Anos Dourados foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida pela primeira vez no ano de 1986. Foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Roberto Talma.
A minissérie foi reexibida em diversas ocasiões desde então, sendo a mais recente através do canal de TV paga "Viva". No bairro carioca da Tijuca do final da década de 1950), o amor dos jovens Lurdinha (Malu Mader) e Marcos (Felipe Camargo) tem de enfrentar diversos obstáculos para prosseguir, principalmente os de ordem moral, apresentados pelos conservadores pais de Lurdinha, Dr. Carneiro (Cláudio Corrêa e Castro) e Dona Celeste (Yara Amaral). A trama conta também o romance da desquitada Glória, mãe de Marcos - vivida por Betty Faria, com um homem casado, o Major Dornelles (José de Abreu), que vive com Beatriz (Nívea Maria) um casamento fracassado.
A minissérie também traça um painel do momento político, histórico e cultural daquele período.
Com o fim das duas grandes Guerras Mundiais vieram os anos 50 e a bipolarização do mundo com a União Soviética e os Estados Unidos em cada uma das extremidades. Neste contexto, o Brasil teve que escolher um dos lados e acabou cortando relações com a União Soviética, colocando o Partido Comunista Brasileiro na ilegalidade.
A minissérie foi reexibida em diversas ocasiões desde então, sendo a mais recente através do canal de TV paga "Viva". No bairro carioca da Tijuca do final da década de 1950), o amor dos jovens Lurdinha (Malu Mader) e Marcos (Felipe Camargo) tem de enfrentar diversos obstáculos para prosseguir, principalmente os de ordem moral, apresentados pelos conservadores pais de Lurdinha, Dr. Carneiro (Cláudio Corrêa e Castro) e Dona Celeste (Yara Amaral). A trama conta também o romance da desquitada Glória, mãe de Marcos - vivida por Betty Faria, com um homem casado, o Major Dornelles (José de Abreu), que vive com Beatriz (Nívea Maria) um casamento fracassado.
A minissérie também traça um painel do momento político, histórico e cultural daquele período.
Com o fim das duas grandes Guerras Mundiais vieram os anos 50 e a bipolarização do mundo com a União Soviética e os Estados Unidos em cada uma das extremidades. Neste contexto, o Brasil teve que escolher um dos lados e acabou cortando relações com a União Soviética, colocando o Partido Comunista Brasileiro na ilegalidade.
Canções da Trilha Sonora.
Também neste período vieram as definições de países desenvolvidos, chamados de nações do primeiro mundo e os países de terceiro mundo, mais pobres e subdesenvolvidos. O Brasil estava neste segundo bloco e o governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek não conseguiu tirá-lo desta incômoda posição.
Apesar disso, os anos em que JK governou o país foram de muita discussão cultural, com um estilo de vida mais moderno – baseado nas tecnologias descobertas durantes as Guerras Mundiais juntamente com a produção em massa – invadindo as casas de classe média brasileiras. Era o tempo em que enceradeiras, liquidificadores, panelas de pressão, vitrolas (eletrolas) de alta fidelidade e televisores eram as grandes novidades. Estes bens de consumo mudaram muito a vida dos brasileiros, eram o retrato do American Way of Life no Terceiro Mundo.
Os jovens começaram imitar James Dean e sua juventude transviada. As roupas mais utilizadas eram as jaquetas de couro e calça comprida. Na música os moderninhos dançavam o rock and roll e o twist com seus topetes caídos na testa.
As indústrias da música e do cinema tornaram-se extremamente poderosas e influentes. Com isso, tanto na música quanto no teatro tem início uma série de protestos. A arte ganha tons revolucionários e contestadores. Isso se deve muito ao cenário exterior, nos Estados Unidos, a literatura de Jack Kerouac, os movimentos feministas, as viagens psicodélicas comandadas por Timothy Leary e os movimentos civis a favor dos negros também influenciaram os jovens brasileiros.
Iniciavam-se os festivais de música brasileira que revelaram compositores de talento como Vandré, Torquato Neto e Alciole Carlos. Roberto e Erasmo Carlos iniciavam a carreira e também houve o surgimento dos Novos Baianos e do Tropicalismo. Outra manifestação importante no campo musical foi a Bossa Nova.
Fontes:
http://www.cienciamao.usp.br/dados/t2k/_historiadobrasil_h32b.arquivo.pdf
http://www.overmundo.com.br/banco/os-anos-dourados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rebel_Without_a_Cause
Apesar disso, os anos em que JK governou o país foram de muita discussão cultural, com um estilo de vida mais moderno – baseado nas tecnologias descobertas durantes as Guerras Mundiais juntamente com a produção em massa – invadindo as casas de classe média brasileiras. Era o tempo em que enceradeiras, liquidificadores, panelas de pressão, vitrolas (eletrolas) de alta fidelidade e televisores eram as grandes novidades. Estes bens de consumo mudaram muito a vida dos brasileiros, eram o retrato do American Way of Life no Terceiro Mundo.
Os jovens começaram imitar James Dean e sua juventude transviada. As roupas mais utilizadas eram as jaquetas de couro e calça comprida. Na música os moderninhos dançavam o rock and roll e o twist com seus topetes caídos na testa.
As indústrias da música e do cinema tornaram-se extremamente poderosas e influentes. Com isso, tanto na música quanto no teatro tem início uma série de protestos. A arte ganha tons revolucionários e contestadores. Isso se deve muito ao cenário exterior, nos Estados Unidos, a literatura de Jack Kerouac, os movimentos feministas, as viagens psicodélicas comandadas por Timothy Leary e os movimentos civis a favor dos negros também influenciaram os jovens brasileiros.
Iniciavam-se os festivais de música brasileira que revelaram compositores de talento como Vandré, Torquato Neto e Alciole Carlos. Roberto e Erasmo Carlos iniciavam a carreira e também houve o surgimento dos Novos Baianos e do Tropicalismo. Outra manifestação importante no campo musical foi a Bossa Nova.
Fontes:
http://www.cienciamao.usp.br/dados/t2k/_historiadobrasil_h32b.arquivo.pdf
http://www.overmundo.com.br/banco/os-anos-dourados
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rebel_Without_a_Cause