quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Paula Fernandes - Biografia.

Cantora e compositora, Paula Fernandes, 25 anos, nasceu em Sete Lagoas, em Minas Gerais. Começou a cantar ainda criança, aos oito anos e, aos 10, lançou o primeiro disco independente, “Paula Fernandes”. Nesta época, se apresentou em festas e casas de espetáculos de sua cidade e arredores e participou de programas de televisão e rádio para divulgar o trabalho. Em Sete Lagoas, Paula apresentou o programa de rádio “Criança Esperança” na companhia dos amigos Brandão e Sidney a boa atuação a levou a participar de vários números autorais no programa “Paradão Sertanejo”,
da TV Band Minas



Aos 12 anos, Paula Fernandes se mudou com a família para São Paulo e foi contratada por uma companhia de rodeios, com a qual trabalhou durante cinco anos, viajando por todo o Brasil como cantora da trupe, o que lhe rendeu bastante experiência de palco, repertório e vida artística. Neste mesmo ano, inspirada no sucesso da novela “Ana Raio e Zé Trovão”, Paula lança seu segundo CD, “Ana Rayo”, com repertório pop/sertanejo. Paula então foi apresentada ao diretor Jayme Monjardim pelo produtor musical Marcus Viana, conhecido por criar trilhas sonoras de produções como as novelas “Pantanal”, “O Clone e “A Casa das Sete Mulheres”.

O contato resultou na gravação da música “Ave Maria Natureza”, uma versão da “Ave Maria” de Schubert, bastante executada na trilha da novela “América”.este mesmo ano, Paula Fernandes lança seu terceiro CD, “Canções do Vento Sul”, pelo selo Sonhos e Sons, com participação do grupo Sagrado Coração da Terra e do cantor Sérgio Reis, este na música “Sem Você”. “É a mais bela voz que ouvi nos últimos dez anos”, afirmou Reis na época. No álbum, Paula já mostrava sua diversidade artística, com temas que passavam pela MPB, música pop, country, sertanejo de raiz e pitadas de world music. O disco rendeu a Paula uma importante indicação ao Prêmio Tim de Música Brasileira de 2006, na categoria de Melhor Cantora Popular (júris popular e oficial).


Em dezembro de 2006, Paula Fernandes lança o álbum “Dust in the Wind”, também pelo selo Sonhos e Sons, com músicas de seu repertório internacional, como “Angel”, de Sarah MacLachlan, “The Boxer”, de Paul Simon, além de uma bela versão para a música “Dust in the Wind”, do Kansas, incluída na trilha sonora da novela “Páginas da Vida”.

Em 2008, Paula Fernandes é contratada pela Universal Music, que aposta no talento da cantora mineira no CD “Pássaro de Fogo”,com destaque para as músicas “Meu eu em você” e “Pássaro de Fogo”. Ainda antes do lançamento do disco, a gravadora opta pela Internet como porta de entrada de divulgação do novo trabalho. A iniciativa agregou novos fãs e sedimentou antigos admiradores da cantora. Desta parceria surgiram diversos vídeos que podem ser assistidos na íntegra no site YouTube.


Abaixo uma lista de 12 canções escolhida por esse Blog, espero que gostem!!




Fonte: Blog da Cantora, You Tube

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Deus - Uma Hipótese Desnecessária?

Abaixo reproduzo trecho inicial do livro de  John C. Lennox "Por que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus".Para o autor alguns ateístas têm um "fervor religioso" tão grande que chegam a perseguir homens da ciência que possuem algum tipo de fé. Em casos extremos, diz ele, "eles não conseguem nem aceitar que pessoas com uma crença possam ser inteligentes e construir conhecimentos com base na realidade".



Leia trecho inicial do capítulo "Deus - Uma Hipótese Desnecessária?".

Deus - Uma Hipótese Desnecessária?

A ciência tem alcançado êxito impressionante na investigação do Universo físico e na elucidação de como ele funciona. A pesquisa científica também levou à erradicação de muitas doenças horríveis e nos deu esperanças de eliminar muitas outras. E a investigação científica alcançou outro efeito numa direção completamente diferente: ela serviu para libertar muita gente de medos supersticiosos. Por exemplo, ninguém precisa mais pensar que um eclipse da Lua é causado por algum demônio assustador que necessita ser apaziguado. Por tudo isso e por inúmeras outras coisas devemos ser muito gratos.

Porém, em algumas áreas, o próprio sucesso da ciência também tem conduzido à ideia de que, por conseguirmos entender os mecanismos do Universo sem apelar para Deus, podemos concluir com segurança que nunca houve nenhum Deus que projetou e criou este Universo. Todavia, esse raciocínio segue uma falácia lógica comum, que podemos ilustrar como segue.

Tomemos um carro motorizado Ford. É concebível que alguém de uma parte remota do mundo que o visse pela primeira vez e nada soubesse sobre a engenharia moderna pudesse imaginar que existe um deus (o sr. Ford) dentro da máquina, fazendo-a funcionar. Essa pessoa também poderia imaginar que quando o motor funcionava suavemente o sr. Ford gostava dela, e quando ele se recusava a funcionar era porque o sr. Ford não gostava dela. É óbvio que, se em seguida a pessoa passasse a estudar engenharia e desmontasse o motor, ela descobriria que não existe nenhum sr. Ford dentro dele. Tampouco se exigiria muita inteligência da parte dela para ver que não é necessário introduzir o sr. Ford na explicação de funcionamento do motor. Sua compreensão dos princípios impessoais da combustão interna seria mais que suficiente para explicar como o motor funciona. Até aqui, tudo bem. Mas se a pessoa então decidisse que seu entendimento dos princípios do funcionamento do motor tornavam impossível sua crença na existência de um sr. Ford, que foi quem de fato projetou a máquina, isso seria evidentemente falso - na terminologia filosófica ela estaria cometendo um erro de categoria. Se nunca houvesse existido um sr. Ford para projetar os mecanismos, nenhum mecanismo existiria para que a pessoa entendesse.
Autor: John C. Lennox
Editora: Mundo Cristão
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/982331-matematico-polemiza-em-por-que-a-ciencia-nao-consegue-enterrar-deus.shtml


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O experimento da Prisão de Stanford.

Cena do filme "A Experiência - 2001 - Alemanha.
Do Blog: Líder dos Sonhos

Este é o experimento mais intrigante de todos os que envolvem o estudo do comportamento humano. Em 1971, Philip Zimbardo, ex-Presidente da American Psychological Association e até hoje professor daUniversidade de Stanford, decidiu fazer um teste no mínimo curioso: transformar o Departamento de Psicologia numa prisão simulada. O objetivo era avaliar como pessoas consideradas normais reagiriam quando fossem sujeitadas a uma mudança radical nos papéis normais de suas vidas. Veja o filme de 2001completo no final do post.

Voluntários apresentaram-se após responderem a um anúncio no jornal. Uma série de avaliações foram feitas, de modo a possibilitar a escolha de pessoas que estivessem com boa saúde e que fossem estáveis mentalmente. Todos eram estudantes universitários, do sexo masculino, e foram divididos arbitrariamente em 12 guardas e 12 prisioneiros. Zimbardo decidiu que faria parte também e elegeu-se o Superintendente da Prisão. O experimento duraria duas semanas.

Para tornar a situação real, os “prisioneiros” foram presos pelos “guardas” em carros com sirene. Tiveram suas digitais recolhidas, os olhos vendados e foram colocados em uma cela. Tiraram suas roupas, foram sanitizados com vermífugo, tiveram os cabelos cortados, ganharam uniforme e um número e tinham uma corrente prendendo seus pés. O guardas usavam uniformes e cassetetes. Tudo pronto para o início do experimento.

Bastaram dois dias para os prisioneiros começarem uma rebelião contra o seu encarceramento. A camas foram colocadas contras as portas e o guardas insultados. Estes, então, acharam que era um bom momento para usarem os extintores de incêndio contra os rebelados. Se não bastasse, deixaram os prisioneiros nús e tiram suas camas, de modo que os obrigaram a dormir no chão.

A partir daí, o inferno imperou. As ofensas não pararam mais. O uso do banheiro foi restringido pelos guardas, que obrigavam os prisioneiros a limpá-los com as próprias mãos. Os detentos eram obrigados a fazerem exercícios humilhantes. Até mesmo Zimbardo, condutor do experimento, ficou tomado pelo papel de Superintendente, transformando-se numa rígida figura institucional. Para ele, a preocupação maior ela a segurança da prisão e o bem estar dos participantes foi relegado a segundo plano.

Com apenas seis dias, o experimento foi interrompido por Zimbardo, com diversos guardas não concordando com o fim. Os prisioneiros estavam psicologicamente exaustos. Era melhor parar agora antes que algo mais grave acontecesse.

“E o que isso tudo tem haver comigo?”

Sabe aqueles casos que vemos na televisão, de guardas mal-tratando inocentes ou de torturas maldosas? Pois é, é muito provável que você também agisse da mesma maneira que os inquisidores.

Psicólogos que estudaram mais sobre este assunto mostraram que o que impede de torturarmos fisicamente as pessoas à nossa volta é o medo da repercussão. O experimento da Prisão de Stanford mostrou que é só dar um poder absoluto sobre alguém que a pessoa começa a tomá-la como posse e a tratá-la como um objeto.

Este sentimento de posse gera apego e provavelmente fez com que o homem fizesse tantas guerras, até mesmo em nome da religião. Talvez aí resida um das causas de tratarmos o nosso planeta com tanto descaso, subjugando as demais espécies e poluindo-o incessantemente. Parece que realmente nascemos com alguns parafusos a menos e que teremos uma longa jornada até alcançarmos um estágio mais evoluído.

Enquanto isso, fique atento à si mesmo, pois o próximo caso de violência gratuita pode ser protagonizado por você.
Fontes:
Zimbardo, P. G. (1972). The Stanford Prison Experiment a Simulation Study of the Psychology of Imprisonment. Philip G. Zimbardo, Inc.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Gigante da Baía da Guanabara.

A Cabeça e os pés do gigante são formados pela Pedra da Gávea (cabeça) e o Pão de Açúcar (pés). A Pedra Bonita, Corcovado, Morro Dois Irmãos, Lagoa Rodrigo de Freitas estão na composição do seu corpo e possuem as suas próprias estórias e rico lendário. O perfil total de um Gigante Adormecido pode ser visto da Ilha Rasa (foto), a "Ilha de onde se vê RA". Este perfil parece ter sido esculpido na cordilheira aproveitando-se a topografia local, que também dá mostras de ter recebido uma ajudazinha humana, acredita-se, modificando um pouco a obra da Mãe Natureza.São mais ou menos 20 km de comprimento onde se localizam sete bairros litorâneos do Rio de Janeiro: Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e Urca.

Os arqueólogos brasileiros contemporâneos, jamais se deram o trabalho de prosseguir os estudos deixados por seus colegas do século 19 a respeito da estranheza das esculturas localizadas nesta cordilheira. Setenta arqueólogos de quase dois séculos atrás morreram jurando que as formações bizarras não eram produto da erosão e se constituíam em trabalhos devidamente assinados pelas inscrições enigmáticas.

O pesquisador Eduardo B. Chaves, após enumerar uma grande quantidade de estranhezas ligadas ao complexo do Gigante Adormecido, conclui: "... é preciso alertar a quem de direito para o fato de uma civilização avançadíssima, talvez até extraterrestre, ter possivelmente estado no Brasil e nos haver deixado um monumento arqueológico de fazer inveja aos mais famosos do mundo".

Leia mais no site: Ordem Implicada.






Nota: Fico apenas com a analogia que o comercial fez.Minha intenção não é provocar nada, apenas expor a excelente propaganda da cidade maravilhosa feita no vídeo acima. Que os cidadãos dessa cidade maravilhosa possam, eles sim, possam despertar para o potencial dessa cidade. Que, tal qual o gigante, precisa despertar!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Deus...! Investigue, estude-O!

Alejandro Bullón

"Por causa do seu orgulho, o ímpio não o busca; todos os seus pensamentos são: Não há Deus."
  (Salmos 10:4)






O homem não investiga, o seu orgulho o aprisiona. Acha que sabe tudo, considera-se superior aos outros na sua maneira de ver o Universo e a obra da criação. Não tem humildade para reconhecer suas limitações de criatura e prefere ter seu próprio deus, determinar seus valores e fixar seus conceitos morais.

O resultado dessa atitude soberba e atrevida é a corrupção, que o torna perverso. Perversidade é a maximização da maldade. Quando você acha que já conhece toda a maldade humana, o perverso ainda o surpreende. Por quê? Porque ele não conhece limites, ele impõe suas próprias regras. Decide chamar o bem de mal, e o mal de bem, colocando os verdadeiros valores de cabeça para baixo.

Quem determina o que é moral ou imoral? A sociedade por voto da maioria, o governo. a igreja? Cada um? Todas essas instituições são mutáveis porque têm como componente principal o ser humano, que hoje é e amanhã não é mais. Por causa de sua temporalidade, a criatura procura algo concreto para apegar-se. No fundo do seu ser, ele anela permanência e essa permanência só pode ser encontrada em Deus. Mas aí surge o drama do incrédulo. Ele nega a existência de Deus porque inconscientemente acha que Deus é um atentado contra sua liberdade, ao mesmo tempo, precisa dEle na sua desesperada temporalidade.



A Bíblia é o único livro de valores absolutos; portanto é o único lugar onde podemos achar valores morais permanentes. Mas a citação do salmo acima afirma que a soberba não permite ao perverso investigar. Prefere olhar para dentro de si ou, na melhor das hipóteses, para as coisas criadas por ele mesmo. Não busca a Deus. Gasta o tempo investigando, estudando qualquer outro tema, menos o Seu Criador.Não há há tempo para Deus.

Quanto tempo do nosso dia ou da nossa vida dedicamos a Deus? Somente Ele é capaz de preencher o vazio de qualquer coração!! Somente Deus é capaz de colocar ordem em qualquer vida e trazer esperança onde só existe desespero. Por isso, hoje, antes de começar nossas atividades, devemos lembrar que “o perverso na sua soberba não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações”.

sábado, 1 de outubro de 2011

O VENDEDOR QUE QUERIA VENDER PRA DEUS.



Uma das profissões mais antigas da história da humanidade é comemorada hoje, dia 01 de outubro. Trata-se do dia do vendedor, aquele profissional que se dedica totalmente a conquistar clientes e é indispensável para o sucesso comercial de qualquer empresa. Apesar de ser a profissão mais numerosa do mundo, os vendedores muitas vezes são mal compreendidos em seu trabalho, devido à postura insistente e a fama de tentarem vender seus produtos a qualquer custo. No entanto, o perfil de um vendedor de sucesso tem se alterado de acordo com mudanças do mercado.

Feliz Dia do Vendedor!! 

Um belo dia a todos que vendem sonhos, expectativas, projetos, qualidade, bons resultados, credibilidade, saúde, objetivos, novidades, oportunidades, superação, excelência, valores...Para marcar esse dia uma pequena homenagem aos vendedores.

Era uma vez um vendedor muito ético e que gostava muito de gente. Um dia, ele pensou:
- Para me sentir um profissional completo preciso vender para Deus. Se ao menos eu conseguisse marcar uma entrevista com Ele! Mas como farei a pré-venda? O vendedor sempre ouviu falar que vender é diagnosticar necessidades, levantar problemas e apresentar soluções. Mas, quando se trata de Deus, como vender para Ele? Quais são as necessidades de Deus? Que problemas Deus tem para eu oferecer algum benefício? Ah! Se ao menos eu conseguisse marcar uma entrevista com o Eterno e conhecer os Seus problemas! Naquela noite o vendedor foi para a cama pensativo e teve um sonho.

Um anjo com muita luz se aproximou dele e falou: 
- O Criador ouviu seu desejo e marcou uma entrevista com você terça-feira que vem às 17:35. Esteja lá na rua G, número 438 onde acontecerá o encontro.
Deus manda avisar que é para você não chegar atrasado. Seja pontual com o Senhor do Universo. O homem acordou e viu que era verdade, o Eterno ouvira mesmo seus pensamentos e marcou uma entrevista. E eis que chega a tão esperada terça-feira. O vendedor vai ao melhor posto de lavagem de carro e deixa seu automóvel brilhando, passa na melhor loja e compra o melhor terno. Afinal, o Cliente era muito especial.

Ao se dirigir para a rua G o vendedor entra num engarrafamento e é abordado por um garoto que lhe suplica:
- Moço, eu estou vendendo essas balas para ajudar minha mãe, o senhor poderia me comprar algumas?
O vendedor pensa na dor daquela família e resolve comprar todo o estoque de balas da criança.
O menino salta de alegria e diz:
- Obrigado, agora eu, minha mãe e meus irmãos vamos ter o que comer. Tão alegre e saltitante de felicidade ficou o garoto que atravessou a rua correndo sem notar que um carro vinha em alta velocidade e o atropelou. O vendedor coloca o garoto sangrando em seu carro e se dirige ao hospital. Ao chegar lá diz:
- Por favor, cuidem deste garoto para mim.
Aqui está o número de meu cartão de crédito, eu pagarei todas as despesas, tratem dele como se fosse meu filho. O vendedor se apressa. Entra de novo na avenida que leva à rua G, número 438. O tempo parece voar. Já são 17: 29 e o que ele menos quer é chegar atrasado.  O atropelamento, a burocracia no hospital, tudo isso lhe tomara grande parte do tempo. Já são 17:32, eu não posso perder o encontro de minha vida, pensou apavorado. Mas, ao entrar na rua e se aproximar do número o vendedor olha para o seu relógio e vê que são 17: 43. Em sua mente abatida pela frustração pulam as palavras do anjo:
- Não chegue atrasado, seja pontual com o Senhor do Universo. O vendedor percebe que seu esforço fora em vão. Uma grande tristeza toma conta de seu coração. O Ser mais importante do Cosmos jamais lhe perdoaria esse atraso. Que desrespeito enorme! E logo para com o Eterno! Enquanto ele coloca a mão no rosto e chora pela entrevista perdida alguém bate no vidro fechado de seu carro. Ele aciona o abridor automático e, enquanto o vidro vai se abaixando o vendedor vê a figura iluminada do garoto que socorrera minutos atrás.
O garoto sorri e diz:
- Perdoe-me, querido, é que eu fiquei tão ansioso por essa entrevista que não aguentei esperar pelas 17: 35.

Essa fábula nos conta uma grande lição na área profissional. Os resultados somente acontecem quando colocamos os problemas e necessidades dos outros em primeiro lugar. Até Deus tem problemas que é convencer aos humanos do dever e do privilégio de amar ao próximo e o vendedor da fábula fez sua parte.
Quantas vezes você visita seu cliente pensando apenas em você mesmo ou em faturar, ganhar sua comissão ou atingir suas cotas? Se tiver seu coração e mente apenas concentrado em fazer seu cliente feliz você venderá mais que benefícios. Mais que soluções. Você venderá o produto mais desejado do mundo: o Amor. E até Deus será seu cliente.
(autor desconhecido)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Shaná Tová (Feliz Ano Novo, em hebraico).




Um Feliz Ano Novo a toda comunidade judaica! Um ano novo doce!

Na noite desta quarta-feira, 28, quando a primeira estrela surgir no céu, os judeus de todo o mundo vão comemorar a chegada do ano de 5772, de acordo com seu próprio calendário. Em vez de "Réveillon", a esta festa dá-se o nome de "RoshHashaná" (literalmente “Cabeça do Ano”, em Hebraico), é o Ano Novo pelo calendário judaico. De acordo com a tradição judaica, Adão e Eva foram criados no primeiro dia do mês de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação. É a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso, Rosh Hashaná é celebrado nesta época.

Historicamente, o primeiro Rosh ha Shaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação. Neste dia, Deus criou os animais dos campos e das selvas, e todos os animais rastejantes e insetos, e finalmente - o homem. Assim, quando o homem foi criado, encontrou tudo pronto para ele.

Nossos sábios viram nisso a ordem da Criação, como a consideração do bom anfitrião que, antes de convidar um hóspede de honra, coloca a casa em ordem, prepara as lâmpadas mais brilhantes, uma refeição deliciosa, etc., para que seu convidado encontre tudo preparado. Mas também vêem nisto uma profunda lição: se o homem é merecedor, é tratado como um convidado de honra; se não o merece, dizem-lhe: "Não fique orgulhoso de si mesmo; até um inseto foi criado antes de você!"

Em Rosh ha Shaná, após a prece da noite, cumprimentamos todos falando: Leshaná Tová Ticatêv Vetechatêm (“Que sejas inscrito e selado para um ano bom”). Ao proferir isto, é como se pudéssemos ver os três grandes Livros Divinos abertos perante D'us: o Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos - onde é provável que nos encontremos, com nossas boas e más ações quase se equiparando. Apenas uma mitsvá a mais e a balança penderá a nosso favor.

Há doze meses no ano, e há doze Tribos em Israel. Cada mês do ano judaico tem sua Tribo representativa. O mês de Tishrei é o mês da Tribo de Dan. Isto tem um significado simbólico, pois quando Dan nasceu, sua mãe Lea disse: "D'us julgou-me e também atendeu à minha voz." Dan e Din (Yom HaDin, Dia do Julgamento) são ambos derivados da mesma raiz, simbolizando que Tishrei é a época do Julgamento Divino e do perdão. Similarmente, cada mês do calendário judaico tem seu signo no Zodíaco (mazal , em hebraico). O mazal de Tishrei é a Balança. Este é o símbolo do Dia do Julgamento, quando D'us pesa as boas e as más ações do ser humano.
Costumes

                                   

Tradicionalmente, na noite do Rosh ha Shaná os judeus vão à sinagoga rezar e ouvir o toque do shofar, uma espécie de berrante feita com chifre de carneiro. O som do shofar anuncia a chegada de um novo ano.

Ao final das orações, as famílias se reúnem em volta de mesas de jantar com diversas comidas típicas da ocasião.

Vários alimentos simbólicos são ingeridos na refeição da primeira noite de Rosh ha Shaná, e um pedido é recitado para cada alimento. Este costume é baseado em um ensinamento talmúdico: "Presságios são significativos; por isso cada pessoa deveria comer no início do ano abóboras, beterrabas, tâmaras e alhos-poró."





Maçã
Mergulhamos uma fatia de maçã doce no mel, recitamos a
bênção da fruta (Borê Peri Haêts) e falamos:
"Yehi ratson milefanêcha shetechedêsh alênu shaná tová umetucá".
"Possa ser Tua vontade renovar para nós um ano bom e doce ".


Chalot
As chalot servidas em Rosh Hashaná são redondas,
símbolo de continuidade e eternidade, como
o círculo que não tem começo nem fim; sem ângulos,
nem arestas, um pedido para um ano sem conflitos.
Costuma-se mergulhar o pão no mel em vez
do sal habitual, em todas as refeições
desde Rosh Hashaná até o sétimo dia de Sucot.


Mel
O valor numérico da palavra "dvash" (mel) equivale
ao valor de "Av Ha'Rachamim" (Pai Misericordioso):
assim o mel representa a esperança de que a sentença
decretada pelo Supremo Juiz seja amenizada
pela Sua compaixão.


Frutas e alimentos especiais
É costume comer carne e vinho doce ou qualquer bebida
doce nesta refeição, para ter um ano farto e doce.
Na segunda noite de Rosh Hashaná, imediatamente
após o kidush, costuma-se ingerir uma fruta nova,
a primeira vez que comeríamos nesta estação,
a fim de pronunciarmos a bênção de Shehecheyánu.
Há quem costume recitar uma prece
especial (Yehi ratson) antes de ingerir qualquer
um dos seguintes alimentos. Conforme o costume Chabad,
Yehi ratson só é recitado ao ingerir a maçã com mel.
Os sefaradim colocam no centro da mesa uma
cesta (Traskal) contendo diferentes espécies de frutas
 que contém muitas sementes, para que as boas ações
sejam numerosas no ano vindouro além de alimentos
especiais entre os quais maçã, alho poró, acelga, tâmara,
 abóbora ou moranga, feijão roxinho, romã, peixe e
cabeça de carneiro (que pode ser substituída
por língua de boi ou cabeça de peixe). Antes de ingerir
cada um dos nove alimentos recita-se um "Yehi Ratson" especial.

Alho-Poró
"Yehi Ratson milefanêcha sheyicaretu oyvêcha vessoneêcha,
vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser Tua vontade que sejam exterminados
Teus inimigos e Teus oponentes e todos aqueles
 que querem nosso mal".

Acelga
"Yehi Ratson milefanêcha sheyistalecu oyvecha vessoneêcha,
 vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser Tua vontade que sejam removidos
Teus inimigos e Teus oponentes e todos aqueles
que querem nosso mal".

Tâmara
Costuma-se ingeri-la para que acabem nossos inimigos
(em hebraico, yitámu, parecido com tamar).
"Yehi Ratson milefanêcha sheyitámu oyvecha vessoneêcha,
 vechol mevacshê raatênu". "Possa ser Tua vontade
que sejam consumidos Teus inimigos e Teus oponentes
e todos aqueles que querem nosso mal".

Abóbora, moranga ou cenoura
A palavra "mern", em yidish, pode ser traduzida
como "cenoura" e também como "se multipliquem".
Por isto comemos cenoura - para que os méritos se multipliquem.
"Yehi Ratson milefanêcha sheticrá rôa guezar dinênu,
 veyicareú lefanecha zechuyotênu".
"Possa ser Tua vontade que o decreto ruim
de nossa sentença seja rasgado em pedaços,
e que nossos méritos sejam proclamados perante Ti".


Feijão roxinho
 "Yehi Ratson milefanêcha sheyirbu zechuyotênu".
"Possa ser Tua vontade que nossos méritos se multipliquem".

Romã
Costuma-se ingerir em sinal para que aumentem nossos méritos
 como os caroços da romã. Há uma explicação que
a romã possui 613 caroços - o número das mitsvot da Torá.
"Yehi Ratson milefanêcha sheyirbu zechuyotênu carimon".
"Possa ser Tua vontade que nossos méritos cresçam em
 número como [as sementes] da romã".

Peixe
"Yehi Ratson milefanêcha shenifrê venirbê cadaguim;
vetishgach alan beená pekichá".
"Possa ser Tua vontade que nós nos frutifiquemos e nos
multipliquemos como peixes; e cuida de nós com
olho aberto [atentamente]".


Cabeça de carneiro, língua ou peixe com cabeça
Costuma-se ingerir um destes alimentos para que sejamos
 cabeça e não cauda:
- de carneiro, para lembrar o mérito do sacrifício de Yitschac
que foi substituído por um carneiro.
- de peixe, para que o ser humano se multiplique como os peixes.
"Yehi Ratson milefanêcha shenihyê lerosh velô lezanav".
"Possa ser Tua vontade que sejamos como a cabeça e
não como a cauda".

Ingredientes que devem ser evitados
Não se come nada temperado com vinagre em Rosh Hashaná
ou raiz forte para não ter um ano amargo. Nozes também não
devem ser ingeridas nestes dias. Um dos motivos é porque
as nozes provocam pigarro que pode atrapalhar as orações
do dia; outro motivo é que o valor numérico da palavra
egoz (noz) corresponde ao da palavra chet (pecado) sem o alef.



Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...