quarta-feira, 29 de junho de 2016

Criando raízes! - Aniversário de 6 anos do Artur.

                      Hoje Artur completa 6 aninhos. Todo faceiro, a lista de presentes é grande,! Gostaria de deixar mais do que presentes pra ele neste data. Gostaria de deixar uma lição e uma explicação para que ele entenda no futuro porque muitas vezes sou duro, quase insensível com ele e seu irmão mais velho, João Pedro de 13 anos.Prefiro dar um NÃO duro a dar um SIM sem compromisso, que na maioria das vezes, deseduca.Os especialistas dizem que se não aprender até os 7 anos, não aprende mais. Um certo exagero, mas muito do que se precisa aprender, principalmente valores morais, devem ser ensinados nessa faixa etária da idade.

Escolhi uma história do livro HISTÓRIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO da editora Sextante.






                                      Criando raízes
                                                               (de Philip Gulley)




                                                                                           “Nossa força vem de nossas fraquezas. ”
                                                                                                              (Ralph Waldo Emerson)






Quando eu era pequeno, tinha um velho vizinho chamado Dr. Gibbs. Ele não se parecia com nenhum médico que eu jamais houvesse conhecido. Todas as vezes em que eu o via, ele estava vestido com um macacão de zuarte e um chapéu de palha cuja aba da frente era de plástico verde transparente. Sorria muito, um sorriso que combinava com seu chapéu - velho, amarrotado e bastante gasto.
Nunca gritava conosco por brincarmos em seu jardim. Lembro-me dele como alguém muito mais gentil do que as circunstâncias justificariam.
Quando o Dr. Gibbs não estava salvando vidas, estava plantando árvores. Sua casa localizava-se em um terreno de dez acres, e seu objetivo na vida era transformá-lo em uma floresta.

O bom doutor possuía algumas teorias interessantes a respeito de jardinagem. Ele era da escola do "sem sofrimento não há crescimento". Nunca regava as novas árvores, o que desafiava abertamente a sabedoria convencional. Uma vez perguntei-lhe por quê. Ele disse que molhar as plantas deixava-as mimadas e que, se nós as molhássemos, cada geração sucessiva de árvores cresceria cada vez mais fraca. Portanto, tínhamos que tornar as coisas difíceis para elas e eliminar as árvores fracas logo no início.

Ele falou sobre como regar as árvores fazia com que as raízes não se aprofundassem, e como as árvores que não eram regadas tinham que criar raízes mais profundas para procurar umidade. Achei que ele queria dizer que raízes profundas deveriam ser apreciadas.
Portanto, ele nunca regava suas árvores. Plantava um carvalho e, ao invés de regá-lo todas as manhãs, batia nele com um jornal enrolado. Smack! Slape! Pou!

Perguntei-lhe por que fazia isso e ele disse que era para chamar a atenção da árvore.

O Dr. Gibbs faleceu alguns anos depois. Saí de casa. De vez em quando passo por sua casa e olho para as árvores que o vi plantar há cerca de vinte e cinco anos. Estão fortes como granito agora. Grandes e robustas. Aquelas árvores acordam pela manhã, batem no peito e bebem café sem açúcar.
Plantei algumas árvores há alguns anos. Carreguei água para elas durante um verão inteiro. Borrifei-as. Rezei por elas. Todos os nove metros do meu jardim. Dois anos de mimos resultaram em árvores que querem ser servidas e paparicadas. Sempre que sopra um vento frio, elas tremem e balançam os galhos. Árvores maricas.

Uma coisa engraçada a respeito das árvores do Dr. Gibbs: a adversidade e a privação pareciam beneficiá-las de um modo que o conforto e a tranquilidade nunca conseguiriam.
Todas as noites, antes de ir dormir, dou uma olhada em meus dois filhos. Olho-os de cima e observo seus corpinhos, o sobe e desce da vida dentro deles.
Frequentemente rezo por eles. Rezo principalmente para que tenham vidas fáceis. "Senhor, poupe-os do sofrimento." Mas, ultimamente, venho pensando que é hora de mudar minha oração.

Essa mudança tem a ver com a inevitabilidade dos ventos gelados que nos atingem em cheio. Sei que meus filhos irão encontrar dificuldades e minha oração para que isto não aconteça é ingênua. Sempre há um vento gelado soprando em algum lugar.
Portanto, estou mudando minha oração vespertina. Porque a vida é dura, quer o desejemos ou não. Em vez disso, vou orar para que as raízes de meus filhos sejam profundas, para que eles possam retirar forças das fontes escondidas do Deus eterno.

Muitas vezes oramos por tranquilidade, mas essa é uma graça difícil de alcançar.
O que precisamos fazer é orar por raízes que alcancem o fundo do Eterno, para que quando as chuvas caiam e os ventos soprem não sejamos varridos em direções diferentes.


Artur! Feliz Aniversário. Saúde e prosperidade! Tenha sempre Papai do céu no coração e tudo conseguirá. Beijos e muitos abraços!

domingo, 1 de maio de 2016

TUDO QUE VICIA COMEÇA COM "C"



Luiz Fernando Veríssimo

Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios.

Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei,pensei e,de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!

De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.

Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c.
Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê.

Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café,mas não deixam de
tomar seu chimarrão que também - adivinha ? - começa com a letra c.

Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não?
Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta.
É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum.

Impressionante, hein?

E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar.
Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana.

Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada "créeeeeeu".
Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade? cinco.

Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado.
Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o ato sexual e este é denominado coito.

Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura."

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Um sentimento de eternidade.

Por que tudo de bom dura tão pouco? Ou queremos que tudo de bom dure pra sempre? Já notaram que essa sensação não cessa? Uma vez ouvi numa canção, que Deus plantou dentro de nós um sentimento de eternidade. E é verdade!


A primeira namorada é assim, o primeiro beijo, o primeiro abraço... Um sentimento bom, grandioso, que nos deixa fortes, incansáveis, galopantes, intensos. A vontade é que não acabe nunca! Nem passa pela nossa cabeça que esse amor vai acabar! Reparem que tudo de bom pede replay, pede continuidade.Tudo culpa dessa sentimento de eternidade que queima em nosso peito. Um sorvete, um encontro entre amigos, um bom livro, aquela canção, a vida dos seus...

A verdade é que Deus nos fez eternos, nós somos eternos! O pecado colocou um hiato entre nós e a eternidade, mas Cristo já tratou de resolver isso, dando-nos a vida eterna novamente. Se obedecermos Seus Mandamento e respeitarmos esse sentimento plantado em nossa mente, resgataremos nossa condição primeira, a eternidade. Cientificamente não fomos feitos pra morrer, acabar. Esse magnifico planeta não vai acabar, toda essa vida que arde dentro do peito é bela demais para perecer.


PRINCIPIO E FIM.

Essa é a canção que afirma que Deus plantou em nós a eternidade. Uma verdade, basta olharmos pra gente, apesar de todo sofrimento e da nossa fragilidade, essa chama, esse sentimento clama dentro de nós. Existe nesse mundo que por mais triste que esteja, não possa sorrir. Esse é o sentimento de eternidade plantado dento de nós.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

João Pedro - Aniversário de 13 anos.

Passeio ao Parque da Catacumba RJ.

B'nai Mitzvá (filhos do mandamento) é o nome dado à cerimônia que insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica.

Quando um judeu atinge a sua maturidade (aos 12 anos de idade, mais um dia para as meninas; e aos 13 anos e um dia para os rapazes), passa a se tornar responsável pelos seus atos, de acordo com a lei judaica. Nessa altura, diz-se que o menino passa a ser Bar Mitzvá ( בר מצוה , "filho do mandamento"); e a menina passa a ser Bat Mitzvá (בת מצוה, "filha do mandamento").

Ao completar 13 anos, o homem é chamado pela primeira vez para a leitura da Torá(conhecido como Pentateuco pelos cristãos). Ao ser chamado pela primeira vez, o jovem pode, a partir daí, integrar o miniam (quórum mínimo de 10 homens adultos para realização de certas cerimônias judaicas).

Antes desta idade, são os pais os responsáveis pelos atos dos filhos. Depois desta idade, os rapazes e moças podem finalmente participar em todas as áreas da vida da comunidade e assumir a sua responsabilidade na lei ritual judaica, tradição e ética.


Os judeus e sua tradição estão certíssimos, se dessemos a devida importância essa fase da vida de nossos jovens, teríamos jovens muito mais equilibrados e seguros em relação a todo as decisões que venham tomar daqui pra frente.

Que o Senhor te abençoe com sabedoria e amor. Tenha certeza, eu e sua mãe, estaremos fazendo tudo pra sua felicidade. Sob a direção de Deus não nos cansaremos de ralar nossos joelhos. Você ,como seu irmão, são as coisas mais importantes para nós. É uma alegria enorme poder agradecer a Papai do céu a sua existência e saber que temos uma família. João Pedro feliz aniversário!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Bilhete para a mãe de Thomas Edison.

Thomas Edison - Google Imagens.
Certo dia, Thomas Edison chegou em casa com um bilhete para sua mãe.

Ele disse:
"Meu professor me deu este papel para entregar apenas a você."

Os olhos da mãe lacrimejavam ao ler a carta e resolveu ler em voz alta para seu filho: "Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem suficiente professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!!"

Depois de muitos anos, Edison veio a se tornar um dos maiores inventores do século. Após o falecimento de sua mãe,resolveu arrumar a casa quando viu um papel dobrado no canto de uma gaveta.Ele pegou e abriu.

Para sua surpresa era a antiga carta que seu professor havia mandado a sua mãe porém o conteúdo era outro que sua mãe leu anos atrás.
"Seu filho é confuso e tem problemas mentais.Não vamos deixá-lo vir mais à escola!!"

Edison chorou durante horas e então escreveu em seu diário:"Thomas Edison era uma criança confusa mas graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o gênio do século."

Hoje, mais do que em qualquer época, a educação aliada a observação e ação dos país, serão fundamentais para a formação dos filhos. Já foi o tempo que o barco chegava a ao porto com pouco esforço. O que tem de professor ruim por aí, que além de deseducar, arrasam com a autoestima das crianças. Ser pai não está fácil. Que possamos estar atentos pra não deixar nosso filhos reféns de seus "mestres"!!

domingo, 13 de dezembro de 2015

Quem manda na sua vida?

UFC194 Foto O Globo.
Pego esse exemplo do UFC194 disputado ontem dia 12/12/15 (nem sou muito fã desse esporte) para compartilhar um dilema humano. Quem manda na nossa vida? É o cachorro que balança o rabo ou é o rabo que balança o cachorro? Parece simples a questão, mas não é!

Para quem acompanhou pela mídia na última semana, não foi difícil traçar o perfil do desafiante, o irlandês Conor McGregor. Sujeito provocador, deselegante, bastante desrespeitoso e bastante técnico. Parece-me muito magro para seu tamanho (talvez queira ficar nesse peso para lutar com mais tranquilidade, batendo nos menores), ele desafiou o brasileiro José Aldo, Aldo teve 10 anos de invencibilidade, nove defesas de cinturão, vitórias e mais vitórias diante dos nomes mais temidos até 66 quilos do UFC. Com fama de rei da divisão e ranqueado como melhor lutador do planeta, independente do peso, José Aldo subiu ao octógono para lutar e cair em apenas 13 segundos. Por que isso aconteceu? O que houve com nosso campeão? José Aldo é muito melhor lutador que esse McGregor, o que houve?!

José Aldo caiu na armadilha, dilema constante nosso. O rabo balançou o cachorro! Constantemente caímos nessa armadilha, quando tomamos a posição de sermos reagente ao exterior, ao invés de agente de nossa vida. Certamente já perdemos a conta de quantas vezes nos aborrecemos e irritados, respondemos à altura uma provocação de alguém que se dirige a nós com vulgaridade ou grosseria! Quase sempre nossa reação é imediata: damos o troco na hora pela agressividade recebida. 

Muitas pessoas não gostam de levar desaforo para casa, outras, têm o "sangue quente" e sempre revidam a qualquer provocação ou ironia de alguém que gosta de ver seus semelhantes perderem a calma e/ou as estribeiras, como se diz coloquialmente.
Em sociedade, ensina a boa educação que não devemos provocar e nem tratar mal as pessoas, assim como não devemos também responder malcriadamente quando somos provocados. Se atendemos alguém com grosseria, demonstramos nosso comportamento vulgar; isso  nos classifica como seres indignos de respeito. 

Se revidamos à agressividade de alguém, então nos rebaixamos ao nível dessa pessoa, cujo caráter comportamental sofrerá desairosos comentários por parte de uma terceira pessoa que assiste a uma agressão, digamos, pelo menos verbal. 
Da agressão física nem comentaremos, pois esse tipo de atitude é o cúmulo da vulgaridade, da baixaria e indigna de seres humanos ditos civilizados. A resposta à agressão física somente justifica-se para defender a integridade do corpo e/ou na defesa da própria vida.

Para um observador calmo e sereno, como são ridículas as discussões verbais com palavreado de baixo calão. Além de demonstrar descontrole psíquico e emocional, as pessoas submetem-se ao vexame de um comportamento inqualificável para alguém que nasceu e se criou dentro de uma sociedade.

Particularmente não sou exemplo, mas confesso que hoje em dia já melhorei muito, tudo por conta das experiencias vividas. Claro! O exemplo de Jesus Cristo e o estudo direcionado da Bíblia para as questões humanas também foram fundamentais.

José Aldo aceitou a provação, não controlou a sua raiva  e foi reagente. Aí ele perdeu a luta, aí está a grande lição!! Não deixemos que aquele padeiro, aquele "barbeiro" do trânsito ou qualquer outra pessoa decida quem devemos ser, como  você devemos agir. Sejamos o agente de nossas vidas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A quem recorrer? Onde buscar socorro?

"I Look to You" é uma canção da cantora americana Whitney Houston, para o seu sétimo álbum de estúdio com o mesmo nome. A canção foi lançada como primeiro single do álbum em Julho de 2009 e foi escrita pelo cantor R. Kelly. A canção foi incluída na trilha sonora da novela Viver a Vida como tema principal do casal Luciana (Alinne Moraes) e Miguel (Mateus Solano) e se tornou um dos seus maiores sucessos de rádio no Brasil, desde I Will Always Love You. (wikipédia) É minha preferida, certamente pelo sentimento exposto ali. Um lamento, uma prece, um pedido de socorro. A inspiração veio certamente de uma noite de desespero.

Sabe uma daquelas noites em que você vai pra cama completamente exausto, sem esperança, sem energia. Tudo dando errado, um labirinto imenso pela frente, sem uma palavra de alento, sem amigos, sem ninguém. Uma angustia interminável e avassaladora tomando. Desesperado você lembra de Deus e num lamento profundo busca a última esperança, implora uma última change. Sem forças você olha pro céu e confessa toda a sua luta, expõe toda sua derrota.

Como um passe de mágica ganha energia, lembra do medo de infância e percebe que não está sozinho, percebe que vem lutando errado, que o inimigo está dentro de você. Pois bem, foi numa noites dessas que nasceu essa canção. Que mesmo sendo secular, Deus está em cada frase, em cada verso. Percebe-se que o autor reconhece que sem Deus não dá!!

Momento sublime em que ele reconhece sua ineficiência, se arrepende. Precisou se desprender de si mesmo, olhou pra Deus, despiu-se de seu orgulho. Linda oração. Deixo com você a canção. Um versão com tradução em português.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...