quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O TRIANGULO DA VIDA.

QUAL O LUGAR MAIS SEGURO, EM CASO DE TERREMOTO?



SEGUNDO OS ESPECIALISTAS EM SALVAMENTOS, EM CATÁSTROFES COM DESABAMENTOS.

Aos que pensam que se posicionar embaixo da moldura de uma porta é o correto, leiam este artigo e mudarão de opinião.

"Olá Sou Doug Chopp.

Estive dentro de 875 edifícios colapsados e trabalhei em Grupos de Resgate, em 60 países. Fundei Grupos de Resgate em muitos países e sou membro de Grupos de Resgate de vários deles.
 
Fui membro das Nações Unidas, expert na Área de Mitigação de Desastres (UNX051 -UNIENET), por dois anos. Trabalhei em TODOS e EM CADA UM dos maiores desastres mundiais, desde 1985, exceto nos casos de alguns desses desastres, que aconteceram simultaneamente.


Em 1996 produzimos um filme que prova que meu método de sobrevivência é correto. O filme foi patrocinado pelo Governo Federal Turco de Istambul; pela prefeitura da Cidade de Istambul; Universidade de Istambul; Produções "Case e ARTI".


Em qualquer desabamento existe 100% de sobrevivência para as pessoas que usam o que se denomina "O TRIÂNGULO DE VIDA".


Esse filme foi visto na Turquia e no restante da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e na América Latina, em um programa de televisão, chamado "Real TV".

A experiência se fez com vinte manequins; dez deles foram colocados em lugares em que, até então eram considerados como "possíveis locais seguros". Os outros dez foram colocados n"O TRIÂNGULO DE VIDA".


Um edifício foi implodido e ao entrarmos vimos que aqueles primeiros dez manequins estavam destroçados e os outros dez, localizados n"OS TRIÂNGULOS DE SOBREVIVÊNCIA", estavam em perfeitas condições.


Relato: O primeiro edifício em que entrei foi uma escola no México, em 1985; e, as crianças, como era de se esperar, estavam debaixo de suas carteiras escolares, todos mortos e esmagados pelo peso dos escombros.


Elas poderiam ter sobrevivido se, ao invés de estar "embaixo" de suas carteiras, estivessem encostadas, em posição fetal, "ao lado" delas.


*** Para ser mais claro e inteligível: Quando um edifício colapsa, o peso do teto cai sobre os objetos ou móveis esmagando-os sob o peso dos escombros; mas, ao lado desses objetos ou móveis, fica um espaço vazio. Esse é o espaço que eu chamo de "O TRIÂNGULO DE VIDA"


Quanto maior o objeto, quanto mais pesado e forte, menos ele se compactará. Quanto menos o objeto se compacte pelo peso, maior será o espaço vazio ou "buraco" ao lado do mesmo; portanto, maior será a possibilidade de que a pessoa que esteja usando esse espaço vazio não sofra ferimentos sérios.


Na próxima vez em que você veja edifícios colapsando em um filme, conte os "TRIÂNGULOS" (ou seja: espaços vazios), que se formam. Estão em todas as partes do edifício!


INSTRUÇÕES


1- Qualquer pessoa que se "cubra" ou se coloque embaixo de algo, quando o edifício cai, é esmagada. Toda vez que as pessoas se colocam embaixo de escrivaninhas, automóveis, mesas, SEMPRE são esmagadas. Não faça isto! Mas, siga as instruções que se seguem!




2- Gatos, cachorros e bebês, em caso de perigo, se colocam em "posição fetal". Você deve fazer o mesmo em caso de terremoto. É um instinto natural de sobrevivência! Qualquer pessoa pode sobreviver em um buraco pequeno, perto de um sofá; perto de qualquer objeto grande que seja esmagado. Ali, SEMPRE, sobrará um espaço vazio circundando o mesmo.


3- Os edifícios de madeira são as construções mais seguras para estar durante um terremoto. Por uma simples razão: a madeira é flexível e "se move" com a força do terremoto. Se o edifício colapsa, criam-se grandes espaços vazios. Inclusive, uma construção de madeira tem menos peso de queda, do que tijolos e concreto.


4- Se você está numa cama, durante a noite; e, acontece um terremoto, simplesmente, gire seu corpo até o piso. Existe um grande espaço vazio ao redor da cama (não embaixo dela). Os hotéis de todo o mundo teriam uma taxa maior de sobreviventes entre seus hóspedes, se colocassem um grande cartaz atrás das portas dos apartamentos, que dissesse, EXPRESSAMENTE, que em caso de terremoto, as pessoas devem "deitar-se ao lado da cama", durante o abalo sísmico.


5- Se começa um terremoto, enquanto você esta vendo TV e não puder sair facilmente por uma porta ou janela, deite-se em posição fetal, ao lado de um sofá, poltrona, cadeira grande ou um móvel grande.


6- Qualquer pessoa que fique embaixo do umbral de uma porta, quando um edifício colapsa, pode morrer! Por quê? Porque se você está em pé, embaixo da moldura de uma porta e essa moldura cede e se move para frente ou para trás, você pode morrer esmagado por todo o teto que existe acima de você. Se a moldura da porta cair para algum lado, a moldura vai cortar você pela metade, com todo o peso que vai receber em cima. De qualquer maneira, você vai morrer; portanto, não fique embaixo da moldura de uma porta, em caso de terremoto.


7- Dentro do possível, NUNCA saia do edifício por escadas. As escadas têm diferentes "momentos de freqüência" (cada degrau, por estarem em alturas diferentes, age à sua maneira) e se movem de forma diferente do resto do edifício.


8- Posicione-se perto das paredes externas do edifício; ou melhor, ainda: fora dessas paredes, se for possível. É muito melhor estar fora de um edifício, do que dentro dele. Quanto mais "dentro" do perímetro (parte exterior) do edifício, mais evidente será que sua saída se encontre bloqueada. Quanto mais "fora", mais fácil será fugir ou ser resgatado.


9- Se você está dentro de um automóvel, no interior de um edifício, saia imediatamente e sente-se ou se deite ao lado do mesmo. Seja o que for que caia sobre o carro, sempre deixará um espaço vazio ao seu redor.

Estamos acostumados a escutar e fazer o que se pensava; AO INVÉS de fazermos o que é melhor. Estes estudos e a experiência desse pessoal dos Grupos de Resgate (experiência mundial) é muito importante e deve ser levada em conta, como REGRA a ser obedecida, SE quisermos sobreviver a uma catástrofe sísmica.


Se não sabemos, somos inocentes e erramos involuntariamente. Se sabemos e não distribuímos o saber, somos egocêntricos e seremos coniventes e, até, responsáveis com as conseqüências de uma catástrofe próxima."

sábado, 23 de janeiro de 2010

1989 - O ano que não acabou (Rascunho)

Doce lembranças que não acabaram
No rádio Fast Car, Why, enfim Tracy Chapman " a reclusa"
Sanduíches por todos os lados,
Os cães me seguiam atrás de batatas-fritas.
Os beijos sempre roubados,
Onde andará meu grande amor?
Ainda não chegara.

A esperança é grande, a década findará
Trabalho árduo, lições pra toda a vida.
Amigos chegando,
Lindbergue partindo...Bernard sofrendo...
Manuel somatizando tudo.

Somente a vontade de acertar,
A fé tomando corpo,
O Espirito Santo junto,
Dando respostas, aliviando dores, trazendo socorro.
1989 o ano que não acabou.

Ontem lembrei do passado!

Continuando a nostalgia, dessa vez mais recente. A vez é de um homem, um cara que canta muito! Gosto muito e gostaria de dividir o gosto por Robert Peter Williams, mais conhecido como Robbie Williams (nome artístico), nasceu em Stoke-on-Trent, Staffordshire, no dia 13 de Fevereiro de 1974. É um cantor de música POP britânico.

O início da carreira musical deu-se no grupo Take That, fundado em 1990, com a qual conseguiu grande sucesso, tendo oito singles na lista de mais vendidos do Reino Unido. Daí surgiram várias bandas similares no país. No entanto, havia boatos de que Williams não se ajustava muito ao grupo, causando brigas dentro do círculo. Abandonou o grupo em 1995. Polemicas à parte, Robbie fez um show no Royal Albert Hall em outubro de 2001, show com um final apoteótico! Com uma canção de chorar, "My Way". Doces lembranças! Em mim as lembranças trazem alegria, saudade... Jamais sofro com as lembranças, muito pelo contrario! Adoro lembrar e como aprendo com as lembranças! Talvez por não me arrepender de quase nada. Curtam o vídeo:


domingo, 17 de janeiro de 2010

Recordar é viver...



Estúpido Cupido foi uma telenovela brasileira produzida e exibida no horário das 19 horas pela Rede Globo entre 1976 e 1977, contou com 160 capítulos. Foi escrita por Mário Prata e dirigida por Régis Cardoso.


Na fictícia Albuquerque do início dos anos 60, vivem vários personagens: Maria Teresa, filha de Olga, era uma jovem dividida entre o amor de João e o sonho de ser Miss Brasil; Mederiquis, um jovem rebelde; a inquieta Glorinha e a freira Angélica, que desperta para o amor ao conhecer Belchior.

As músicas e figurinos eram ambientados nos anos 60. Foi a última novela da Rede Globo produzida em preto-e-branco - ressalvando-se que seu último capítulo foi gravado em cores sem que os atores soubessem disso, pois era desejada a surpresa de que a emissora já estava com a totalidade de suas câmeras em cores.



Estou com uma grande saudade dessa época, o pior é que em 77 comecei a sentir saudade dos anos 60, pode um negocio desses? Esse novela foi um marco na tv brasileira e adoro a sua trilha. Um pouquinho da trilha e o último capítulo para os visitantes.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Transtorno Afetivo Bipolar - O que é isso?



Fui buscar essas e mais respostas para um grande problema que tenho com um parente bem próximo, quem tiver mais informações e puder me ajudar a tratar essa doença crônica, ficarei eternamente grato. Quem quiser, pode se manifestar por email também. Obrigado!! Essas referencias abaixo fui buscar no excelente site: http://www.psicosite.com.br/

O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem. Os transtornos afetivos não estão com sua classificação terminada. Provavelmente nos próximos anos surgirão novos subtipos de transtornos afetivos, melhorando a precisão dos diagnósticos. Por enquanto basta-nos compreender o que vem a ser o transtorno bipolar. Com a mudança de nome esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.

A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos. Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro. O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor que será descrito mais detalhadamente adiante.

A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar.

Características
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes psicóticas. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o diagnóstico da fase em atividade.
 
Tipos
Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo I e o tipo II. O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas. Na prática observa-se muito mais uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto as depressivas foram numerosas. O tipo II caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão.

Outros tipos foram propostos por Akiskal, mas não ganharam ampla aceitação pela comunidade psiquiátrica. Akiskal enumerou seis tipos de distúrbios bipolares.

Fase maníaca
Tipicamente leva uma a duas semanas para começar e quando não tratado pode durar meses. O estado de humor está elevado podendo isso significar uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva. Junto a essa elevação encontram-se alguns outros sintomas como elevação da auto-estima, sentimentos de grandiosidade podendo chegar a manifestação delirante de grandeza considerando-se uma pessoa especial, dotada de poderes e capacidades únicas como telepáticas por exemplo. Aumento da atividade motora apresentando grande vigor físico e apesar disso com uma diminuição da necessidade de sono. O paciente apresenta uma forte pressão para falar ininterruptamente, as idéias correm rapidamente a ponto de não concluir o que começou e ficar sempre emendando uma idéia não concluída em outra sucessivamente: a isto denominamos fuga-de-idéias.. O paciente apresenta uma elevação da percepção de estímulos externos levando-o a distrair-se constantemente com pequenos ou insignificantes acontecimentos alheios à conversa em andamento. Aumento do interesse e da atividade sexual. Perda da consciência a respeito de sua própria condição patológica, tornando-se uma pessoa socialmente inconveniente ou insuportável. Envolvimento em atividades potencialmente perigosas sem manifestar preocupação com isso. Podem surgir sintomas psicóticos típicos da esquizofrenia o que não significa uma mudança de diagnóstico, mas mostra um quadro mais grave quando isso acontece.

Fase depressiva
É de certa forma o oposto da fase maníaca, o humor está depressivo, a auto-estima em baixa com sentimentos de inferioridade, a capacidade física esta comprometida, pois a sensação de cansaço é constante. As idéias fluem com lentidão e dificuldade, a atenção é difícil de ser mantida e o interesse pelas coisas em geral é perdido bem como o prazer na realização daquilo que antes era agradável. Nessa fase o sono também está diminuído, mas ao contrário da fase maníaca, não é um sono que satisfaça ou descanse, uma vez que o paciente acorda indisposto. Quando não tratada a fase maníaca pode durar meses também.

Exemplo de como um paciente se sente
...Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase invencível. Ele se sente como não tendo limites para suas capacidades e energia. Poderia até passar dias sem dormir. Ele está cheio de idéias, planos, conquistas e se sentiria muito frustrado se a incapacidade dos outros não o deixasse ir além. Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia e já está falando de outra numa lista interminável de novos assuntos. Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se intimida com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não reconhece qualquer forma de autoridade ou posição superior a sua. Com a mesma rapidez com que se zanga, esquece o ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido nada. As coisas que antes não o interessava mais lhe causam agora prazer; mesmo as pessoas com quem não tinha bom relacionamento são para ele amistosas e bondosas.

Sintomas (maníacos):
Sentimento de estar no topo do mundo com um alegria e bem estar inabaláveis, nem mesmo más notícias, tragédias ou acontecimentos horríveis diretamente ligados ao paciente podem abalar o estado de humor. Nessa fase o paciente literalmente ri da própria desgraça.

Sentimento de grandeza, o indivíduo imagina que é especial ou possui habilidades especiais, é capaz de considerar-se um escolhido por Deus, uma celebridade, um líder político. Inicialmente quando os sintomas ainda não se aprofundaram o paciente sente-se como se fosse ou pudesse ser uma grande personalidade; com o aprofundamento do quadro esta idéia torna-se uma convicção delirante.

Sente-se invencível, acham que nada poderá detê-las.

Hiperatividade, os pacientes nessa fase não conseguem ficar parados, sentados por mais do que alguns minutos ou relaxar.

O senso de perigo fica comprometido, e envolve-se em atividade que apresentam tanto risco para integridade física como patrimonial.

O comportamento sexual fica excessivamente desinibido e mesmo promíscuo tendo numerosos parceiros num curto espaço de tempo.

Os pensamentos correm de forma incontrolável para o próprio paciente, para quem olha de fora a grande confusão de idéias na verdade constitui-se na interrupção de temas antes de terem sido completados para iniciar outro que por sua vez também não é terminado e assim sucessivamente numa fuga de idéias.

A maneira de falar geralmente se dá em tom de voz elevado, cantar é um gesto freqüente nesses pacientes.

A necessidade de sono nessa fase é menor, com poucas horas o paciente se restabelece e fica durante todo o dia e quase toda a noite em hiperatividade.

Mesmo estando alegre, explosões de raiva podem acontecer, geralmente provocadas por algum motivo externo, mas da mesma forma como aparece se desfaz.

A fase depressiva
Na fase depressiva ocorre o posto da fase maníaca, o paciente fica com sentimentos irrealistas de tristeza, desespero e auto-estima baixa. Não se interessa pelo que costumava gostar ou ter prazer, cansa-se à-toa, tem pouca energia para suas atividades habituais, também tem dificuldade para dormir, sente falta do sono e tende a permanecer na cama por várias horas. O começo do dia (a manhã) costuma ser a pior parte do dia para os deprimidos porque eles sabem que terão um longo dia pela frente. Apresenta dificuldade em concentra-se no que faz e os pensamentos ficam inibidos, lentificados, faltam idéias ou demoram a ser compreendidas e assimiladas. Da mesma forma a memória também fica prejudicada. Os pensamentos costumam ser negativos, sempre em torno de morte ou doença. O apetite fica inibido e pode ter perda significativa de peso.

Generalidades
Entre uma fase e outra a pessoa pode ser normal, tendo uma vida como outra pessoa qualquer; outras pessoas podem apresentar leves sintomas entre as fases, não alcançando uma recuperação plena. Há também os pacientes, uma minoria, que não se recuperam, tornando-se incapazes de levar uma vida normal e independente.

A denominação Transtorno Afetivo Bipolar é adequada? Até certo ponto sim, mas o nome supõe que os pacientes tenham duas fases, mas nem sempre isso é observado. Há pacientes que só apresentam fases de mania, de exaltação do humor, e mesmo assim são diagnosticados como bipolares. O termo mania popularmente falando não se aplica a esse transtorno. Mania tecnicamente falando em psiquiatria significa apenas exaltação do humor, estado patológico de alegria e exaltação injustificada.

O transtorno de personalidade, especialmente o borderline pode em alguns momentos se confundir com o transtorno afetivo bipolar. Essa diferenciação é essencial porque a conduta com esses transtornos é bastante diferente

Qual a causa da doença?
A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitem seu surgimento como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida.

Em aproximadamente 80 a 90% dos casos os pacientes apresentam algum parente na família com transtorno bipolar

Como se trata?
O lítio é a medicação de primeira escolha, mas não é necessariamente a melhor para todos os casos. Freqüentemente é necessário acrescentar os anticonvulsivantes como o tegretol, o trileptal, o depakene, o depakote, o topamax.

Nas fases mais intensas de mania pode se usar de forma temporária os antipsicóticos. Quando há sintomas psicóticos é quase obrigatório o uso de antipsicóticos. Nas depressões resistentes pode-se usar com muita cautela antidepressivos. Há pesquisadores que condenam o uso de antidepressivo para qualquer circunstância nos pacientes bipolares em fase depressiva, por causa do risco da chamada "virada maníaca", que consiste na passagem da depressão diretamente para a exaltação num curto espaço de tempo.

O tratamento com lítio ou algum anticonvulsivante deve ser definitivo, ou seja, está recomendado o uso permanente dessas medicações mesmo quando o paciente está completamente saudável, mesmo depois de anos sem ter problemas. Esta indicação se baseia no fato de que tanto o lítio como os anticonvulsivantes podem prevenir uma fase maníaca poupando assim o paciente de maiores problemas. Infelizmente o uso contínuo não garante ao paciente que ele não terá recaídas, apenas diminui as chances disso acontecer.

Pacientes hipertensos sem boa resposta ao tratamento de primeira linha podem ainda contar com o verapamil, uma medicação muito usada na cardiologia para controle da hipertensão arterial que apresenta efeito anti-maníaco. A grande desvantagem do verapamil é ser incompatível com o uso simultâneo do lítio, além da hipotensão que induz nos pacientes normotensos

Última Atualização: 15-10-2004

Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 19 Liv 03 Liv 17 Liv 13 Psychiatry Research 2001; 103: 229-235
Age of Onset of Bipolar II Derpessive Mixed State

Franco Benazzi

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Aniversário de Sir Isaac Newton


Isaac Newton nasceu em 4 de janeiro de 1643 (quase um ano depois da morte de Galileu), em Woolsthorpe, Lincolnshire, Inglaterra. Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em História da ciência. Suas descobertas e estudos são vastos, mas Newton é sempre lembrado pela lei da gravitação universal. Mito ou não, a história da queda da maçã, citada, inclusive, por William Stukeley e o poeta Voltaire, foi a oportunidade para que o cientista investigasse mais sobre as leis da gravidade.


Newton também fez algumas previsões com bases científicas e bíblicas. Em um manuscrito que ele escreveu em 1704, acreditava que o mundo não terminaria antes de 2060. Ufa! Ainda temos mais um bom tempo de vida. Físico e matemático reconhecido, Newton também foi astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. E por falar em filosofia, confira algumas frases credidatas a Newton:

- Construímos muros demais e pontes de menos.
- É o peso, não a quantidade de experiências, que tem de ser observado.
- Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento.
- Não sei como pareço aos olhos do mundo, mas eu mesmo vejo-me como um pobre garoto que brincava na praia e se divertia em encontrar uma pedrinha mais lisa uma vez por outra, ou uma concha mais bonita do que de costume, enquanto o grande oceano da verdade se estendia totalmente inexplorado diante de mim.
- O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.
- Eu consigo calcular o movimento dos corpos celestiais, mas não a loucura das pessoas.
- Deve-se aprender sempre, até mesmo com um inimigo.
- Virtude sem caridade não passa de nome.
- A unidade é a variedade, e a variedade na unidade é a lei suprema do universo.
- A verdadeira filosofia nada mais é que o estudo da morte.
- A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.
- Dez mil dificuldades não constituem uma dúvida.
- O tempo é uma ilusão produzida pelos nossos estados de consciência na medida em que caminhamos através da duração eterna.
- Nenhuma grande descoberta foi feita jamais sem um palpite ousado?
- A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito.
- Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes.
- Eu mantenho o tema dos meus estudos sempre diante de mim, e espero até o amanhecer iniciar gradualmente, pouco a pouco, numa luz clara e completa.

Texto publicado originalmente no site http://jornalistamasini.wordpress.com/

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

UM ATEU GARANTE DEUS EXISTE - LIVRO.

Gostaria de começar o ano sugerindo um grande livro, que nos disperta um singelo modo de pensar. Para um ano que certamente será muito marcante para todos nós, gostaria de deixar essa sugestão. Um feliz Ano Novo a todos os amigos.


Antony Flew, um dos mais conceituados filósofos da contemporaneidade, autor de trinta obras filosóficas e defensor do ateísmo durante cinqüenta anos, se dispõe a mostrar de forma clara e objetiva, provas consideradas incontestáveis para a defesa do teísmo em seu mais recente livro: “Um ateu garante: Deus existe“. Apesar de o título soar um pouco clichê e contraditório para alguns, o conteúdo é de grande riqueza, o qual abrange argumentos de Filosofia, Física, Biologia e outras áreas da ciência. Ainda ateu, Flew ressuscitou o teísmo racional; com a necessidade de defesa, filósofos cristãos ressuscitaram uma área da religião que há tempos não tinha nenhum progresso: a filosofia.

O livro é dividido em duas partes. Na primeira, intitulada “Minha negação do divino”, o autor revela em três capítulos sua caminhada desde a infância até sua escolha pelo ateísmo; sua criação em um colégio metodista; a influência do pai também pastor e sua posterior escolha pelo ateísmo. É sincero ao tomar a postura de que nunca teve uma única experiência considerada sobrenatural e nenhum interesse por religião: “Ir à capela ou à igreja, recitar orações e praticar outros atos religiosos eram, para mim, quase apenas deveres cansativos“¹; O livro também explicita que o problema do mal visto através do resultado da Segunda Guerra Mundial teve papel importante em suas escolhas.

Quando entra na faculdade em Oxford, Flew tem o privilégio de participar do Socratic Club, clube presidido por C.S Lewis, o “mais eficiente defensor do cristianismo da segunda metade do século XX“, segundo o filósofo. A partir do contato com esse grupo e principalmente com o argumento socrático máximo do clube (”Devemos seguir o argumento até onde ele nos levar“), Flew começa a questionar argumentos, até então estáticos, de filósofos como Locke, Hume, Kant e Russell. Avança, assim, na discussão da filosofia em um contexto geral e mais a frente nos argumentos ateus. Seus livros abordavam a questão do teísmo com grande abrangência; os argumentos não eram únicos, se utilizava do problema do mal, do determinismo, do ônus da prova da existência ou não de uma entidade superior, da causa inicial, de uma inteligência superior e vários outros argumentos históricos e científicos.

Já na segunda parte, denominada “Minha descoberta do divino”, as idéias, antes utilizadas para o ateísmo de forma até então irrefutável para alguns, são esmiuçadas de maneira racional no sentido real da palavra. A proposição de que somente com a razão é possível aprender sobre a existência e a natureza de Deus é retomada, nas palavras do próprio autor: “Eu também não alego ter tido qualquer experiência pessoal a respeito de Deus nem do que pode ser descrito como sobrenatural ou miraculoso. Resumindo, minha descoberta do Divino tem sido uma peregrinação da razão, não da f铳.

O uso de argumentos científicos é abundante para a prova de que há uma inteligência superior. A Cosmologia e a Física são duas áreas bastante abordadas nesse ponto, pois expõem a origem do Universo e remontam aos mais variados argumentos da existência de um ser criativo superior, considerado divino. Richard Dawkins, atualmente conhecido pelo best-seller Deus, um delírio, é duramente criticado pelo uso parcial dos argumentos da Biologia. O problema filosófico da definição do nada, abordado por Niestchze, também encontra contestação ao longo dos últimos capítulos o qual leva em consideração também a teleologia.

Por fim, dois apêndices enriquecem mais ainda o conteúdo do livro: o apêndice A é uma crítica ao chamado “novo ateísmo”, escrita por Roy Abraham Varghese e que também leva a autoria do prefácio. A abordagem é baseada em cinco pontos pelos quais o novo ateísmo não consegue explicar, são eles: a racionalidade, a vida, a consciência, o pensamento e o ser; já o apêndice B aborda o aspecto cristão do livro, é um diálogo travado entre Antony Flew e N.T. Wright, uma das maiores autoridades no estudo do Novo Testamento. Questionamentos sobre a existência de Cristo e sua ressurreição são bem respondidas e levam a uma curiosidade maior para o estudo da história de Cristo.

Um ateu garante: Deus existe, é um livro que aborda, não de forma aprofundada, o que seria impossível, ou seja, vários aspectos da antiga discussão entre teístas e ateístas, colocando novos rumos nos argumentos e propondo novos caminhos e maneiras de pensar.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...