sábado, 5 de novembro de 2011

Ódio a Ronaldinho Gaúcho.

Ódio é pouco para definir o que o orgulho gaúcho sente por Ronaldinho. Ter preterido o Grêmio ao Flamengo é imperdoável para o povo gaúcho. O povo gaúcho é regionalista ao extremo, perder um craque seu, não vou dizer nem ídolo, para um time do sudeste ou para qualquer outra região ou Estado, não dá para engolir.É muita humilhação...Eles se sentem pertencentes a outra cultura, a um estado de superioridade, que sinceramente não consigo entender. Já repararam o entusiasmo com que cantam o hino do Estado do Rio Grande Sul nos jogos de futebol, ou em qualquer outro evento? É mais forte do que o entusiamo pelo Hino Nacional.

Há inocentes que acreditam que é por causa da paixão clubista, mas na verdade é por causa do "orgulho gaúcho" que é maior que tudo.E cresce a acada ano!! Não é de hoje que ganha força os movimentos separatista no sul do pais. Muitos políticos justificam o movimento por conta da forma bisonha com que a União distribui os recursos dos impostos para os Estados e Municípios, mas qualquer pessoa sabe que não é isso. Os Gaúcho querem se separar do Brasil e usam qualquer desculpa para justificar seus movimentos separatistas.

Tudo está sendo feito, até o momento, dentro da ordem, de forma pacifica. Ao contrário da época das Regências, em que o sangue jorrou pelas montanhas.A Guerra dos Farrapos (1835-1845), eclodiu em 1835 no Rio Grande do Sul. Os grandes estrangeiros, criadores de gado da região, voltaram-se contra o governo central porque este havia privilegiado a carne argentina e uruguaia com baixas tarifas alfandegárias. Segundo o governo central, o monopólio do charque gaúcho provocava preços extorsivos nas regiões consumidoras, do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais.Sobre a liderança de um grande estancieiro, Bento Gonçalves, as elites gaúchas armaram-se e passaram a exigir um melhor tratamento e maior autonomia do governo central. O movimento radicalizou-se e os conflitos armados eclodiram. As batalhas entre tropas imperiais e milícias formadas pela população local, sob o controle dos grades proprietários, tornam-se crônicas.

À proclamação da República do Piratini (Rio Grande do Sul) seguiu-se a República Juliana (Santa Catarina). Nessa parte do conflito um dos mais destacados líderes foi Giuseppe Garibaldi, um italiano que posteriormente participou ativamente da unificação de seu país.
Os conflitos a partir de 1842 tomaram novos rumos. A indicação de Luís Alves de Lima e Silva, na época Barão de Caxias, como governador da província trouxe de um lado um aumento significativo da repressão e ao mesmo tempo negociações, através das concessões alfandegárias, com setores das elites locais. O movimento foi gradativamente sufocado até finalmente sucumbir definitivamente em 1845, quando a "paz" imperial foi imposta à região.

Hoje á guerra é pacifica por meio de panfletos e plebiscitos com ajuda de alguns políticos, mas continua. Na época das regências foram muitos movimentos separatistas pelo Brasil, mas nenhum ficou com gosto de quero mais, só Guerra dos farrapos ou Revolução Farroupilha, como os gaúchos preferem. Os gaúcho não se conformam e querem a separação, e o Ronaldinho será figura não grata na nova Nação.Mal sabem eles que o Ronaldinho já encontrou sua Nação, a Nação Rubro Negra. De onde já começa a ser amado podendo ser o segundo na monarquia rubro Negra.

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