quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Evolução da Educação.

Em uma homenagem à Elga e a tantas professoras formadas ali, devo contar um pouco do hoje chamado: Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, antigo Instituto de Educação.


Tudo começou quando foi criada a Escola Normal do Município da Corte pelo decreto imperial nº 7684 de 6 de março de 1880. No dia da inauguração, a 5 de abril daquele ano, estavam presentes o imperador Pedro II, a imperatriz Teresa Cristina e toda a comitiva ministerial. Para primeiro diretor da escola foi nomeado Benjamim Constant Botelho de Guimarães, que depois viria a ser uma figura de grande destaque na criação da República do Brasil.

Não tinha sede própria. Começou funcionando no Colégio Pedro II, na Rua Larga. Depois, foi transferida para a Escola Politécnica no Largo de São Francisco. Mais tarde, mudou-se para a Escola Rivadávia Corrêa - todos os três endereços no Centro. Finalmente foi levada a Escola Normal para a Escola José Pedro Varella, no Largo do Estácio.

Tornava-se imperioso um prédio próprio, e o projeto de criação foi idealizado por três grande educadores: Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira. Com sede na capital e formando professores que se espalhavam por todo o país, era inadmissível que a Escola Normal funcionasse em prédio alheio - esse foi o argumento que os três usaram para convencer o prefeito Antônio Prado Júnior a determinar uma sede própria para o estabelecimento. Foi escolhido um terreno utilizado como depósito das carroças que faziam a entrega de carne verde para a população.

Em 1927 o Prefeito adquiriu o terreno da Rua Mariz e Barros e instituiu um concurso para arquitetos para escolha do projeto da Escola Normal. São escolhidos os arquitetos Brunhs & Cortez, e a construção, em estilo neocolonial, termina em 1930.


Os convites para a inauguração, que seria no dia 12 de outubro de 1930, foram distribuídos. Acontece que, em outubro, explodiu a revoluçãovitoriosa de Getúlio Vargas. Começaram a correr boatos de que tropas gaúchas iriam aquartelar-se no Rio de Janeiro, mais precisamente no prédio recém-construído da Escola Normal. Os alunos e professores, temendo a invasão do prédio, carregaram todos os móveis e livros das antigas instalações para as novas. Estava inaugurada a sede da Escola Normal!



Em 1932, sendo diretor de Instrução Pública o professor Anísio Teixeira, ele e os outros dois educadores que haviam conseguido um prédio próprio para a Escola Normal, conseguiram a mudança do nome para Instituto de Educação, por meio do Decreto nº 3810 de 19 de março de 1932.

O primeiro diretor do Instituto de Educação foi o professor Fernando de Azevedo que implementou novas diretrizes , adaptando a escola aos também novos tempos que começavam.

A história do Instituto e coincide com a memória do apogeu do Rio de Janeiro e, desafiando o tempo, faz parte do imaginário social da cidade.

O colégio conheceu seu apogeu nas décadas de 40, 50 e 60 quando entrar nele era muito difícil, pois a procura era alta.



Anos Dourados

O colégio foi utilizado durante as gravações da mini-série Anos Dourados, da Rede Globo de Televisão, no ano de 1986. A trama se passava na Tijuca da década de 50, e o núcleo feminino juvenil estudava no Instituto de Educação.

Características da edificação.

De estilo neocolonial, todas as paredes das salas de aula são duplas, com mais de 50 centímetros de espessura, o que as torna à prova de som. Os corredores, bem espaçosos, foram projetados para que os alunos tivessem a sensação de liberdade total de movimento. Um detalhe interessante é que na varanda do terceiro andar, as telhas das extremidades têm porcelana na parte de baixo. Na porcelana foram pintadas corujas, o símbolo da filosofia.

Cursos

Atualmente controlada pela FAETEC, oferece formação superior em educação e formação técnica em Informática (Processamento de Dados), Gestão (Administração), Formação Geral (Pré-vestibular) e mais recentemente o curso de Secretáriado Escolar.



Recebi  o email  justamente da minha querida sobrinha Elga Carla, que estudou no Instituto de Educação da Pça. da Bandeira no Rio de janeiro. 

Vale a pena ler.

Antigamente se ensinava e cobrava-se tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e Comerciais. e também cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2010:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2020 será assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.


 Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

Todo mundo está 'pensando' 
em deixar um planeta melhor para seus filhos... 
Quando é que se 'pensará'
em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Referências:
Página oficial do ISERJ
Wikipédia.

Fotos:

domingo, 13 de novembro de 2011

Sesc Tijuca - Domingãozão.


Entrada do Sesc - Tijuca
Inaugurado em 1977 pelo presidente Ernesto Geisel, o Sesc Tijuca fica situado em um ponto privilegiado do bairro. Com seus jardins projetados por Burle Marx, a unidade possui ambientes aconchegante para quem o visita. O Sesc Tijuca oferece atividades nas áreas de esporte, lazer, cultura, educação e saúde.

Uma ótima opção é o espaço reservado para quem gosta de um churrasco, nos fundos há uma área excepcional com duas churrasqueiras. Dá pra toda a familia e quem for sócio, ainda pode usar a piscina. O Sesc tijuca é coisa de primeira! Nesse domingo estive lá com toda a familia no churrasco da loja Multicoisas Ipanema (vide fotos abaixo). O Sol não apareceu, mas não fez falta, deu para aproveitar com o grande mormaço que fez neste domingo. Acredito que todos tenham gostado, foi uma confraternização familiar. Parabéns a iniciativa e preparo. Eu gostei!! Em breve publicarei aqui um vídeo com o restante das fotos, as pessoas que furaram vão ficar com inveja..rs!

 
 
 

Horários: 

Funcionamento da unidade - De terça a sexta, das 12h às 21h. Sábado e domingo, das 8h às 17h.

Endereço
Rua Barão de Mesquita, 539

Telefone
(21) 3238-2164/Fax: (21) 3238-2428

sábado, 12 de novembro de 2011

Royalties e Pré-Sal, o que são?



Para entender esse assunto tão debatido nesses últimos dias, resolvi postar algumas linhas sobre esse assunto. Ontem houve um ato público convocado pelo governo do Estado, com apoio dos prefeitos do Rio para esclarecer a opinião pública, não sei se esclareceu, porem compareceram mais de 150 mil pessoas à Candelária. Houve um movimento igual no Espirito Santo, nos mesmos moldes do evento no Rio. Espero que a polução entenda e não deixe esse absurdo de emenda virar lei. É algo tão absurdo que não sei como homens, que se dizem inteligentes, perdem tanto tempo e dinheiro pra debater algo tão ilógico. É inconstitucional!

"A descoberta de petróleo na camada pré-sal, localizada a 7 mil metros abaixo do nível do mar em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão, abrangendo desde o Espírito Santo até Santa Catarina, pode colocar o Brasil entre os maiores produtores mundiais de petróleo.

Antes mesmo de se estabelecer a quantidade exata de petróleo na camada pré-sal, os impactos ambientais, além das regras para a exploração desse petróleo, a distribuição dos royalties vem sendo um dos assuntos mais discutidos sobre o pré-sal.

O termo “royalties” originou-se na Inglaterra, no século XV. Ele foi criado como uma forma de compensação (pagamento) à realeza em virtude de disponibilizar suas terras à exploração de minério. Atualmente, esse termo é utilizado para definir o pagamento ao dono de uma patente.

No Brasil, o valor arrecadado pelos royalties do petróleo é dividido ente a União, estados e municípios produtores ou com instalações de refino e de auxílio à produção. As empresas petrolíferas pagam 10% do valor de cada barril extraído pelo direito de explorar o produto. Hoje em dia, esses 10% dos royalties do petróleo são divididos da seguinte forma:

- Estados produtores: 22,5%
- Municípios produtores: 30%
- União: 47,5%

No entanto, alegando que o petróleo é uma riqueza nacional, uma Proposta de Lei do Deputado Federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) determina uma nova divisão dos royalties do petróleo. A distribuição ficaria assim determinada:

- Todos os estados: 30%
- Todos os municípios: 30% 
- União: 40%

Essa nova divisão dos royalties tem por objetivo, além da camada pré-sal (cuja produção em larga escala está prevista para 2020), as jazidas e campos já licitados e explorados, como, por exemplo, a Bacia de Campos.

A “Emenda Ibsen”, de autoria dos deputados, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG), foi aprovada na Câmara dos Deputados com 329 votos a favor e 72 contra. No entanto, para que essa emenda passe a vigorar, ela tem que ser aprovada pelo Senado e pelo Presidente da República.

Caso aprovada, o Rio de Janeiro, maior produtor nacional de petróleo (83% da produção nacional), deixaria de receber aproximadamente 7,3 bilhões de reais por ano em royalties. O Espírito Santo seria outro estado bastante prejudicado. Porém, a “Emenda Ibsen” propõe que a União pague o montante que os estados e municípios deixarem de receber, em decorrência da nova lei de divisão dos royalties."
Fonte:Equipe Brasil Escola ( Wagner de Cerqueira e Francisco - Graduado em Geografia)

Anamaria de Carvalho - Uma lenda pelas ruas de Ipanema.

Anamaria por Lu Lacerda
Ana em 1965, acervo pessoal.
Anamaria é divertida. Uma mulher que parece ter vivido a vida exatamente como quis.Ela tem belas histórias pra contar, quem puder assista ao documentário "Anamaria: A mulher de Branco de Ipanema" dirigido pelo jornalista Chico Canindé (foto abaixo), onde amigos e famosos falam sobre sua vida. Quem a ver pelas ruas de Ipanema não imagina a riqueza cultural dessa mulher. Além de Guilhermina Guinle, que também percebeu que Anamaria começou a investir no azul, cor escolhida por ela para usar no começo da película, o cantor Lobão e o colunista do jornal O Globo, Joaquim Ferreira dos Santos, também contribuem para que a história fique ainda mais rica. Entre os muitos depoimentos interessantes está o de uma comerciante de Ipanema, que coloca Anamaria no mesmo patamar de Vinicius de Moraes na história do bairro. Não é para menos: se o compositor criou uma das músicas mais representativas sobre o Brasil inspirada naqueles metros quadrados do Rio, a Mulher de Branco se tornou a figura mais folclórica da região.

Anamaria e o diretor na pre-estreia do filme- Foto de Ana Colla.
Anamaria foi cantora (já cantou com Sérgio Mendes), ex-modelo (também no exterior), ex-personagem do circuito intelectual na época da Bossa Nova -, comemorou aniversário dia 15/09. Comemorou é maneira de falar, já que Anamaria praticamente mora nas ruas, está sempre às voltas com um saco plástico cheio de objetos pessoais, do qual não se desgruda. Pra quem conhece a localidade, ela mora na Barão de Jaguaribe com Av. Garcia de Ávila. Mas é comum encontrá-la na Vinícius com a Barão da Torre.

Foto:Fernanda Huguenin
Anamaria casou com o compositor Marcos Valle em 1965 e ficou casada até 1969. Pode perder tudo, menos o humor. Sobre o Rio atualmente: “O Rio foi sofisticado no passado; tudo que eu amava nesta cidade sumiu”. Sobre a violência que cresceu ultimamente na Zona Sul: “A violência é universal, não me atinge. Não tenho medo de nada.” Sobre seu nome verdadeiro: “Sou a Ana Maria, apenas Anamaria, nem a Braga, nem a brega”, finaliza.(Trecho da entrevista concedida a Lu Lacerda do Ig).




Ana cantando com Marcos Valle, seu marido em 1966. A música é  Próton, Elétron, Nêutron.




Pra quem não conhece essa lenda viva, o vídeo abaixo registra 4 minutos, jpjacobsen perdeu uma grande oportunidade de fazer algo mais a altura da personagem que é Anamaria de Carvalho. Ana é chamada de Maluca de Ipanema, mas é uma injustiça com alguém que apenas tem seu jeito todo particular de viver. E daí?!



Veja também:
Sônia Schüller - uma miss destronada.

Fontes: Blog da Lu Lacerda.
            Blog Sibite.com.br
           Blog: O Cru e o Cozido.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ódio a Ronaldinho Gaúcho.

Ódio é pouco para definir o que o orgulho gaúcho sente por Ronaldinho. Ter preterido o Grêmio ao Flamengo é imperdoável para o povo gaúcho. O povo gaúcho é regionalista ao extremo, perder um craque seu, não vou dizer nem ídolo, para um time do sudeste ou para qualquer outra região ou Estado, não dá para engolir.É muita humilhação...Eles se sentem pertencentes a outra cultura, a um estado de superioridade, que sinceramente não consigo entender. Já repararam o entusiasmo com que cantam o hino do Estado do Rio Grande Sul nos jogos de futebol, ou em qualquer outro evento? É mais forte do que o entusiamo pelo Hino Nacional.

Há inocentes que acreditam que é por causa da paixão clubista, mas na verdade é por causa do "orgulho gaúcho" que é maior que tudo.E cresce a acada ano!! Não é de hoje que ganha força os movimentos separatista no sul do pais. Muitos políticos justificam o movimento por conta da forma bisonha com que a União distribui os recursos dos impostos para os Estados e Municípios, mas qualquer pessoa sabe que não é isso. Os Gaúcho querem se separar do Brasil e usam qualquer desculpa para justificar seus movimentos separatistas.

Tudo está sendo feito, até o momento, dentro da ordem, de forma pacifica. Ao contrário da época das Regências, em que o sangue jorrou pelas montanhas.A Guerra dos Farrapos (1835-1845), eclodiu em 1835 no Rio Grande do Sul. Os grandes estrangeiros, criadores de gado da região, voltaram-se contra o governo central porque este havia privilegiado a carne argentina e uruguaia com baixas tarifas alfandegárias. Segundo o governo central, o monopólio do charque gaúcho provocava preços extorsivos nas regiões consumidoras, do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais.Sobre a liderança de um grande estancieiro, Bento Gonçalves, as elites gaúchas armaram-se e passaram a exigir um melhor tratamento e maior autonomia do governo central. O movimento radicalizou-se e os conflitos armados eclodiram. As batalhas entre tropas imperiais e milícias formadas pela população local, sob o controle dos grades proprietários, tornam-se crônicas.

À proclamação da República do Piratini (Rio Grande do Sul) seguiu-se a República Juliana (Santa Catarina). Nessa parte do conflito um dos mais destacados líderes foi Giuseppe Garibaldi, um italiano que posteriormente participou ativamente da unificação de seu país.
Os conflitos a partir de 1842 tomaram novos rumos. A indicação de Luís Alves de Lima e Silva, na época Barão de Caxias, como governador da província trouxe de um lado um aumento significativo da repressão e ao mesmo tempo negociações, através das concessões alfandegárias, com setores das elites locais. O movimento foi gradativamente sufocado até finalmente sucumbir definitivamente em 1845, quando a "paz" imperial foi imposta à região.

Hoje á guerra é pacifica por meio de panfletos e plebiscitos com ajuda de alguns políticos, mas continua. Na época das regências foram muitos movimentos separatistas pelo Brasil, mas nenhum ficou com gosto de quero mais, só Guerra dos farrapos ou Revolução Farroupilha, como os gaúchos preferem. Os gaúcho não se conformam e querem a separação, e o Ronaldinho será figura não grata na nova Nação.Mal sabem eles que o Ronaldinho já encontrou sua Nação, a Nação Rubro Negra. De onde já começa a ser amado podendo ser o segundo na monarquia rubro Negra.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

SER PROATIVO.

Stephen Covey genialmente escreveu um Best Sellers, que vendeu mais de 15 milhões em todo o mundo, "Os sete hábitos das pessoas Altamente Eficazes". Este livro me acompanha desde meus dias de Gerente de Loja no McDonald´s, trabalhei na primeira loja do Brasil e da América Latina, Hilário de Gouveia, de 1986 a 1992. Uma escola!! Ali aprendi muito do que ainda hoje uso em meu ambiente corporativo. Uma universidade com letra caixa alta! Considero-me um líder quase completo, tudo graças aos cursos ministrados ali. Cursos de tudo, do modo de como tratar as pessoas a como fazer hambúrgueres, passando por marketing, vendas, treinamento, manutenção..., por fim: de como desenvolver um negócio a limpar uma maquina de ar-condicionado. Saí de lá pronto para trabalhar em qualquer coisa. Para quem não tinha experiência em nada, saí como saí, por isso tudo e mais um pouco é que respeito muito o McDonald´s Brasil. Todo material de treinamento do McDonald´s é baseado nas teorias e experiências de Stephen Covey. Tento aplicar seus conceitos em minha vida, até dei de presente ao meu filho João Pedro, uma versão infantil desse livro: "Os sete hábitos das crianças felizes", escrito pelo filho do autor.

Outro dia meu chefe pediu para que abordássemos estes hábitos em nossas reuniões de desenvolvimento. Fiquei tentando lembrar qual dos 7 hábitos seria o o mais importante e tentando criar algo motivador para minha equipe... Todos os sete hábitos são importantes, mas se tivesse que escolher um, escolheria o primeiro, pensei... Ser Proativo. É lindo este capitulo, quem puder ler vai gostar. Ao final encontrei e apresento abaixo um vídeo que resume o que é ser proativo. Acho que meu pessoal vai gostar.


Com esse vídeo vou dar meu recado sobre o que é ser proativo e ao compartilha-lo, tento aprender um pouco mais com a história de Nick Vujicic, esse exemplo de superação. Que possamos aprender que dá sempre para fazer mais um pouco.

Fonte: You tube
          Stephen Covey .

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Marcelo Freixo -Marcado para Morrer.


Marcelo Freixo, 40 anos, é niteroiense e professor de História. Antes de se eleger deputado estadual foi pesquisador da ONG Justiça Global e consultor do deputado federal Chico Alencar na área de Direitos Humanos. De 1993 a 1995, foi diretor do Sindicato dos Professores (SINPRO) de São Gonçalo e Niterói. Em quase 20 anos de trajetória, coordenou inúmeros projetos educativos no sistema penitenciário, presidiu o Conselho da Comunidade da Comarca do Rio de Janeiro e destacou-se como coordenador da Comissão de Direitos Humanos da ALERJ. Sempre junto aos movimentos sociais, Marcelo Freixo participou de importantes vitórias na luta pelos Direitos Humanos, como no caso do fechamento da Polinter e da campanha contra o "Caveirão", em parceria com a Anistia Internacional.

Participou como voluntário no projeto de prevenção ao HIV - AIDS nas prisões do estado durante os anos de 1995 e 1996. Foi coordenador e professor do projeto de educação popular no presídio Edgar Costa. De 2001 a 2004, presidiu o Conselho da Comunidade da Comarca do Rio de Janeiro, que tem a função legal de fiscalizar as penitenciárias. Nestas gestões, legitimadas pelo voto direto, o conselho se transformou numa importante fonte de denúncias contra as arbitrariedades do governo do Rio de Janeiro.

A parceria permanente com organizações como a Defensoria Pública, o Grupo Tortura Nunca Mais, CRESS (Conselho Regional de Serviço Social), CRP (Conselho Regional de Psicologia), Laboratório de Análise e Violência da UERJ, diversas ONG`S de Diretos Humanos e Pastorais fez com que o Conselho da Comunidade se transformasse numa referência nacional e internacional de atuação fiscalizadora dentro dos cárceres. Marcelo coordenou a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj no período em que Chico Alencar a presidiu. De 1999 a 2002, Marcelo e Chico tiveram atuação destacada na defesa dos Direitos Humanos. A Comissão elaborou cartilhas, fiscalizou as ações do governo, trabalhou em rede com a sociedade civil organizada e denunciou violações contra mulheres, negros, homossexuais, idosos, presos e todos os segmentos historicamente discriminados. Também sempre esteve junto do MST na luta pela Reforma Agrária e contra o trabalho escravo no interior do Rio de Janeiro.

Desde 2003, Freixo é pesquisador da Justiça Global. A parceria com organizações como Anistia Internacional, Associação Pela Reforma Prisional e Rede de Movimentos Contra a Violência produziu importantes vitórias. O fechamento da Polinter, as denúncias aos fóruns internacionais, a elaboração dos relatórios e as campanhas em parceria com outras organizações são alguns exemplos.

Marcelo Freixo, filiado ao PT de 1986 a 2005, sempre se posicionou junto ao campo de esquerda e contra a aproximação do partido de setores populistas e liberais. Em setembro de 2005, se filiou ao PSOL por acreditar que esta nova ferramenta ajudará na recomposição, necessária, dos socialistas. Foi eleito Deputado Estadual do PSOL-RJ nas últimas eleições. Com 13.547 votos foi o candidato mais votado pelo partido no Rio de Janeiro. Foi a vitória de uma campanha política, democrática, pedagógica, com claro corte socialista. Durante toda a campanha Marcelo fortaleceu a luta pelos direitos humanos e contribuiu, nas ruas e com sua postura coerente, para o fortalecimento do PSOL.

As sete ameaças de execução por parte de milicianos registradas pelo Disque Denúncia e pelo serviço de inteligência da Polícia Militar do Rio no último mês fizeram o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) aceitar um convite da Anistia Internacional para deixar o País. O parlamentar, que presidiu a CPI das Milícias em 2008, embarca amanhã para a Europa com a família. Pré-candidato do PSOL à Prefeitura do Rio nas eleições do ano que vem, Freixo disse que pretende manter seu nome na disputa apesar das ameaças. O deputado deve permanecer fora do Brasil até o fim de novembro.

Freixo se queixou que não recebeu nenhum retorno da Secretaria de Segurança do Rio sobre as últimas ameaças registradas contra ele. O deputado e sua família já vivem sob escolta policial. Mas, segundo ele, o efetivo é insuficiente. Desde que concluiu os trabalhos da CPI, que indiciou 225 pessoas, entre políticos e policiais, foram registradas 27 denúncias de planos elaborados por milicianos para executá-lo. O assassinato em agosto da juíza Patricia Acioli, que também atuava contra paramilitares, fez o número de ameaças disparar.

"São criminosos violentos. Já torturaram jornalistas, já mataram uma juíza e ameaçam parlamentar. É possível que façam alguma coisa. Não posso arriscar", disse Freixo. Sua saída do País também tem o objetivo de divulgar o crescimento do poderio das milícias. Apesar do número elevado de prisões de milicianos, o deputado afirma que nada foi feito contra o poderio econômico dos grupos paramilitares, que continuam a controlar o transporte alternativo, a venda ilegal de gás e de sinal de TV a cabo e a cobrar por proteção.

Para ele, as ameaças não são um problema pessoal dele, mas um ataque ao estado democrático de direito. "O Brasil não precisa de herói. Eu não nasci para ser herói. O que eu faço é exercer a minha função pública", disse Freixo. Todas as denúncias de ameaças contra o deputado apontam para o grupo Liga da Justiça, que atua na zona oeste da cidade. Os planos incluiriam a participação de policiais lotados em áreas ocupadas pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), pagamento de R$ 400 mil ao pistoleiro e até aliança com traficantes.

Fontes: Diário do grande ABC
            Site da Alerj
    

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...