domingo, 23 de novembro de 2014

Uma história para emocionar.

Ainda nos dias de hoje é muito comum não saber conviver com as diferenças, com a oposição, com o que nos constrange. Apesar de mais instruídos e mais educados, somos também hoje mais impacientes e vaidosos, julgamos com muita facilidade e certamente com muita injustiça. Não devemos ver o mundo segundo o seu padrão, vaidoso e brilhoso, mas sim segundo o padrão do amor. Abaixo uma história para pensar, refletir nos ensinamentos que Deus deixou em Levitico19:18 e 34 e também está em João 15:12.


Uma história para emocionar.
(autor desconhecido)


Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. 

Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio. A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:

Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás. O professor achou magnífica a ideia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.


Foto da web.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade…

A turma estava em silencio atenta a tudo. O menino continuou: além de mim, havia mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida. Silêncio total em sala.
- Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente…

foto da web.
Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- “Minha filhinha está lá dentro!” Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha…

Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava.

Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito…

Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto…

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR. 
Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

sábado, 18 de outubro de 2014

MEU VOTO SERÁ NULO.


Costumo respeitar as diferenças, e até acho que o bonito da vida está nas diferenças. Meus melhores amigos são exatamente os que pensam muito diferente de mim. Também é claro tem gente que me odeia porque não escondo o que penso e costumo verbalizar sempre minha opinião. Prefiro a verdade, mesmo que seja dura e cruel. Não quero ofender os eleitores da presidenta Dilma Rousseff, e muito menos os eleitores de Aécio Neves, porém preciso dar minha opinião antes que tentem me "catequizar" com propostas de ambos os lados. Uso o verbo catequizar por designar a ação de alguém que tenta convencer o outro pela emoção, ao invés, da razão.

Meu voto será nulo, no meu entender, é o que resta a alguém que não vê nada de bom e verdadeiro nesse pleito. Recuso-me a votar no menos pior, até porque esses dois candidatos não valem passam-me a menor confiança, são iguais.Chegam ao cúmulo de apelar para um voto moral, como se um dos lados estivesse cheio de bandidos. Fato é de que, considerando as evidências, os dois lados estão cheios de bandidos. Há quem diga que as manifestações de junho de 2013 e contra a Copa não levaram a nada. Levaram sim: à conclusão de que quem está disputando o poder não tem moral nenhuma a alegar. Só apego ao poder em si, e a disposição de adotar de quaisquer meios para mantê-lo ou tomá-lo.

Meus amados amigos de ambos os lados, eleitores de Dilma. Não pensem que não percebo que há uma ética especifica em votar em Dilma: a de acreditar que, mesmo com todas as mazelas, o governo do PT tem programas que tendem à justiça social. Assim como, mesmo sem acreditar no programa de Aécio, há a ética de acreditar que a prioridade é arrancar o PT do poder, antes que o aparelhamento de estado chegue a níveis ainda mais catastróficos, e irreversíveis. Sim! Reconheço tudo isso, mas mesmo assim não vejo que devo escolher um lado. Espero que os institutos de pesquisa consigam fazer uma leitura apurada e entenda o que os mais 10% de votos nulos nesse pleito quer dizer. Vlw!! Não fiquem com raiva de mim!!

ESCLARECIMENTO:

VOTO EM BRANCO.
O voto em branco, embora muitas pessoas pensem que a pessoa não votou em candidato nenhum, na verdade significa que a pessoa abdicou seu direito de votar. Outras pessoas veem o voto em branco como forma de contestação, mas na verdade é um conformismo, também significa “tanto faz” e são acrescentados os votos para os candidatos com maior votação no último turno. Por exemplo, se existem dois candidatos X e Y e X termina o primeiro turno com 52% dos votos e o candidato Y com 35% dos votos, 10% dos votos foram em branco e 3% nulo, isso significa que 3% dos eleitores não querem que o candidato X e nem Y no poder e o que vencer estará bom. Então, desta forma o candidato X tem 62% de aceitação do eleitorado.

VOTO NULO:
Agora para quem deseja fazer um protesto na hora da eleição 2014, a forma mais certa de fazer isso é o votando nulo, significa que o eleitor não está satisfeito com a proposta de nenhum candidato e se recusa a votar em um ou outro candidato. Esse tipo de voto é mais efetivo para quem quer exercer sua democracia, pois este permite que o eleitor manifeste a sua insatisfação e é uma forma válida de manifestar sua insatisfação.
Ninguém fala em como votar nulo nas instruções, somente como votar em branco. Por que será que isso não é feito? Para fazer isso, é necessário digitar um numero inexistente de candidato e na sequência aperta-se em confirmar (o botão verde da urna). Quando o eleitor coloca o voto em branco o sistema da urna informa que “você está votando em branco” e então o eleito confirma ou corrige, mas quando o eleitor coloca um número existente, o sistema da urna responde de forma negativa e o sistema responde ”número incorreto, corrija seu voto”, isto muitas vezes faz o eleitor se desencorajar ao nulo, mas este é um direito de democracia que os eleitores têm. Este voto é o único válido que pode inclusive anular uma eleição inteira, pois se nenhum candidato conseguir a maioria dos votos (mais de 50%) no último turno, as eleições têm que ser cancelada, por isso não se fala em voto nulo, somente em branco. Por isso, se está descontente? Vote nulo nas eleições 2014, pois este é seu direito. Mas o melhor a se fazer é pesquisar os candidatos e tentar escolher o melhor.

sábado, 11 de outubro de 2014

Quando as imagens falam e as palavras calam.

Maudy nasceu em uma cabana, em uma pequena aldeia perto de Kalulushi, na Zâmbia. Ela cresceu brincando na rua com as outras crianças da aldeia, que frequentam a mesma escola, onde os alunos com idades entre 3 e 10 anos estão na mesma classe. A vila não tem lojas, restaurantes ou hotéis, apenas algumas crianças têm a sorte de ter brinquedos. Maudy e seus amigos encontraram uma caixa cheia de óculos de sol na rua, rapidamente se tornou seus brinquedos favoritos.





Traduzido do blog de Ombeline Barrand 

O que é mais intrigante e interessante perceber que uma foto pode dar mais informações do que um texto longo. Uma boa análise de um clik pode, por vezes, ser mais relevante e mais rica do que uma explicação por escrito.

O fotógrafo italiano Gabriele Galimberti tem viajado por todo o mundo, durante 18 meses fotografou crianças com seus brinquedos e assim criaou o livro Toy Stories, "Histórias de brinquedo". Ele se reuniu com 55 famílias em 58 países, entre novembro de 2010 e julho de 2012. As imagens são todas feitas da mesma forma: uma criança cercada por seus brinquedos, de frente para a lente da câmera.

O que poderia ser mais universal do que um brinquedo? O brinquedo transcende fronteiras e épocas, em todas as civilizações crianças brincam. Ao analisar o número e os tipos de brinquedos podemos obter muitas informações. Assim podemos perceber que algumas crianças têm muito mais brinquedos do que outras, além disso, os brinquedos não são todos tão sofisticados, vai de um urso de pelúcia simples à uma guitarra rosa. Assim, essas observações sobre a quantidade e qualidade dão uma indicação do nível de vida das crianças e, portanto, os tipos de países em que vivem. O tipo de brinquedo também nos dá algumas dicas sobre a personalidade da criança. Um menino cujo os brinquedos preferidos são carros pequenos não tem a mesma personalidade ou o mesmo comportamento de um menino cujo brinquedos mais apreciados sejam uma variedade de armas.

Esse trabalhos nos mostra um outro aspecto desses querubins. Pode-se notar que, apesar de alguns deles estar sorrindo, todos eles estão tensos em frente a câmera. Eles estão eretos, de frente para o fotógrafo. Eles logo perceberam que o que o fotografo fez foi um trabalho e não uma brincadeira. Assim, nota-se um menino em uma caixa com paredes de barro e outro em uma grande sala com paredes brancas.

O estudo desta série é uma fonte muito rica de informações e fornece insights reais para a empresas.Como explica Galimberti: "Eu gosto de mostrar as diferenças, comparar as coisas.[...]. Eu tento trabalhar como uma espécie de sociólogo ou antropólogo da fotografia. "

Abel - 5 anos - Nopaltepec, Mexico

Callum, 4 anos - Fairbanks, Alaska

Alessia - 4 anos - Castiglion Fiorentino, Italy

Allenah - 4 anos - El Nido, Flilipinas

Arafa & Aisha - Bububu, Zanzibar

Bethsaida - Port au Prince, Haiti

Botlhe - Maun, Botswana

Chiwa - Mchinji, Malawi

Cun Zi Yi - Chongqing, China

Davide - La Valletta, Malta

Elene - Tblisi, Georgia

Enea - Boulder, Colorado

Ernesto - Firenze, Italy

Farida - Cairo, Egypt

Jaqueline - Manila, Filipinas.

Jeronimo, 4 - Colômbia.

Julia - Tirana, Albania

Kalesi - Viseisei, Ilhas Fiji.

Keynor - Cahuita, Costa Rica

i Yi Chen - Shenyang, China

Louis 4 - Bogotà, Colombia

Lucas - Sydney, Austrália


Naya - Manágua, Nicarágua

Niko - Homer, Alaska

Noel - Dallas, Texas

Norden - Massa, Maroccos

Mikkel, 5 anos - Bergen, Noruega.

Orly - Brownsville, Texas

Oscar, 7 anos - Bradfortd on Avon, U.K.

Pavel - Kiev, Ukraine

Puput - Bali, Indonesia

Shaira - Mumbai, India

Ragnar - Reykjavik, Islândia

Ralf - Riga, Letónia

Reanya - Sepang, Malaysia

Ryan - Johannesburg, South Africa

Shotaro, 5 anos - Tokyo, Japan

Sofia, 4 - Bradfort on Avon, UK

Stella - Montecchio, Italy

Taha - Beirute, Líbano

Talia - Timimoun, Algeria

Tangawizi - Keekorok, Kenya

Tyra - Estocolmo, Suécia

Fermina, 5 anos - Montevideo, Uruguay

Virginia - American Fork, Utah 

Watcharapon - 


Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...