domingo, 19 de julho de 2009

O caminhão da vida que nos leva a todos!

Ainda existe governante e governado que acredita ser possível estar junto e misturado, para usar uma gíria moderna, e não ser afetado pelas diferenças. Amigos o trafico de entorpecentes, a falta de estrutura da saúde pública, a falta de um serviço de ensino público, a bala perdida, a violência que impera, a injustiça em consequência vai nos atacar, mesmo não querendo. Não estamos longe. O escudo que pensamos ter é de vidro. Não há como fugir da consequência do erro.Esse caminhão vai passar, explico:
Numa linha mais dramática, o escritor Virgil Gheorghiu, no seu romance A Vigésima Quinta Hora, que depois virou filme com Antony Quinn no drama de Iohann Moritz, um simples camponês romeno que não se preocupara com as dificuldades que os judeus da sua terra enfrentavam, até que, na guerra, o confundiram com um deles. Foi levado a um campo de concentração, apesar de seus protestos. Mais tarde, no caminhão que conduzia os judeus, alguém lhe perguntou: “Por que você está tão revoltado?” E ele respondeu: “Não tenho nada contra os judeus, mas eu não sou um de vocês.” E o judeu lhe retrucou: “Eu sei. Só que agora você é.”

Dificilmente o ser humano entenderá como se sente o fraco, o órfão, o aflito, ou o desamparado, até subir no caminhão que leva todas essas pessoas pela estrada da vida injusta que a estrutura social lhes impõe. Mas o conselho divino é: Preocupe-se com eles, se quiser ser feliz.

“Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado.” Salmo 82:3.
Nossa sociedade vem negligenciando há muito tempo essa responsabilidade, muitos governantes roubando o dinheiro dos impostos e a sociedade assistindo, sem cobrar, sem responsabilizá-los. O caminhão da vida vai passar e nele pobres e ricos são iguais.

Romário e Mônica: Uma relação intensa desde o primeiro dia.


O depoimento de Mônica Santoro à jornalista Marluci Martins mostra o quanto foi conturbada a sua convivência com Romário, mesmo antes do casamento. Eis a versão romanceada dos dias de um casal que viveu entre o amor e o ódio.



Mônica era grande para seus 13 anos. Chamava a atenção dos caras do futebol quando seguia para as aulas de ginástica olímpica, em São Januário. A mãe, Lola, não desgrudava dela. Tinha um jogador em casa, o filho Marcelo, que era dos juvenis do Vasco, e, por isso, sabia bem como aqueles rapazes eram salientes.

Mesmo com os dois pés atrás, mesmo tendo orientado tanto a filha a não dar bola para jogador nenhum desse mundo, Lola aceitou levar a menina ao Baile do Almirante, atendendo ao convite que lhe fora feito dias antes justamente por um dos simpáticos rapazes do futebol, Romário, que, de dentro do ônibus, saindo da concentração para algum jogo, enfiou a cara na janela e chamou-as para o evento carnavalesco.

De blusinha e saia branca até o joelho, Mônica chegou ao baile com a mãe a tiracolo. Romário estava com o inseparável amigo Geovani, curtindo as marchinhas e, talvez, olhando as mulheres bem menos comportadas, de fantasias minúsculas. Os quatro já formavam um grupo, quando Lola começou a descuidar-se da marcação. Caiu na conversa de Geovani, e, perdida no salão, nem viu quando a filha saiu com Romário.

Foram tomar ar fresco na arquibancada à beira do gramado e descansar os ouvidos, a ponto de serem estourados pelos músicos contratados.

“Acho que minha mãe tem uma câmera em cima da gente”, desculpou-se a menina, já caidinha pelo rapaz de bermuda, camiseta e tênis.

Mesmo dali, era possível escutar as marchinhas do baile. A música não parou quando Romário alisou respeitosamente a mão de Mônica. Nenhum confete viu, nenhuma serpentina testemunhou, nenhum folião imaginou que havia vida fora do ginásio. E nem o casal, já sufocado na fantasia do primeiro beijo, lembrava àquela altura que era carnaval.

“Você ficou vermelha... A partir de hoje, vou te chamar de Rosinha”.


Passaram a se ver com frequência, mas brigavam muito. Romário levava Mônica para churrascarias na Ilha do Governador e Jacarepaguá. Ou rodavam por seu bairro, Vila da Penha. De vez em quando, davam um tempo longo, mas acabavam ‘ficando’ de novo quando se esbarravam num encontro casual.

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Entre tantas idas e vindas, Romário passou a frequentar o apartamento dúplex dos pais de Mônica, na Praia do Flamengo. Lola determinou o seguinte: o filho, Marcelo, dividiria seu quarto com o hóspede, e ela dormiria na sala para evitar que os namoradinhos caíssem na tentação de pular a cerca naquele lar tão familiar.


Certo dia, o namoro estava esquentando num dos cômodos do apartamento, quando o cachorro King, cocker-spaniel de estimação, deu o sinal. O barulho de suas patinhas, nos escorregadios degraus de mármore, funcionaram como a senha de que estava seguindo alguém que se aproximava dali. Era hora de encerrar a seção de beijos e carícias e, num forçado improviso, puxar o primeiro assunto que viesse à cabeça.Foi assim que King ganhou a simpatia. Era visto como um aliado sempre em guarda, um eficiente alarme anti-sogra, único cachorro do mundo a se aproximar de Romário depois que dois vira-latas e um pequinês atacaram-no, na casa da avó, no Jacarezinho.


Tinha sete anos e tomou 40 injeções na barriga.“Tira esse cachorro daqui”, pedia Romário, assim que o intruso se afastava e a lembrança trágica da infância vinha à cabeça, fazendo com que King, de melhor amigo do homem, se transformasse na pior das bestas-feras que nem a mais rica imaginação é capaz de construir.

****

King não falhou nenhuma vez e, assim, entre beijos e amassos escondidos, Romário ganhou a confiança da família de Mônica. Um ano depois do primeiro beijo no Baile do Almirante, ele finalmente podia ser um agregado nas viagens para a Fazenda da Grama, pra lá de Arrozal, propriedade da tia Emilinha, irmã de Lola. De férias no Vasco, foi numa dessas viagens que convidou Mônica para explorar uma igreja abandonada na região.

“Ah, Neném... Eu morro de medo. Parece mal-assombrada”, respondeu a moça, com cara de espanto.Bom de papo, Romário convenceu a namorada a fazer a caminhada até a misteriosa igreja. Trêmula no início do percurso, Mônica foi perdendo o medo a cada passo firme do intrépido acompanhante.

Chegaram e testemunharam que o silêncio perturbador poderia ser quebrado pela respiração de um mosquito que se aventurasse a bater asas naquele lugar tão sinistro.

“Vamos entrar”, disse um ousado Romário, puxando Mônica pelo braço de forma que não tivesse tempo para pensar duas vezes.Subiram até uma janela com os cacos de um vitral que há muito não existia.

“Olha, daqui a gente pode ver se alguém se aproxima”, justificou Romário, com as segundas intenções de quem já não aguentava ter a vida amorosa ditada pelas patinhas barulhentas do cachorro King. Abraçou Mônica de forma que aquela primeira vez fosse testemunhada somente pelo enorme sino calado pelo tempo. A menina da ginástica olímpica virava mulher em seus braços.

****

“Não quero falar com você nunca mais”, disse Mônica, batendo o telefone na cara de Romário, numa das muitas brigas que teriam naquele ano de 1987.As picuinhas eram tão comuns quanto os beijos que trocavam.

Por isso, Mônica nem se incomodou com mais um fim de namoro, certa de que a separação estava com os dias contados.

O telefone tocou e, claro, não era Romário. Do outro lado da linha, a voz feminina foi logo reconhecida:“Oi, Joana”.“Oi, Mônica. Tudo bem? Está livre? Liguei pra te convidar para uma festa de aniversário”.A amiga Joana, filha do jornalista, compositor e escritor Nelson Motta, era ótima companhia nos dias de solidão e dor-de-cotovelo.

Mônica aceitou o convite e foram à festa, sob a tutela de dona Eliane, mãe de Joana. O relógio já marcava duas horas, quando voltavam pra casa pela Avenida Atlântica, fascinadas pelas luzes dos prédios colorindo a madrugada escura e o cheiro gelado de maresia invadindo a alma.

Mônica olhou para o lado e, se a intenção era apreciar a paisagem, o que viu foi Copacabana arder do jeito que deve ser o inferno.“Olha lá!!!!! É o carro do Romário!!!!”, gritou, esganiçada, anunciando um ataque de piti iminente.“Emparelhaaaaaa!!!! Emparelha o carrooooo”, continuou, aos berros, sendo atendida pela mãe da amiga, que pisou fundo o acelerador sob o risco de ter o tímpano direito estourado por uma moça enlouquecida.“Olha lá! Tem uma mulher no carro dele!”, anunciou Mônica, vendo o rosto redondo de uma morena forte, de cabelo enroladinho, sentada no banco do carona.Quando percebeu que havia um carro insistentemente do seu lado, Romário viu que nele estava a namorada, ex, ou o que fosse, a fulminá-lo com o olhar raivoso.

Mônica balançou a cabeça numa afirmativa sem sentido, mordendo o canto do lábio inferior.“Aceleraaaaa!!!! Vamos, aceleraaaa!!!”, gritou mais uma vez, fazendo a mãe da amiga novamente pisar no acelerador como nunca fizera na vida.E pôs-se a chorar, deduzindo que o namorado, ex, ou o que fosse, tinha estado com a morena de rosto redondo numa boate no Arpoador, enquanto ela curava a dor-de-cotovelo numa inocente festa de aniversário.Por mais que a mãe da amiga se esforçasse para acelerar o carro a fim de deixar Mônica no Flamengo e, assim, acabar com seu tormento e aventura, o Escort vinho conversível de Romário não saía de seu retrovisor.

Dona Eliane já não sabia se queria se livrar de Romário ou de Mônica. Talvez, dos dois.Mas, quanto mais acelerava, mais o Escort vinho encostava em seu pára-choque traseiro.A perseguição só terminou na Praia do Flamengo, em frente ao edifício de Mônica. O carro nem estava parado ainda quando a esgoelada empurrou a porta, com toda força do mundo, e, sem se despedir, correu para o portão do prédio.“Abre, seu Narcisooooo! Abre logoooo!”, gritou, apertando a campainha no formato de leãozinho e acordando o vigia do prédio, que chegou a temer por um assalto à moradora.Romário largou o Escort de qualquer jeito, rente ao meio-fio, e estava quase alcançando Mônica, que se desvencilhou a tempo de bater o portão no dedo de seu perseguidor.“Aaaiiii!!!! Abre, seu Narciso!”, ordenou Romário, apertando o dedo parcialmente esmagado.“Não abreee”, gritou Mônica, correndo.Enquanto o vigia decidia que ordem respeitar, Romário conseguiu entrar e, quando alcançou Mônica, ela já estava na porta do apartamento, fazendo um escândalo na frente do pai, seu Adílson.“Tá maluca, menina? Que gritaria é essa?”, perguntou o pai durão que, antes de ouvir qualquer explicação, já deu um tapa na bunda da filha, mais para fazê-la voltar ao estado normal de qualquer ser humano do que para repreendê-la.

“Não quero mais ver esse homem”, continuou Mônica.“Seu Adílson, é que ela me viu no carro dando carona para a namorada de um amigo meu que é casado”, explicou Romário, como se fosse possível fazer de seu Adílson um aliado.

Quando Mônica, enfim, parou de gritar, foi possível ouvir outra voz feminina:“Gatinhaaaaa... Deixa eu falar com você”.Era a acompanhante de Romário, esquecida dentro do Escort mal estacionado, mas ainda assim disposta a promover a união entre o casal.

Mas Mônica permaneceu no quarto, chorando de dar dó, e escrevendo sem parar num caderninho que era seu confidente em brigas como aquela. Havia poucas páginas, mas suficientes para mais um desabafo.

****
Quando Romário fez o primeiro gol após aquela confusão, o rádio da família de Mônica estava ligado:“Pra quem você oferece esse gol, Romário?”, perguntou o repórter.“Para minha namorada, Mônica”, respondeu o Neném.E voltaram.

E ficaram noivos no ano seguinte, no Aeroporto, botando alianças minutos antes do embarque de Romário para a Olimpíada de Seul.

E brigaram por telefone quando Romário lá de longe ligou para Mônica:“Oi, Rosinha. Tudo bem?”“Tudo, Neném. Tá com a aliança no dedo?”

“Claro, Rosinha”.“Então, bate com ela no telefone pra eu ouvir, Neném”.“Toc-toc-toc. Viu, Rosinha? E você? Tá de aliança?”“Toc-toc-toc... Ouviu, Neném?”“Ouvi, Rosinha.

Vai ficar em casa hoje?”“Ah, Neném... Acho que vou sair”.“Pô, Mônica. Quer dizer que eu tô aqui ralando e você vai sair por aí?”“E o que é que tem, Romário?”“O que é que tem??? Tá bom. Vou desligar, valeu?”



E brigaram...

POR MARLUCI MARTINS, RIO DE JANEIRO

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Que base teria eu para afirmar que Ele não existe?


Fonte: Hipernews
Não adianta querer entender a vida e seus complicados meandros. Quanto mais a ciência avança e faz novas descobertas, mais a criatura fica confusa. A ciência acaba de descobrir que, se você pudesse contar as células de seu corpo, veria que a maior parte delas são micróbios. Eles pululam por todo o corpo, nos olhos, na boca, no nariz, nos ouvidos e no cabelo. O jornalista do Washington Post, Joel Achemback, os descreve como “criaturas microscópicas que, ao serem amplificadas, se assemelham a terríveis monstros de um filme de terror”. Esses micro-organismos existem em abundância especialmente nos intestinos, onde podem ser achados aos bilhões. Como é possível viver assim? Mas vivemos e somos considerados pela própria ciência como criaturas sadias. 

Isso prova que jamais seremos capazes de entender os mistérios dos Céus e da Terra. Outro dia, uma escritora holandesa que conheci no aeroporto de Atlanta, ao saber que sou um escritor evangélico, me fez uma pergunta: “Que base de informação você tem, além da Bíblia, para afirmar que Deus existe?” A minha resposta foi: “Que base teria eu para afirmar que Ele não existe?” Deus não precisa provar que existe. Podemos vê-Lo através em toda a Sua obra de criação, complicada e misteriosa, como este assunto dos micróbios em nosso corpo. Quem não acredita em Deus, sim, precisa provar que, por trás de toda esta maravilha, não existe um Deus Criador! Aceitar que “com sabedoria o Senhor fundou a Terra”, é imprescindível para uma vida sadia e equilibrada. 

Ter Deus gera segurança, porque a criatura sozinha se sente instintivamente confusa, perdida e sem sentido. Assemelha-se a um barco sem controle em alto-mar. É incapaz de compreender a si mesma e vagueia buscando um sentido para a existência. Antes de iniciar hoje as suas atividades diárias, volte os olhos para esse Deus criador. Se bilhões de micróbios não são capazes de destruir seu corpo, como você acha que o vírus do pecado poderá destruir sua alma? Não se esqueça de que “o Senhor com sabedoria fundou a Terra, com inteligência estabeleceu os Céus”.

Meditações de Alejandro Bullón

Ronaldo busca se promover.

Essa brincadeira do Ronaldo talvés venha lhe custar caro. Muitas pessoas ligadas a ele vem ligando para membros de torcidas pedindo trégua, como pôde ser lido na midia nesta semana. Pessoalmente acho que ele exagerou e não pode ser levado a serio. Só duas constatações, uma a média de publico do Flamengo neste campeonato mais de 30 mil pessoa em média por jogo, a segunda basta ver abaixo nas postagens.
Uma notícia triste para acirrar esta polêmica, com todo respeito que os mortos merecem, morreu nesta quinta-feira, em São Paulo, de complicações em decorrência de Aids, o travesti Andréia Albertini, que no ano passado se envolveu em uma confusão com o jogador Ronaldo Fenômeno, do Corinthians.


André Luiz Ribeiro Albertini, seu nome no registro de identidade, morreu no Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, em Mauá. Andréia estava há dois dias internado na unidade. A mãe dela, Sônia Regina Maria, confirmou que Andréia contraíra o vírus HIV em 2006, com um parceiro no Rio. O corpo do travesti será enterrado nesta sexta, às 10h, no Cemitério Santa Lídia.

São-paulino e amigo de Kaká, Juan deixa de lado as origens pela atual paixão.



Com um problema no joelho direito, lateral está vetado para este domingo e terá que acompanhar a partida entre São Paulo e Flamengo pela televisão.

O São Paulo sempre esteve presente na vida de Juan, lateral-esquerdo do Flamengo. No clube do Morumbi, ele deu os primeiros passos no futebol e se criou para o mundo da bola. Neste domingo, passado e presente batem de frente. O Tricolor recebe o Rubro-Negro, mas, por causa de um problema no joelho direito, Juan não poderá encarar o seu ex-time. O jeito, então, será acompanhar pela televisão o confronto da sua paixão de infância com a da maturidade. - Desde criança fui são-paulino. Jogava no São Paulo, morava perto do clube, sempre que podia ia ao estádio para ver o time jogar. Em 92 e 93, o clube foi campeão da Libertadores e do Mundial, são dois dos momentos que mais lembro.
Juan, no entanto, garante que não tem dúvida por quem torcer neste domingo. Ele disse que na Gávea encontrou o clube que o encantou e as cores com as quais mais criou identidade. O lateral-esquerdo, que foi convocado para seleção brasileira atuando pelo Fla, exaltou a tradição de raça da equipe e a força da torcida rubro-negra. - Descobri o Flamengo, que é bem diferente do São Paulo de todas as maneiras. Tem essa coisa do povão, da torcida, da raça, que me encantam. Essa maneira de o clube ser: vontade e determinação. Acabei virando flamenguista, criei essa identidade com o clube, coisa que ainda não tinha criado antes. Antes mesmo de fazer parte da equipe do Tricolor, Juan já mostrava sua categoria em um time formado por sócios do clube. A partir daí, integrar a base do São Paulo foi uma consequência. - Eu jogava na equipe de sócios e o time amador precisava de um lateral, aí fui treinar para ver se o treinador gostava. Fiquei. Eu tinha uns 12 anos.

Nesta época, Juan conheceu um companheiro que a bola ia separar mais tarde, mas que depois promoveria o reencontro: Kaká. Os dois pararam de jogar juntos quando o lateral-esquerdo foi para o Arsenal, mas voltaram a atuar lado a lado quando foram convocados para a seleção brasileira, em 2008. Juan lembrou que, quando eram crianças, não tinham muita diferença de porte físico, bem diferente de hoje. - Naquela época o apelido já era Kaká, sempre foi. Ele era magrinho, e tínhamos mais ou menos o mesmo tamanho. Não tinha tanta diferença quanto hoje. Virou esse tanque que todo mundo vê. A evolução física foi muito grande. Acabamos perdendo contato, mas depois nos reencontramos na seleção. Foi muito legal depois de tanto tempo, ainda mais em um lugar como a seleção.

Juan lembra com saudade do tempo em que começaram juntos. Ele garante que naquela época o atual meia do Real Madrid já resolvia. Ele só dar a bola nele.
- Na época de social, ele era quem decidia. Era o atacante. Era bicão para frente e ele saia correndo com a bola e fazia o gol. Ninguém gostava de perder. O bicho pegava desde cedo. Cada time era de uma idade, os mais velhos batiam e ficava difícil de ganhar. Mas tudo ficava dentro do campo mesmo. Depois de seis anos no Tricolor do Morumbi, Juan deixou o clube em 2001 pelo sonho europeu. Assinou com o Arsenal, da Inglaterra, mas não teve uma passagem de destaque. O jogador garante que não se arrepende de não ter conseguido se firmar no São Paulo. - Não me frustrou porque sai novo, tinha acabado de completar 19 anos. Fui para um time grande na Europa. Eu quis ter essa oportunidade, não poderia deixar passar. Juan retornou ao Brasil em 2004 para jogar no Fluminense. Das Laranjeiras, foi direto para Gávea, e lá viveu os seus melhores dias como jogador. No Flamengo, conquistou a Copa do Brasil fazendo o gol do título, em 2006, e levou o tricampeonato carioca (2007, 2008, 2009).

Segundo time? Torcedores do Fla no Maranhão respondem a Ronaldo.

Em Santa Inês, no Maranhão, rubro-negros fundaram sede com direito a caricatura do time de 1981 para assistir aos jogos.
















Por mais que tenha feito uma “brincadeira” ao duvidar do tamanho da torcida do Flamengo, Ronaldo não mediu as consequências e atingiu milhares de rubro-negros espalhados pelo país. Localizada a 220 km da capital São Luis, a cidade de Santa Inês, no Maranhão, apressa-se a avisar que, por lá, não tem essa de o Fla ser o “segundo time”, como supôs o Fenômeno. - Aqui o time de maior torcida é o Flamengo, de longe. A massa vai às ruas. E depois vem o Vasco. – disse o presidente da Flamigos, Josino Alves. Os torcedores de Santa Inês, que tem 80 mil habitantes, fundaram uma sede com televisões de plasma, ar condicionado e uma caprichada caricatura do time de 1981. Tudo para celebrar a paixão pelo Flamengo e assistir semanalmente aos jogos da equipe. Neste ano, quando o time foi a Belém, uma caravana partiu da cidade maranhense para prestigiar a vitória por 2 a 0 sobre o Remo, pela Copa do Brasil.


quarta-feira, 8 de julho de 2009

FLAMENGO TEM A MAIOR TORCIDA DO MUNDO.


A torcida do Flamengo é a maior do mundo no futebol, segundo uma pesquisa divulgada pelo site da revista Mundo Estranho, da editora Abril, dedicada a curiosidades em geral. O levantamento foi feito a partir de dados de países da América do Sul, América Central, Europa e Ásia. Em cada país, um importante centro de pesquisa serviu de fonte. No Brasil, foi o Instituto Datafolha. Os dados obtidos (quase todos de 2007) também mostram o cálculo de quanto representa cada torcida dentro de seu país, de acordo com as projeções populacionais do US Census Bureau para 2008.
Responda: Você se considera fanático por seu time? Diga por quê
Somente as três primeiras torcidas de cada país entraram no levantamento. O Flamengo faturou o primeiro lugar, com 32,6 milhões de torcedores, o equivalente a 17% da população brasileira. O Coritinhians ficou em quarto lugar no geral, com 23 milhões de simpatizantes (algo em torno de 13% do Brasil). O outro brasileiro é o São Paulo, que aparece na sétima posição, com 15,3 milhões de torcedores (8%).
Dois clubes mexicanos figuram em segundo e terceiro lugares na comparação. O Chivas, de Guadalajara, tem 30,8 milhões de torcedores - o que representa 28% da população do México, onde a pesquisa foi feita pelo Grupo Reforma. A seguir aparece o América, da Cidade do México, com 26,4 milhões e 24% da população.
No quinto lugar geral está o Boca Juniors, com 16,4 milhões. Chama atenção que isto representa, segundo a Equis de Investigacion Social, 40,4% da população argentina. O sexto time com maior torcida é a Juventus, de Turim, na Itália, com 16,3 milhões. Abaixo do São Paulo, em oitavo, surge o Milan, com 13,4 milhões. Em 9º lugar, empatados com 13,2 milhões, estão quatro clubes: Cruz Azul e Pumas, do México; River Plate (Argentina) e Real Madrid. Algumas considerações importantes
Pesquisas que mensuram tamanho das torcidas são sempre polêmicas e servem muito mais para alimentar debates em bares e mesas redondas do que propriamente para certificar alguma coisa. Há sempre controvérsias, claro.
No caso do levantamento da Mundo Estranho, a própria publicação esclarece, não foram considerados os torcedores multinacionais, "como chineses que amam o Manchester United, por exemplo". O resultado foi obtido a partir de pesquisas recentes de "cada um dos 11 melhores campeonatos de futebol do mundo". A revista ainda esclarece: "mesmo considerando outros esportes populares fora daqui, o futebol leva vantagem. Nos Estados Unidos, os fãs de beisebol, basquete e futebol americano se dividem entre vários times de todas as regiões do país, fragmentando as torcidas". E mais: "em países populosos como China e Índia, a maioria dos fanáticos prefere clubes europeus ou times pequenos de críquete".
A África não entrou no cálculo. Há quem diga que o Al Ahly, o clube mais popular do Egito, teria a maior torcida do mundo. Segundo a Fifa, porém, o Al-Ahly tem 25 milhões de torcedores.
As três maiores torcidas de cada um dos 11 principais campeonatos do mundo, segundo a revista Mundo Estranho, com o instituto de pesquisa do país:
BRASIL
Pesquisa Datafolha, 2007
1. Flamengo - 32,6 milhões (17%)
2. Corinthians - 23 milhões (13%)
3. São Paulo - 15,3 milhões (8%)
ARGENTINA
Equis Investigación Social, 2006
1. Boca Juniors - 16,4 milhões (40,4%)
2. River Plate - 13,2 milhões (32,6%)
3. Independiente - 2,2 milhões (5,5%)
ESPANHA
Centro de Investigaciones Sociológicas, 2007
1. Real Madrid - 13,2 milhões (32,7%)
2. Barcelona - 10,4 milhões (25,7%)
3. Valencia - 2,1 milhões (5,3%)
ALEMANHA
Sportfive (Agência de Marketing Esportivo), 2007
1. Bayern de Munique - 10,5 milhões (12,8%)
2. Werder Bremen - 5,7 milhões (6,9%)
3. Schalke 04 - 4,3 milhões (5,2%)
ITÁLIA
Instituto Demos-Eurisko, 2007
1. Juventus - 16,3 milhões (28%)
2. Milan - 13,4 milhões (23%)
3. Internazionale - 9,3 milhões (16%)
JAPÃO
Video Research Ltd., 2006
1. Kashima Antlers - 12,3 milhões (9,7%)
2. Gamba Osaka - 11,9 milhões (9,4%)
3. Jubilo Iwata - 11,7 milhões (9,2%)
MÉXICO
Grupo Reforma, 2007
1. Chivas - 30,8 milhões (28%)
2. América - 26,4 milhões (24%)
3. Cruz Azul e Pumas - 13,2 milhões (12%)
GRÃ-BRETANHA
Roy Morgan International, 2006
1. Manchester United - 4,2 milhões (6,9%)
2. Liverpool - 3,1 milhões (5,1%)
3. Arsenal - 2,6 milhões (4,35%)
PORTUGAL
Liga Portuguesa de Futebol Profissional, 2003
1. Benfica - 4,1 milhões (38,8%)
2. Porto - 2,6 milhões (24,4%)
3. Sporting - 2,1 milhões (20,2%)
FRANÇA
Institut National de la Statistique et des Études Économiques (Insee), 2006
1. Olympique - 10,2 milhões (16%)
2. Lyon - 9,6 milhões (15%)
3. Paris Saint-Germain - 3,2 milhões (5%)
HOLANDA
TNS-NIPO, 2007
1. Ajax - 4,3 milhões (26%)
2. Feyenoord - 3,8 milhões (23%)
3. PSV - 2,1 milhões (13%) As preferências dos torcedores brasileiros
De acordo com a última Datafolha sobre torcidas, em 2007, Flamengo e Corinthians estão no topo. Confira:
Flamengo - 17%
Corinthians - 13%
São Paulo - 8%
Palmeiras - 7%
Vasco e Grêmio - 4%
Santos, Cruzeiro e Internacional - 3%
Atlético-MG - 2%
Fluminense, Botafogo e Bahia - 1%
Outros times - 9%
Nenhum - 26%.
Seleção brasileira - 3%.
Em 2007, foi publicada outra pesquisa, do CNT/Sensus, feita apenas com os clubes que disputavam a Série A do Campeonato Brasileiro naquele ano. Veja os percentuais:
Flamengo 14,4
Corinthians 10,5
São Paulo 8,0
Palmeiras 7,2
Vasco 5,0
Grêmio 3,9
Santos 3,7
Cruzeiro 3,3
Internacional 2,1
Botafogo 1,8
Atlético-MG 1,5
Fluminense 1,5
Sport 1,0
Goiás 0,9
Atlético-PR 0,8
América-RN 0,6
Juventude-RS 0,4
Figueirense 0,3
Náutico 0,2
Paraná Clube 0,1

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...