sábado, 29 de junho de 2013

Feliz Aniversário Artur - 3 Anos.



Olá Artur!

Espero que quando puder ler essas mal traçadas linhas, também já tenha entendido que você e seu irmão são o meu bem maior.Muito agradecido a Deus pelo privilégio de ser pai de vocês. Todo meu esforço é por instruí-los no melhor caminho e poder amenizar as agruras dessa vida, principalmente as da infância e das que virão na adolescência. Até aqui me ajudou o Senhor, n´Ele mora toda as minhas esperanças, angustias e desejos. Meus sonhos repousam no querer de Deus. Na idade, em que você se encontra, suas faculdades mentais começam a se estabelecer, daqui a 40 anos ainda lembrará de acontecimentos marcantes dessa idade, ruins e bons. Alguns medos, algumas mudanças marcantes... Minhas batalhas é poder desbravar os caminhos para que tenham  bons momentos para lembrar.Deus me confiou dois diamantes, você e seu irmão, ainda brutos, mas lapidando-se de forma tão rápida. Minha missão é criar-los alegres, confiantes e gentis,  transformá-los em homens equilibrados e felizes. Filhão, posso chama-lo assim, já que está com tamanho de um menino de 5 anos; não desvie-se dos caminhos de nosso Senhor Jesus Cristo. Se às vezes sou rígido, é porque quero mantê-los nos trilhos do amor ao próximo, nos altos padrões de educação e na ciência de uma vida equilibrada. Jesus deixou-nos um manual de uma vida feliz e prospera. A Bíblia rege minha vida e nela tenho andado feliz,

Hoje minha alegria é extrema, motivo é o que não falta. Pela confiança de Deus, por sua beleza e saúde, por esse marco de vitória em sua vida. Tenho certeza que a alegria de sua mãe também é imensa, ao lê essa carta já imagino ela se embebecer em lágrimas de alegria e prazer. Minha gratidão a Deus é profunda por você, varão tão fagueiro e nobre, que nos enche de felicidade. Por suas firmezas, pela personalidade marcante e por esse sorriso franco, leve e inocente, que nos enche de segurança...Certeza de estar no caminho certo no seu desenvolvimento.

Feliz Aniversário Artur, saúde e prosperidade por toda a sua vida.Que ela permaneça nos caminhos do Senhor pra sempre.

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Escrevendo um livro.

Os seres humanos são contadores de história natos. Na verdade, nós gostamos tanto de histórias que a maioria de nós vai perdoar um quilo de escrita ruim, se houver um grama de boas histórias para ouvir. Antes de começar a se preocupar com sua prosa, comece por criar uma história que você vai adorar usando estas sugestões.

(WikiHow)
Criado por Traduções Sabrina L. Furtado

== Passos ==

1.Primeiro, decida se vai escrever sua história em primeira pessoa (nós, eu) ou em terceira pessoa (eles, ele, ela). Já que a segunda pessoa pode ser muito complicada, fique com a primeira ou com a terceira, caso queira mais facilidade!

2.Escreva sobre o que você conhece e com que se preocupa. Isso não significa escrever não-ficção ou ficção realista. Significa aprender lições e experiências de sua própria vida e canalizá-las para uma outra forma. Encontrar idéias de história que sejam relevantes para a sua própria vida fará de você uma autoridade imediata sobre o assunto. Além de fatos e experiências, não tenha medo de sondar o que você conhece emocionalmente.

  • Ponha os seus sentimentos no personagem principal. Tristeza, amor, alegria, como superar obstáculos e medo são coisas que "conhecemos" e que constituem a base das experiências humanas universais no coração de grandes histórias. Detalhes intrigantes podem atrair o leitor e fazer com que ele queira ler mais. Se ele não sentir nada por seu personagem ou pensar que as frases não fornecem nenhuma emoção, ele não terá tanto interesse em continuar.
  •  Manter a história relevante para a sua própria experiência vai torná-lo mais apaixonado pela escrita. E paixão se torna inspiração.

3. Decida qual público você imagina para seu trabalho. Ter um público claro em mente irá ajudá-lo a enquadrar suas idéias. Talvez você esteja escrevendo para adolescentes, para pessoas familiarizadas com um determinado lugar ou até para si mesmo. Se você não conseguir se decidir, anote algumas razões pelas quais você está contando esta história e, em seguida, pense em quem poderia se interessar por ela. Além disso, leia o primeiro capítulo para sua família, para obter uma noção de uma espécie de público.

4. Consiga inspiração através de sua vida cotidiana. Por exemplo, se você quiser escrever um livro infantil, observe as crianças. Veja como elas agem, veja o mundo através dos olhos delas. Em seguida, escreva sobre algo que as fascine. Ouça o noticiário. Talvez haja uma história sobre algo que esteja acontecendo em sua comunidade ou país só esperando para ser escrita. Pergunte "O que aconteceria se...?" sobre tudo o que lhe interessar.

  • Escreva sonhos. Talvez você faça uma história a partir de um ou mais deles. Uma boa maneira de capturar sonhos é ajustar o seu despertador para cerca de uma hora mais cedo do que você pretende acordar. Então, deixe-se mergulhar em um sono leve pela próxima hora. ''Sempre'' tenha um caderno ao alcance das mãos, para que a primeira coisa que você possa fazer seja escrever o sonho. Sonhos evaporam da memória consciente muito rapidamente. Então, escreva tudo depressa!

5. Mantenha um diário. Não tem que ser um projeto elaborado no estilo diário, narrando sua vida cotidiana. Basta carregar um bloco de notas com você o tempo todo e anotar qualquer coisa, grande ou pequena, que ocorra a você. Anote tudo, mesmo que seja um pensamento inacabado que não faça sentido ainda.

Diário aberto de Anne Frank - foto reprodução.
  • Se você estiver no ônibus, no trabalho ou em qualquer lugar e algo despertar seu interesse, anote para que você não esqueça. Confie em si mesmo. 

6.Obtenha conhecimento em assuntos com os quais você não esteja tão familiarizado. Quando começar a fazer progressos na sua história, você provavelmente vai querer incorporar elementos desconhecidos para tornar o mundo da sua história mais interessante. Passe um tempo observando as pessoas e imaginando como o mundo se parece do ponto de vista delas. Pratique empatia e acumule experiências que fazem os fatos que você lê terem contexto e significado.

  • Se necessário, pesquise eventos reais, itens e atividades para tornar sua história mais realista. Se, por exemplo, você tiver um personagem surfista em sua história, pesquise sobre surf. Aprenda os movimentos e técnicas. Se você tiver a oportunidade, entreviste um surfista a respeito de sua experiência. Experimente fazer uma aula de surf também.

7. Desenvolva o seu personagem principal. Se você criar um personagem convincente, que lhe fascine ou com o qual você se identifique bastante, ficará muito mais fácil imaginar os tipos de conflitos e situações nos quais ele possa terminar. Às vezes, tudo o que você precisa para o pontapé inicial é de um nome de personagem único, singular. Leia  o post Como Desenvolver um Personagem para uma História para ter mais idéias.

8. Siga um arco (de história). Saber quando e como jogar obstáculos e solavancos no caminho do seu personagem deixará a história mais fácil de se planejar, e mais atraente também.

  • Início: introduza o problema. O que o seu personagem quer ou não quer? O que está em seu caminho? O que o incomoda? (Exemplos: divórcio, ser o novo garoto da escola, passar de ano, ser alguém na vida). Ou, então, comece com algo que traga o leitor "para dentro" do livro. Algo que faça com que o leitor leia mais (exemplos: um acontecimento que está por vir, um concurso nacional de soletração, um evento emocionante nas ruas).
  • Meio: ao longo do caminho, adicione solavancos que deixem o personagem à altura do desafio. (Exemplos: vender sua casa, encontrar um lugar para sentar-se na hora do almoço, ser demitido, uma separação difícil). Comece com problemas pequenos, distantes ou gerenciáveis. Você não quer que sua história chegue ao clímax muito rápido.
  • O momento mais obscuro: este é o momento no qual parece que seu personagem não vai alcançar seu objetivo ou aprender a lição. Isso acontece, às vezes, depois de não conseguir superar o maior obstáculo (veja abaixo) ou quando percebe pela primeira vez o que é o obstáculo.
  • O maior obstáculo: este é o momento do maior conflito. É o ponto da história no qual seu personagem tem que lidar com ou superar o grande problema que você colocou no início ou no meio da história. (Exemplos: o pai se casa novamente, novos amigos rejeitam você, alguém importante para você morre.)
  • Fim: o conflito é resolvido. O seu personagem consegue o que quer ou não. Seja qual for o caso, seu personagem mudou ou aprendeu algo. (Exemplos: duas famílias são melhores que uma, um amigo verdadeiro para sempre, libertar-se de ilusões.) Lembre-se de que a semente de seu final estará sempre no seu início. Não escreva um final que venha do nada e nem resolva o problema por meio de intervenção repentina, já que isso empobrece o enredo.

9. Encontre alguém para ler sua história e dar-lhe um feedback. Diga a essa pessoa para não ter medo de ser honesta, e seja sincero quando disser isso. Você precisa de alguém que lhe diga realmente como sua história é boa (ou não). Tudo pode ser melhorado.
  • Não fique ofendido e não desista se você obtiver um feedback ruim. Você precisa ir além de seus próprios limites criativos. E críticas construtivas são uma grande ajuda nesse sentido. Peça ao seu leitor para que seja muito honesto e preciso.

10. Revise a sua história. Em vez de ficar sufocado por uma lista enorme de detalhes minúsculos, procure padrões nos feedbacks e concentre sua edição em um fio comum. Se todos os seus cinco editores pararam no mesmo ponto, há uma boa chance de você precisar alterar esse ponto.
  • Não mude sua visão da história por causa das idéias de outra pessoa. Novamente, se você ouvir uma ótima ideia, não tenha medo de substituí-la por uma que seja sua.

== Dicas ==

  • Leia mil livros antes de escrever um. Embarque em uma viagem corajosa e focada para ler autores (do mundo todo) que deixem você intrigado. Lembre-se de escolher livros que possam ter relação com sua história e tome nota de como o autor mantém as páginas virando. Se você quiser escrever um romance profundo e emocionante, leia alguns dos livros de Stephen King. São um bom exemplo. Observe o estilo que dá a cada livro seu significado, e se ele deixa você fascinado. Os personagens têm profundidade psicológica? O autor usa linguagem sensorial? Sempre tenha isso em mente, mas também lembre-se de manter seu próprio estilo de escrita.
  • Pense muito sobre seus personagens (quem são, como são, o que querem, do que têm medo), cenário (período de tempo, localização) e conflito (pessoa contra pessoa, pessoa contra sociedade, pessoa contra destino). Eles fazem com que a história fique interessante.
  • Saiba como você quer que seus personagens principais sejam. Não dê a um garoto nerd uma frase legal se você sabe que ele não diria isso. Conheça seus personagens como a si mesmo. Viva na cabeça do seu personagem por um dia.
  • Se você é facilmente influenciado pela escrita de outras pessoas, não leia muito. Atenha-se aos livros com os quais estiver familiarizado e estude como o autor desenvolve os personagens, o enredo e as metas ao longo do tempo.
  • Revise, revise, revise. Verifique a pontuação, ortografia, gramática e o sentido da frase, é claro. Mas não ignore as grandes questões. As ações e as respostas do seu personagem são plausíveis? Você tomou um atalho na trama, tornando-a superficial ou corriqueira?
  • Procure melhorar sua redação. Localize a palavra exata que você está procurando: o personagem está chateado ou agitado? Pesquise e pense sobre as conotações das palavras. Experimente manuais como "Manual da Redação - Folha de São Paulo", assim você poderá aprender a dizer o que quer de forma clara, eficaz e exclusivamente sua.
  • Minimize as pequenas marcas de diálogo (ex: "Disse André" ou "Maria sussurrou"). Querendo saber como você deve mostrar quem está falando? Atribua a cada personagem uma voz única, e firme o diálogo na cena. As pessoas se mexem quando falam. As coisas acontecem ao redor delas. Use deixas a partir do contexto para mostrar quem está falando. Se você realmente precisar usar "disse", vá em frente (confundir o leitor é pior). Porém, se você conseguir imaginar a cena, o uso da palavra será desnecessário (na maioria dos casos). Empregue palavras arrastadas, um sotaque, um tom autoritário, um tom submisso ou uma fala muito recortada, e mostre isso através da escolha de palavras. Tenha muito cuidado ao usar dialetos. Se você precisar usá-los, use-os com moderação. Se você conhecer bem seus personagens, terá uma boa ideia de como eles soam, a forma como eles se expressam e as coisas que eles nunca dirão.
  • As pessoas geralmente não falam usando frases completas. Elas dão respostas curtas e simples (de uma palavra, por exemplo). Então, de vez em quando, use palavras preguiçosas, tais como "Claro", "hum", etc. Não exagere nessas palavras! Um bom diálogo não soa exatamente como discurso real. Na verdade, é um discurso real sem todas as partes chatas.
Se você não souber para onde levar a história em seguida:
  • Tente escrever o que vier na sua cabeça. Logo, você estará escrevendo com boas ideias. E você pode usá-las para editar/substituir o que acabou de escrever.
  • Faça uma pausa. Vá dar uma volta, ouça uma música inspiradora, ande de ônibus em algum lugar incomum, ou até mesmo faça alguma atividade diária para tirar sua mente da história por um breve período. Depois de um tempo, volte e tente escrever novamente. Logo, as ideias surgirão. Elas parecerão mais claras se sua mente tiver um descanso de vez em quando. Você não vai querer se estressar com isso. Se você tentar terminar sua história da primeira vez que se sentar para escrever, vai se cansar rapidamente. Além disso, seu entusiasmo sobre como escrever a história vai rolar morro abaixo bem depressa. Então, é bom fazer pausas a cada meia hora, mais ou menos. Vai depender do seu humor e de quanto tempo você pode ficar sentado até ficar sem ideias. Contudo, não espere até ficar sem elas. Mais uma vez, faça pausas. Elas ajudam muito na história (e na sua disposição).
  • Talvez você tenha arrumado uma confusão. A trama está indo do jeito que você quer? A cena que você está escrevendo é necessária? Chegue à ação (está aí mesmo, acontecendo em sua cabeça) de uma maneira diferente.
  • Coloque sua mente para funcionar. Jogue poker de palavra: faça uma coleção de palavras únicas (substantivos, verbos, adjetivos, advérbios) que chamem sua atenção. Escreva cada uma em um pequeno pedaço de papel. Quando você tiver um monte delas, coloque-as numa caixa e escolha cinco. Faça uma frase coesa ou duas usando essas palavras. Logo, suas idéias vão se aglutinar.
  • Use a Internet e procure significados de nomes para criar nomes para os seus personagens. Isso é bom de se fazer quando você não consegue criar algum que sirva para determinado personagem. Por exemplo, se você tem um caçador em sua história, procure a palavra "caçador" em "significados". Provavelmente, sua busca resultará numa lista de nomes que se encaixam nessa descrição. O nome Venâncio significa "caçador". Então, esse personagem em sua história poderia se chamar Venâncio.
  • Use a linguagem sensorial. Esta é a chave para puxar seu leitor para dentro da sua história. Certifique-se de que seu público possa "ver, cheirar e ouvir" seus arredores. Pinte um retrato através de suas palavras. Você não quer que seu livro seja chato ou grosseiro. Você quer que seu leitor imagine como é tudo. Porém, não descreva cada folha em cada árvore ou você vai fazer com que o enredo se arraste.
  • Quando, por exemplo, estiver escrevendo um livro, é uma boa ideia reservar cerca de uma hora (todo dia) para escrever. Assim, você terá sempre em mente onde estava, onde está e onde quer chegar.
== Avisos ==
  • Tente não arrastar a história. Não prolongue o assunto. Dê detalhes suficientes para incentivar a compreensão e o interesse.
  • Descrever o cenário interminavelmente pode ser um beco sem saída (a menos que o livro seja de cunho geográfico).
  • É natural e fácil usar descrições de pessoas que você conhece bem, como sua família. Disfarce os personagens o bastante para evitar ofender sua família ou saiba que você ficará na lista negra deles por um tempo.
  • O bloqueio de escritor é muito comum. Você vai ficar frustrado, mas não desista. Faça pausas e descanse sua mente.
  • Não use palavras grandes e rebuscadas com muita frequência. Soa pouco profissional. É como se você tivesse usado um computador para escrever a história para você.

Como comer o queijo Brie.


O queijo brie vem da França, região Seine-et-Marne, conhecida anteriormente como "Brie". É de cor pálida, muitas vezes encontrado com uma casca branca comestível, e pode ter um tom levemente acinzentado debaixo da casca. Pode ter ainda um toque de amônia. Bries envelhecidos possuem um sabor mais forte e a casca é quebradiça.

Aqui vão algumas dicas de como servir e comer esse delicioso e saboroso queijo.

Do Blog: Wiki How - Aprenda a fazer como.

== Passos ==

1- Considere servir de forma clássica e simples, com biscoitos tipo cracker e fatias de frutas como maçãs ou frutas vermelhas.

  • Deixe o brie em temperatura ambiente.



  • Sirva com biscoitos tipo cracker ou fatias de frutas.



  • Pegue pequenas porções com brie com o biscoito e as fatias de frutas e coma.






2. Asse o brie. Existem várias formas de assar brie. Experimente assá-lo com frutas vermelhas como uma opção doce.

3.Faça o brie "en croute", que é uma pequena roda de brie coberta com massa folhada, pincelada com ovo e assada até a massa ficar dourada. Deixe repousar por alguns minutos antes de servir.

4.Experimente salmão recheado com carne de siri! O que pode ser melhor que um salmão assado, recheado com carne de siri e brie cremoso, com pimenta, cebola?

5.Pense em preparar um pesto com brie. Excelente para reuniões casuais ou um lanchinho para você mesmo!


== Dicas ==
  • Bries menos maturados são mais macios. Bries mais envelhecidos são mais quebradiços e possuem um sabor mais forte.
  • Sirva pequenas quantidades de brie como entrada. Sirva brie de entrada ao planejar uma refeição mais leve. O brie é muito rico em sabor e sacia bastante.
  • Outra forma de servir é envolver o brie em uma folha de papel alumínio e levá-lo ao forno até que ele esteja quente e macio no meio. Isso torna o queijo mais fácil de ser passado no pão ou em biscoitos e cria um bom contraste para ser acompanhado de uma fruta fria.
  • Quando for cortar uma fatia do brie para você, tente não alterar a forma geral e aparência da parte restante. Fatias finas da borda para o centro são o que funciona melhor. Não deixe que os outros fiquem apenas com a casca.
  • A casca deve ser comida junto com a parte macia; aprenda a apreciar essa combinação.
  • Muita conversa sobre a temperatura ideal e pré-aquecer o queijo não é uma atitude muito francesa. Do ponto de vista clássico, o queijo é bom assim como está.
  • Apesar de você poder comer o queijo sem pão ou biscoitos, você não deve fazer isso quando o anfitrião oferecer pão. Coloque-o sobre o pão e coma.
  • O teor de gordura é superestimado pela maioria dos consumidores. O rótulo afirma a percentagem com base no produto seco. Já que o queijo brie contém cerca de 40% de água, deve-se multiplicar esta percentagem por 0,6 para obter uma estimativa mais realista.


== Avisos ==
  • Devido ao risco (embora muito pequeno) de listeriose, não coma queijo feito de leite não pasteurizado quando você estiver grávida. Dizem que estes queijos tem gosto melhor, mas raramente são exportados. As pessoas que consomem queijos de leite não pasteurizado geralmente compram diretamente do agricultor que produziu o queijo.

domingo, 9 de junho de 2013

Trilha do Morro da Urca.- Junho 2013


Eu, João Pedro, Gabriel, Carol e Leonel
Moro no Rio de janeiro desde 1976 e nunca tinha subido o Morro da Urca pela trilha, só pelo bondinho. Já tive o prazer de fazer outras trilhas, como a do morro da Pedra da Gávea, mas essa nunca tinha feito, demais! Recomendo. Você morador do Rio ou você que esteja de passagem pela cidade maravilhosa, não deixe de ir, é uma ótima opção de passeio bom, bonito e barato.

Através do Facebook  aceitei o convite do Leonel, que levou os filhos Carol e  Gabriel Emerick. Levei meu filho João Pedro, de 10 anos, que adorou. Ao voltarmos, João voltou como um canguru, pulando, deixando-nos preocupados com tanto entusiasmo. 


Início da trilha - foto Leonel Emerick
A subida ao Morro da Urca, onde fica a estação intermediária do bondinho do Pão de Açúcar é considerada fácil e não requer muito preparo físico. Não é necessário equipamentos especiais de alpinismo, uma vez que a trilha é feita por mata fechada e sem paredões ou abismos. A trilha fica com lama e torna-se escorregadia após dias de chuva, portanto um bom tênis anti-derrapante e cuidado ao caminhar é recomendável.








Entrada para trilha - pista Claudio Coutinho
A caminhada começa na Pista Cláudio Coutinho que fica localizada na extremidade esquerda da Praia Vermelha(quando se olha em direção ao mar). Essa pista acompanha o sopé do Morro da Urca e já é em si um belo passeio entre a montanha e o oceano, com rica vegetação. A entrada da trilha é marcada com uma placa e também tem uma lixeira bem chamativa, de cor laranja, mas, mesmo sem esses sinais é quase impossível não ver o início da trilha. Se mesmo assim você estiver na dúvida, alguém no local certamente saberá lhe informar caso não perceba a entrada, ou possivelmente você encontrará outras pessoas adentrando a mata no local correto.

A subida começa um pouco íngrime, requerendo algumas paradinhas e assim vai até o platô entre as duas montanhas e de onde já se descortina uma bela vista do bairro da Urca e da enseada de Botafogo. À direita estará o enorme paredão do Pão de Açúcar e sua complicada escalada, portanto siga para a direção oposta por uma trilha bem mais tranquila até a chegada ao topo do Morro da Urca.


Referencias: WikiRio.

sábado, 8 de junho de 2013

Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado - Livro.





O “saber” e o “ser” já foram bens de alto valor moral social. Hoje vivemos os tempos do “ter”, em que não importa o que uma pessoa saiba ou faça, mas sim que ela tenha dinheiro (de preferência muito) para pagar por sua ignorância e por suas falhas de caráter. Nesse cenário propício surge a cultura da “esperteza”: temos que ser ricos, bonitos, etiquetados, sarados, descolados e muito invejados. O pior dessa cultura é que seus membros sociais não se contentam apenas com o “ter”, é necessário exibir e ostentar todos os seus bens. Assim ninguém esquece, nem sequer por um minuto, quem são os donos da festa.

Páginas 190 a 192 (trechos selecionados):
A ideologia sobre a qual se alicerça a cultura dos nossos tempos é baseada em três princípios básicos: (1) o individualismo; (2) o relativismo; (3) o instrumentalismo.

De forma compreensível e sem, contudo, aprofundar-me na esfera da filosofia, os três princípios podem ser avaliados da seguinte maneira:


1. O individualismo prega a busca do melhor tipo de vida a se usufruir. Entende-se como o melhor tipo de vida aquele que abrange o autodesenvolvimento, a autorrealização e a autossatisfação. De acordo com essa concepção, o indivíduo tem a “obrigação moral” de buscar sua felicidade em detrimento de qualquer outra obrigação com os demais.


2. Segundo o relativismo, todas as escolhas são igualmente importantes, pois não há um padrão de valor objetivo que nos permita estabelecer uma hierarquia de condutas. Assim, qualquer ação que leva o indivíduo a atingir a autossatisfação é válida e não pode ser questionada.


3. O instrumentalismo afirma que o valor de qualquer coisa fora de nós é apenas um valor instrumental, ou seja, o valor das pessoas e das coisas se resume no que elas podem fazer por nós.

Na verdade, tudo está implícito no primeiro e principal componente da cultura moderna: o individualismo. Assim, nosso principal objetivo é a realização e a satisfação pessoais.

Estamos perdendo o senso de responsabilidade compartilhada no campo social e o de vinculação significativa nas relações interpessoais. O aumento implacável da violência é senão uma resposta lógica e previsível a toda essa situação.


Páginas 193 e 194 (trechos selecionados):
Somente uma educação pautada em sólidos valores altruístas poderá fazer surgir uma nova ética social que seja capaz de conciliar direitos individuais com responsabilidades interpessoais e coletivas. A aprendizagem altruísta é o único caminho possível para combatermos a cultura psicopática pautada na insensibilidade interpessoal e na ausência da solidariedade coletiva.

A construção de uma sociedade mais solidária é, a meu ver, o grande desafio dos nossos tempos. E para tal empreitada teremos que harmonizar o desenvolvimento tecnológico com uma consciência que não faça qualquer tipo de concessão ao estilo psicopático de ser ou de viver. A luta contra a psicopatia é a luta pelo que há de mais humano em cada um de nós. É a luta por um mundo mais ético e menos violento, repleto de “gente fina, elegante e sincera”.


Autor: Ana Beatriz Barbosa Silva (psiquiatra no Rio de Janeiro)
Editora: Objetiva (RJ)
Ano de publicação: 2008 (1ª edição)

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Valorizando o Professor.

Todos nós sabemos o quanto a Finlândia valoriza a educação e qual a posição do País no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino no mundo. Pois bem, como seria um professor brasileiro nesse ambiente? O site G1 encontrou uma professora brasileira nesse ambiente de sonho da educação.

Luciana Pölönen se mudou para a Finlândia em
2008 e se tornou professora (Foto: Arquivo pessoal)
Por:Vanessa Fajardo do G1, em São Paulo

País com a melhor educação do mundo, a Finlândia tem entre os seus professores da rede pública uma brasileira. Luciana Pölönen, de 26 anos, nasceu em Salvador (BA), é formada em letras pela Universidade Federal de Bahia (UFBA) e se mudou para Finlândia em 2008, com objetivo de fazer mestrado. Desde 2010, compõe o corpo docente finlandês. No país, no Norte da Europa, encontrou mais do que emprego, e sim, a valorização da profissão de lecionar.

"Eu me sinto como uma rainha ensinando aqui. Ser professor na Finlândia é ser respeitado diariamente, tanto quanto qualquer outro profissional!", afirma a brasileira, que se casou com um finlandês, tem uma filha de três anos, Eeva Cecilia, e está grávida à espera de um menino. "Aqui na Finlândia o sistema é outro, o professor é o pilar da sociedade."A comparação com sua experiência escolar no Brasil é inevitável. "No Brasil só dei aulas em cursos, mas estudei em escola pública, sei como é. Sofria bullying, apanhava porque falava o que via de errado e os professores não tinham o respeito dos pais", diz Luciana.

A professora Luciana com seu diário de classe
finlandês (Foto: Arquivo pessoal/Luciana Pölönen)

Logo chegou à Finlândia, Luciana trabalhou como analista de mídia. Depois, em 2010, antes de atuar na rede de ensino pública, conciliava trabalhos de tradução e de professora particular. "Se aparecesse um trabalho para fazer limpeza, eu toparia sem problemas, desde que fosse honesto. Mandava currículo para algumas empresas, mas nunca era chamada. Pensei em omitir minha formação [em letras, pela UFBA], caso não arrumasse nada."

Luciana voltou a trabalhar quando a filha tinha apenas um mês. Era um trabalho de tradução que às vezes fazia de casa ou ia até a empresa que ficava próxima à sua casa. Escapava para amamentar no intervalo do café. "Aqui a licença maternidade dura três anos, as pessoas achavam um absurdo eu trabalhar com uma filha de um mês. Na verdade faz parte da educação deles, hoje eu entendo mais."

O respeito pelo próximo também é algo muito enraizado na cultura do finlandês. Luciana diz que diferente do Brasil, nunca sentiu preconceito na Finlândia por ser negra ou estrangeira. "Aqui as pessoas não parecem notar a cor de pele do outro contanto que exista respeito mútuo."

Casos de violência ou bullying são muito raros nas escolas. "Foram cinco casos de violência no ano, mas para eles é um absurdo, não deveria acontecer. Eles sempre têm um plano para cada tipo de aluno, não é uma única forma para a classe inteira. No final, todos alcançam o mesmo objetivo."

Na Finlândia, o professor é proibido por lei de encostar no aluno. Nem mesmo para dar um abraço. Luciana soube disso durante a aula de inglês, no estágio, em uma atividade onde alunos precisam demonstrar sentimentos numa espécie de encenação teatral e ela "relou" em uma aluna. A classe toda ficou estática, espantada.

Luciana Polonen é destaque em blog voltado para a comunidade acadêmica da Finlândia (Foto: Reprodução
Hoje, Luciana se acostumou à cultura. "Acho que acostumei, nunca gostei muito de abraçar as pessoas se não houvesse um motivo muito importante para isso. Talvez esse seja o motivo de eu ter me acostumado aqui." O frio também não lhe causa incômodo, nem mesmo a temperatura de 25 graus negativos que já encarou. Para a baiana, não há problemas desde que esteja com a roupa apropriada para manter o corpo aquecido.

Por quatro anos consecutivos, a Finlândia ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. Durante visita em São Paulo, na semana passada, a diretora do Ministério da Educação e Cultura, Jaana Palojärvi, disse que o segredo do sucesso do sistema finlandês de ensino não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou avaliações nacionais. O lema é treinar o professor e dar liberdade para ele trabalhar.

Luciana aprova o método. Há dois anos dá aulas na Escola Europeia de Helsinque, capital da Finlândia, de nível fundamental e médio e há um ano leciona português em uma escola de ensino fundamental em Espoo, cidade próxima à capital. "Dou aula de português porque toda criança falante de duas línguas tem o direito ao ensino de uma língua estrangeira na escola. Ou seja, todos os filhos de brasileiros têm direito ao ensino de português como língua mãe."

Para conseguir a vaga, a brasileira passou por avaliação do histórico escolar da universidade, enviou uma carta pessoal em que expôs suas intenções, e enfrentou uma entrevista, uma espécie de prova oral feita em inglês.

Com o trabalho nas duas escolas, Luciana ganha 2.500 euros, o equivalente a R$ 6.500. Luciana tem contrato temporário porque ainda não finalizou o mestrado, termina a dissertação no fim do ano, por isso há uma redução no salário de 15% e de tarefas extras.

"Tenho total liberdade para avaliar meu aluno, tenho a lista de coisas de que ele tem de aprender até o fim do ano, mas como vou fazer fica a meu critério. Não preciso aplicar prova a toda hora, nem justificar nada para o coordenador", afirma. "Temos cursos de aperfeiçoamento sem custo, descontos em vários lugares com o cartão de professor, seguro viagem, entre outros."

Para Luciana, os alunos aprendem porque há um comprometimento deles, dos pais e da comunidade. "Eles aprendem o respeito desde pequenos, a honestidade vem em primeiro lugar. As pessoas acreditam umas nas outras e não é necessário mentir. Um professor quando adoece pode se ausentar até três dias. Funciona muito bem."

Brasil fica em penúltimo lugar no ranking global de qualidade de educação

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...