Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer numa estação do metrô de Nova York. Vestindo jeans, camiseta e boné, um moço encosta-se próximo a entrada. Tira um violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes -veja o vídeo abaixo, no final do texto.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado
quem deve dizer o que podemos ter, sentir, vestir ou ser? Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro? Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Esse episódio dá pra se fazer muitas reflexões, mas acima de tudo não tem como negar a forma robótica com tratamos nossas percepções. Se tivesse uma etiqueta na apresentação do músico, nossa reação seria outra.
Abramos nossos sentidos para as coisas que não tem etiqueta de preço.Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis. Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.
Esse episódio dá pra se fazer muitas reflexões, mas acima de tudo não tem como negar a forma robótica com tratamos nossas percepções. Se tivesse uma etiqueta na apresentação do músico, nossa reação seria outra.
Abramos nossos sentidos para as coisas que não tem etiqueta de preço.Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis. Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.
Fonte: Redação a partir de comentário de Willian Hazlitt, que circula pela Internet, encontrada no site:site:www.nadalem.com.
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