domingo, 1 de dezembro de 2013

Um 1º. de dezembro memorável - Rosa Louise McCauley.

Por: Maria Clara Lucchetti Bingemer

Era o fim de um dia de trabalho em Montgomery, Alabama, em 1 de dezembro de 1955. No espaço do ônibus onde era permitido aos negros sentar-se, a costureira Rosa Parks acomodou seu corpo ativo e seu rosto sereno de quarenta e dois anos, preparando-se para chegar à casa e encontrar o marido.

Um homem branco entrou no ônibus e não tinha onde sentar-se. O motorista removeu o sinal que designava o espaço concedido aos negros dentro do veículo e ordenou que quatro deles se levantassem a fim de que o passageiro branco pudesse acomodar-se. Três deles se levantaram. Rosa Louise McCauley não se moveu de onde estava. Em seu rosto sereno havia uma clara e sólida determinação: não conceder mais uma vez.

Ao recordar o incidente que mudou sua história, a de sua gente e a de seu país, Rosa contava: “Quando ele me viu ainda sentada, perguntou-me se eu ia levantar-me e eu disse: Não, não vou”. E ele afirmou: “ Bem, se você não se levantar, eu terei de chamar a polícia e prendê-la”. Eu respondi: “ Pode fazer isso”. Ao explicar a motivação de seu ato explícito de desobediência, Rosa dizia: “As pessoas sempre dizem que eu não dei meu lugar porque estava cansada, mas não é verdade. Eu não estava cansada fisicamente, ou mais cansada do que habitualmente estava após um dia de trabalho. Eu não era velha... tinha 42 anos. Não, eu só estava cansada de sempre conceder”.


Rosa foi presa, julgada e condenada por conduta desordeira, assim como por violar a ordem local. Foi, além disso, multada em 14 dólares. Na noite seguinte à sua prisão, cinqüenta líderes da comunidade afro-americana, chefiados pelo então quase desconhecido pastor protestante Martin Luther King Jr. reagiram à violência cometida contra Rosa Parks, organizando e deflagrando um boicote de 381 dias ao sistema segregacionista de ônibus do Alabama. 

A firme determinação de uma mulher deflagrou um movimento de protesto e luta dos negros norte-americanos contra a segregação e pelo respeito aos direitos, do qual a estrela foi o Pastor Martin Luther King Jr., que se tornou um ícone da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e ganhou o Prêmio Nobel da Paz anos depois. Sempre reconhecido àquela que havia sido o agente detonador do movimento de luta pelos direitos dos negros nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr. dizia sobre seu gesto: “Na verdade, ninguém pode compreender a ação da Sra. Parks, a menos que realize que eventualmente a taça da capacidade de suportar transborda e a personalidade humana grita: “Eu não posso mais agüentar”.


O ônibus da National City Lines, de número 2857, no qual Rosa Parks estava viajando antes de ser presa (um GM "old-look", número serial 1132), está em exibição no Museu Henry Ford.

Em 1956, o caso Rosa Parks foi encerrado na Suprema Corte norte-americana e a segregação entre brancos e negros nos ônibus declarada inconstitucional. Em 1957, depois de ter perdido o emprego e recebido ameaças de morte, Rosa e seu marido, Raymond, se mudaram para Detroit, onde ela trabalhou como assistente no escritório de John Conyers, um congressista democrata. Seu ex-chefe dá testemunho sobre a extraordinária personalidade de Rosa: "Ela era muito humilde, falava baixinho. Mas por dentro tinha uma determinação feroz". Rosa trabalhou para o político como recepcionista no período de 1965 a 1988. "Ela tinha qualidades de uma santa", acrescentava.



No dia 26 de outubro de 2005, aos 92 anos, a suave guerreira, que com seu simples gesto libertou todo um povo, faleceu em sua residência de Detroit, Michigan. Morreu dormindo, certamente sonhando o sonho que sempre foi seu: viver em uma sociedade livre e igualitária. Aquela que se recusou a cumprir a ordem de levantar-se de seu lugar para perpetuar a injustiça do ”apartheid” racista repousa agora na paz da vida em plenitude. Enquanto isso, sua memória é marco obrigatório de encorajamento para todos os que sonham e lutam por um mundo mais humano.

Foram precisos 41 anos para que o governo americano reconhecesse o ato de Rosa e a premiasse com a "Medalha Presidencial pela Liberdade", em 1996. Em 1999 o Congresso americano outorgou a ela a Medalha de Ouro, a mais alta honraria civil. 

Em recente viagem à África do Sul, o reverendo Jesse Jackson, um dos principais defensores dos direitos civis nos Estados Unidos, enalteceu a figura de Rosa Parks, recordando que seu ato aparentemente simples forçou os negros americanos a "se levantarem" pelos seus direitos. "Ela forçou o resto de nós a nos levantarmos.

Foi um esforço consciente de uma lutadora pela liberdade", disse Jackson, durante entrevista coletiva em Johannesburgo. Ele se referiu a Rosa como uma "mulher de grande coragem, que conscientemente arriscou sua vida e enfrentou a prisão para romper com o sistema do apartheid".

Mãe da luta pelos direitos civis americanos, a figura de Rosa Parks brilha fulgurante diante de nossos olhos, cada vez que preferimos a comodidade de conceder ao risco de protestar e lutar contra as injustiças que enchem o mundo em que vivemos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

10 curiosidades do futebol.

1- O primeiro estádio brasileiro, na verdade, não era um estádio.


Sim, é isso mesmo. O primeiro estádio brasileiro foi o Velódromo de São Paulo, que, originalmente, desde 1875 sediava competições ciclísticas. Para abrigar um jogo entre o Paulistano e o São Paulo Athletic, uma família tradicional paulistana resolveu construir arquibancadas em torno dele, em 1902.


2- O gol 10.000 de uma Copa Libertadores é de um brasileiro

              

E o autor da façanha é o lateral Cicinho, ex-São Paulo. Na época em que defendia o time do Morumbi, em 2005, o jogador marcou este gol histórico sobre o rival Palmeiras, na partida vencida pelo Tricolor por 1 a 0. Detalhe: esta partida também marca o centésimo jogo do ala pelo clube.


3- A primeira partida da seleção brasileira foi contra a Argentina

             

É, a rivalidade não nasceu por acaso. De lá pra cá, tudo bem, damos um banho em nossos hermanos nos quesitos ídolos e títulos. Mas, este jogo, que marcou o início do confronto entre brasileiros e argentinos no futebol, não terminou bem para nós. Placar de 3 a 0 para os adversários, no dia 20 de setembro de 1914, em Buenos Aires, na Argentina.


4- Contudo, a freguesia começou sete dias depois…

           

Impressionante. Sete dias depois do primeiro jogo entre Brasil e Argentina, os brasileiros puderam comemorar o primeiro título sobre os rivais. No dia 27 de setembro, com um gol de Rubens Salles, a seleção bateu os argentinos por 1 a 0 e conquistou a Copa Roca.


5- Quem apelidou o Palmeiras de ‘porco’ foi o rival Corinthians

                       

E o pior é que verdade. Em 1969, dois jogadores do Timão faleceram e o clube teve de pedir para a Federação Paulista a inscrição de mais dois atletas para a continuidade do campeonato daquele ano. O Palmeiras, contudo, foi o único time que se opôs ao pedido corintiano. Para protestar contra a ‘sujeira’ palmeirense, a Fiel soltou um porco no Morumbi e gritou em provocação “dá-lhe porco”. Em 1986, a torcida do Verdão sucumbiu e acabou aceitando a provocação como símbolo, mascote e coro da equipe.

6- Dois irmãos já foram técnicos da seleção brasileira em Copas. E só

               

A seleção brasileira é a única seleção do mundo que contou com irmãos no comando do time em Copas do Mundo. Em 1954, no mundial da Suíça, o comandante verde-e-amarelo era Zezé Moreira. Oito anos depois, na Copa do Chile, seu irmão Aymoré Moreira dirigiu a equipe que sagrou-se bicampeã mundial.


7 – O primeiro jogo noturno da história brasileira 
  
           

Acredite se quiser, mas o primeiro jogo noturno não teve a iluminação de refletores ou postes de luz, mas sim, de bondes. É, isso mesmo, bondes. Vinte deles ligaram seus faróis para a partida entre Associação Atlética República e Sociedade Esportiva Linhas e Cabos, disputada em um terreno da Light (atual Eletropaulo), em São Paulo.


8- Brasileirão: o maior e o menor público

             


Se o seu palpite para o menor público é algum jogo do São Caetano, você errou. Em 1997, no Rio Grande do Sul, Juventude e Portuguesa passaram pela vergonha de jogar no estádio Olímpico para apenas 55 torcedores, enquanto 155.523 flamenguistas e santistas tiveram a oportunidade de acompanhar a decisão do Brasileirão de 1983, disputada pelas duas equipes no Maracanã: o maior público do campeonato nacional.


9- De onde veio a expressão “olé”? 

                       

Das touradas espanholas, lógico, quando o toureiro ‘dribla’ o touro enfurecido. Mas a primeira aparição da expressão nos estádios ocorreu com um time brasileiro, o Botafogo. Os cariocas disputaram uma partida contra o América do México, no México, na década de 50. O time botafoguense era de muita qualidade e logo começou a irritar os adversários, que apelaram para as entradas duras. Para fugir delas, Garrincha e companhia começaram a dar apenas toquinhos na bola, colocando os mexicanos na roda, e aí, a torcida foi ao delírio e gritou “olé” pela primeira vez em um jogo.


     10 – O real motivo pela comemoração do Dia do Futebol ser no dia 19 de julho

              


Quem seguiu até o fim, descobrirá o porquê da comemoração do Dia do Futebol ser no dia 19 de julho. E, na verdade, nem há tanta explicação assim. Acontece que neste dia 19 de julho, mais precisamente no ano de 1900, nasceu o primeiro time de futebol, o Sport Club Rio Grande. Alguns clubes como o Flamengo são mais antigos, mas não possuíam o futebol como modalidade em suas práticas. No Rubro-negro, por exemplo, o remo que roubava a cena.


Fonte: LanceNet.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Está sem etiqueta, quanto custa?

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer numa estação do metrô de Nova York. Vestindo jeans, camiseta e boné, um moço encosta-se próximo a entrada. Tira um violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes -veja o vídeo abaixo, no final do texto.



Ninguém sabia, mas o músico era JOSHUA BELL, um dos maiores violinistas do mundo, alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares. Executando peças musicais consagradas, em um instrumento raríssimo,um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. 

A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.


Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.

Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado
quem deve dizer o que podemos ter, sentir, vestir ou ser? Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro? Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?

Esse episódio dá pra se fazer muitas reflexões, mas acima de tudo não tem como negar a forma robótica com tratamos nossas percepções. Se tivesse uma etiqueta na apresentação do músico, nossa reação seria outra.

Abramos nossos sentidos para as coisas que não tem etiqueta de preço.Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis. Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado  e sejamos felizes, desde hoje,  enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz  em nosso coração apaixonado pela vida.





Fonte: Redação a partir de comentário de Willian Hazlitt, que circula pela Internet, encontrada no site:site:www.nadalem.com.

sábado, 9 de novembro de 2013

A história apócrifa de Barrabás.

Imagem Filme: A paixão de Cristo.

A História de Barrabás.


O nome verdadeiro desse homem era Bar Aba, que significa “filho de pai nobre”, um patriota desordeiro, violento, revoltado. Um homem natural da cidade de Jope. Tinha como profissão ser remador de botes, porém devido a falta do pagamento dos impostos, que eram muito altos, as autoridades romanas lhe tomavam o seus pertences para pagar impostos atrasados, lhe tirando a ferramenta de sustento, e com isso ele se tornou um revoltado com o confisco de seus bens, e entre eles o bote. Era dotado de muita coragem, força e espírito de iniciativa, mas era muito ignorante e falador.

Com os prejuízos que sofrera, acabou se tornando um salteador das estradas e seu ofício ganhou fama e alguns seguidores, formando um pelotão de marginais do qual se tornou o chefe. Gerava muito medo por onde andava, pois roubava todos os pertences de quem quer que seja. Chegou a vir as escondidas para a cidade de Jerusalém onde trabalhou escondidamente na parte de baixo de Jerusalém no vale do Kidron. 

Bandido ferrenho, atormentava a vida dos romanos. Cetra vez atacou com seu bando uma guarnição de soldados romanos na cidade de Cafarnaum, roubando todo o soldo da tropa. Chegou a roubar também os bens dos sacerdotes do templo judaico. Caifás ficou muito irado e desesperado, então queixou-se a Pilatos dizendo que se não houvesse providência, iria se informar ao imperador Tibério, o que não seria nada bom para Pilatos. 

Por atacar o pelotão de soldados romanos e os sacerdotes do templo, Barrabás foi procurado e caçado por todos os lugares e acabou sendo preso pelo Centurião Varro, juntamente com seus comparsas, Dimas e Jestas. Assim a pena de Barrabás seria nada mais nada menos que a crucificação.

Barrabás estava preso e já tinha sido condenado à crucificação e para ele foi uma grande surpresa ser escolhido pelo povo para ser solto. Não sabia o que estava acontecendo e só foi saber disto bem mais tarde. 

 A  MÃE  DE  BAR  ABA.

Conta-nos alguns historiadores que certa ocasião em que Jesus estava reunido com os apóstolos na casa de Pedro ocasião que curou sua sogra, e Jesus estando sob o crepúsculo, muitas pessoas vinham a Ele para serem curados. Entre estas pessoas veio uma mulher que entrou chorando copiosamente e muito aflita, ela caiu de joelhos aos pés de Jesus e suplicava algo a Ele.

Os discípulos assustados, não esperavam que alguém chegasse ali e agisse daquela maneira. Então um deles a interrogou, perguntado quem era ela. E assim Bartolomeu então respondeu:

- Conheço esta mulher. É a mãe de Bar Aba. Aquele mesmo que assaltava à mão armada nas estradas de Jericó e agora está preso sendo condenado à morte, e morte de cruz no monte Calvário.


A mulher então disse a Jesus:- Senhor, tem piedade de meu filho Bar Aba, que foi condenado a morte. Ele foi arrastado ao crime por injustiças e desesperos. Sempre foi um rapaz obediente, dedicado ao trabalho. Entretanto, atraído por estes males se envolveu com quadrilhas que assaltavam os viajantes que assustam Samaria e Damasco. Tem pena de mim, que sou mãe desventurada, pois sei que tudo podes. Curaste o filho da viúva de Naim, o cego de Jericó, o servo do Centurião romano e ressuscitaste Lázaro, o irmão de Marta.

Jesus olhou amorosamente a mãe aflita de Barrabás e perguntou-lhe:
- Que queres de mim, mulher? Disse Jesus.

- Peço-te que o salves meu filho da morte, pois dentro de alguns dias será crucificado. Sei que és bom e podes impedir que ele morra. Faze um milagre. E assim concluiu, chorando e beijando os pés do mestre.

Então Jesus completa dizendo:
- Vai, mulher, porque Deus tem ouvido as tuas orações e por isso mandou seu filho ao mundo, para que se cumpram as escrituras.

A mulher beijou as sandálias do divino mestre e saiu a correr dentro da noite alta e tranqüila, gritando como quem fala para o mundo:

- Jesus salvou meu filho! Ben Bar Aba não morrerá”.



 A HISTÓRIA DO JULGAMENTO.

João 18.(39-40)
(39). Falando isto, saiu de novo, foi ter com os judeus, e disse-lhes: “Não acho nele crime algum. Mas é costume entre vós que pela Páscoa vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?” (40) Então todos gritaram novamente e disseram: “Não” A este não! Mas a Barrabás!” 



Imagem do filme: "A paixão de Cristo"

Durante o martírio de Jesus, Ele teve que enfrentar seis julgamentos dos quais três já estavam previsto por Deus, para que ninguém duvidasse de sua soberania e realeza, e em um desses julgamentos Jesus é trazido para diante da multidão numa tentativa covarde de Pilatos de se livrar de um inocente o qual o povo queria morto.

Estavam as vésperas da páscoa e neste tempo ninguém era julgado ou crucificado não se executava ninguém embora a crucificação de três marginais já estava prevista. Eles precisavam se apressar se quisessem ver Jesus crucificado. Como eram vésperas da Páscoa, era de costume que soltasse um preso e lhe perdoasse seus crimes, e mais uma vez o covarde Pilatos usa dessa condição para tentar se livrar do inocente Jesus, mas seu tiro sai pela culatra. Pilatos manda dar uma surra em Jesus para que o povo ficasse satisfeito e com pena de Jesus e assim decidissem que já era o bastante e o soltassem, pois não havia nele crime algum. Pilatos sabia quem era o criminoso chamado Barrabás, o qual ele mesmo mandou prender por crimes hediondos e agora o coloca em escolha; Jesus ou Barrabás? Quem devo soltar? Escolham e decidam entre os dois, disse Pilatos.

Mas para a surpresa de Pilatos o povo escolhe a Barrabás. Todos gritam em uma só voz: Solte Barrabás, crucifica Jesus!Na verdade o previsto era que Jesus, Barrabás, os dois ladrões, Dimas, o da direita e Jestas, o da esquerda fossem todos julgados e executados no mesmo dia. Mas deixe eu lhe falar algo.

Quando prenderam Barrabás, Dimas e Jestas, os romanos ao saberem que a sentença seria a morte de cruz, eles logo trataram de tirar as medidas corpórea dos condenados e assim foram feitas três cruzes, no tamanho certo de cada criminoso e no lugar certo foi iniciado um pequeno buraco para que o prego entrasse com mais facilidade. Como Jesus foi preso, julgado e decidido que fosse crucificado, não ouve tempo para que fosse confeccionada uma cruz na sua medida. Então ao ser decidido que um deveria ser solto, e este seria Barrabás, logo a sua cruz, que era segundo a história um homenzarrão, passou para Jesus. É por isso que lhe rasgaram as carnes da juntura do ombro. Ele levou sobre os ombros uma cruz que não era dele. Ele foi pregado em uma cruz que não foi feita para Ele.


Imagem do Filme "A Paixão de Cristo".

BAR  ABA É SOLTO.

Mateus chama Barrabás de um "preso muito conhecido". Marcos diz que ele foi "preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio". Lucas afirma que ele foi lançado na prisão "por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio". João o chama "salteador". Sim! ele era tudo isso, mas aprove a Deus colocá-lo em seus planos.

Chegou o dia da crucificação de Barrabás, Dimas e Jestas, porém algo estava para acontecer. Algo que mudaria a história de um condenado chamado Bar Aba.

Penso que no corredor da morte Barrabás faz uma reflexão de vida, e talvez desejasse ver sua mãe. Então um barulho se faz ser ouvido na prisão. É o som de alguém abrindo a porta da cela. E ele logo pensa: “Chegou a minha hora de morrer”

Então o soldado romano vai em direção a Barrabás e diz a ele:
- Pode ir Barrabás! Você está livre!

Talvez meio assustado e sem muito acreditar, ele pergunta:
- Mas eu não vou morrer?

E o soldado romano que a tudo assistiu lá fora, e também sem muito acreditar, reponde:

- Outra pessoa vai morrer em seu lugar!

Assim Barrabás sai e é levado até a presença de Pilatos para ser posto em liberdade. Ao chegar no que mais parecia um tribunal público ele se encontra com aquele que morreria em seu lugar e por um instante Barrabás olha nos olhos de Jesus e pensa em seu intimo: “O que será que ele fez para morrer em meu lugar?”

Mesmo sem mover os lábios ele ouve uma voz que lhe fala no coração:
- Vai em paz! Você está livre! Eu morrerei em seu lugar.

O restante creio que você já sabe. Jesus foi crucificado e como foi com o primeiro Adão, agora com o segundo Adão dá vida a sua noiva, mas esta é uma outra mensagem.

Não se sabe se Barrabás mudou de vida, nem o que aconteceu com ele depois da morte de Jesus. Mas eu creio que vou encontrá-lo no céu, e então vou lhe perguntar:

- Amigo irmão Barrabás. Você soube mais que ninguém o sentido da frase: “Jesus morreu em meu lugar”. Então me diga como foi aquele dia na sua vida?


CONCLUSÃO

Mas quero dizer para os muitos Barrabás que estão no corredor da morte, pois algumas injustiças humanas, ou algumas tempestades da vida o fizeram revoltar contra tudo e contra todos. Pessoas que sofreram grandes perdas irreparáveis e dolorosas, e assim se tornaram amargas, não que sejam amargas, mas se tornaram amargas e tristes. A estes quero me dirigir agora e dizer lhes que Jesus morreu em seu lugar e você está livre para adorá-lo e ser feliz.

Verdadeiramente Barrabás sentiu na pele o que é ouvir e viver. E assim ele poderia dizer o que eu peço humildemente a você que diga agora aí onde está agora: JESUS MORREU EM MEU LUGAR!!

JESUS MORREU EM MEU LUGAR!!

Eu estou livre!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Escrevendo uma novela.

Foto Wikipedia.
Uma novela em português é uma narração em prosa de menor extensão do que o romance. Em comparação ao romance, pode-se dizer que a novela apresenta uma maior economia de recursos narrativos; em comparação ao conto, um maior desenvolvimento de enredo e personagens. Em outras palavras novela, é uma pequena história recheada de tragedia, comedia e drama.

Fui ao site Wikhow e compartilho aqui um método fácil para escrever uma pequena história, uma novela.



Criando um Mundo Ficcional


1. Decida qual tipo de novela deseja escrever. Nem todas as novelas se encaixam perfeitamente em determinada categoria, mas é útil pensar qual tipo de gênero e público pretendidos ao começar o planejamento. Leia todos os trabalhos grandiosos que se encaixem no gênero escolhido para ter uma boa compreensão sobre como construir uma novela de acordo com certos padrões. Em seguida, escolha seguir a fórmula ou quebrar o molde. Considere as seguintes opções:
  • Novelas literárias servem como grandes obras de arte, completas com temas profundos, simbolismos e complexos mecanismos literários. Leia trabalhos clássicos de grandes escritores. Certas listas encontradas na internet podem ser úteis para sua pesquisa.
  • Novelas comerciais têm o objetivo de entreter audiências e venderem muitas cópias. Elas são divididas em muitos gêneros, incluindo ficção científica, mistérios, suspenses, fantasias, romances, ficções históricas, entre outros. Muitas novelas nesses gêneros seguem fórmulas previsíveis e são escritas em longas séries.
  • Existem muitos cruzamentos entre novelas literárias e comerciais. Muitos escritores de ficção científica, fantasia, suspense, etc., criam novelas tão complexas e significativas quanto escritores taxados como “literatos”. Uma novela não deixa de ser uma obra de arte quando vende muito bem.
2.Pense sobre a localização. Assim que decidir qual gênero (ou gêneros) escrever, comece a sonhar sobre a localização da novela. Isso vai além de uma cidade específica onde os personagens se encontrarão; você tem um universo inteiro para criar. A ambientação criada determinará o humor e o tom da novela, e afetará os problemas que os personagens enfrentarão. Pense sobre essas questões enquanto delimita os perímetros desse novo mundo a ser criado:
  • Ele será baseado apenas em lugares que você conhece na vida real?
  • Ele será colocado no presente ou em outro ponto no tempo?
  • Isso acontecerá no planeta Terra ou em algum recôndito imaginário?
  • Ele será centrado em uma cidade ou vizinhança, ou será uma grande variedade de localizações?
  • A história acontecerá no curso de um mês, um ano, ou décadas?
  • O mundo será dominado pelas sombras ou inspirará otimismo?
3.Crie um protagonista e outros personagens. O protagonista de sua novela deve ser criado com características pessoais reconhecíveis e através de padrões. Protagonistas não precisam ser amáveis, mas eles devem ser cativantes de um jeito que o leitor permaneça interessado na história. Uma das alegrias de se ler ficção é reconhecer-se e viver fantasiosamente na pele dos personagens favoritos.
  • Seu mundo deve ser habitado por outros personagens. Pense sobre quem interagirá com o protagonista, servindo como amigos ou antagonistas.
  • Muitos novelistas dizem pensar em seus personagens como pessoas reais, e perguntam-se o que tais elementos fariam em dadas situações. Após isso, eles mantêm os personagens próximos à “realidade”. Seus personagens devem ser bem desenvolvidos o suficiente para que você possa guiá-los naturalmente através do mundo fictício.
4.Visualize o enredo. A maioria das novelas, independentemente do gênero, possui algum tipo de conflito. A tensão cresce até que o problema chega a um clímax. Após isso, há a resolução. Isso não significa que novelas necessitem sempre de finais felizes; você apenas precisa fornecer motivações para as ações dos personagens e criar um veículo para a mudança e significações de acordo com o desenrolar do enredo.

Rascunhando a Novela.

1.Considere fazer um delineamento. Cada novelista tem um método diferente de começar uma nova novela. Criar um delineamento pode ser um bom jeito de mapear ideias e estabelecer pequenos objetivos que conduzirão a sua obra até ela se tornar um livro inteiro.
  • Seu delineamento não precisa ser linear. Você poderia fazer um rápido rascunho sobre cada arco, ou fazer uma espécie de Diagrama que mostre como as histórias dos personagens se chocarão.
  • Não tente seguir precisamente seu delineamento. O objetivo é simplesmente iniciar o processo de escrita com uma representação visual referente ao ponto onde a história pode ir. A história certamente mudará durante o processo de escrita.
2.Carregue um caderno consigo. Escrever uma novela é um processo criativo, e você jamais sabe quando uma nova ideia pode surgir. Carregue um caderno e uma caneta para anotar ideias em qualquer local. Você pode se inspirar em algo escutado durante o café da manhã, ou enquanto divagava em uma cafeteria.
  • Use o caderno para escrever fragmentos = parágrafos, ou até mesmo frases – que se tornarão parte de uma história mais completa.
  • Lembre-se de que a escrita nem sempre é um processo perfeito. Ela normalmente começa de trás para frente, de dentro para fora, ou de cima para baixo em vez de ser uma construção linear.
3.Escreva um primeiro rascunho. Ao se sentir preparado, sente-se e comece a escrever o primeiro rascunho de sua novela. Não se preocupe em ter uma linguagem perfeita – ninguém lerá o rascunho. Escreva sem se julgar.
  • Prometa escrever diariamente. Você precisa compreender sua missão. Muitos escritores maravilhosos não são notados ou lidos por engavetarem os próprios trabalhos. Estabeleça pequenos objetivos – finalizar um capítulo, algumas páginas ou uma certa quantidade de palavras por dia – para manter-se motivado.
  • Crie um espaço de escrita. Encontre um lugar aconchegante e sem distrações. Consiga uma boa cadeira para sentar e que não lhe dê dor nas costas após horas e horas de escrita. Você não escreve um livro em uma hora: isso leva meses, portanto, proteja as costas.
4.Conduza muita pesquisa. Ao começar a dar corpo à novela, seu ambiente e os personagens ficarão mais detalhados. Ao redigir sobre um arqueólogo, você terá de pesquisar acuradamente os detalhes de tal profissão. O mesmo serve para escritos com períodos históricos, cidades, e daí por diante.
  • Use uma biblioteca. Você encontrará muita informação numa biblioteca local. Bibliotecas também são ótimos lugares para conduzir sua escrita.
  • Entreviste pessoas. Caso esteja incerto em relação ao tópico escrito, encontre alguém com conhecimentos avançados no assunto e faça-lhe muitas perguntas.

O Processo de Revisão.

1.Pratique a autoedição. O trabalho realmente começa com a conclusão do primeiro rascunho! É hora de cortar o que não está funcionado, reescrever capítulos inteiros e aperfeiçoar a linguagem.
  • Comece imprimindo seu primeiro rascunho e lendo-o do início ao fim. Anote o que deveria ser mudado.
  • Não mime seus escritos. Você pode se sentir emocionalmente ligado a um parágrafo em particular que não esteja colaborando com a história. Desafie-se a tomar a decisão correta. Você pode usar o parágrafo em um trabalho diferente.
  • Repita esse processo várias vezes até sentir-se capaz de mostrar o rascunho para terceiros. Pode-se levar meses ou anos antes de a novela chegar a este ponto; seja paciente.
2.Mostre seu trabalho para outras pessoas. Comece demonstrando seus escritos para alguém completamente confiável. Acostume-se com a sensação de ser lido. Visto que não é fácil conseguir um feedback honesto de pessoas que amam você e querem poupar seus sentimentos, considere angariar opiniões externas através de um ou mais dos seguintes meios:
  • Junte-se a um curso de escritores. Colégios locais e centros de escrita são ótimos lugares para se encontrar cursos de escritores. Você revisará os trabalhos de outros e receberá notas pelos seus.
  • Comece um grupo de escrita. Se você conhece algumas pessoas que escrevam novelas, organize uma reunião mensal com eles para dividir o progresso e pedir dicas.
  • Receba conselhos aos poucos. Se alguém disser que o capítulo não está funcionando, consiga uma segunda opinião antes de decidir cortá-lo do manuscrito.
3.Publique o livro. Esta é a conclusão desejada pela maioria dos escritores. Escolha publicar o livro com uma editora física, uma online ou realize uma autopublicação.
  • Caso deseje a rota tradicional, é útil encontrar um agente literário que possa vender sua obra para editoras.
  • Empresas de autopublicação variam muito em qualidade. Antes de escolher uma, peça algumas amostras para testar a qualidade de impressão e do papel.

Dicas preciosas.

  • Mantenha um dicionário comum e um de sinônimos por perto enquanto escreve. 
  • Crie personagens realistas. 
  • Nem sempre os outros amarão uma história que você ama. Deixe um mínimo de 3-4 amigos confiáveis lerem o trabalho antes de enviá-lo para uma editora. Lembre-se de ligar a obra aos direitos autorais antes. 
  • Evite usar muitos clichês ou frases prontas. Eles têm seu lugar, mas o excesso disso é entediante e pouco criativo. 
  • ”É melhor escrever para si mesmo e não ter público do que escrever para o público e não ter personalidade”. Escreva sua história do jeito que quiser. Existe mercado para todos os gêneros, e sempre haverá uma vaga para sua história se ela for bem escrita e interessante. 
  • Você saberá, depois de um tempo, se a história escrita realmente cativa à atenção e à imaginação. Se você não sentir isso, continue desenvolvendo ideias e experimentando-as. Algumas vezes, é útil escutar música durante a escrita. Isso ajuda você a pensar em diferentes cenários e capítulos, e em como os personagens podem se sentir em relação a tais aventuras, a si mesmo ou aos outros personagens. 
  • Escreva sobre qualquer coisa. Prefira coisas que vem do coração e sinta seus sentimentos voando libertamente. 
  • Haverá situações em que o personagem perfeito terá tudo – menos um bom nome. Invista em um livro de bebês que ofereça nomes e o significado dos mesmos. Mantenha-o em mãos enquanto escreve. Existem muitos sites online que geram nomes. 
  • Escreva uma página por dia. 
  • Caso seja um procrastinador, tente fazer o seguinte: escreva 50,000 palavras em um mês para completar a novela. Escritores tendem a trabalhar melhor quando há um prazo. Isso significa, para alguns, mais motivação.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Somos um país burro.


J.R Guzzo - Foto de F.Melchior
E se de repente, um dia desses, ficasse demonstrado por A + B que o grande problema do Brasil, acima de qualquer outro, é a burrice?

Ninguém está aqui para ficar fazendo comentários alarmistas, prática que esta revista desaconselha formalmente a seus colaboradores, mas chega uma hora em que certas realidades têm de ser discutidas cara a cara com os leitores, por mais desagradáveis que possam ser.

É possível, perfeitamente, que estejamos diante de uma delas neste momento: achamos que a mãe de todos os males deste país é a boa e velha safadeza, que persegue cada brasileiro a partir do minuto em que sua certidão de nascimento é expedida pelo cartório de registro civil, e o acompanha até a entrega do atestado de óbito, mas a coisa pode ser bem pior que isso.

Safadeza aleija, é claro, e sabemos perfeitamente quanto ela nos custa — basicamente, custa todo esse dinheiro que deveria estar sendo aplicado em nosso favor mas que acaba se transformando em fortunas privadas para os amigos do governo, ou é jogado no lixo por incompetência, preguiça e irresponsabilidade.

 (Imagem: Dreamworks)
Mas burrice mata, e para a morte, como também se sabe, não existe cura. Ela está presente pelos quatro cantos da vida nacional. Um país que tem embargos infringentes, por exemplo, é um país burro — não pode existir vida inteligente num sistema em que, para cumprir a lei, é preciso admitir a possibilidade de processos que não acabam nunca.

Também não há atividade cerebral mínima em sociedades que aceitam como fato normal trens que viajam a 2 quilômetros por hora, a exigência de firma reconhecida, o voto obrigatório e assim por diante. A variedade a ser tratada neste artigo é a burrice na vida política. Ela é especialmente malvada, pois age como um bloqueador para as funções vitais do organismo público — impede a melhora em qualquer coisa que precisa ser melhorada, e ajuda a piorar tudo o que pode ser piorado.

A manifestação mais maligna desse tipo de estupidez é a imposição, feita pelo governo, e a sua aceitação passiva, por parte de quase todos os participantes da atividade política brasileira, da seguinte ideia: no Brasil de hoje só existem dois campos.

Um deles, o do governo, do PT, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, é o campo do “bem”; atribui a si próprio as virtudes de ser a favor da população pobre, da verdadeira democracia, da distribuição de renda, da independência nacional e tudo o mais que possa haver de positivo na existência de uma nação.

É, em suma, a “esquerda”.

O outro, formado automaticamente por quem discorda do governo e dos seus atuais proprietários, é o campo do “mal”. A ele a máquina de propaganda oficial atribui os vícios de ser a “elite”, defender a volta da escravidão, conspirar para dar golpes de Estado, brigar contra a redução da pobreza e apoiar tudo o mais que possa haver de horrível numa sociedade humana.

É, em suma, a “direita”.

O efeito mais visível dessa prática é que se interditou no Brasil a possibilidade de haver um centro na vida política. Ou você está com Lula-Dilma ou vai para o inferno; “crê ou morre”, como insistia a Inquisição da Santa Madre Igreja.

Essa postura é um insulto à capacidade humana de pensar em linha reta, que continua sendo a distância mais curta entre dois pontos. O Brasil não é feito de extremos; isso simplesmente não existe em nenhum país democrático do mundo.

Abolir o espaço para um centro moderado é negar às pessoas o direito de pensar com aquilo que lhes parece ser apenas bom-senso, ou a lógica comum. Por que o cidadão não poderia ser, ao mesmo tempo, a favor do Bolsa Família e contra a conduta do PT no governo?

É dinheiro de imposto; melhor dar algum aos pobres do que deixar que roubem tudo. (O programa, aliás, foi criado por Fernando Henrique; de Júlio César para cá, passando por Franklin Roosevelt, dar dinheiro ou comida direto ao povão é regra básica de qualquer manual de sobrevivência política.)

Qual é o problema em defender a legislação trabalhista e, ao mesmo tempo, achar que quem rouba deve ir para a cadeia? O que impediria alguém de ser a favor do voto livre e contra o voto obrigatório? Nada, a não ser a burrice que obriga todos a se ajoelharem diante do que o PT quer hoje, para não serem condenados como hereges.

Durante reunião dos dissidentes do PV (Danilo Verpa/Folhapress)
É por isso que no Brasil 2013 Fernando Gabeira, Marina Silva e tantos outros que querem pensar com a própria cabeça são de “direita”, segundo os propagandistas do governo. Já Paulo Maluf, José Sarney etc. são de esquerda.

Vida inteligente?

Artigo publicado na Revista Veja

domingo, 3 de novembro de 2013

O que você está tentando provar?

Na minha época de estudante, digo há mais de 40 anos passados, era costume os professores escolherem alguns alunos pra bode expiatório. Bastava cismar com a cara do aluno e aí vinha a desconfiança e a bira do professor. Fui várias vezes vitima, muitas vezes a causa era meu senso critico.Poucos alunos gostavam de um debate, eu amava, e os professores não admitiam estarem  errados por serem professores. Ganhei alguns professores inimigos, o que me obrigava ter que estudar mais e não deixar de colecionar argumentos nas matérias. Hoje não sei se ainda acontece, as coisas mudaram muito! Mas eram questões assim como este texto, postado no Facebook por minha amiga Fernanda Teodoro.Não procurei, mais deve estar também em muitos outros blogs na web.

Foto Uol Educação - Foto Ilustração.
Um professor e um aluno na sala iniciam um debate.
Professor: Você é um Judeu, não é filho?
Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, você acredita em Deus?
Aluno: Absolutamente, senhor.

Professor: Deus é bom?
Aluno: Claro.

Professor: Deus é todo poderoso?
Aluno: Sim.

Professor: Meu irmão morreu de câncer, embora ele orou a Deus para curá-lo. A maioria de nós iria tentar ajudar outras pessoas que estão doentes. Mas Deus não o fez. Como isso é um bom Deus, então? Hmm?

(Estudante ficou em silêncio.)

Professor: Você não pode responder, não é? Vamos começar de novo, meu rapaz. Deus é bom?
Aluno: Sim.

Professor: E satanás é bom?
Aluno: Não.

Professor: De onde é que satanás vem?
Aluno: A partir de ... DEUS ...

Professor: Isso mesmo. Diga-me filho, existe o mal neste mundo?
Aluno: Sim.

Professor: O mal está em toda parte, não é? E Deus fez tudo. Correto?
Aluno: Sim.

Professor: Então quem criou o mal?

(Estudante não respondeu.)

Professor: Existe doença? Imoralidade? Ódio? Feiura?
Todas estas coisas terríveis existem no mundo, não é?
Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, quem as criou?

(Estudante não tinha resposta.)

Professor: A ciência diz que você tem 5 sentidos que você usa para identificar e observar o mundo ao seu redor. Diga-me, filho, você já viu DEUS?
Aluno: Não, senhor.

Professor: Diga-nos se você já ouviu o teu Deus?
Aluno: Não, senhor.

Professor: Você já sentiu o seu Deus, provou o seu DEUS, cheirou o teu Deus? Alguma vez você já teve qualquer percepção sensorial de DEUS?
Aluno: Não, senhor. Me desculpe mas eu não tive.

Professor: Mas você ainda acredita nele?
Aluno: Sim.

Professor: De acordo com empírica, Protocolo, Testável demonstrável, da Ciência diz que o vosso Deus não existe. O que você acha disso, filho?
Aluno: Nada. Eu só tenho a minha fé.

Professor: Sim, fé. E com o que a Ciência tem problema.
Aluno: Professor, existe tal coisa como o calor?

Professor: Sim.
Aluno: E existe tal coisa como o frio?

Professor: Sim.
Aluno: Não, senhor. Não há.
( A sala ficou muito quieta com essa sucessão de eventos.)

Aluno: Senhor, você pode ter muito calor, e ainda mais calor, superaquecimento, mega calor, calor branco, pouco calor ou nenhum calor. Mas não temos nada que se chame frio. Podemos atingir - 236º graus abaixo de zero que não é calor, mas não podemos ir mais longe que isso. O frio não existe. Frio é apenas uma palavra que usamos para descrever a ausência de calor. Não podemos medir o frio. O calor é energia. Frio não é o oposto de calor, senhor, apenas a ausência dele.
(Havia silêncio no gigantesco na sala.)

Aluno: E sobre a escuridão, Professor? Existe tal coisa como a escuridão?
Professor: Sim. O que é a noite, se não existe a escuridão?

Aluno: Você está errado novamente, senhor. A escuridão é a ausência de algo. Você pode ter pouca luz, a luz normal, luz brilhante, luz piscante. Mas se você não tem luz constantemente, você não tem nada e você a chama de escuridão, não é? Na realidade não é. Se isso fosse correto, você seria capaz de fazer mais escura a escuridão, não seria?

Professor: Então, a qual ponto você quer chagar, rapaz?
Aluno: Senhor, o meu ponto é que a sua premissa filosófica é falha.

Professor: Falha? Você pode explicar como?
Aluno: Senhor, você está trabalhando na premissa da dualidade. Você argumenta que há vida e há morte, um Deus bom e um Deus mau. Você está vendo o conceito de Deus como algo finito, algo que podemos medir. Senhor, a ciência não pode explicar um pensamento. Ele usa eletricidade e magnetismo, mas nunca viu, muito menos completamente compreendeu qualquer um. Para ver a morte como o oposto da vida é ser ignorante do fato de que a morte não pode existir como algo substantivo.A morte não é o oposto da vida: apenas a ausência dela. Agora me diga, Professor, você ensina a seus alunos que eles evoluíram de um macaco?

Professor: Se você está se referindo ao processo evolutivo natural, sim, claro, eu faço.
Aluno: Você já observou a evolução com seus próprios olhos, senhor?
(O professor balançou a cabeça com um sorriso, começando a perceber aonde argumento estava indo.)

Aluno: Como ninguém jamais observou o processo de evolução em trabalho e não pode sequer provar que este processo é um empreendimento em curso. Você não está ensinando a sua opinião, senhor? Você não é um cientista, mas um pregador?
(A classe estava em alvoroço.)

Aluno: Existe alguém na classe que já viu o cérebro do professor?
(A classe explodiu em gargalhadas.)

Aluno: Existe alguém aqui que já ouviu o cérebro do professor, sentiu, tocou ou cheirou? Ninguém parece ter feito isso. Assim, de acordo com as regras estabelecidas de protocolos empíricos estável, comprovada, a  ciência diz que você não tem cérebro, senhor. Com todo o respeito, senhor, como então confiar em suas palestras, senhor?
(A sala ficou em silêncio. O Professor olhou para o aluno, com o rosto insondável.)

Professor: Eu acho que você vai ter que toma-las pela fé, filho.

Aluno: É isso senhor ... Exatamente! O elo entre o homem e Deus é a fé. Isso é tudo o que mantém as coisas vivas e em movimento.


Transmita isto para aumentar seu conhecimento ... ou fé.

REf: Jewish College Night Parties Tradução: Fred Litig



Ps: A propósito, o aluno era EINSTEIN. Em 2009 o Governo da Macedônia adaptou esse texto para um comercial de TV de 90 segundos para introduzir o ensino religioso nas escolas.





Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...