sábado, 9 de novembro de 2013

A história apócrifa de Barrabás.

Imagem Filme: A paixão de Cristo.

A História de Barrabás.


O nome verdadeiro desse homem era Bar Aba, que significa “filho de pai nobre”, um patriota desordeiro, violento, revoltado. Um homem natural da cidade de Jope. Tinha como profissão ser remador de botes, porém devido a falta do pagamento dos impostos, que eram muito altos, as autoridades romanas lhe tomavam o seus pertences para pagar impostos atrasados, lhe tirando a ferramenta de sustento, e com isso ele se tornou um revoltado com o confisco de seus bens, e entre eles o bote. Era dotado de muita coragem, força e espírito de iniciativa, mas era muito ignorante e falador.

Com os prejuízos que sofrera, acabou se tornando um salteador das estradas e seu ofício ganhou fama e alguns seguidores, formando um pelotão de marginais do qual se tornou o chefe. Gerava muito medo por onde andava, pois roubava todos os pertences de quem quer que seja. Chegou a vir as escondidas para a cidade de Jerusalém onde trabalhou escondidamente na parte de baixo de Jerusalém no vale do Kidron. 

Bandido ferrenho, atormentava a vida dos romanos. Cetra vez atacou com seu bando uma guarnição de soldados romanos na cidade de Cafarnaum, roubando todo o soldo da tropa. Chegou a roubar também os bens dos sacerdotes do templo judaico. Caifás ficou muito irado e desesperado, então queixou-se a Pilatos dizendo que se não houvesse providência, iria se informar ao imperador Tibério, o que não seria nada bom para Pilatos. 

Por atacar o pelotão de soldados romanos e os sacerdotes do templo, Barrabás foi procurado e caçado por todos os lugares e acabou sendo preso pelo Centurião Varro, juntamente com seus comparsas, Dimas e Jestas. Assim a pena de Barrabás seria nada mais nada menos que a crucificação.

Barrabás estava preso e já tinha sido condenado à crucificação e para ele foi uma grande surpresa ser escolhido pelo povo para ser solto. Não sabia o que estava acontecendo e só foi saber disto bem mais tarde. 

 A  MÃE  DE  BAR  ABA.

Conta-nos alguns historiadores que certa ocasião em que Jesus estava reunido com os apóstolos na casa de Pedro ocasião que curou sua sogra, e Jesus estando sob o crepúsculo, muitas pessoas vinham a Ele para serem curados. Entre estas pessoas veio uma mulher que entrou chorando copiosamente e muito aflita, ela caiu de joelhos aos pés de Jesus e suplicava algo a Ele.

Os discípulos assustados, não esperavam que alguém chegasse ali e agisse daquela maneira. Então um deles a interrogou, perguntado quem era ela. E assim Bartolomeu então respondeu:

- Conheço esta mulher. É a mãe de Bar Aba. Aquele mesmo que assaltava à mão armada nas estradas de Jericó e agora está preso sendo condenado à morte, e morte de cruz no monte Calvário.


A mulher então disse a Jesus:- Senhor, tem piedade de meu filho Bar Aba, que foi condenado a morte. Ele foi arrastado ao crime por injustiças e desesperos. Sempre foi um rapaz obediente, dedicado ao trabalho. Entretanto, atraído por estes males se envolveu com quadrilhas que assaltavam os viajantes que assustam Samaria e Damasco. Tem pena de mim, que sou mãe desventurada, pois sei que tudo podes. Curaste o filho da viúva de Naim, o cego de Jericó, o servo do Centurião romano e ressuscitaste Lázaro, o irmão de Marta.

Jesus olhou amorosamente a mãe aflita de Barrabás e perguntou-lhe:
- Que queres de mim, mulher? Disse Jesus.

- Peço-te que o salves meu filho da morte, pois dentro de alguns dias será crucificado. Sei que és bom e podes impedir que ele morra. Faze um milagre. E assim concluiu, chorando e beijando os pés do mestre.

Então Jesus completa dizendo:
- Vai, mulher, porque Deus tem ouvido as tuas orações e por isso mandou seu filho ao mundo, para que se cumpram as escrituras.

A mulher beijou as sandálias do divino mestre e saiu a correr dentro da noite alta e tranqüila, gritando como quem fala para o mundo:

- Jesus salvou meu filho! Ben Bar Aba não morrerá”.



 A HISTÓRIA DO JULGAMENTO.

João 18.(39-40)
(39). Falando isto, saiu de novo, foi ter com os judeus, e disse-lhes: “Não acho nele crime algum. Mas é costume entre vós que pela Páscoa vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?” (40) Então todos gritaram novamente e disseram: “Não” A este não! Mas a Barrabás!” 



Imagem do filme: "A paixão de Cristo"

Durante o martírio de Jesus, Ele teve que enfrentar seis julgamentos dos quais três já estavam previsto por Deus, para que ninguém duvidasse de sua soberania e realeza, e em um desses julgamentos Jesus é trazido para diante da multidão numa tentativa covarde de Pilatos de se livrar de um inocente o qual o povo queria morto.

Estavam as vésperas da páscoa e neste tempo ninguém era julgado ou crucificado não se executava ninguém embora a crucificação de três marginais já estava prevista. Eles precisavam se apressar se quisessem ver Jesus crucificado. Como eram vésperas da Páscoa, era de costume que soltasse um preso e lhe perdoasse seus crimes, e mais uma vez o covarde Pilatos usa dessa condição para tentar se livrar do inocente Jesus, mas seu tiro sai pela culatra. Pilatos manda dar uma surra em Jesus para que o povo ficasse satisfeito e com pena de Jesus e assim decidissem que já era o bastante e o soltassem, pois não havia nele crime algum. Pilatos sabia quem era o criminoso chamado Barrabás, o qual ele mesmo mandou prender por crimes hediondos e agora o coloca em escolha; Jesus ou Barrabás? Quem devo soltar? Escolham e decidam entre os dois, disse Pilatos.

Mas para a surpresa de Pilatos o povo escolhe a Barrabás. Todos gritam em uma só voz: Solte Barrabás, crucifica Jesus!Na verdade o previsto era que Jesus, Barrabás, os dois ladrões, Dimas, o da direita e Jestas, o da esquerda fossem todos julgados e executados no mesmo dia. Mas deixe eu lhe falar algo.

Quando prenderam Barrabás, Dimas e Jestas, os romanos ao saberem que a sentença seria a morte de cruz, eles logo trataram de tirar as medidas corpórea dos condenados e assim foram feitas três cruzes, no tamanho certo de cada criminoso e no lugar certo foi iniciado um pequeno buraco para que o prego entrasse com mais facilidade. Como Jesus foi preso, julgado e decidido que fosse crucificado, não ouve tempo para que fosse confeccionada uma cruz na sua medida. Então ao ser decidido que um deveria ser solto, e este seria Barrabás, logo a sua cruz, que era segundo a história um homenzarrão, passou para Jesus. É por isso que lhe rasgaram as carnes da juntura do ombro. Ele levou sobre os ombros uma cruz que não era dele. Ele foi pregado em uma cruz que não foi feita para Ele.


Imagem do Filme "A Paixão de Cristo".

BAR  ABA É SOLTO.

Mateus chama Barrabás de um "preso muito conhecido". Marcos diz que ele foi "preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio". Lucas afirma que ele foi lançado na prisão "por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio". João o chama "salteador". Sim! ele era tudo isso, mas aprove a Deus colocá-lo em seus planos.

Chegou o dia da crucificação de Barrabás, Dimas e Jestas, porém algo estava para acontecer. Algo que mudaria a história de um condenado chamado Bar Aba.

Penso que no corredor da morte Barrabás faz uma reflexão de vida, e talvez desejasse ver sua mãe. Então um barulho se faz ser ouvido na prisão. É o som de alguém abrindo a porta da cela. E ele logo pensa: “Chegou a minha hora de morrer”

Então o soldado romano vai em direção a Barrabás e diz a ele:
- Pode ir Barrabás! Você está livre!

Talvez meio assustado e sem muito acreditar, ele pergunta:
- Mas eu não vou morrer?

E o soldado romano que a tudo assistiu lá fora, e também sem muito acreditar, reponde:

- Outra pessoa vai morrer em seu lugar!

Assim Barrabás sai e é levado até a presença de Pilatos para ser posto em liberdade. Ao chegar no que mais parecia um tribunal público ele se encontra com aquele que morreria em seu lugar e por um instante Barrabás olha nos olhos de Jesus e pensa em seu intimo: “O que será que ele fez para morrer em meu lugar?”

Mesmo sem mover os lábios ele ouve uma voz que lhe fala no coração:
- Vai em paz! Você está livre! Eu morrerei em seu lugar.

O restante creio que você já sabe. Jesus foi crucificado e como foi com o primeiro Adão, agora com o segundo Adão dá vida a sua noiva, mas esta é uma outra mensagem.

Não se sabe se Barrabás mudou de vida, nem o que aconteceu com ele depois da morte de Jesus. Mas eu creio que vou encontrá-lo no céu, e então vou lhe perguntar:

- Amigo irmão Barrabás. Você soube mais que ninguém o sentido da frase: “Jesus morreu em meu lugar”. Então me diga como foi aquele dia na sua vida?


CONCLUSÃO

Mas quero dizer para os muitos Barrabás que estão no corredor da morte, pois algumas injustiças humanas, ou algumas tempestades da vida o fizeram revoltar contra tudo e contra todos. Pessoas que sofreram grandes perdas irreparáveis e dolorosas, e assim se tornaram amargas, não que sejam amargas, mas se tornaram amargas e tristes. A estes quero me dirigir agora e dizer lhes que Jesus morreu em seu lugar e você está livre para adorá-lo e ser feliz.

Verdadeiramente Barrabás sentiu na pele o que é ouvir e viver. E assim ele poderia dizer o que eu peço humildemente a você que diga agora aí onde está agora: JESUS MORREU EM MEU LUGAR!!

JESUS MORREU EM MEU LUGAR!!

Eu estou livre!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Escrevendo uma novela.

Foto Wikipedia.
Uma novela em português é uma narração em prosa de menor extensão do que o romance. Em comparação ao romance, pode-se dizer que a novela apresenta uma maior economia de recursos narrativos; em comparação ao conto, um maior desenvolvimento de enredo e personagens. Em outras palavras novela, é uma pequena história recheada de tragedia, comedia e drama.

Fui ao site Wikhow e compartilho aqui um método fácil para escrever uma pequena história, uma novela.



Criando um Mundo Ficcional


1. Decida qual tipo de novela deseja escrever. Nem todas as novelas se encaixam perfeitamente em determinada categoria, mas é útil pensar qual tipo de gênero e público pretendidos ao começar o planejamento. Leia todos os trabalhos grandiosos que se encaixem no gênero escolhido para ter uma boa compreensão sobre como construir uma novela de acordo com certos padrões. Em seguida, escolha seguir a fórmula ou quebrar o molde. Considere as seguintes opções:
  • Novelas literárias servem como grandes obras de arte, completas com temas profundos, simbolismos e complexos mecanismos literários. Leia trabalhos clássicos de grandes escritores. Certas listas encontradas na internet podem ser úteis para sua pesquisa.
  • Novelas comerciais têm o objetivo de entreter audiências e venderem muitas cópias. Elas são divididas em muitos gêneros, incluindo ficção científica, mistérios, suspenses, fantasias, romances, ficções históricas, entre outros. Muitas novelas nesses gêneros seguem fórmulas previsíveis e são escritas em longas séries.
  • Existem muitos cruzamentos entre novelas literárias e comerciais. Muitos escritores de ficção científica, fantasia, suspense, etc., criam novelas tão complexas e significativas quanto escritores taxados como “literatos”. Uma novela não deixa de ser uma obra de arte quando vende muito bem.
2.Pense sobre a localização. Assim que decidir qual gênero (ou gêneros) escrever, comece a sonhar sobre a localização da novela. Isso vai além de uma cidade específica onde os personagens se encontrarão; você tem um universo inteiro para criar. A ambientação criada determinará o humor e o tom da novela, e afetará os problemas que os personagens enfrentarão. Pense sobre essas questões enquanto delimita os perímetros desse novo mundo a ser criado:
  • Ele será baseado apenas em lugares que você conhece na vida real?
  • Ele será colocado no presente ou em outro ponto no tempo?
  • Isso acontecerá no planeta Terra ou em algum recôndito imaginário?
  • Ele será centrado em uma cidade ou vizinhança, ou será uma grande variedade de localizações?
  • A história acontecerá no curso de um mês, um ano, ou décadas?
  • O mundo será dominado pelas sombras ou inspirará otimismo?
3.Crie um protagonista e outros personagens. O protagonista de sua novela deve ser criado com características pessoais reconhecíveis e através de padrões. Protagonistas não precisam ser amáveis, mas eles devem ser cativantes de um jeito que o leitor permaneça interessado na história. Uma das alegrias de se ler ficção é reconhecer-se e viver fantasiosamente na pele dos personagens favoritos.
  • Seu mundo deve ser habitado por outros personagens. Pense sobre quem interagirá com o protagonista, servindo como amigos ou antagonistas.
  • Muitos novelistas dizem pensar em seus personagens como pessoas reais, e perguntam-se o que tais elementos fariam em dadas situações. Após isso, eles mantêm os personagens próximos à “realidade”. Seus personagens devem ser bem desenvolvidos o suficiente para que você possa guiá-los naturalmente através do mundo fictício.
4.Visualize o enredo. A maioria das novelas, independentemente do gênero, possui algum tipo de conflito. A tensão cresce até que o problema chega a um clímax. Após isso, há a resolução. Isso não significa que novelas necessitem sempre de finais felizes; você apenas precisa fornecer motivações para as ações dos personagens e criar um veículo para a mudança e significações de acordo com o desenrolar do enredo.

Rascunhando a Novela.

1.Considere fazer um delineamento. Cada novelista tem um método diferente de começar uma nova novela. Criar um delineamento pode ser um bom jeito de mapear ideias e estabelecer pequenos objetivos que conduzirão a sua obra até ela se tornar um livro inteiro.
  • Seu delineamento não precisa ser linear. Você poderia fazer um rápido rascunho sobre cada arco, ou fazer uma espécie de Diagrama que mostre como as histórias dos personagens se chocarão.
  • Não tente seguir precisamente seu delineamento. O objetivo é simplesmente iniciar o processo de escrita com uma representação visual referente ao ponto onde a história pode ir. A história certamente mudará durante o processo de escrita.
2.Carregue um caderno consigo. Escrever uma novela é um processo criativo, e você jamais sabe quando uma nova ideia pode surgir. Carregue um caderno e uma caneta para anotar ideias em qualquer local. Você pode se inspirar em algo escutado durante o café da manhã, ou enquanto divagava em uma cafeteria.
  • Use o caderno para escrever fragmentos = parágrafos, ou até mesmo frases – que se tornarão parte de uma história mais completa.
  • Lembre-se de que a escrita nem sempre é um processo perfeito. Ela normalmente começa de trás para frente, de dentro para fora, ou de cima para baixo em vez de ser uma construção linear.
3.Escreva um primeiro rascunho. Ao se sentir preparado, sente-se e comece a escrever o primeiro rascunho de sua novela. Não se preocupe em ter uma linguagem perfeita – ninguém lerá o rascunho. Escreva sem se julgar.
  • Prometa escrever diariamente. Você precisa compreender sua missão. Muitos escritores maravilhosos não são notados ou lidos por engavetarem os próprios trabalhos. Estabeleça pequenos objetivos – finalizar um capítulo, algumas páginas ou uma certa quantidade de palavras por dia – para manter-se motivado.
  • Crie um espaço de escrita. Encontre um lugar aconchegante e sem distrações. Consiga uma boa cadeira para sentar e que não lhe dê dor nas costas após horas e horas de escrita. Você não escreve um livro em uma hora: isso leva meses, portanto, proteja as costas.
4.Conduza muita pesquisa. Ao começar a dar corpo à novela, seu ambiente e os personagens ficarão mais detalhados. Ao redigir sobre um arqueólogo, você terá de pesquisar acuradamente os detalhes de tal profissão. O mesmo serve para escritos com períodos históricos, cidades, e daí por diante.
  • Use uma biblioteca. Você encontrará muita informação numa biblioteca local. Bibliotecas também são ótimos lugares para conduzir sua escrita.
  • Entreviste pessoas. Caso esteja incerto em relação ao tópico escrito, encontre alguém com conhecimentos avançados no assunto e faça-lhe muitas perguntas.

O Processo de Revisão.

1.Pratique a autoedição. O trabalho realmente começa com a conclusão do primeiro rascunho! É hora de cortar o que não está funcionado, reescrever capítulos inteiros e aperfeiçoar a linguagem.
  • Comece imprimindo seu primeiro rascunho e lendo-o do início ao fim. Anote o que deveria ser mudado.
  • Não mime seus escritos. Você pode se sentir emocionalmente ligado a um parágrafo em particular que não esteja colaborando com a história. Desafie-se a tomar a decisão correta. Você pode usar o parágrafo em um trabalho diferente.
  • Repita esse processo várias vezes até sentir-se capaz de mostrar o rascunho para terceiros. Pode-se levar meses ou anos antes de a novela chegar a este ponto; seja paciente.
2.Mostre seu trabalho para outras pessoas. Comece demonstrando seus escritos para alguém completamente confiável. Acostume-se com a sensação de ser lido. Visto que não é fácil conseguir um feedback honesto de pessoas que amam você e querem poupar seus sentimentos, considere angariar opiniões externas através de um ou mais dos seguintes meios:
  • Junte-se a um curso de escritores. Colégios locais e centros de escrita são ótimos lugares para se encontrar cursos de escritores. Você revisará os trabalhos de outros e receberá notas pelos seus.
  • Comece um grupo de escrita. Se você conhece algumas pessoas que escrevam novelas, organize uma reunião mensal com eles para dividir o progresso e pedir dicas.
  • Receba conselhos aos poucos. Se alguém disser que o capítulo não está funcionando, consiga uma segunda opinião antes de decidir cortá-lo do manuscrito.
3.Publique o livro. Esta é a conclusão desejada pela maioria dos escritores. Escolha publicar o livro com uma editora física, uma online ou realize uma autopublicação.
  • Caso deseje a rota tradicional, é útil encontrar um agente literário que possa vender sua obra para editoras.
  • Empresas de autopublicação variam muito em qualidade. Antes de escolher uma, peça algumas amostras para testar a qualidade de impressão e do papel.

Dicas preciosas.

  • Mantenha um dicionário comum e um de sinônimos por perto enquanto escreve. 
  • Crie personagens realistas. 
  • Nem sempre os outros amarão uma história que você ama. Deixe um mínimo de 3-4 amigos confiáveis lerem o trabalho antes de enviá-lo para uma editora. Lembre-se de ligar a obra aos direitos autorais antes. 
  • Evite usar muitos clichês ou frases prontas. Eles têm seu lugar, mas o excesso disso é entediante e pouco criativo. 
  • ”É melhor escrever para si mesmo e não ter público do que escrever para o público e não ter personalidade”. Escreva sua história do jeito que quiser. Existe mercado para todos os gêneros, e sempre haverá uma vaga para sua história se ela for bem escrita e interessante. 
  • Você saberá, depois de um tempo, se a história escrita realmente cativa à atenção e à imaginação. Se você não sentir isso, continue desenvolvendo ideias e experimentando-as. Algumas vezes, é útil escutar música durante a escrita. Isso ajuda você a pensar em diferentes cenários e capítulos, e em como os personagens podem se sentir em relação a tais aventuras, a si mesmo ou aos outros personagens. 
  • Escreva sobre qualquer coisa. Prefira coisas que vem do coração e sinta seus sentimentos voando libertamente. 
  • Haverá situações em que o personagem perfeito terá tudo – menos um bom nome. Invista em um livro de bebês que ofereça nomes e o significado dos mesmos. Mantenha-o em mãos enquanto escreve. Existem muitos sites online que geram nomes. 
  • Escreva uma página por dia. 
  • Caso seja um procrastinador, tente fazer o seguinte: escreva 50,000 palavras em um mês para completar a novela. Escritores tendem a trabalhar melhor quando há um prazo. Isso significa, para alguns, mais motivação.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Somos um país burro.


J.R Guzzo - Foto de F.Melchior
E se de repente, um dia desses, ficasse demonstrado por A + B que o grande problema do Brasil, acima de qualquer outro, é a burrice?

Ninguém está aqui para ficar fazendo comentários alarmistas, prática que esta revista desaconselha formalmente a seus colaboradores, mas chega uma hora em que certas realidades têm de ser discutidas cara a cara com os leitores, por mais desagradáveis que possam ser.

É possível, perfeitamente, que estejamos diante de uma delas neste momento: achamos que a mãe de todos os males deste país é a boa e velha safadeza, que persegue cada brasileiro a partir do minuto em que sua certidão de nascimento é expedida pelo cartório de registro civil, e o acompanha até a entrega do atestado de óbito, mas a coisa pode ser bem pior que isso.

Safadeza aleija, é claro, e sabemos perfeitamente quanto ela nos custa — basicamente, custa todo esse dinheiro que deveria estar sendo aplicado em nosso favor mas que acaba se transformando em fortunas privadas para os amigos do governo, ou é jogado no lixo por incompetência, preguiça e irresponsabilidade.

 (Imagem: Dreamworks)
Mas burrice mata, e para a morte, como também se sabe, não existe cura. Ela está presente pelos quatro cantos da vida nacional. Um país que tem embargos infringentes, por exemplo, é um país burro — não pode existir vida inteligente num sistema em que, para cumprir a lei, é preciso admitir a possibilidade de processos que não acabam nunca.

Também não há atividade cerebral mínima em sociedades que aceitam como fato normal trens que viajam a 2 quilômetros por hora, a exigência de firma reconhecida, o voto obrigatório e assim por diante. A variedade a ser tratada neste artigo é a burrice na vida política. Ela é especialmente malvada, pois age como um bloqueador para as funções vitais do organismo público — impede a melhora em qualquer coisa que precisa ser melhorada, e ajuda a piorar tudo o que pode ser piorado.

A manifestação mais maligna desse tipo de estupidez é a imposição, feita pelo governo, e a sua aceitação passiva, por parte de quase todos os participantes da atividade política brasileira, da seguinte ideia: no Brasil de hoje só existem dois campos.

Um deles, o do governo, do PT, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, é o campo do “bem”; atribui a si próprio as virtudes de ser a favor da população pobre, da verdadeira democracia, da distribuição de renda, da independência nacional e tudo o mais que possa haver de positivo na existência de uma nação.

É, em suma, a “esquerda”.

O outro, formado automaticamente por quem discorda do governo e dos seus atuais proprietários, é o campo do “mal”. A ele a máquina de propaganda oficial atribui os vícios de ser a “elite”, defender a volta da escravidão, conspirar para dar golpes de Estado, brigar contra a redução da pobreza e apoiar tudo o mais que possa haver de horrível numa sociedade humana.

É, em suma, a “direita”.

O efeito mais visível dessa prática é que se interditou no Brasil a possibilidade de haver um centro na vida política. Ou você está com Lula-Dilma ou vai para o inferno; “crê ou morre”, como insistia a Inquisição da Santa Madre Igreja.

Essa postura é um insulto à capacidade humana de pensar em linha reta, que continua sendo a distância mais curta entre dois pontos. O Brasil não é feito de extremos; isso simplesmente não existe em nenhum país democrático do mundo.

Abolir o espaço para um centro moderado é negar às pessoas o direito de pensar com aquilo que lhes parece ser apenas bom-senso, ou a lógica comum. Por que o cidadão não poderia ser, ao mesmo tempo, a favor do Bolsa Família e contra a conduta do PT no governo?

É dinheiro de imposto; melhor dar algum aos pobres do que deixar que roubem tudo. (O programa, aliás, foi criado por Fernando Henrique; de Júlio César para cá, passando por Franklin Roosevelt, dar dinheiro ou comida direto ao povão é regra básica de qualquer manual de sobrevivência política.)

Qual é o problema em defender a legislação trabalhista e, ao mesmo tempo, achar que quem rouba deve ir para a cadeia? O que impediria alguém de ser a favor do voto livre e contra o voto obrigatório? Nada, a não ser a burrice que obriga todos a se ajoelharem diante do que o PT quer hoje, para não serem condenados como hereges.

Durante reunião dos dissidentes do PV (Danilo Verpa/Folhapress)
É por isso que no Brasil 2013 Fernando Gabeira, Marina Silva e tantos outros que querem pensar com a própria cabeça são de “direita”, segundo os propagandistas do governo. Já Paulo Maluf, José Sarney etc. são de esquerda.

Vida inteligente?

Artigo publicado na Revista Veja

domingo, 3 de novembro de 2013

O que você está tentando provar?

Na minha época de estudante, digo há mais de 40 anos passados, era costume os professores escolherem alguns alunos pra bode expiatório. Bastava cismar com a cara do aluno e aí vinha a desconfiança e a bira do professor. Fui várias vezes vitima, muitas vezes a causa era meu senso critico.Poucos alunos gostavam de um debate, eu amava, e os professores não admitiam estarem  errados por serem professores. Ganhei alguns professores inimigos, o que me obrigava ter que estudar mais e não deixar de colecionar argumentos nas matérias. Hoje não sei se ainda acontece, as coisas mudaram muito! Mas eram questões assim como este texto, postado no Facebook por minha amiga Fernanda Teodoro.Não procurei, mais deve estar também em muitos outros blogs na web.

Foto Uol Educação - Foto Ilustração.
Um professor e um aluno na sala iniciam um debate.
Professor: Você é um Judeu, não é filho?
Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, você acredita em Deus?
Aluno: Absolutamente, senhor.

Professor: Deus é bom?
Aluno: Claro.

Professor: Deus é todo poderoso?
Aluno: Sim.

Professor: Meu irmão morreu de câncer, embora ele orou a Deus para curá-lo. A maioria de nós iria tentar ajudar outras pessoas que estão doentes. Mas Deus não o fez. Como isso é um bom Deus, então? Hmm?

(Estudante ficou em silêncio.)

Professor: Você não pode responder, não é? Vamos começar de novo, meu rapaz. Deus é bom?
Aluno: Sim.

Professor: E satanás é bom?
Aluno: Não.

Professor: De onde é que satanás vem?
Aluno: A partir de ... DEUS ...

Professor: Isso mesmo. Diga-me filho, existe o mal neste mundo?
Aluno: Sim.

Professor: O mal está em toda parte, não é? E Deus fez tudo. Correto?
Aluno: Sim.

Professor: Então quem criou o mal?

(Estudante não respondeu.)

Professor: Existe doença? Imoralidade? Ódio? Feiura?
Todas estas coisas terríveis existem no mundo, não é?
Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, quem as criou?

(Estudante não tinha resposta.)

Professor: A ciência diz que você tem 5 sentidos que você usa para identificar e observar o mundo ao seu redor. Diga-me, filho, você já viu DEUS?
Aluno: Não, senhor.

Professor: Diga-nos se você já ouviu o teu Deus?
Aluno: Não, senhor.

Professor: Você já sentiu o seu Deus, provou o seu DEUS, cheirou o teu Deus? Alguma vez você já teve qualquer percepção sensorial de DEUS?
Aluno: Não, senhor. Me desculpe mas eu não tive.

Professor: Mas você ainda acredita nele?
Aluno: Sim.

Professor: De acordo com empírica, Protocolo, Testável demonstrável, da Ciência diz que o vosso Deus não existe. O que você acha disso, filho?
Aluno: Nada. Eu só tenho a minha fé.

Professor: Sim, fé. E com o que a Ciência tem problema.
Aluno: Professor, existe tal coisa como o calor?

Professor: Sim.
Aluno: E existe tal coisa como o frio?

Professor: Sim.
Aluno: Não, senhor. Não há.
( A sala ficou muito quieta com essa sucessão de eventos.)

Aluno: Senhor, você pode ter muito calor, e ainda mais calor, superaquecimento, mega calor, calor branco, pouco calor ou nenhum calor. Mas não temos nada que se chame frio. Podemos atingir - 236º graus abaixo de zero que não é calor, mas não podemos ir mais longe que isso. O frio não existe. Frio é apenas uma palavra que usamos para descrever a ausência de calor. Não podemos medir o frio. O calor é energia. Frio não é o oposto de calor, senhor, apenas a ausência dele.
(Havia silêncio no gigantesco na sala.)

Aluno: E sobre a escuridão, Professor? Existe tal coisa como a escuridão?
Professor: Sim. O que é a noite, se não existe a escuridão?

Aluno: Você está errado novamente, senhor. A escuridão é a ausência de algo. Você pode ter pouca luz, a luz normal, luz brilhante, luz piscante. Mas se você não tem luz constantemente, você não tem nada e você a chama de escuridão, não é? Na realidade não é. Se isso fosse correto, você seria capaz de fazer mais escura a escuridão, não seria?

Professor: Então, a qual ponto você quer chagar, rapaz?
Aluno: Senhor, o meu ponto é que a sua premissa filosófica é falha.

Professor: Falha? Você pode explicar como?
Aluno: Senhor, você está trabalhando na premissa da dualidade. Você argumenta que há vida e há morte, um Deus bom e um Deus mau. Você está vendo o conceito de Deus como algo finito, algo que podemos medir. Senhor, a ciência não pode explicar um pensamento. Ele usa eletricidade e magnetismo, mas nunca viu, muito menos completamente compreendeu qualquer um. Para ver a morte como o oposto da vida é ser ignorante do fato de que a morte não pode existir como algo substantivo.A morte não é o oposto da vida: apenas a ausência dela. Agora me diga, Professor, você ensina a seus alunos que eles evoluíram de um macaco?

Professor: Se você está se referindo ao processo evolutivo natural, sim, claro, eu faço.
Aluno: Você já observou a evolução com seus próprios olhos, senhor?
(O professor balançou a cabeça com um sorriso, começando a perceber aonde argumento estava indo.)

Aluno: Como ninguém jamais observou o processo de evolução em trabalho e não pode sequer provar que este processo é um empreendimento em curso. Você não está ensinando a sua opinião, senhor? Você não é um cientista, mas um pregador?
(A classe estava em alvoroço.)

Aluno: Existe alguém na classe que já viu o cérebro do professor?
(A classe explodiu em gargalhadas.)

Aluno: Existe alguém aqui que já ouviu o cérebro do professor, sentiu, tocou ou cheirou? Ninguém parece ter feito isso. Assim, de acordo com as regras estabelecidas de protocolos empíricos estável, comprovada, a  ciência diz que você não tem cérebro, senhor. Com todo o respeito, senhor, como então confiar em suas palestras, senhor?
(A sala ficou em silêncio. O Professor olhou para o aluno, com o rosto insondável.)

Professor: Eu acho que você vai ter que toma-las pela fé, filho.

Aluno: É isso senhor ... Exatamente! O elo entre o homem e Deus é a fé. Isso é tudo o que mantém as coisas vivas e em movimento.


Transmita isto para aumentar seu conhecimento ... ou fé.

REf: Jewish College Night Parties Tradução: Fred Litig



Ps: A propósito, o aluno era EINSTEIN. Em 2009 o Governo da Macedônia adaptou esse texto para um comercial de TV de 90 segundos para introduzir o ensino religioso nas escolas.





sábado, 2 de novembro de 2013

Bullying - Revertendo as injustiças.



As dificuldades da vida servem, na maioria da vezes para nos aprimorar, um  polimento que não teríamos. Não que sejam agradáveis, mas precisamos encará-las com otimismo, do contrário viveríamos a nos queixar e desperdiçar a vida.

Quando jovem fui um menino magro e tímido demais e muitas vezes, num primeiro momento, preterido nos grupos. Aquilo me entristecia muito, apesar disso nunca esmoreci, pelo contrário estudava mais e mais, desenvolvia todas as minhas habilidades treinando mais e sempre me destacava no que participava. Com o tempo o "mosquito", meu apelido, era sempre convidado pra tudo. No futebol de salão do colégio a posição de pivô era minha, não era um grande jogador, mas era eficiente, mortal na hora do passe e não perdia gol, apesar de finalizar pouco. O treino e a insistência fazia com que superasse as minhas dificuldades.

Hoje o nome moderno desses tratamento recebido em grupo é Bullying, quase impossível eliminá-lo nos dias de hoje, apenas amenizá-lo.Os tapas que ganhei na cabeça me incentivavam mais e mais e hoje dou rizadas nas reuniões de ex-alunos do Colégio Republicano de Vaz Lobo.

E você? Já sofreu injurias e gozações? Já foi massacrado por alguém mais forte?Já sofreu Bullying? Certamente que sim, todos sofremos.Vamos aprofundar esse assunto num trecho do livro de meditações, "JANELAS PARA A VIDA"  de ALEJANDRO BULLÓN, a partir do verso Bíblico:

Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum dos seus caminhos.
( Provérbios; 3:31)


Miguel de Cervantes Savedra, foi soldado, e ninguém poderia imaginar que um dia se converteria no maior escritor da língua Espanhola.

Como aconteceu essa transformação? Cervantes foi soldado do Rei da Espanha durante sete anos na Itália, onde não se poupou a esforços para defender a coroa de Sua Majestade. Em 1575, sempre ao serviço do Rei, lutou na batalha de Lepanto, na Grécia, e ficou com o braço esquerdo sem mobilidade, razão pela qual foi conhecido depois como o maneta de Lepanto. Mesmo assim, continuou a defender o Rei, durante mais quatro anos. Nessa altura, os piratas sequestraram-no e ele foi escravo dos Turcos muçulmanos em Argel. Destruído pela guerra, regressou a Espanha e pensou em solicitar ao Rei, um cargo nas colônias das Américas. 

Naquele tempo, os cargos públicos eram uma espécie de favores que se davam a pessoas conhecidas. Como Cervantes não era nem conhecido, nem tinha dinheiro, descobriu que era ingenuidade sua pensar que receberia alguma nomeação pelos seus méritos nos campos de batalha. Reconhecimento zero!

Naquela altura da vida, poderia ter abrigado no seu coração “inveja dos homens violentos” e, consequentemente, poderia ter-se entregado a uma vida de lamúrias, amarguras e queixas. Não o fez. 

Escreveu a famosa obra Don Quixote de la Mancha, a segunda obra mais vendida no mundo, a primeira é a Bíblia. Embora pessoalmente nunca tenha chegado às Américas, sua obra-prima chegou. Não só à América, mas a todo o mundo, e traduzida em várias línguas. Eu li sua obra, quando tinha apenas treze anos.

Não tenhamos inveja dos que nos perseguem, nem desanimemos por causa “dos seus caminhos”. Olhemos para a frente e, em nome de Jesus, revertamos as “injustiças” que nos fizeram. Sigamos o conselho do sábio: “Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum dos seus caminhos.”

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Solidão do Líder.



“Volta-Te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito.”
Salmo 25:16

Não é fácil ser líder. Houve um tempo em que a melhor definição de líder era:“Aquele que inspira e leva as pessoas à ação, conseguindo delas o máximo de colaboração e o mínimo de oposição.”Hoje, a melhor definição poderia ser: “Líder é aquele contra o qual a maioria se opõe.” Vivemos em tempos de contestação. “Se há líder, sou contra”, parece ser o grito universal dos povos.

David era o líder de Israel e pagou o preço da incompreensão e da solidão. Disse: ” Estou sozinho e aflito.” Se nunca teve que exercer um cargo de liderança e tomar decisões difíceis que envolvem outras pessoas, talvez consiga entender a “solidão do líder”.

Se quer ser leal à sua consciência e aos princípios bíblicos, verá muitas vezes que amigos e até membros da sua família se colocarão contra si. Isto dói. O salmista conhecia bem essa dor, porque os seus filhos. Absalão, Amon, e Adonias estavam contra ele e, junto a eles, estava também Aitofel, um dos melhores amigos do rei. Nessas horas de solidão e dor, onde vai o líder ferido? Ele não pode desanimar nem no esmorecer, nem fraquejar. Ele é o líder. Todos podem abandonar o barco, menos o capitão. Todos podem correr, fugir. O líder não. Mas ele não é apenas um ser humano como os outros? Não tem sentimentos, coração e sangue como os demais? Sim, mas quem se importa com isso?

O versículo de hoje dá-nos a entender que há alguém que se importa. Por isso, a oração salmista foi: “Volta-Te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito.”
Aflição, do verbo hebraico Tsarah, significa dor psicológica e emocional. É com este significado que a palavra aparece pela primeira vez em Génesis 42:21, quando os irmãos de José, ao reconhecê-lo, disseram uns aos outros. “Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois vimos-lhe a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos.”

José era o líder abandonado e rejeitado. Como David e tantos outros. Talvez como você hoje, diante das circunstancias difíceis que está a viver. Mas Jesus está aí ao seu lado, disposto a dar-lhe forças para suportar as intrigas e maledicências da oposição. Não tema. Diga apenas como o salmista: “Volta-Te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito.”

JANELAS PARA A VIDA – MEDITAÇÕES MATINAIS 2008
ALEJANDRO BULLÓN

Trate bem os animais!



"O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel.”
Provérbios 12:10

Sabia que o carácter de uma pessoa pode ser avaliado pela maneira como trata os animais? “O justo”, afirma Salomão, “atenta para a vida dos seus animais.” Na verdade, o justo atenta para a vida. Sabe que a vida é uma expressão do amor de Deus. No caso dos animais, é uma vida dependente.
Quando Deus criou o ser humano, disse-lhe: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeita-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo o animal que rasteja pela terra.” (Génesis 1:28).

O verbo dominar não significa apenas subjugar com propósitos egoístas, mas cuidar e proteger. A vida humana é uma vida inteligente, animais são seres irracionais, mas merecem todo respeito.
A maneira como tratamos os animais expressa, de certo modo, a maneira como tratamos a vida e os seres humanos que estão sob a nossa responsabilidade. As pessoas merecem compaixão. Merecem justiça. Seja justo. “O justo atenta para a vida.”

No lado oposto da justiça está a injustiça, que deriva da crueldade. O perverso é déspota até quando é compassivo. Olha para baixo. Como se, pelo fato de precisarem de ajuda, as pessoas fossem menos humanas do que ele.

Se pudéssemos levar ao laboratório os sentimentos do perverso, veríamos que a crueldade não passa de uma auto punição inconsciente pelo desassossego que o seu coração sente. O perverso não é feliz. Não sabe explicar porquê, mas sente que falta algo e culpa-se por isso e maltrata-se com atos de crueldade para com os demais. Acredita que isso aumentará a dor que ele inconscientemente acha que merece.
Se pudesse olhar noutra direção, veria que ser feliz é simples. Não tem complicação nenhuma. É apenas reconhecer-se como criatura. Reconhecer que existe um Deus. Seguir os Seus conselhos e enfrentar as lutas da vida com a certeza de que não está sozinho.

Viva hoje uma experiencia de amor e de justiça. Faça o bem a quem supostamente precisa de si, porque: “O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel.”

JANELAS PARA A VIDA – MEDITAÇÕES MATINAIS 2008
ALEJANDRO BÚLLON

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...