domingo, 31 de maio de 2015

Não matarás.

Sexto Mandamento. Êxodo 20:13.

The Old Gate 1874-5 by Frederick Walker 1840-1875
“De repente , pam! pam! pam! Dispararam três ou quatro armas. ...Os rapazes saltaram para o rio – ambos feridos. Enquanto nadavam correnteza abaixo, homens corriam ao longo da margem, atirando contra eles e gritando: ‘Mate-os, mate-os!’ Aquilo moisas assim.” Nessa passagem, Huck Finn descreve o selvage deixou tão arrasado... Desejei jamais ter chegado naquela noite para ver cem assassinato de dois adolescentes, resultado de uma inimizade tradicional entre famílias. A história é ficção, mas quando Mark Twain a escreveu, em 1884, essas hostilidades eram comuns em todo o sul dos Estados Unidos e especialmente em Appalachia, onde clãs rivais lutavam entre si com feroz intensidade até no começo do século 20.

Twain fez com que um de seus personagens explicasse assim: “Um homem tem uma rixa com outro homem e o mata; então o irmão do outro homem mata este; então os outros irmãos, dos dois lados, vão em busca uns dos outros; depois os primos entram em cena; por fim, todo  o mundo está morto e não há mais inimizade entre as famílias. Mas isso acontece devagar, e leva um bom tempo.”O mais famoso desses duelos sanguinários foi a prolongada guerra entre as famílias Hatfield e McCoy, que viviam em lados opostos da divisa entre Kentucky e Virgínia Ocidental. As origens da hostilidade são obscuras. 

Mas, segundo algumas fontes, o problema começou em 1878 com uma disputa sobre quem seria o dono de dois porcos selvagens. No auge da rivalidade, grupos de cinquenta ou mais homens com armas pesadas realizavam ataques de surpresa ao longo da divisa estadual.Quando a derradeira matança ocorreu, em meados da década de 1890, ambas as famílias haviam sido dizimadas. Sabe por que gosto dessa ilustração para a quebra do sexto mandamento? Porque não se relaciona com nada do que já fiz ou pensei em fazer. Não preciso, absolutamente, sentir algum tipo de culpa. Na verdade, vivi minha vida inteira sem nunca entrar num bosque à procura de alguém para detonar. Bem... OK, talvez algo parecido tenha passado pela minha cabeça outro dia, quando fui ao supermercado. Nunca tinha visto um estacionamento tão lotado. Fui para cima e para baixo, para frente e para trás, procurando uma vaga. Finalmente, surgiu uma no fim da fila, e me dirigi para lá. Mas... o que você acha que aconteceu? Estava eu quase chegando quando apareceu um sujeito e ocupou o espaço! Ah! Por alguns segundos, imaginei-me pulando até o indivíduo como o Tarzan e agarrando-o pelo pescoço. Mas é lógico que não fiz isso. Assim, essa vez não conta, certo?


imagens JML.
Em casa temos uma gatinha mansa e dócil como nenhuma outra. Logo que você se senta, ela vem, roça os bigodes em você e depois fica ao seu lado com o “motorzinho” ligado. Se você já teve um felino amigável, sabe como isso é lindo. Mas permita-me fazer uma pergunta: Qual é a diferença entre um gato e um tigre? Sabe a resposta certa? É o tamanho. Não se engane. O seu gato ou o meu – sim, aquele dócil bichinho – tem o cérebro e todos os instintos de um tigre, bem como o mesmo sangue-frio. Se eu fosse menor e a gata maior, ela estaria interessada em mim pela mesma razão pela qual se encanta em observar os pardais que pousam no quintal de casa. Quando Jesus falou acerca do sexto mandamento, disse: o seu tamanho não conta; se você tem a mente e o coração de um tigre, você é um tigre. Aqui estão literalmente as Suas palavras: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás... Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mateus 5:21 e 22). O que isso significa? Que quando alguém o provoca, se você não consegue controlar seus sentimentos e atos, então a única diferença entre você e as famílias Hatfield e McCoy é o seu tamanho. Porque, se você tivesse vivido onde e quando elas viveram, teria se comportado exatamente como elas. A maioria de nós, claro, conhece a solução perfeita para os problemas das relações humanas: se as pessoas fossem legais conosco, não teríamos problema nenhum em ser igualmente legais com elas. Mas Jesus disse: “Não fazem os gentios também o mesmo?” (verso 47). A verdadeira questão é: Você consegue ser bondoso com alguém que o magoou?

Pode realmente amar alguém que o prejudicou? Não é fácil. Na verdade, as pessoas acham que o ensino de Jesus sobre o sexto mandamento é um exemplo extremo, sem a intenção de que seja obedecido na prática, exceto talvez por algumas santas almas que vivem sozinhas no topo de montanha. Certa vez, ouvi uma discussão a esse respeito. Em sua maioria, as pessoas que se manifestaram disseram que o ensino de Jesus sobre o tema não poderia ser aplicado literalmente a pessoas que vivem no mundo real, como nós.

Há pelo menos três importantes razões pelas quais a sabedoria de Jesus é bem mais do que apenas uma inconsistente fantasia. Ela é, na verdade, a única maneira prática e sensível de viver. É a única forma de romper a corrente da violência. O plano de Jesus é melhor porque a única alternativa é o efeito dominó, uma interminável reação em cadeia no sentido de “dar o troco”. “Olho por olho, dente por dente” é a receita para o desastre, porque a violência não pode ser curada com mais violência. Foram necessários vinte anos para que as famílias Hatfield e McCoy entendessem isso. E parece que os israelenses e palestinos vão demorar mais ainda. Perguntamo-nos por que outras pessoas são tão lentas para entender, mas esse princípio se aplica não só a inimizades entre famílias e a terroristas suicidas; também é verdadeiro quando se trata da “miniviolência”, como palavras cortantes e ferinas que a maioria de nós usa de tempos em tempos. Alguém tem de tomar a decisão consciente de romper o círculo vicioso, engolir o orgulho e passar por alto a ofensa. E Jesus pede a Seus seguidores que sejam esse alguém.Um amigo meu, conselheiro matrimonial, diz que algumas das mais destrutivas disputas começam com trivialidades:
– Se você não fosse tão desorganizada, poderia me ajudar a encontrar minha chave.
– Não me diga que você a perdeu de novo!
E lá vão eles! Nenhum está disposto a romper a cadeia, e assim a situação entra rapidamente numa espiral fora de controle. O apóstolo Tiago tinha exatamente isso em mente quando escreveu: “Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!” (Tiago 3:5).

A agressividade passiva, como o silêncio, o virar as costas para alguém ou a demonstração de mau humor, não é menos nocivo do que gritar. Não importa que forma assuma, o comportamento descortês e maldoso só gerará mais reação do mesmo tipo. É a única forma de obter o controle. Quando reagimos à maldade com raiva, ódio e desejo de vingança, entregamos para outra pessoa o controle sobre nós. Deixamos que ela aperte os botões e determine nossos sentimentos, atitudes e reações. Jesus deseja libertar-nos dessa tirania e devolver nossa autonomia junto com a paz mental. Até tomarmos a difícil decisão de fazer isso na prática, estaremos apenas reagindo, e não agindo. Um comportamento reativo (em oposição ao ativo) nos coloca sob o domínio das pessoas cruéis e insensíveis que têm sido indelicadas conosco. O método de Jesus nos capacita a dizer à outra pessoa: “Você não pode me forçar a odiar. Recuso-me a permitir que você amargure minha vida. Não tenho a disposição de passar meus dias sendo consumido pela raiva.” Na maioria dos casos, o comportamento reativo é uma arma na luta pelo poder e o controle da outra pessoa. Ao ser mau com você, ou evitá-lo e não amá-lo, vou puni-lo por algo de que não gostei e forçá-lo a se comportar do jeito que eu quero.
Porém, o comportamento ativo ou positivo que estabelece limites nada tem a ver com ódio e vingança, e muito menos com dominação. É uma tentativa não de controlar, mas de estabelecer o autocontrole. E é uma declaração não de independência, mas de autonomia. Independência significa voltar as costas à outra pessoa, e pode ser um comportamento reativo. A autonomia reconhece o valor da interdependência. Não rejeita um relacionamento no qual possamos ajudar e voluntariamente servir um ao outro, mas exige respeito para com o direito dado por Deus de governarmos nossa própria vida.

Ser verdadeiramente positivos em nossas relações cristãs significa mais do que deixar de odiar. Requer que substituamos o ódio pelo amor. Disse Jesus: 
“Amai os vossos inimigos,
fazei o bem aos que vos odeiam;
bendizei aos que vos maldizem,
orai pelos que vos caluniam”
(Lucas 6:27 e 28).

Ao apresentar esse tema, o apóstolo Paulo o coloca em termos práticos:

“Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer;
se tiver sede, dá-lhe de beber;
porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas
sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12:20 e 21).

Amar realmente os nossos inimigos e fazer o bem aos que nos maltratam é a mais forte e nobre expressão de comportamento positivo. Isso nos coloca numa posição de poder, porque significa que nos recusamos a participar do jogo do inimigo e a descer ao seu nível. Em vez de sermos vencidos, nós vencemos. É a única forma de agirmos com responsabilidade. Ao dizer que não devemos dar aos nossos inimigos a permissão de determinar nosso comportamento e atitudes, Jesus nos lembra uma vez mais de nossa responsabilidade. Se retribuímos a raiva com raiva, maldade com malvadeza, a decisão de fazê-lo é nossa, porque temos o poder da escolha. Gostamos de justificar o comportamento reativo culpando alguém. Parece que nos sentimos melhor se pudermos atribuir a culpa aos outros. “Estou agindo desta forma por causa do indivíduo na sala ao lado.” “Fico chateada com facilidade porque sou igual à minha avó (foi dela que herdei este gênio terrível).” Ou seja o que for. Um homem que conheço enredou-se num conflito familiar que estava arruinando muitas vidas. Tendo admirado esse homem como líder cristão, tive a curiosidade de saber como ele podia ter tropeçado. Quando lhe perguntei, ele disse: “Você precisa ver o que eles fizeram conosco.” Desde que Adão culpou Eva (Gênesis 3:12), as pessoas vêm dando esse tipo de resposta. Não escolhemos nossos pais nem a forma como eles nos criaram. E, na maioria dos casos, tampouco escolhemos os colegas.

 As circunstâncias da vida nos colocam junto com essas pessoas e precisamos conviver com elas. Ao indicar que somos responsáveis por nossas reações, Jesus deseja que paremos de tentar justificar nosso mau comportamento apontando para o de outra pessoa. A regra áurea traz consigo uma palavra muitas vezes passada por alto. É a palavra “pois”, e ela faz toda a diferença. Por quê? Porque ela faz a conexão com o poderoso verso que ilumina a regra áurea e a faz funcionar realmente. É claro que você se lembra da regra áurea. Ela diz: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mateus 7:12). A regra diz o que devemos fazer, mas as palavras que vêm antes da regra nos dizem por que: “Se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas coisas aos que Lhe pedirem?” (verso 11). “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mateus 7:12). Por que deveríamos ser bons para as outras pessoas? Porque Deus é bom conosco. E por que o modo como os outros nos tratam não deve determinar o modo como nós os tratamos? Porque Deus derramou Seu amor sobre nós (Romanos 5:5). “Assim como o Senhor vos perdoou”, diz o apóstolo, “assim também perdoai vós” (Colossenses 3:13). Conseguimos realmente perdoar as pessoas que nos magoaram, enganaram e traíram? Sim, porque fomos muito perdoados. Como nos recusaríamos a perdoar alguém? Os cristãos por vezes usam a expressão “justificação pela fé”. É exatamente sobre isso que estamos falando aqui. O significado dessa expressão um tanto complicada é, na verdade, bem simples. É que Deus, por intermédio de Jesus Cristo, abriu a porta para o nosso perdão, a fim de que sejamos perdoados mesmo sem merecer. Através desse dom maravilhoso, Deus também derrama sobre nós todas as Suas outras dádivas. Quando finalmente entendemos e aceitamos essa verdade, uma alegria imensa inunda nossa alma e temos “a paz de Deus, que excede todo o entendimento” (Filipenses 4:7).

Isso não é apenas uma boa teoria ou uma bela ideia. É algo totalmente real e que nos possibilita oferecer perdão sincero às pessoas que nos feriram, ser bondosos sem motivo egoísta e amar sinceramente sem uma agenda oculta. Um dos livros mais vendidos no século 20 foi Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie. Um manual de relações humanas com base em princípios de egoísmo e manipulação, a sua mensagem é: seja simpático para com as outras pessoas, elogie-as e faça com que se sintam bem, porque, se você fizer isso, elas lhe darão aquilo que você deseja e o ajudarão a ir em frente na vida. O melhor que podemos esperar de uma abordagem como essa é esconder ou disfarçar parcialmente nossas reações naturalmente egoístas, passando sobre elas uma fina camada do verniz da polidez. Mas é só esperar até que alguém realmente nos magoe, e então todas essas estratégias psicológicas explodirão diante do nosso rosto e rapidamente voltaremos a ser tigres. 

O perdão genuíno só é possível quando temos plena consciência da profundidade do perdão que recebemos. Quando reconhecermos que somos pecadores perdoados, nossa insolente arrogância contra as pessoas que nos feriram desaparecerá. Começaremos a ver essas pessoas que nos magoaram como companheiras de jornada na vida, gente que, assim como nós, luta contra o poder de uma natureza má. Somente então a compaixão começará realmente a tomar o lugar do ódio, e o verdadeiro
perdão começará a fluir. Não há outra maneira. O Verdadeiro Amor é um Dom de Deus

“O amor é paciente, é benigno;
o amor não arde em ciúmes, 
não se ufana, não se ensoberbece, 
não se conduz inconvenientemente, 
não procura os seus interesses, 
não se exaspera, não se ressente do mal; 
não se alegra com a injustiça, 
mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” 
(1 Coríntios 13:4-7).

O verdadeiro amor é um dom divino. Vem somente do próprio Deus. 
Samuel Clemens, The Adventures of Huckeberry Finn (Nova York: Harper & Row, 1884), p. 153.
http://userwww.service.emory.edu/~dmcco01/McCoy/diversion.html. Clemens, p. 144.

“Olho por olho só acabará deixando o mundo inteiro cego” (Gandhi).
“Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita,
volta-lhe também a outra” (Mateus 5:39). “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15:1).

Efésios 4:32: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” Perdão significa parar de odiar, livrar-se da raiva e do desejo de vingança; não significa necessariamente que devemos continuar em relacionamento íntimo com a outra pessoa se isso nos colocar em perigo.

Dale Carnegie, Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas (São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1985).

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Qual é o drama que você vive neste momento?


Estar preparado para a tempestade a fará ser menor, não tão terrível como parece ser. É comum ser pego de surpresa e não saber como sair das dificuldades. Como prepara-se para as dificuldades da vida? 

A sua atitude diante das dificuldades da vida depende da dimensão de seu Deus. Se seu Deus for pequeno, fabricado, imaginado, qualquer problema será uma barreira impossível de ser vencida. O ser humano é contraditório. Gosta de pequenos deuses, apenas para acalmar a consciência. Deuses “chaveiros”, “amuletos, “energia”, “luz”, “aura” – “Deus está em tudo”, afirma a criatura. Repete isso todos os dias e acaba acreditando.

É cômodo acreditar num deus que não mostra o caminho. Limita-se a acompanhar e estar a “serviço” da criatura. A tragédia é que diante das circunstâncias difíceis da vida, você descobre que todos esses deuses “criados” são apenas paliativos. Não fazem nada. Nada resolvem. Não há poder neles.

Foi esta realidade que levou Davi fazer a oração registrada no salmo oitenta e seis. Neste salmo, o poeta expressa súplica e confiança. Vive um momento terrível. “Estou aflito e necessitado,” diz no verso um. Da perspectiva humana, parece não haver solução. Não tem mais forças para continuar lutando. Limita-se a chorar. As lágrimas parecem lavar o coração, e a angústia que sufoca.



Davi não criou pequenos deuses. Nas noites claras e estreladas, enquanto cuidava do seu rebanho no campo, ele contemplava a grandeza do Deus criador. O seu Deus estava por cima de qualquer outro deus. Era incomparável e eterno. Por isso nesta oração, suplica e ao mesmo tempo confia.

Qual é o drama que você vive neste momento? Qual é a tragédia que parece destruir a vida de alguém que você ama? Sente-se indefeso, incapaz de fazer algo para ajudar e se limita a sofrer?

Antes de iniciar a caminhada deste dia, separe uns minutos para meditar nas grandes obras que Deus já fez na sua própria história. Acaso Deus não o livrou outras vezes? Se o fez antes porque não o fará agora? Então, com o coração cheio de confiança repita. “Não há entre os deuses semelhante a ti, Senhor; e nada existe que se compare as tuas obras.”
Alejandro Bullón

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Preguiça mata!!



A preguiça mata, ela está enraizadas em algumas culturas, emperra o crescimento, é capaz de destruir uma sociedade inteira, nações podem sucumbir. Esse assunto lembra-me uma meditação de que Alessandro Búllon escreveu certa vez em seu blog. Transcrevo aqui sua dissertação sobre o tema preguiça, a partir de um versículo o livro de Salomão, provérbios 10:26.

Como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.

A preguiça mata. Lenta, imperceptível e dissimuladamente. Mata porque o preguiçoso nada realiza e uma vida sem realizações é uma agonia que não acaba, e quando acaba, termina em pobreza e miséria.

O preguiçoso vive jogando a culpa de sua triste situação aos outros ou a falta de oportunidades. Ignora que as oportunidades não caem dos céus, é preciso criá-las. 

Salomão compara o preguiçoso com o vinagre e a fumaça. Ninguém os suporta. Você os tolera. Que empregador é feliz com um empregado que se limita a fazer o que se lhe ordena? 

O trabalho é uma das maiores bênçãos porque lhe dá sentido e propósito à vida. A vida não é só existir, é também acontecer e realizar. O trabalho faz as coisas acontecerem.

O trabalho é um dos temas mais tratados do livro de provérbios. O objetivo de Salomão é ensinar as pessoas a serem felizes. Não há felicidade sem realização e esta é resultado do trabalho.

Não invente desculpas. A vida é curta. Desperdiçar tempo buscando pretextos para adiar as oportunidades é tolice. Não espere o trabalho ideal, vá atrás dele e enquanto não o achar, faça o que vier às suas mãos. Não existe trabalho indigno ou humilhante. Qualquer trabalho, por insignificante que pareça, é o primeiro passo para chegar ao trabalho dos sonhos.

As instituições e empresas estão procurando pessoas com vontade de fazer as coisas acontecerem. Grandes salários são a conseqüência natural de diligência e entrega. Jesus disse um dia: “Aquele que é fiel no pouco, será também fiel no muito.”

Sacuda hoje a poeira dos pés. E embora desempregado, faça o que vier à mão para fazer, mas faça-o com dedicação e entusiasmo. Como se fosse o grande trabalho que você sonhou.

Quando uma pessoa está bem com Deus, está consigo mesma e tem vontade de sair da atual situação das coisas. Faça deste dia um dia de realizações, fuja da preguiça porque: “como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.”

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Seja um empreendedor POLISHOP.


A Polishop que todos nós conhecemos, aquela mesmo que fica 24 horas no ar na TV, é  hoje uma das empresas mais populares do Brasil com uma faturamento anual de mais de 1 bilhão de reais. Criada em 1999, já são mais de 200 lojas físicas em todo o Brasil, com o canal Polishop TV que transmite 24 horas por dia para todo o Brasil, de forma a realizar vendas a todos, onde quer que o consumidor esteja.

A oportunidade.

A  Polishop com Você está recrutando, à sua nova modalidade de vendas, diga-se de passagem um modelo de negócio muito bem estruturado no conceito de Marketing Multi Nível, novos empreendedores que tenham visão empreendedora e gostem de desbravar mercados promissores. O negócio oferece a seus parceiros a oportunidade de franquear lojas de e-commerce e comercializar produtos. O negocio proporciona, aos franqueados, um fluxo de renda relevante, comissões inéditas nesse mercado. Ser um empreendedor Polishop lhe dará, em primeiro plano, a possibilidade de trabalhar poucas horas em casa e alcançar resultados extraordinários em bônus e comissões, sem comprometer suas demais atividades. Não é fantástico!? Parece sonho, trabalhar com uma marca forte, com produtos de qualidade e inovadores, além de exclusivos. Tem tudo pra dar certo! Alguém pode estar achando que possa ser brincadeira, ilusão ou mais um golpe por internet! Não é, é trabalho e compensação pelo trabalho, é visão empreendedora, é desafio pra quem quer mudar de vida. É fácil? Também não é! Mas é uma oportunidade extraordinária! Quer saber mais? Envie-me uma mensagem no meu canal no Facebook. Nem vou citar o investimento inicial pra você não rir, pra não ficar parecendo chacota.

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sábado, 9 de maio de 2015

O cargo mais difícil do mundo - ser mãe.



Amo muito a minha mãe! e agradeço a ela ter aceitado o emprego de "Ser Mãe", de ser minha mãe. 

Ela que preencheu tão bem todos os requisitos desse cargo, mesmo tendo um currículo com pouca formação acadêmica. 

Ela nunca tirou férias, nunca recebeu salários e muitas vezes tirou o seu alimento da própria boca pra me alimentar. Ela que numa noite de intenso temporal me recebeu convicta que valera a pena aquela gestação.Era um sábado, era o dia mais especial pra nós dois. Obrigado mãe! Que bom!! Tenho certeza que Deus tem um plano especial pra você e um galardão à sua altura por toda a vida dedicada a seus filhos. O vídeo abaixo simula, os entrevistados não sabem de nada, o processo seletivo para o cargo de ser mãe, gerente de operações.



            

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Guardado nos olhos.

Praia do Náutico 
Realmente ficou dentro da gente essa viagem à Fortaleza. Tive a oportunidade de mostrar aos meus filhos, a beleza de terra que é essa cidade. Quis sempre dividir um pouco das memórias da minha infância com minha família, as praias, a briza, o cheiro da cidade em que nasci.Era um sonho antigo, nunca deu tempo! Conheceram a avó, conheceram o sentimento de saudade da terra.  Claro que a cidade mudou muito, dos anos 70 pra cá, mas  a poesia ainda vaga naquele cais, nas jangadas do Mucuripe! Impressionante como ficou guardado na memoria de nossos olhos. Já estamos com saudades e já imaginamos voltar!

Victor Martins fez a letra linda e entregou para o Ivan Lins musicar, e eis que nasceu "Guarde nos Olhos", que fala da saudade de nossa terra natal, da infância, da pureza da juventude, da poesia que nos envolve na infância, da janela, que são nossos olhos, dos frutos, das frutas, dos sabores, do aroma, dos sorrisos, das brincadeiras na chuva e do tempo bom que não volta. A vida nos obriga a sair pelo mundo, a vida nos obriga a conhecer a saudade e a brigar com o tempo!

Vejam o vídeo abaixo, editei fotos de nossa viagem com a canção. Essa versão é melhor que a original, um dueto excepcional de Ivan Lins e Jorge Vercilo que nos arrepiam até às lagrimas. O acordeon do arranjo nos engasga, confiram!! Espero que eu tenha conseguido descrever todo o sentimento e os momentos lindos que vivemos nessas férias.Um grande obrigado a todos que nos acolheram tão bem. Esperamos voltar. Um beijo pra toda minha família e um cheiro na minha mãe.




domingo, 1 de fevereiro de 2015

Faça o que digo, não faça o que faço!




A *teoria da dissonância cognitiva baseia-se na premissa de que a pessoa se esforça para manter a coerência entre suas cognições (convicções e opiniões). Quando a uma pessoa tem uma crença sobre algo e age diferente do que acredita, ocorre uma situação de dissonância. A dissonância é a contradição e uma das principais fontes de inconsistência no comportamento. O elemento cognitivo é uma convicção que o indivíduo tem sobre si mesmo e o ambiente. 


Esses três elementos podem estar relacionados de três maneiras:

Relação Dissonante: Quando a pessoa tem uma opinião sobre algo e age de outra forma. Exemplo: o indivíduo sabe que beber e dirigir são atos perigosos, no entanto mantém essa atitude, mesmo conhecendo os riscos.
Relação Consonante: Usando o exemplo anterior: o indivíduo sabe que beber e dirigir são comportamentos perigosos e então os abandona.
Relação irrelevante: Quando os elementos da relação não possuem ligação: o indivíduo dirige e joga futebol.

Veja também:
Quando ocorre uma dissonância o indivíduo entra em um conflito íntimo e procura adotar algumas formas para sair deste desconforto. 

a) Mudança do Comportamento: tenta reduzir as dissonâncias, mudando suas opiniões pessoais para adequá-las à situação externa conflitante.
b) Mudança do Ambiente: tenta mudar o ambiente e ajustá-lo às suas convicções.
c) Conflito permanente: Caso o indivíduo não consiga mudar as suas convicções e/ou ambiente externo, passa então a conviver com o conflito íntimo da relação dissonante. 

A partir dessa teoria podemos entender que o indivíduo se comporta de acordo com suas percepções e não de acordo com a realidade, ou seja, reage conforme àquilo que é confortável ou não com suas cognições.

* Termo cunhado pelo psicólogo americano Leon Festinger em 1956 no seu livro “When Prophecy Fails”.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...