segunda-feira, 13 de maio de 2013

Jacob Barnett - Criança Prodígio.

Jacob falava pouco, mas estava constantemente pensando em padrões matemáticos (Foto: BBC)
BBC Brasil

Aos dois anos de idade, o jovem americano Jacob Barnett foi diagnosticado com autismo, e o prognóstico era ruim: especialistas diziam a sua mãe que ele provavelmente não conseguiria aprender a ler ou sequer a amarrar seus sapatos.

Mas Jacob acabou indo muito além. Aos 14 anos, o adolescente estuda para obter seu mestrado em física quântica, e seus trabalhos em astrofísica foram vistos por um acadêmico da Universidade de Princeton como potenciais ganhadores de futuros prêmios Nobel.

O caminho trilhado, no entanto, nem sempre foi fácil. Kristine Barnett, mãe de Jacob, diz à BBC que, quando criança, ele quase não falava e ela tinha muitas dúvidas sobre a melhor forma de educá-lo.

"(Após ser diagnosticado), Jacob foi colocado em um programa especial (de aprendizagem). Com quase 4 anos de idade, ele fazia horas de terapia para tentar desenvolver suas habilidades e voltar a falar", relembra.

"Mas percebi que, fora da terapia, ele fazia coisas extraordinárias. Criava mapas no chão da sala, com cotonetes, de lugares em que havíamos estado. Recitava o alfabeto de trás para frente e falava quatro línguas".

Jacob diz ter poucas memórias dessa época, mas acha que o que estava representando com tudo isso eram padrões matemáticos. 'Para mim, eram pequenos padrões interessantes.'

Estrelas
Certa vez, Kristine levou Jacob para um passeio no campo, e os dois deitaram no capô do carro para observar as estrelas. Foi um momento impactante para ele.

Meses depois, em uma visita a um planetário local, um professor perguntou à plateia coisas relacionadas a tamanhos de planetas e às luas que gravitavam ao redor. Para a surpresa de Kristine, o pequeno Jacob, com 4 anos incompletos, levantou a mão para responder. Foi quando teve certeza de que seu filho tinha uma inteligência fora do comum.

Alguns especialistas dizem, hoje, que o QI do jovem é superior ao de Albert Einstein.

Jacob começou a desenvolver teorias sobre astrofísica aos 9 anos. No livro The Spark (A Faísca, em tradução livre), que narra a história de Jacob, ela conta que buscou aconselhamento de um famoso astrofísico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, que disse a ela que as teorias do filho eram não apenas originais como também poderiam colocá-lo na fila por um prêmio Nobel.

Dois anos depois, quando Jacob estava com 11 anos, ele entrou na universidade, onde faz pesquisas avançadas em física quântica.

Questionada pela BBC que conselhos daria a pais de crianças autistas - considerando que nem todas serão especialistas em física quântica -, Kristine diz acreditar que "toda criança tem algum dom especial, a despeito de suas diferenças".

"No caso de Jacob, precisamos encontrar isso e nos sintonizar nisso. (O que sugiro) é cercar as crianças de coisas que elas gostem, seja isso artes ou música, por exemplo".

Mais sobre o assunto em: As mais mais - Crianças Prodígios 

sábado, 11 de maio de 2013

Luciana - Feliz Dia das Mães 2013.

Todas as mulheres recebem de Deus a missão de serem anjos na terra, dotadas de talentos extraordinários, elas possuem poderes especiais para cuidarem da humanidade. Só elas são capazes de gerarem outro ser, isso já bastaria para explicar os poderes especiais delas, mas tem mais, muito mais! O sexto sentido é um poder de se antecipar ao tempo, advinham quando vai chover, quando vai fazer frio. Nós, os homens, é que não acreditamos e desdenhamos sempre dos guardas-chuva e dos casacos, e pronto, acabamos molhados e com frio!

Tive a sabedoria de aceitar a corte de minha esposa Luciana, tirei a sorte grande! Pedi aos céus e Deus atendeu, dando-me uma esposa, linda, especial e dotada de todos os talentos sagrados das mulheres. Atenção redobrada sempre à família, sem deixar de cuidar de si mesma, defende seus princípios com alto grau de ética e cidadania, sem perder o brilho, sem perder o sorriso largo e sonoro.

Sou grato pela linda família e pela sorte de cair nos encantos dessa mulher, mãe, companheira e super ser humano que me engrandece e sustem  com seus braços longos e coração imenso. Obrigado meu Deus pelo privilégio, obrigado pelo doce convívio com um ser tão especial.Há coisas que tem valor, uma delas é ter uma grande companheira!

Luciana feliz Dia das Mães, aceite esse vídeo como homenagem por esse dia tão especial, que significa tanto para nossa família.Eis em 4 minutos um pequeno resumo de fotos de momentos marcantes na sua trajetória materna. Feliz Dia das Mães!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Nova ortografia.


Guia Prático da NOVA ORTOGRAFIA

Saiba o que mudou na ortografia brasileira
Versão atualizada de acordo com o VOLP
por Douglas Tufano
(Professor e autor de livros didáticos de língua portuguesa)

O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995. Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países. 
Este guia foi elaborado de acordo com a 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras em março de 2009.


Mudanças no alfabeto




O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J
K L M N O P Q R S
T U V W X Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:
  • na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
  • na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema



Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gueguiquequi.

Como eraComo fica
agüentaraguentar
argüirarguir
bilíngüebilíngue
cinqüentacinquenta
delinqüentedelinquente
eloqüenteeloquente
ensangüentadoensanguentado
eqüestreequestre
freqüentefrequente
lingüetalingueta
lingüiçalinguiça
qüinqüênioquinquênio
sagüisagui
seqüênciasequência
seqüestrosequestro
tranqüilotranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.

Mudanças nas regras de acentuação



1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Como eraComo fica
alcalóidealcaloide
alcatéiaalcateia
andróideandroide
apóia(verbo apoiar)apoia
apóio(verbo apoiar)apoio
asteróideasteroide
bóiaboia
celulóideceluloide
clarabóiaclaraboia
colméiacolmeia
CoréiaCoreia
debilóidedebiloide
epopéiaepopeia
estóicoestoico
estréiaestreia
estréio (verbo estrear)estreio
geléiageleia
heróicoheroico
idéiaideia
jibóiajiboia
jóiajoia
odisséiaodisseia
paranóiaparanoia
paranóicoparanoico
platéiaplateia
tramóiatramoia

Atenção:
essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis eói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como eraComo fica
baiúcabaiuca
bocaiúvabocaiuva*
cauílacauila**
*  bacaiuva = certo tipo de palmeira
**cauila = avarento


Atenção:
  • se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos des), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí;
  • se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

Como eraComo fica
abençôoabençoo
crêem (verbo crer)creem
dêem (verbo dar)deem
dôo (verbo doar)doo
enjôoenjoo
lêem (verbo ler)leem
magôo (verbo magoar)magoo
perdôo (verbo perdoar)perdoo
povôo (verbo povoar)povoo
vêem (verbo ver)veem
vôosvoos
zôozoo

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Como eraComo fica
Ele pára o carro.Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte.Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo.Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos.Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra.Comi uma pera.


Atenção:
- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.

Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guarquar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.

 Veja:
  • se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
    Exemplos:
    verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
    verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
  • se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
    Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
    verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
    verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e itônicos.

Uso do hífen com compostos



1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.

*Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.

3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra.
Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.
* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.

4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplos: gota-d'água, pé-d'água.

5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação.
Exemplos:
Belo Horizonte - belo-horizontino
Porto Alegre - porto-alegrense
Mato Grosso do Sul - mato-grossense-do-sul
Rio Grande do Norte - rio-grandense-do-norte
África do Sul - sul-africano

6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-índia.

Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio(deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).Uso do hífen com prefixos

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.)

Casos gerais
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano

2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
micro-ondas
anti-inflacionário
sub-bibliotecário
inter-regional

3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
autoescola
antiaéreo
intermunicipal
supersônico
superinteressante
agroindustrial
aeroespacial
semicírculo
* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
minissaia
antirracismo
ultrassom
semirreta
Casos particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada porr. Exemplos:
sub-região
sub-reitor
sub-regional
sob-roda

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por mnvogal. Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano

3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei

4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia poro ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno

5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos:
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição

6. Na formação de palavras com abob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por bd ou r. Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar
Outros casos do uso do hífen
1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão
(isto é um) quase delito

2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo
* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.

3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim

4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos:
ponte Rio-Niterói
eixo Rio-São Paulo

5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor foi receber os ex-
-alunos.


Leia também o que pensam, alguns mestres no assunto, sobre essas mudanças no post: Acordo Ortográfico - uma crítica.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Gente que faz a diferença - Ferreirinha de Jaguarari/BA


A comunidade baiana de Flamengo, em Jaguarari-BA, se transformou em um lugar de superação e persistência. Cerca de 70 crianças, que brincavam e treinavam em aparelhos criados no improviso. O aparelho do salto em altura, por exemplo, era formado por pneus e colchões velhos. Garrafas de plástico, tubos de pvc, madeira e elásticos também tinham suas funções específicas para os alunos de Antônio Ferreira, mais conhecido como Ferreirinha, que driblou as dificuldades e criou, em 2006, um projeto social voltado para o atletismo, modalidade que era pouco conhecida na região, e se transforma no principal incentivador do atletismo local.

Ferreirinha,
“O atletismo foi a maior aposta da minha vida. A nossa comunidade, Flamengo, ficou conhecida pelo atletismo, e não pelo futebol. Comecei só com a minha filha e hoje temos mais de 100 crianças e adolescentes, de 8 a 17 anos, mas o espaço é para todo mundo, quem quiser participar, será bem- vindo.”
No início, Ferreirinha limpou um terreno baldio e o transformou em uma pista improvisada. Aos poucos, foi garimpando talentos na comunidade e fazendo os sonhos das crianças e os seus se tornarem Um princípio de realidade.
Pista de Atletismo – Em fase de construção;
Construção da Escola de Produção – Visualize o projeto aprovado pelo FNDE;
Reconhecimento local e em diversas mídias nacionais.

                          

Muitos atletas se destacaram na Escolinha do Ferreirinha, mais a maior revelação do projeto, atualmente, é a filha do treinador e a primeira corredora de Flamengo. Náviny, de 13 anos.
“É difícil ganhar um medalha, mas temos sempre que confiar em nós mesmos. A minha família me apoia muito, o atletismo é a minha vida. Se não fosse pelo esporte, eu não teria essa felicidade e toda essa saúde... Meu sonho é ser uma grande atleta – Náviny, 13 anos.
(Semec)

Reportagem do Sportv apresentando o projeto.





Atualizado em 08/06/2014.

No último dia 07/06/ o programa do Luciano Huck, através do quadro "Um por todos e todos por um" proporcionou uma grande surpresa para Ferreirinha. O Sonho de ferreirinha era ampliar seu centro de atletismo e receber mais crianças da comunidade de Flamengo, aumentar de 70 crianças para 300 crianças. Um sonho grande, considerando as instalações físicas  e as condições econômicas do centro. A produção do programa tomou conhecimento, foi até lá, mobilizou a comunidade e com ajuda dos patrocinadores do programa e organização, deram um susto bacana em Ferreirinha.

Reformaram e ampliaram tudo: sala de estar, academia, banheiros, sala de ginastica, secretário, pista de atletismo. Enfim, ampliaram o que já tinha e reformaram o que já existia. Um grande presente para Ferreirinha e sua comunidade.


sábado, 4 de maio de 2013

O MELHOR LUGAR DO MUNDO.

 Viena, capital da Áustria, ficou em primeiro lugar em 2010 como melhor lugar do mundo.
Na canção "O Melhor lugar do Mundo", a letra chegar a dizer que o melhor lugar do mundo, para algumas pessoas, pode ser uma casa numa bela montanha ou uma mansão com vista pro mar. Costumamos,  ao viajar, nos depararmos com lugares lindos e logo sonhamos em morar ali. Esses lugares nos alimentam quando o assunto é felicidade, quando o tema é melhor lugar do mundo. Mas o melhor lugar do mundo é como um jardim, deve ser plantado e cultivado por nós mesmos. Suas cores, seus aromas e sua extensão é responsabilidade nossa. Portanto onde é o melhor lugar do mundo? Ele pode e deve começar por nós, o melhor lugar do mundo está dentro de você.

Claro que esse processo não é tão simples e nem é oriundo da humanidade. Ele é sagrado, vem de Deus! Ao nos criar Deus dotou-nos de muitos talentos e várias inteligências, dentre as muitas, está a inteligência emocional. A inteligência emocional está relacionada a habilidades tais como: motivar a si mesmo e persistir mediante à frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratidão; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. Quanto às outras inteligências,leiam mais no artigo: Auto motivação, ampliando seus limites.

Através do estudo das escrituras sagradas vem a capacidade de escolher com o que nos alimentarmos espiritualmente. Como conviver com o lixo e não se contaminar com ele. O que é o verdadeiro relacionamento entre  os seres humanos? Como se relacionar com o seu Criador e refletir o melhor que Ele pode dar? Daí começa o melhor lugar, você! Que certamente não deve ser sozinho, essa capacidade, quando começa a ser compartilhada e  extravasada, vem a certeza de estar no melhor lugar do mundo. Família  escola, clube, igreja, trabalho, sua cidade se tornam o melhor lugar do mundo.

O melhor lugar do mundo começa, sem sombra de dúvida, no relacionamento com seu Criador, tudo só será possível se aprender  relacionar-se  com Deus.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Brasil fica em penúltimo lugar no ranking global de qualidade de educação.



O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros fatores.

BBC-Brasil.


A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países. Em primeiro lugar está a Finlândia, seguida da Coreia do Sul e de Hong Kong. Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados. Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição. Os resultados foram compilados a partir de notas de testes efetuados por estudantes desses países entre 2006 e 2010. Além disso, critérios como a quantidade de alunos que ingressam na universidade também foram empregados Para Michael Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação.




Ele diz que no passado muitos países temiam os rankings internacionais de comparação e que alguns líderes se preocupavam mais com o impacto negativo das pesquisas na mídia, deixando de lado a oportunidade de introduzir novas políticas a partir dos resultados.Dez anos atrás, no entanto, quando pesquisas do tipo começaram a ser divulgadas sistematicamente, esta cultura mudou, avalia Barber. "A Alemanha, por exemplo, se viu muito mais abaixo nos primeiros rankings Pisa [sistema de avaliação europeu] do que esperava. O resultado foi um profundo debate nacional sobre o sistema educacional, sérias análises das falhas e aí políticas novas em resposta aos desafios que foram identificados. Uma década depois, o progresso da Alemanha rumo ao topo dos rankings é visível para todos".

No ranking da EIU-Person, por exemplo, os alemães figuram em 15º lugar. Em comparação, a Grã-Bretanha fica em 6º, seguida da Holanda, Nova Zelândia, Suíça, Canadá, Irlanda, Dinamarca, Austrália e Polônia. Cultura e impactos econômicosTidas como "super potências" da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam o ranking, e na sequência figura uma lista de destaques asiáticos, como Hong Kong, Japão e Cingapura. Alemanha, Estados Unidso e França estão em grupo intermediário, e Brasil, México e Indonésia integram os mais baixos.

O ranking é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos, e por isso apresentam um cenário com um atraso estatístico frente à realidade atual. Mas o objetivo é fornecer uma visão multidimensional do desempenho escolar nessas nações, e criar um banco de dados que a Pearson chama de "Curva do Aprendizado".

Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura" nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo. Daí o alto desempenho das nações asiáticas no ranking.

1.Finlândia

2.Coreia do Sul

3.Hong Kong

4.Japão

5.Cingapura

6.Grã-Bretanha

7.Holanda

8.Nova Zelândia

9.Suíça

10.Canadá

11.Irlanda

12.Dinamarca

13.Austrália

14.Polônia

15.Alemanha

16.Bélgica

17.Estados Unidos

18.Hungria

19.Eslováquia

20.Rússia

21.Suécia

22.República Tcheca

23.Áustria

24.Itália

25.França

26.Noruega

27.Portugal

28.Espanha

29.Israel

30.Bulgária

31.Grécia

32.Romênia

33.Chile

34.Turquia

35.Argentina

36.Colômbia

37.Tailândia

38.México

39.Brasil

40.Indonésia

Nesses países o estudo tem um distinto grau de importância na sociedade e as expectativas que os pais têm dos filhos são muito altas. Comparando a Finlândia e a Coreia do Sul, por exemplo, vê-se enormes diferenças entre os dois países, mas um "valor moral" concedido à educação muito parecido.O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de bons salários.Há ainda menções às consequências econômicas diretas dos sistemas educacionais de alto e baixo desempenho, sobretudo em uma economia globalizada baseada em habilidades profissionais

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Onde adormecem as crianças.

O livro do fotógrafo James Mollison chamado de “Where Children Sleep”retrata crianças ao redor do mundo mostrando os locais onde passam as noites, não necessariamente camas, não necessariamente quartos.

Lembra daqueles dias cansativos, em que você só pensa em chegar em casa e esticar na cama? Lembra do quão importante é pra manter sua energia e saúde? Então precisa conhecer a história desses meninos e perceber que, afinal, o lugar onde eles dormem pode dizer muito sobre suas vidas. As histórias mostram a diferença das condições de vida das crianças nos diferentes lugares do mundo.

     

Ahkõhxet tem 8 anos e é membro da Kraho Tribe, que vive na bacia do rio Amazonas, Brasil. Existem apenas 1900 membros na tribo, que sobrevivem com comida cultivada num solo pouco fértil, usando ferramentas básicas. A pintura vermelha no seu peito é um dos vários rituais da tribo.


              

Milhares de meninos foram recrutados pra combater na violenta guerra civil da Libéria. Este, cuja identidade não é revelada pra sua própria segurança, foi um deles. Vive refugiado na Costa do Marfim, numa escola pra “ex-crianças-soldado”. Tem 9 anos.





Dong tem 9 anos e partilha o quarto com sua irmã e seus pais, em Yunnan, China. A terra que lhes pertence dá apenas pra providenciar arroz e cana de açúcar.



               

 Douha vive num campo de refugiados palestiniano em Hebron, West Bank. Com 10 anos, partilha quarto com suas 5 irmãs.




Jasmine prefere ser chamada de “Jazzy”. Vive numa mansão com seus pais e 3 irmãos e seu quarto está cheio de coroas e outros objetos que ganhou em “concursos pra crianças”. Com apenas 4 anos, já participou em milhares dessas competições, que podem custar também milhares de dólares aos pais. Jazzy gosta de ser tratada como uma princesa e ter seu cabelo e unhas arrumados, boas roupas e maquiagem impecável. Vive no Kentucky, EUA.




Joey tem 11 anos e vive no Kentucky, EUA, com pais e uma irmã mais velha. Habituado a acompanhar seu pai nas caçadas, Joey já tem 2 espingardas e matou sua primeira presa (um veado) aos 7 anos.






Juan David tem 10 anos e vive numa cabana com seus pais, em Medellin, Colômbia. São deslocados no seu próprio país, pois fugiram da vila onde viviam, muito afetada pela violência e pelo tráfico de drogas.





Numa vila no Senegal, Lamine, 12 anos, partilha um quarto com muitos outros meninos de sua escola, onde as meninas não são admitidas. As camas são bastante desconfortáveis, algumas apoiadas em tijolos.





A casa de Nantio, 15 anos, no norte do Quênia, é feita de pele de gado e plástico. A família pertence à tribo Rendille. Enquanto espera ser escolhida pra casar, Nantio será submetida à circuncisão feminina, prática normal dentre os membros da tribo, que visa eliminar pra sempre o prazer sexual das mulheres.







Lay Lay tem 4 anos e é originária da Birmânia, de onde fugiu da brutal ditadura militar. Quando sua mãe morreu, ninguém quis ficar com Lay Lay e por isso ela foi enviada pra um orfanato, na Tailândia. É lá que vive e partilha “quarto” com 21 crianças. O orfanato consiste em 2 quartos: durante o dia, um é sala de aulas, o outro serve pras refeições. À noite, os dois servem pra dormir. Cada criança tem uma gaveta com seus pertences que, no caso de Lay Lay, não é mais do que alguns itens pra vestir.




Risa vive com 13 mulheres em Kyoto, no Japão, onde treina intensamente pra ser uma “geisha”. É a mais nova “maiko” (jovem que já passou o teste pra treinar pra “geixa”) e tem 2 dias de descanso por mês. Tem 15 anos e deixou os pais em Tóquio.


Do site: Ambientalistas em Rede.

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