domingo, 5 de julho de 2009

Deus cuida de mim, hoje e sempre!

Outro dia me peguei tentando fazer um follow up na minha vida espiritual! A vida profissional vai ótima, a vida familiar melhor ainda, minha familia é linda, minha esposa maravilhosa e meu filho um traquinas com saúde e feliz, inteligente e equilibrado. E a vida espiritual?Sem perceber me encontrei fazendo uma avaliação: uma decepção! Nada! Zero! Crescimento, critividade, ajuda ao próximo, zero! Conhecimento de Deus, relacionamento com Deus, estudo...Zero. Minha atuação já foi melhor! Não que ache que chegarei a perfeição um dia, mas certamente nunca foi plano ser tão inoperante espiritualmente para as pessoas que me cercam. Se bem que a relativa tranquilidade da vida profissional e familiar são reflexos da vida espiritual, mas é pouco. Se não quero ter ameaças a tranquilidade familiar e profissional, preciso melhorar a vida espiritual.

Deus cuida de Mim, cria em mim inspiração para um plano espiritual prioritário!! Necessito e sei que não sou mais o mesmo! Espero colocar em ação essa minha necessidade e por enquanto fico com essa canção: "Deus cuida de mim".

Michael Joseph Jackson

Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958Los Angeles, 25 de junho de 2009) foi um cantor, compositor, ator, dançarino, publicitário, escritor, produtor, poeta, instrumentista, estilista e empresário dos Estados Unidos.
Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Apelidado nos anos seguintes de King of Pop ("rei do pop"), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past, Present and Future – Book I (1995). Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller.
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música rock[1] e música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do vídeo musical em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White" e "Scream" mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o Robot e o Moonwalk. Seu estilo diferente e único de cantar, bem como a sonoridade de suas canções influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, dance e R&B.
Jackson doou milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades. No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo e geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública. Em 1993 foi acusado de abuso de crianças, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. O cantor teve experiências com crises de saúde desde o início dos anos 90 e sofreu também comentários sobre sua situação financeira. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil.
Um dos poucos artistas a entrarem duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, seus outros prêmios incluem uma série de recordes certificados pelo Guinness World Records - um deles para Thriller como o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos - dezenove Grammys em carreira solo e seis Grammys com The Jacksons e 41 canções a chegar ao topo das paradas como cantor solo - e vendas que superam as 750 milhões de unidades mundialmente,[2] sendo que alguns empresários da Sony já registram a incrível marca de mais de 1 bilhão.[3] Sua vida, constantemente nos jornais, somada a sua carreira de sucesso como rock superstar fez dele parte da história da música rock e cultura popular por mais de quatro décadas.[4] Nos últimos anos, foi citado como a personalidade mais conhecida mundialmente.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Minha Amiga Abelha!

Engraçado! Quando estou triste canto esta canção e acabo ficando feliz. Esta é uma canção verdadeiramente feliz e inspirada. Sou Adventista do 7º. dia e os adventistas é um povo que gosta de música, se tem uma coisa que eles gostam é de música, sinceramente não sei o que achariam dessa canção, mas acho que gostariam ou não sou adventista.

Louvar é algo muito sério, mas deve ser espontâneo e no meu gosto, louvar pode ser assim. Hoje verdadeiramente preciso ouvir e cantar essa canção. Minha amiga Débora passa por uma cirurgia, a angustia e a espera por notícias deixam a fé abalada. Mas saber que existe Deus e Ele comanda dar segurança. A ansiedade é um antídoto para a fé e temos que buscar em canções inspiradas para não nos deixar abalar.

Que Deus abençoe a Débora em sua cirurgia com pronto restabelecimento.

Guarde nos olhos.





Sou do Nordeste, cheguei no Rio de Janeiro muito jovem, 11 anos de idade, mas sou nordestino, fortaleza. Sei bem o que esta canção quer dizer. É preciso ter vivido no interior pra entender a profundidade dessa canção. Hoje em dia não se ver um pé de hortelã ou um cravo. Tomar banho num rio então nem pensar. Correr num gramado, ver uma gota de orvalho? Só em filme.

Guardei tudo e adoraria pelo menos descrever tudo ao meu filho um dia. Salve Ivan Lins e Vitor Martins. Jorge Vercilo também coloca a voz nessa versão.

sábado, 30 de maio de 2009

Faltou combinar com os russos.

Os fundos de investimento viram no futebol brasileiro uma chance única de lucrar e compraram jogadores às dezenas - já na hora de vender...

Revista EXAME -
O mês de junho é o mais aguardado do ano para quem ganha - ou tenta ganhar - dinheiro com futebol. É a partir de junho, afinal, que os grandes clubes europeus vasculham o mundo em busca dos maiores talentos disponíveis no mercado. Habitualmente, fazem isso com bilhões de dólares em suas carteiras. Nos últimos cinco anos, o dinheiro desembolsado por esses clubes só cresceu. Impulsionada pelo apetite gastador de magnatas russos, xeques árabes e clubes tão ricos quanto grandes empresas, a venda de jogadores de futebol se tornou um negócio em que era aparentemente impossível perder dinheiro. Somente no ano passado, os 20 maiores clubes do mundo gastaram o equivalente a cerca de 3 bilhões de reais na compra de jogadores. Tamanha quantidade de dinheiro atiçou a ambição de um pequeno grupo de investidores brasileiros. Nomes como a Traffic, tradicional empresa de marketing esportivo, fundada pelo empresário J. Hawilla, e a varejista Sonda criaram uma estratégia de investimento peculiar. Primeiro, compram uma parte ou 100% dos direitos econômicos de jogadores que julgam promissores. Depois, esperam vender esses jogadores para clubes europeus por um múltiplo do valor pago inicialmente. Em 2008, esses grupos investiram mais de 100 milhões de reais na compra de jogadores, um recorde absoluto na história brasileira. Parecia uma estratégia certeira num país tido como o maior "celeiro de craques" do planeta. Mas junho está chegando - e, desta vez, será o mais cruel dos meses para quem investiu no futebol brasileiro esperando lucros fáceis.


A razão para isso é simples - a crise chegou ao mundo do futebol, e com dois vetores. O primeiro é a falta de crédito no mundo. Os clubes estrangeiros, sobretudo os de médio porte, sempre tiveram a ajuda de bancos para fazer a aquisição de atletas. Com a crise e o crédito escasso, os times passaram a ter poucas fontes de financiamento para contratar novos jogadores. No começo de 2009, por exemplo, o Hamburgo, da Alemanha, não obteve crédito do banco para pagar uma fatura de 6 milhões de euros devidos ao grupo Sonda pela contratação do meia Thiago Neves, hoje no Fluminense. "Não conseguimos descontar as notas promissórias emitidas pelo clube", diz o executivo Roberto Moreno, presidente do grupo Sonda. "Fomos forçados a conceder um desconto de 12% para receber o dinheiro." O segundo vetor é a ruína dos donos de clubes europeus, que nos últimos anos se transformaram nos maiores compradores de jogadores do mundo. O quadro mais desastroso é o do russo Roman Abramovich, um dos homens mais ricos do planeta e proprietário do clube londrino Chelsea. Sua fortuna pessoal, que era de 16,7 bilhões de euros no ano passado, caiu para 2,3 bilhões. O magnata passou a estudar a venda do Chelsea em razão de seu empobrecimento. "Vivemos uma espécie de bolha no futebol", diz o advogado Ivandro Sanchez, especialista em esportes e sócio do Machado, Meyer. "Agora, essa bolha estourou." Em 2009, o total gasto em contratações caiu pela metade em centros como a Itália.
O efeito dessa soma de fatores é evidente - será praticamente impossível vender jogadores a preços astronômicos a partir de junho, quando se abre a chamada janela de transferência, período em que os clubes da Europa são liberados para contratar. "As ofertas sumiram", diz Júlio Casares, diretor de marketing do São Paulo, atual campeão brasileiro. Estima-se que o valor de mercado dos jogadores tenha caído em média 50% em menos de seis meses. Diante disso, os investidores que compraram jogadores têm duas opções. Aceitar os descontos ou segurar seus atletas por mais uma temporada e aceitar o enorme risco que isso traz. A Traffic, por exemplo, espera vender apenas 15 dos 23 jogadores que pretendia negociar em 2009. "A crise nos preocupa porque o dinheiro no mundo diminuiu", diz Juliz Mariz, presidente da Traffic, que já investiu mais de 85 milhões de reais na compra de jogadores. "Estamos abertos a negociar até 20% do preço-alvo. Abaixo disso, não há conversa." Em maio, espalharam-se rumores de que o grupo Sonda estaria deixando o mercado, vendendo a preço de banana seus 30 jogadores (que custaram estimados 60 milhões de reais). O Sonda nega. "Nossos jogadores valem hoje cerca de 400 milhões de reais", diz Roberto Moreno, presidente do grupo Sonda.
A estratégia de investimento na compra de jogadores pode ser comparada à de fundos especializados na compra de fatias de empresas iniciantes (ou venture capital). Trata-se de um negócio de altíssimo risco. Uma contusão pode botar todo o investimento a perder. Um técnico mal-humorado pode colocar o jogador na reserva e tirar seu valor de mercado. E, claro, o atleta pode se provar um fiasco puro e simples (veja quadro na pág. 63). A esperança de quem investe em futebol é ganhar muito dinheiro com os poucos jogadores que dão certo, compensando o prejuízo causado pelos muitos que dão errado. A venda do zagueiro Breno mostra como uma boa tacada pode render. Em meados de 2007, o Sonda comprou 30% dos direitos econômicos do jogador por 250 000 dólares. Em dezembro do mesmo ano, essa fatia foi vendida por 5,7 milhões de dólares ao Bayern de Munique, da Alemanha. Em seis meses, portanto, o jogador deu um retorno de mais de 2 000%. Para a maioria dos clubes de futebol, por sua vez, a parceria dos investidores injeta um dinheiro que, sozinhos, os times não teriam condições de levantar para contratar novos atletas. "Além disso, o clube fica com uma parte da venda do jogador. No nosso caso, o percentual equivale a 20% do lucro da transação", diz o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras, que já embolsou 2,5 milhões de euros na parceria que tem com a Traffic desde novembro de 2007. Em 2008, a Traffic criou um veículo de investimento, o Cedro, que levantou 40 milhões de reais com 21 investidores. Com isso, comprou 37 atletas, 13 deles hoje jogando no Palmeiras. O plano de levantar o Cedro II foi adiado em razão do desaquecimento do mercado.
Apesar do cenário cinzento, os executivos alimentam uma esperança em relação aos próximos meses - a de que algumas megatransferências deem fôlego a um novo ciclo de contratações. Espera-se que os três jogadores mais badalados do momento, o brasileiro Kaká, o argentino Messi e o português Cristiano Ronaldo, sejam negociados por valores que devem girar em torno de 100 milhões de euros. "Isso pode provocar um efeito cascata. O clube que receber dinheiro de uma transação dessa magnitude vai procurar jogadores mais baratos", diz Mariz, executivo da Traffic. O problema, nesse caso, é que a imagem dos jogadores brasileiros não é das melhores nos grandes centros. Em abril, o clube italiano Internazionale, de Milão, rescindiu contrato com o atacante Adriano. A rescisão com a Inter ocorreu depois de várias polêmicas envolvendo o jogador. Adriano faltava com frequência nos treinos e não se reapresentou ao clube italiano depois das partidas com a seleção brasileira pelas eliminatórias da Copa. Recentemente, anunciou que "gostaria de dar um tempo na carreira". Livre para negociar com outros clubes, fechou com o Flamengo. "Isso faz com que os jogadores brasileiros percam valor", diz Sanchez, do Machado, Meyer. Há outros casos notórios de problemas pessoais envolvendo craques brasileiros, como Ronaldinho Gaúcho, Robinho e Ronaldo. Para quem investe em futebol por aqui, a chave para o lucro é uma equação um tanto complexa - dinheiro sobrando na Europa, sucesso dentro de campo e uma vida tediosa do lado de fora.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Criadores de 'Milionário' compram casa para ator desabrigado.

Residência de Azharuddin Ismail, 9, em favela de Mumbai foi demolida.Atriz-mirim que faz a personagem Latika continua sem apartamento.

Os criadores do filme "Quem quer ser um milionário?", que chegaram a ser criticados por não fazerem o suficiente pelos atores-mirins indianos pobres que atuaram no filme, anunciaram nesta quarta-feira (27) que compraram um apartamento para um dos atores, cuja casa numa favela de Mumbai foi demolida recentemente.

O diretor Danny Boyle e o produtor Christian Colson viajaram para Mumbai depois de imagens de Azharuddin Ismail e Rubina Ali em meio aos escombros de suas casas terem sido difundidas pela mídia no mundo inteiro. Autoridades indianas destruíram as casas porque haviam sido construídas ilegalmente.
Sorrindo e abraçando as crianças, Boyle -na foto ao lado Os atores-mirins Azharuddin Ismail, 10, e Rubina Ali, 9, posam ao lado do diretor Danny Boyle (Foto: Rajanish Kakade/AP)- disse que um apartamento foi comprado para Ismail, 9 anos, que representou o personagem Salim quando criança. E acrescentou que ele e Colson em breve comprarão uma casa também para Rubina Ali, que encarnou a personagem Latika quando criança.

Boyle, que foi criticado por não fazer o suficiente pelas crianças, que vivem na miséria apesar do sucesso do filme, culpou a mídia por elevar as expectativas das famílias. "Inevitavelmente, a tensão e pressão é gerada pela mídia", disse, depois de saudar Ali e Ismail com um abraço. "Eles tiveram acesso a um mundo, um mundo extraordinário e glamuroso e, compreensivelmente, querem que suas vidas sejam completamente transformadas", disse Boyle.

"As casas são uma preocupação. Essa é uma das razões pelas quais criamos a fundação", afirmou.
Rubina Ali, atriz do filme ''Quem quer ser um milionário?'', ao lado de sua casa em favela de Mumbai. Autoridades locais demoliram o lar da menina nesta quarta-feira (20) (Foto: Rajanish Kakade/AP)
  • Fundação Jai Ho

    Criada por Boyle e Colson, a fundação Jai Ho, cujo nome é o da canção do filme que foi premiada, visa pagar pela educação e os custos de vida básicos de Ismail e Ali até completarem 18 anos.
    Boyle, cujo filme sobre um rapaz indiano pobre que compete num game show na televisão recebeu oito Oscar em fevereiro deste ano, disse que está pressionando a fundação para encontrar uma casa para Rubina Ali antes da chegada das monções, prevista para 10 de junho aproximadamente.
    Um diretor da fundação disse que o apartamento comprado para Ismail é "confortável e fica num bairro bom, próximo de sua escola" e que custou "mais de 2 milhões de rúpias" (US$ 42 mil).
    "Estamos tentando acelerar o processo de abrigar as famílias em novas moradias, e uma das razões pelas quais criamos a fundação foi para enfrentar emergências como esta", disse Colson.
    No mês passado Boyle e Colson doaram 500 mil libras a uma organização sem fins lucrativos para financiar um programa para crianças numa favela na região central de Mumbai, onde boa parte do filme foi rodada.
    Em fevereiro a autoridade habitacional estadual anunciou que daria apartamentos às duas crianças, mas, segundo o pai de Rubina Ali, Rafik Qureshi, as famílias não tiveram mais notícias sobre o assunto. "As crianças fizeram um trabalho tão bom", disse ele. "Elas não receberam nada. Vejam onde estão vivendo."
    Fonte: Agência REUTERS

sábado, 16 de maio de 2009

Rabino Issocher Frand

Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém. O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo.
Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu. Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião. Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzariaSbarro`s... Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria.
Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto. Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local.
A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas. As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda. Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida.

O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê sedespediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo. Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospitalpara fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets.

Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias.Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque. Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito 'Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila !

Mas não Moshê.. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor. Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center Twin Towers. (Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...