sábado, 9 de maio de 2015

O cargo mais difícil do mundo - ser mãe.



Amo muito a minha mãe! e agradeço a ela ter aceitado o emprego de "Ser Mãe", de ser minha mãe. 

Ela que preencheu tão bem todos os requisitos desse cargo, mesmo tendo um currículo com pouca formação acadêmica. 

Ela nunca tirou férias, nunca recebeu salários e muitas vezes tirou o seu alimento da própria boca pra me alimentar. Ela que numa noite de intenso temporal me recebeu convicta que valera a pena aquela gestação.Era um sábado, era o dia mais especial pra nós dois. Obrigado mãe! Que bom!! Tenho certeza que Deus tem um plano especial pra você e um galardão à sua altura por toda a vida dedicada a seus filhos. O vídeo abaixo simula, os entrevistados não sabem de nada, o processo seletivo para o cargo de ser mãe, gerente de operações.



            

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Guardado nos olhos.

Praia do Náutico 
Realmente ficou dentro da gente essa viagem à Fortaleza. Tive a oportunidade de mostrar aos meus filhos, a beleza de terra que é essa cidade. Quis sempre dividir um pouco das memórias da minha infância com minha família, as praias, a briza, o cheiro da cidade em que nasci.Era um sonho antigo, nunca deu tempo! Conheceram a avó, conheceram o sentimento de saudade da terra.  Claro que a cidade mudou muito, dos anos 70 pra cá, mas  a poesia ainda vaga naquele cais, nas jangadas do Mucuripe! Impressionante como ficou guardado na memoria de nossos olhos. Já estamos com saudades e já imaginamos voltar!

Victor Martins fez a letra linda e entregou para o Ivan Lins musicar, e eis que nasceu "Guarde nos Olhos", que fala da saudade de nossa terra natal, da infância, da pureza da juventude, da poesia que nos envolve na infância, da janela, que são nossos olhos, dos frutos, das frutas, dos sabores, do aroma, dos sorrisos, das brincadeiras na chuva e do tempo bom que não volta. A vida nos obriga a sair pelo mundo, a vida nos obriga a conhecer a saudade e a brigar com o tempo!

Vejam o vídeo abaixo, editei fotos de nossa viagem com a canção. Essa versão é melhor que a original, um dueto excepcional de Ivan Lins e Jorge Vercilo que nos arrepiam até às lagrimas. O acordeon do arranjo nos engasga, confiram!! Espero que eu tenha conseguido descrever todo o sentimento e os momentos lindos que vivemos nessas férias.Um grande obrigado a todos que nos acolheram tão bem. Esperamos voltar. Um beijo pra toda minha família e um cheiro na minha mãe.




domingo, 1 de fevereiro de 2015

Faça o que digo, não faça o que faço!




A *teoria da dissonância cognitiva baseia-se na premissa de que a pessoa se esforça para manter a coerência entre suas cognições (convicções e opiniões). Quando a uma pessoa tem uma crença sobre algo e age diferente do que acredita, ocorre uma situação de dissonância. A dissonância é a contradição e uma das principais fontes de inconsistência no comportamento. O elemento cognitivo é uma convicção que o indivíduo tem sobre si mesmo e o ambiente. 


Esses três elementos podem estar relacionados de três maneiras:

Relação Dissonante: Quando a pessoa tem uma opinião sobre algo e age de outra forma. Exemplo: o indivíduo sabe que beber e dirigir são atos perigosos, no entanto mantém essa atitude, mesmo conhecendo os riscos.
Relação Consonante: Usando o exemplo anterior: o indivíduo sabe que beber e dirigir são comportamentos perigosos e então os abandona.
Relação irrelevante: Quando os elementos da relação não possuem ligação: o indivíduo dirige e joga futebol.

Veja também:
Quando ocorre uma dissonância o indivíduo entra em um conflito íntimo e procura adotar algumas formas para sair deste desconforto. 

a) Mudança do Comportamento: tenta reduzir as dissonâncias, mudando suas opiniões pessoais para adequá-las à situação externa conflitante.
b) Mudança do Ambiente: tenta mudar o ambiente e ajustá-lo às suas convicções.
c) Conflito permanente: Caso o indivíduo não consiga mudar as suas convicções e/ou ambiente externo, passa então a conviver com o conflito íntimo da relação dissonante. 

A partir dessa teoria podemos entender que o indivíduo se comporta de acordo com suas percepções e não de acordo com a realidade, ou seja, reage conforme àquilo que é confortável ou não com suas cognições.

* Termo cunhado pelo psicólogo americano Leon Festinger em 1956 no seu livro “When Prophecy Fails”.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 

Elas são divinas!

Foto do site MINHA VIDA.

Abacaxi: A bromelina encontrada no abacaxi é capaz de quebrar proteínas em pequenos pedaços, auxiliando na digestão de carnes e outras proteínas.

Banana: A fruta mais brasileira de todas não pode faltar no cardápio. Ótima fonte de potássio, ajuda a regular a pressão arterial. Também são ricas em vitaminas do complexo B e C. Além disso, a fruta é ideal para ingerir entre as refeições, quando bate aquela vontade de atacar um doce, já que conta com triptofano, um elemento que aumenta os níveis de serotonina, o hormônio do bem-estar

Goiaba: Assim como o tomate, a fruta é rica em licopeno, substância que neutraliza a ação de radicais livres e estimula o sistema imunológico. Estudos apontam o licopeno como redutor de risco de câncer, principalmente de próstata.

Laranja: Já conhecida por seu alto teor de vitamina C, também são ricas em muitos outros compostos anticancerígenos. Pesquisadores descobriram que as laranjas contêm mais de 170 tipos de fitoquímicos. O consumo regular de laranjas (1 fruta ao dia ou 1 copo de suco) está significativamente associado à menor incidência de câncer de pulmão e estômago.

Limão: Uma pesquisa divulgada no Journal Pharm Biomed Analysis apontou que o limão facilita o metabolismo das gorduras e diminui a síntese de colesterol e de triglicérides. Além disso, é rico em vitamina C, que ajuda na absorção de ferro, é altamente antioxidante e contém limonóides, substâncias potentes no combate ao aparecimento de tumores.

Mamão: A papaína encontrada no mamão é altamente digestiva. Além disso, esta fruta tem excelente poder laxante.

Melancia: Rica em betacaroteno, a melancia é uma das frutas que mais contém água e também vitaminas do complexo A e B. Promove uma verdadeira limpeza no sistema digestivo, tanto no intestino, como no estômago.

Morango: Como todas as frutas vermelhas, contém catequinas, um fitonutriente rico em antioxidantes. Frutas vermelhas também são ótimas fontes de polifenóis, substâncias também encontradas nos vinhos e que, segundo estudos científicos, exerce proteção contra doenças vasculares, especialmente às relacionadas ao coração.

Pera: Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Medicina Social do Rio de Janeiro e publicado no Journal of Nutrition, comer três peras por dia ajuda a eliminar os quilos extras. A fruta é rica em vitamina A, C, vitaminas do complexo B, fibras e água.

Uva: Pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP constatou que o bagaço de uva (casca e semente) reduz o risco de doenças cardiovasculares por ação do resveratrol. A nutricionista Solange Saavedra explica que as uvas contêm quercetina, substância que combate coágulos e inflamações. Também contém flavanóides, que são antioxidantes e combatem o mau colesterol.

Aproveite seu próximo passeio na feira para encher o seu carrinho de frutas. Além de saborosas, elas contêm fibras e fitoquímicos que são capazes de reduzir os riscos de diversos tipos de câncer, além de constituírem importantes aliadas na luta contra o envelhecimento, diz nutricionista Daniela Jobst.

Porém, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o hábito de comer frutas ainda é pequeno no Brasil. Os dados indicam que apenas 18,9 % da população consomem cinco porções diárias - o equivalente aos 400 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde.

Se você pretende adotar uma alimentação rica em frutas, conheça as propriedades de dez variedades e saiba quais são os benefícios dessa dieta.

Matéria extraída do portal Minha Vida.





terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Pra que serve religião mesmo?






Esta é uma pergunta difícil, muita gente escolhe sua religião por tradição. Assim como ter identidade ou time de futebol, todo mundo tem, tenho que ter também. Ultimamente muitos estão tendo que fazer essa reflexão, a moda hoje é não ter religião. No blog Nova Semente encontrei um post muito relevante dentro dessa discussão, gostei e compartilho aqui no blog. Não conheço o autor, só sei que o texto é pertinente. A proposito, essa comunidade tem algo diferente!!!



Marco Aurélio Brasil do blog: Nova Semente.*


Toda vez que encontro uma pessoa em situação difícil na rua, maltrapilha e com aquele característico olhar humilhado, e tenho a reação automática de fingir que não vi ou dizer um “não” o mais duro e irrecorrível possível, embora tenha o bolso cheio de moedas, me pergunto na seqüência, imediatamente: para quê serve minha religião?

Há pelo menos duas formas de responder a essa pergunta: a mais comum hoje em dia é dizer que religião serve para a gente se sentir bem, ter paz, botar a cabeça no lugar. Nesse nosso tempo individualista tudo deve ser utilitário, deve trazer benesses palpáveis para a pessoa. A religião, portanto, seria uma coisa a serviço da pessoa. Atingindo seu fim, tanto faz qual seja ela.

Mas há a outra resposta, que, de tão complexa, só posso aqui rascunhar uma de suas facetas. Religião é um instrumento de transformação. Religião, a religião genuína de Cristo, toma sua escala de valores natural e vira de cabeça para baixo. Toma seus gostos e preferências e muda de lugar. Radicalmente. Religião, ou melhor, cristianismo, empurra você, o molda, formata, faz com que você reproduza (aos poucos ou aos muitos, cada caso é um caso) o caráter dAquele a Quem você passou a contemplar longamente. Assim, o cristianismo, se vivido de fato, não serve como um refresco ou como uma espécie de terapia, pra você tocar sua vida normalmente, perseguindo os mesmos sonhos e tendo as mesmas atitudes nas situações inesperadas da vida.


Em Mateus 23:23, Jesus faz uma declaração lapidar: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas”. Extremamente pedagógico, esse texto. Jesus ensina que religião não é uma coisa baseada em: “faça isto e isto, participe deste e deste rito, abstenha-se de comer ou fazer isto e aquilo e pronto, viva feliz, se achando santo e digno”. Religião é tudo isso como resposta ao “que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé”. Umas coisas, sem prescindir das outras. Mas o que é mais importante vem primeiro.

Pra quê serve minha religião se ela não me molda à imagem e semelhança dAquele a Quem adoro? Se meus gestos automáticos continuam sendo egoístas? Se o sofrimento alheio continua me sendo indiferente? Se minha atitude no momento em que surge a oportunidade de servir como Ele serviu muitas vezes é igualzinha à que eu tinha no tempo em que não O conhecia?


* Nova Semente é uma comunidade que tem por missão aceitar a realidade que nenhuma igreja pode atingir todos os tipos de pessoas com a mesma eficiência. No entanto, não podemos simplesmente ignorar o fato de que Deus criou seres humanos com diferentes características e anseios em sua busca espiritual. Por essa razão, é fundamental a utilização de metodologias, abordagens e estilos diferentes no intuito de comunicar o Evangelho Eterno a grupos distintos com eficácia e relevância. Com esse propósito em mente, a Nova Semente existe para levar nossa geração a uma experiência real com Deus

sábado, 10 de janeiro de 2015

Je ne suis pas Charlie..

Charge do Jornal Charlie Herbdo
retratando a ministra da justiça da Franç
a,Christiane Taubira
Bem pouco se conhece e bem pouco se entende essa questão muçulmana na França e na Europa. Estou vendo, nas redes sociais, muita gente apoiando os cartunista mortos, até os endeusando sem compreender essa questão direito, muita gente embarcando na barca da liberdade de expressão, sem ao menos, se dá conta de procurar saber mais sobre o caso. Claro que o atentado terrorista não tem justificativa, a morte de uma pessoa sempre nos diminui. A humanidade diminui diante da morte! A humanidade sempre perde com mortes!! Ninguém merece morrer, mesmo quem mata. 

Diante de tantas questões, achei um texto muito sério e capaz de explicar toda essa celeuma com o islamismo. Texto de um padre que é teólogo e historiador e conhece bem a situação da França atual. Ele nos fornece dados que muitos talvez não os conheçam. Suas reflexões nos ajudam a ver a complexidade deste anti-fenômeno com suas aplicações também à situação no Brasil. (RCL)
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Eu condeno os atentados em Paris, condeno todos os atentados e toda a violência, apesar de muitas vezes xingar e esbravejar no meio de discussões, sou da paz e me esforço para ter auto controle sobre minhas emoções…


Lembro da frase de John Donne: “A morte de cada homem diminui-me, pois faço parte da humanidade; eis porque nunca me pergunto por quem dobram os sinos: é por mim”. Não acho que nenhum dos cartunistas “mereceu” levar um tiro, ninguém o merece, acredito na mudança, na evolução, na conversão. Em momento nenhum, eu quis que os cartunistas da Charlie Hebdo morressem. Mas eu queria que eles evoluíssem, que mudassem… Ainda estou constrangido pelos atentados à verdade, à boa imprensa, à honestidade, que a revista Veja, a Globo e outros veículos da imprensa brasileira promoveram nesta última eleição.


A Charlie Hebdo é uma revista importante na França, fundada em 1970, é mais ou menos o que foi o Pasquim. Isso lá na França. 90% do mundo (eu inclusive) só foi conhecer a Charlie Hebdo em 2006, e já de uma forma bastante negativa: a revista republicou as charges do jornal dinamarquês Jyllands-Posten (identificado como “Liberal-Conservador”, ou seja, a direita europeia). E porque fez isso? Oficialmente, em nome da “Liberdade de Expressão”, mas tem mais…

O editor da revista na época era Philippe Val. O mesmo que escreveu um texto em 2000 chamando os palestinos (sim! O povo todo) de “não-civilizados” (o que gerou críticas da colega de revista Mona Chollet (críticas que foram resolvidas com a demissão sumaria dela). Ele ficou no comando até 2009, quando foi substituído por Stéphane Charbonnier, conhecido só como Charb. Foi sob o comando dele que a revista intensificou suas charges relacionadas ao Islã, ainda mais após o atentado que a revista sofreu em 2011…

A França tem 6,2 milhões de muçulmanos. São, na maioria, imigrantes das ex-colônias francesas. Esses muçulmanos não estão inseridos igualmente na sociedade francesa. A grande maioria é pobre, legada à condição de “cidadão de segunda classe”, vítimas de preconceitos e exclusões. Após os atentados do World Trade Center, a situação piorou.

Alguns chamam os cartunistas mortos de “heróis” ou de os “gigantes do humor politicamente incorreto”, outros muitos os chamam de “mártires da liberdade de expressão”. Vou colocar na conta do momento, da emoção. As charges polêmicas do Charlie Hebdo, como os comentários políticos de colunistas da Veja, são de péssimo gosto, mas isso não está em questão. O fato é que elas são perigosas, criminosas até, por dois motivos.

O primeiro é a intolerância. Na religião muçulmana, há um princípio que diz que o Profeta Maomé não pode ser retratado, de forma alguma. Esse é um preceito central da crença Islâmica, e desrespeitar isso desrespeita todos os muçulmanos. Fazendo um paralelo, é como se um pastor evangélico chutasse a imagem de Nossa Senhora para atacar os católicos…
Qual é o objetivo disso? O próprio Charb falou: “É preciso que o Islã esteja tão banalizado quanto o catolicismo”. “É preciso” porque? Para que?

Note que ele não está falando em atacar alguns indivíduos radicais, alguns pontos específicos da doutrina islâmica, ou o fanatismo religioso. O alvo é o Islã, por si só. Há décadas os culturalistas já falavam da tentativa de impor os valores ocidentais ao mundo todo. Atacar a cultura alheia sempre é um ato imperialista. Na época das primeiras publicações, diversas associações islâmicas se sentiram ofendidas e decidiram processar a revista. Os tribunais franceses, famosos há mais de um século pela xenofobia e intolerância (ver Caso Dreyfus), como o STF no Brasil, que foi parcial nas decisões nas últimas eleições e no julgar com dois pessoas e duas medidas caos de corrupção de políticos do PSDB ou do PT, deram ganho de causa para a revista.

Foi como um incentivo. E a Charlie Hebdo abraçou esse incentivo e intensificou as charges e textos contra o Islã e contra o cristianismo, se tem dúvidas, procure no Google e veja as publicações que eles fazem, não tenho coragem de publicá-las aqui…

Mas existe outro problema, ainda mais grave. A maneira como o jornal retratava os muçulmanos era sempre ofensiva. Os adeptos do Islã sempre estavam caracterizados por suas roupas típicas, e sempre portando armas ou fazendo alusões à violência, com trocadilhos infames com “matar” e “explodir”…). Alguns argumentam que o alvo era somente “os indivíduos radicais”, mas a partir do momento que somente esses indivíduos são mostrados, cria-se uma generalização. Nem sempre existe um signo claro que indique que aquele muçulmano é um desviante, já que na maioria dos casos é só o desviante que aparece. É como se fizéssemos no Brasil uma charge de um negro assaltante e disséssemos que ela não critica/estereotipa os negros, somente aqueles negros que assaltam…

E aí colocamos esse tipo de mensagem na sociedade francesa, com seus 10% de muçulmanos já marginalizados. O poeta satírico francês Jean de Santeul cunhou a frase: “Castigat ridendo mores” (costumes são corrigidos rindo-se deles). A piada tem esse poder. Mas piada são sempre preconceituosas, ela transmite e alimenta o preconceito. Se ela sempre retrata o árabe como terrorista, as pessoas começam a acreditar que todo árabe é terrorista. Se esse árabe terrorista dos quadrinhos se veste exatamente da mesma forma que seu vizinho muçulmano, a relação de identificação-projeção é criada mesmo que inconscientemente. Os quadrinhos, capas e textos da Charlie Hebdo promoviam a Islamofobia. Como toda população marginalizada, os muçulmanos franceses são alvo de ataques de grupos de extrema-direita. Esses ataques matam pessoas. Falar que “Com uma caneta eu não degolo ninguém”, como disse Charb, é hipócrita. Com uma caneta se prega o ódio que mata pessoas…

Uma das defesas comuns ao estilo do Charlie Hebdo é dizer que eles também criticavam católicos e judeus…
Se as outras religiões não reagiram a ofensa, isso é um problema delas. Ninguém é obrigado a ser ofendido calado.
“Mas isso é motivo para matarem os caras!?”. Não. Claro que não. Ninguém em sã consciência apoia os atentados. Os três atiradores representam o que há de pior na humanidade: gente incapaz de dialogar. Mas é fato que o atentado poderia ter sido evitado. Bastava que a justiça tivesse punido a Charlie Hebdo no primeiro excesso, assim como deveria/deve punir a Veja por suas mentiras. Traçasse uma linha dizendo: “Desse ponto vocês não devem passar”.

“Mas isso é censura”, alguém argumentará. E eu direi, sim, é censura. Um dos significados da palavra “Censura” é repreender. A censura já existe. Quando se decide que você não pode sair simplesmente inventando histórias caluniosas sobre outra pessoa, isso é censura. Quando se diz que determinados discursos fomentam o ódio e por isso devem ser evitados, como o racismo ou a homofobia, isso é censura. Ou mesmo situações mais banais: quando dizem que você não pode usar determinado personagem porque ele é propriedade de outra pessoa, isso também é censura. Nem toda censura é ruim…

Deixo claro que não estou defendendo a censura prévia, sempre burra. Não estou dizendo que deveria ter uma lista de palavras/situações que deveriam ser banidas do humor. Estou dizendo que cada caso deveria ser julgado. Excessos devem ser punidos. Não é “Não fale”. É “Fale, mas aguente as consequências”. E é melhor que as consequências venham na forma de processos judiciais do que de balas de fuzis ou bombas.

Voltando à França, hoje temos um país de luto. Porém, alguns urubus são mais espertos do que outros, e já começamos a ver no que o atentado vai dar. Em discurso, Marine Le Pen declarou: “a nação foi atacada, a nossa cultura, o nosso modo de vida. Foi a eles que a guerra foi declarada”. Essa fala mostra exatamente as raízes da islamofobia. Para os setores nacionalistas franceses (de direita, centro ou esquerda), é inadmissível que 10% da população do país não tenha interesse em seguir “o modo de vida francês”. Essa colônia, que não se mistura, que não abandona sua identidade, é extremamente incômoda. Contra isso, todo tipo de medida é tomada. Desde leis que proíbem imigrantes de expressar sua religião até… charges ridicularizando o estilo de vida dos muçulmanos! Muitos chargistas do mundo todo desenharam armas feitas com canetas para homenagear as vítimas. De longe, a homenagem parece válida. Quando chegam as notícias de que locais de culto islâmico na França foram atacados, um deles com granadas!, nessa madrugada, a coisa perde um pouco a beleza. É a resposta ao discurso de Le Pen, que pedia para a França declarar “guerra ao fundamentalismo” (mas que nos ouvidos dos xenófobos ecoa como “guerra aos muçulmanos”, e ela sabe disso).

Por isso tudo, apesar de lamentar e repudiar o ato bárbaro do atentado, eu não sou Charlie. Je ne suis pas Charlie.

sábado, 27 de dezembro de 2014

O MAL NÃO EXISTE!


Anne Graham, filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:

Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de Setembro?'
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
-Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...

Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.

Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: 'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'. E então concordamos com ele.

Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar). Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar.

Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: 'Está bem!' Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino. E nós dissemos: 'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.

Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet. Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;
porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos só aquilo que semeamos!!!

Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: 'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'A resposta dele, provavelmente foi: 'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'

É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.

Esse texto corre a tempos na web, não sei quem é o autor(a), não sei se Anne Graham disse isso realmente, porém é a mais pura verdade. Vivemos nos afastando de Deus, mas quando a coisa aperta ficamos a responsabilizar Deus. Deus é amor! Se o mundo está caótico é porque fizemos a escolha de nos afastarmos de Deus.O mal não existe, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência de amor, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...