistir a um show acabou participando de um culto.

O repertório alternava as canções com a leitura e comentários de trechos bíblicos. Aliás, a Bíblia esteve o tempo todo aberta em uma estante a frente do cantor.  Sua capacidade de atração jovem é notável, porém, mais notável ainda foi sua postura de mensageiro da Palavra. Algumas palavras de um cantor às vezes têm mais repercussão na mente de um jovem do que o sermão inteiro de um pastor. É grande a responsabilidade dos cantores que professam levar o evangelho por meio da música. 

Com canções recentes do seu último trabalho e outras mais antigas, numa cronologia da vida de Cristo, ele soltou a voz, emocionando a todos. Ousou falar da vida na eternidade, assunto difícil devido nossa incapacidade de ilustrar e imaginar uma vida perfeita. Mas os arranjos de suas canções fazem nossas emoções chegarem bem perto do que serão aqueles dias.

Leonardo tem sofrido críticas, algumas descabidas e injustas de quem não conhece o trabalho dele. Tem gente que nunca ouviu uma canção completa e fala mal. Seu pai, em uma oportunidade pelo Facebook, confidenciou-me que até pregadores experientes fazem criticas, sem nunca tê-lo visto. Chegaram certa vez a acusá- lo de adorador do domingo, tudo por uma equivocada interpretação da canção "Ele Vive", onde há a frase "Hoje é domingo de manhã..." A canção fala do primeiro dia da ressurreição. Um pecado o que fazem, às vezes.  Ele é algo novo cantando e pregando de um forma nova, com um capricho nas letras e arranjos. O que causa admiração, espanto e ciumes. Acima de tudo incomoda os mais conservadores. Tudo que é novo é assim! Foi assim no surgimento do rádio, da televisão, é assim com o avanço de novas tecnologias como o telefone celular e a web. Já existe uma grande safra de cantores gospel seguindo seus passos. Leonardo traz letras e melodias novas e um estilo de cantar muito agradável. O que importa é o foco, e o foco é Jesus, Gostei!! Que Deus o abençoe!!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Dificil arte de Educar.


Educar requer uma grande dose de paciência, sabedoria, amor, perseverança e coerência.Para conseguirmos estabelecer limites sem podar a criatividade, nem sermos autoritários em demasia, dar amor sem que, com isto e em seu nome, nos tornemos por demais permissivos. Dar liberdade para que seja exercido o livre arbítrio de cada um, de modo que haja responsabilidade pelas escolhas e pelos atos praticados.

É importante corrigir, sem ser excessivamente crítico, de modo a humilhar e desvalorizar, estabelecer regras que devem ser cumpridas, sem que sejamos tiranos, saber ser flexível, quando a situação requer, sem com isto estimularmos a impunidade.

É importante indicar caminhos, sem que com isto queiramos percorrer caminhos alheios, posto que a vida se faz a cada passo, a cada momento, a cada opção feita, a cada ato praticado, cada palavra dita (ou omitida), cada mão estendida, cada sorriso dado, a cada lágrima derramada, seja de alegria ou de dor.

Quando uma criança chega à escola, já leva uma bagagem de emoções, de sentimentos, de orientações recebidas, hábitos adquiridos pela educação que recebe na família na qual está inserida. Como vivemos em um mundo globalizado, aonde a informação chega a cada casa com uma incrível velocidade, por vezes tudo que se tenta passar para uma criança, parece ser algo em desuso, sem valor, frente ao que é visto através da imprensa ou da mídia televisiva.

Educamos através de coisas simples, que são reforçadas no dia a dia, como ao orientar para cuidar do que lhe pertence, não pegar nada do colega sem pedir permissão, não dizer palavrão, não mentir, exigir respeito aos mais velhos, que seja educado, gentil, que use palavras “mágicas” como Bom Dia, Com licença, Obrigado; fale sem que precise gritar, não jogue lixo na rua e uma série de outras regras básicas de boa, pacífica e respeitosa convivência.

Hoje temos que ser verdadeiros artistas, sem sermos palhaços (digna profissão, aliás), para conseguir formar um cidadão de bem, sem corrermos o risco de sermos taxados de alienados diante da realidade que nos é mostrada, onde parece que prevalece a impunidade, a falta de caráter, de respeito e de limites. A dificil arte de educar, vejam esse relato abaixo, uma ilustração de um tempo:
"Meu pai foi um homem muito duro, um homem que não admitia erros. Ele não conhecia Jesus, mas era um homem muito honesto. Não aceitava a Jesus, mas era um moralista de primeira linha. Para ser um moralista não precisa ser cristão. Ser cristão é viver preocupado em deixar que Jesus viva em você. Ser moralista é viver preocupado apenas em portar-se bem. Mas, graças a Deus, no fim de sua vida, aceitou a Jesus e tornou-se um cristão. E como eu já disse, ele não admitia erros, e eu, quando garoto, cometia muitos erros.
Certo dia fiz algo errado. Meu pai já tinha me dado uma advertência, mas eu continuava errando no mesmo ponto. Um dia, do qual não me esquecerei, fui flagrado. Eu sabia que quando meu pai chegasse, à tarde, teria que me acertar com ele. Ele tinha me prometido que se eu cometesse aquele erro mais uma vez me daria vinte chicotadas. Quando ele chegou, eu já estava preparado. Então me disse: Venha ao quarto. E fui. Eu devia ter nove anos, dez, talvez. Eu tinha vestido quatro calças para assim diminuir a dor e meu pai percebeu. Eu quero imaginar neste momento meu pai vendo entrar o filho, com as pernas grossas por causa das quatro calças. Eu, com nove anos pensava que meu pai não perceberia, mas parece que percebeu. Eu era uma caricatura diante de meu pai tentando resolver o meu problema vestindo quatro calças. Ele podia ter rido de mim, mas não riu. Eu vi lágrimas em seus olhos. O chicote estava em sua mão. Eu sabia que merecia o castigo. Ele devia dar-me as vinte chicotadas que tinha prometido. Eu já tinha me dito que não choraria nem reclamaria. Estava pronto para receber meu castigo. Meu pai não conhecia a palavra perdão, mas aquela tarde aconteceu uma coisa estranha. Aquele homem duro se emocionou e disse:

- Venha cá. Aproxime-se mais.

Cheguei perto dele. Ele tinha o chicote na mão. Fechei os olhos esperando a primeira chicotada, mas o que eu senti foi um abraço. Meu pai me abraçou. Havia lágrimas em seus olhos e então me disse:

- Filho, eu não quero castigá-lo. Não pense que eu sinto prazer em castigá-lo. Eu o amo filho, mas tenho que fazer isso para o seu próprio bem; para que você não sofra quando crescer. Você tem que aprender a obedecer agora.
Mas ele me abraçou e continuou:

- Filho, desta vez eu não vou lhe bater, pode ir.
Se meu pai tivesse me dado as vinte chicotadas eu não teria derramado uma lágrima. Mas aquela tarde, chorei. Seu abraço doeu mais que vinte chicotadas. Seu amor doeu mais que seu castigo. Se ele me castigasse talvez eu continuasse fazendo aquilo que tinha feito sempre. Mas naquele mesmo dia prometi para mim mesmo que nunca mais faria meu pai chorar." (do Sermão: A espera Silenciosa de A.Bullón)

domingo, 16 de setembro de 2012

Anos Dourados - A minissérie de TV.

Anos Dourados foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida pela primeira vez no ano de 1986. Foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Roberto Talma.

A minissérie foi reexibida em diversas ocasiões desde então, sendo a mais recente através do canal de TV paga "Viva". No bairro carioca da Tijuca do final da década de 1950), o amor dos jovens Lurdinha (Malu Mader) e Marcos (Felipe Camargo) tem de enfrentar diversos obstáculos para prosseguir, principalmente os de ordem moral, apresentados pelos conservadores pais de Lurdinha, Dr. Carneiro (Cláudio Corrêa e Castro) e Dona Celeste (Yara Amaral). A trama conta também o romance da desquitada Glória, mãe de Marcos - vivida por Betty Faria, com um homem casado, o Major Dornelles (José de Abreu), que vive com Beatriz (Nívea Maria) um casamento fracassado.

A minissérie também traça um painel do momento político, histórico e cultural daquele período.
Com o fim das duas grandes Guerras Mundiais vieram os anos 50 e a bipolarização do mundo com a União Soviética e os Estados Unidos em cada uma das extremidades. Neste contexto, o Brasil teve que escolher um dos lados e acabou cortando relações com a União Soviética, colocando o Partido Comunista Brasileiro na ilegalidade.

Canções da Trilha Sonora.



Também neste período vieram as definições de países desenvolvidos, chamados de nações do primeiro mundo e os países de terceiro mundo, mais pobres e subdesenvolvidos. O Brasil estava neste segundo bloco e o governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek não conseguiu tirá-lo desta incômoda posição.

Apesar disso, os anos em que JK governou o país foram de muita discussão cultural, com um estilo de vida mais moderno – baseado nas tecnologias descobertas durantes as Guerras Mundiais juntamente com a produção em massa – invadindo as casas de classe média brasileiras. Era o tempo em que enceradeiras, liquidificadores, panelas de pressão, vitrolas (eletrolas) de alta fidelidade e televisores eram as grandes novidades. Estes bens de consumo mudaram muito a vida dos brasileiros, eram o retrato do American Way of Life no Terceiro Mundo.

Os jovens começaram imitar James Dean e sua juventude transviada. As roupas mais utilizadas eram as jaquetas de couro e calça comprida. Na música os moderninhos dançavam o rock and roll e o twist com seus topetes caídos na testa.

As indústrias da música e do cinema tornaram-se extremamente poderosas e influentes. Com isso, tanto na música quanto no teatro tem início uma série de protestos. A arte ganha tons revolucionários e contestadores. Isso se deve muito ao cenário exterior, nos Estados Unidos, a literatura de Jack Kerouac, os movimentos feministas, as viagens psicodélicas comandadas por Timothy Leary e os movimentos civis a favor dos negros também influenciaram os jovens brasileiros.

Iniciavam-se os festivais de música brasileira que revelaram compositores de talento como Vandré, Torquato Neto e Alciole Carlos. Roberto e Erasmo Carlos iniciavam a carreira e também houve o surgimento dos Novos Baianos e do Tropicalismo. Outra manifestação importante no campo musical foi a Bossa Nova.

Fontes:
http://www.cienciamao.usp.br/dados/t2k/_historiadobrasil_h32b.arquivo.pdf
http://www.overmundo.com.br/banco/os-anos-dourados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rebel_Without_a_Cause

sábado, 15 de setembro de 2012

Rosh Hashaná - Aniversário da terra, Aniversário do homem.

Neste domingo exatamente às 18:01, ao pôr do sol, o povo judeu estará adentrando ao ano 5773 do seu calendário. Ao invés de brindar com champanhe e pular sete ondas, eles preferem se focar na introspecção e na reflexão. O Ano Novo é chamado de Rosh Hashaná, dia em que Deus criou o mundo. 

O mês de Tishrei é o sétimo no calendário judaico. Isso pode parecer estranho, pois Rosh Hashaná, o Novo Ano, é no primeiro e segundo dia de Tishrei. A razão é que a Torá fez o mês de Nissan o primeiro do ano, para enfatizar a importância histórica da libertação do Egito, que aconteceu no décimo quinto dia daquele mês, e que assinalou o nascimento da nação judaica.


Adão e Eva foram criados no primeiro dia do mês de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação. É a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso, Rosh Hashaná é celebrado nesta época. Historicamente, o primeiro Rosh Hashaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação. Neste dia, Deus criou os animais dos campos e das selvas, e todos os animais rastejantes e insetos, e finalmente - o homem.

Embora cada Lua Nova seja anunciada e abençoada na sinagoga no Shabat que a precede, a Lua Nova de Tishrei não é anunciada nem abençoada, pois o próprio D'us a abençoa. O aspecto místico de Rosh Hashaná é indicado nas Escrituras: "Soe o shofar na Lua Nova, em ocultamento do dia de nossa festa."

Satan, o acusador, não deve perceber a chegada de Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento. Esta é também uma das razões pelas quais a Lua Nova não é mencionada nas preces de Rosh Hashaná. É também um dos motivos pelos quais a primeira porção do livro Bereshit da Torá não é lida em Rosh Hashaná, embora seja apropriado lê-la, pois Rosh Hashaná é o aniversário do Homem, quando Adam foi criado.

O primeiro dia de Tishrei, que é o primeiro dia de Rosh Hashaná, jamais pode cair num domingo, quarta ou sexta-feira. Historicamente, entretanto, o primeiro Rosh Hashaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação

O Sabath

O termo anglicizado "Sábado" está em hebraico Shabbath ( שַׁבָּת , Concordância de Strong número 7676 como Sabá , agora geralmente Shabat ), que significa "dia de descanso", que deriva do verbo shavath ( שָׁבַת , Strong 7673 como šāvat , muitas vezesshavat ), definida como " desistir de esforço "(muitas vezes" descanso "ou" cessar "). A palavra shavath foi usado pela primeira vez naBíblia em conta o sétimo dia da Criação ( Gênesis 2:2-3 ). Observação e recordação de sábado é um dos Dez Mandamentos (o quarto no original judaica , a Igreja Ortodoxa Oriental , e mais protestantes tradições, o terceiro na Católica e Luterana tradições). A maioria das pessoas que observam sábado bíblico considerá-lo como tendo sido instituído como uma "aliança perpétua [para] o povo de Israel" ( Êxodo 31:13-17 ), um sinal de respeito ao dia em que Deus descansou após ter concluído a Criação em seis dias (Êxodo 20:8-11 ), e para o livramento de Deus desde a semana de trabalho de sete dias egípcia ( Deuteronômio 5:12-15 ); Isaíasestende o prazo para incluir até mesmo corrompidos dia de descanso tradições ( Isaías 01:13 ) . profanação sábado era originalmente oficialmente punível com a morte ( Êxodo 31:15 ). Observância em hebraico Escrituras era universalmente a partir de sexta-noite para dia do sétimo dia à noite ( Neemias 13:19 , cf. Levítico 23:32 ) em uma semana de sete dias

Fonte: Wikpédia

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A curiosa arte de ser pai e mãe!

Filmado em quatro semanas, o produtor Fred Margulies  mostra o nascimento de quatro pássaros da especie Tordo-Comum.



Uma mãe, um pai e seus quatro filhotes. O amor nu e cru, sem ródeos, natural.Ela choca seus 4 ovinhos, cuida, esquenta, protege da chuva, do frio e do vento...

Depois sai para caçar alimento junto com pai, alimentando-os, zelando pelo desenvolvimento pleno dos rebentos com carinho espontâneo e natural de uma mãe.

Crescidos e fortes voam sem despedidas! Pela cena , parecia que não era hora da partida para os pais, que sem esperar ainda caçavam uma última refeição para família.

Sem floreios ou canções românticas o ninho ficou ali vázio, esperando a próxima geração de  tordos-comuns. Uma História em Nova York sem grandes efeitos especiais, sem vilões ou homens-aranhas. Apenas a vida como ela é.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...