terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Os candidatos a Papa.


Bento XVI em mar/2012 foto agencia AP (Gregório Borgia)
Sabemos que a escolha de um Papa passa por vários fatores, tal qual é a escolha de um presidente de uma grande companhia. Antes da escolha é preciso saber se o candidato terá condições intelectuais e técnicas,  operacionais para tocar os projetos, atacar as deficiências e intensificar as qualidades sempre na busca de mais clientes, mais eficiências, no caso da igreja, angariar mais fiéis, ampliando sua influência, portando aumentando seu poder e domínio sobre os territórios.


O fotógrafo Filippo Monteforte registrou na noite desta segunda-feira (11)  o momento exato em que um raio atingiu a cúpula da Basílica de São Pedro, no dia em que o Papa Bento XVI anunciou renúncia - Filippo Monteforte/AFP

É notório que a igreja católica, maior denominação do Cristianismo, passa por uma transição em sua missão. Está dividida entre o conservadorismo de suas doutrinas milenares e a forte influência de uma geração de novos membros que não abrem mão de novas ideias. Sabemos que a ruína de uma companhia, ainda em analogia, começa quando ela abandona suas raízes, sua essência e começa a comprometer  sua missão, seus valores com muitas mudanças além do necessário, comprometendo sua identidade. Desde o Papa João Paulo II as coisas tendem a sair do controle. A eleição de Bento XVI foi uma tentativa de conservadorismo, mas a falta de carisma de Bento XVI e suas raízes radicais não ajudaram muito, e agora sua saúde, foi o aceno, foi o sinal que não vai dá pra seguir. Nos últimos dois anos, as aparições públicas do papa Bento XVI passaram a despertar as lembranças da reta final do pontificado de seu antecessor, João Paulo II - e não por causa da forte ligação pessoal entre os dois. Assim como o pontífice polonês, o alemão, que mostrava boa condição de saúde na primeira metade de seu papado, passou a ser incapaz de ocultar seu sofrimento.

"Não há candidatos oficiais para a substituição de Bento XVI como o Pontífice do Vaticano. De acordo com especialistas consultados por agências internacionais, pelo menos 10 religiosos têm a chance de ocupar o cargo. Confira uma lista, em ordem alfabética, dos mais cotados a serem escolhidos para ser o próximo Papa Católico."


Agencia AP.

1 - Angelo Scola

Arcebisbo de Milão, de 71 anos, e líder de uma fundação católica que promove o diálogo entre muçulmanos e católicos. É conhecido por ser um carismático comunicador
País: Itália







Agencia Reuters
2 - Christoph Schoenborn

Arcebispo de Viena, de 67 anos, e ex-aluno de Bento XVI. Apesar de ser conceituado pela cúpula da Igreja, não é popular entre os religiosos católicos de seu país
País: Áustria








Gianfranco Ravasi
ao lado de Generale Mossa: Twitter
3 - Gianfranco Ravasi


Ministro da Educação do Vaticano desde de 2007. Tem 70 anos, mas pouca experiência como pastor
País: Itália








Foto Divulgação.
4 - João Braz de Aviz


Aos 65 anos, defensor da política de aproximação com a América Latina e líder do Departamento para Congregações Religiosas
País: Brasil





Agência Reuters
5 - Leonardo Sandri

Cardeal-chefe da Congregação para as Igrejas Orientais no Vaticano, um dos postos mais altos da entidade. No entanto, tem pouca experiência pastoral
País: Argentina





Ag:AP
6 - Luís Antônio Tagle

Conhecido por seu imenso carisma e o mais jovem entre as principais apostas de especialistas, com 55 anos. Ele também é um aliado próximo de Bento XVI, considerando que trabalhou com o Pontífice na Comissão Internacionais Teológica
País: Filipina








Marc Ouellet coloca chapéu em
Bento XVI Agencia  AP
7 - Marc Ouellet

Chefe da Congregação de Bispos, considerado o cargo mais alto dos religiosos do Vaticano, abaixo do Papa. Apesar de seu favoritismo, ele uma vez disse em entrevista que seria um "pesadelo" ser o Pontífice . Pais: Canadá.






Agencia Reuters
8 - Odilo Pedro Scherer

Considerado por analistas como o mais forte candidato da América Latina. Arcebispo de São Paulo, ele tem 63 anos e é considerado da ala conservadora do Brasil, mas da ala moderada no contexto internacional.
Pais: Brasil.





Agencia Reuters
9 - Peter Turkson

O principal candidato da África. Chefe da Conferência de Paz e Justiça do Vaticano, aos 64 anos. Ele é porta-voz da consciência social da Igreja e defende uma reforma financeira internacional. No entanto, foi criticado por ter feito declarações sobre o Islamismo 
Pais: Gana.





Timothy Dolan

Arcebispo de Nova York, conhecido como a voz do catolicismo nos EUA e próximo ao presidente Barack Obama. Aos 62 anos. seu humor e dinamismo têm impressionado o Vaticano e atraído críticas dos mais conservadores
País: EUA



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