segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Somos um país burro.


J.R Guzzo - Foto de F.Melchior
E se de repente, um dia desses, ficasse demonstrado por A + B que o grande problema do Brasil, acima de qualquer outro, é a burrice?

Ninguém está aqui para ficar fazendo comentários alarmistas, prática que esta revista desaconselha formalmente a seus colaboradores, mas chega uma hora em que certas realidades têm de ser discutidas cara a cara com os leitores, por mais desagradáveis que possam ser.

É possível, perfeitamente, que estejamos diante de uma delas neste momento: achamos que a mãe de todos os males deste país é a boa e velha safadeza, que persegue cada brasileiro a partir do minuto em que sua certidão de nascimento é expedida pelo cartório de registro civil, e o acompanha até a entrega do atestado de óbito, mas a coisa pode ser bem pior que isso.

Safadeza aleija, é claro, e sabemos perfeitamente quanto ela nos custa — basicamente, custa todo esse dinheiro que deveria estar sendo aplicado em nosso favor mas que acaba se transformando em fortunas privadas para os amigos do governo, ou é jogado no lixo por incompetência, preguiça e irresponsabilidade.

 (Imagem: Dreamworks)
Mas burrice mata, e para a morte, como também se sabe, não existe cura. Ela está presente pelos quatro cantos da vida nacional. Um país que tem embargos infringentes, por exemplo, é um país burro — não pode existir vida inteligente num sistema em que, para cumprir a lei, é preciso admitir a possibilidade de processos que não acabam nunca.

Também não há atividade cerebral mínima em sociedades que aceitam como fato normal trens que viajam a 2 quilômetros por hora, a exigência de firma reconhecida, o voto obrigatório e assim por diante. A variedade a ser tratada neste artigo é a burrice na vida política. Ela é especialmente malvada, pois age como um bloqueador para as funções vitais do organismo público — impede a melhora em qualquer coisa que precisa ser melhorada, e ajuda a piorar tudo o que pode ser piorado.

A manifestação mais maligna desse tipo de estupidez é a imposição, feita pelo governo, e a sua aceitação passiva, por parte de quase todos os participantes da atividade política brasileira, da seguinte ideia: no Brasil de hoje só existem dois campos.

Um deles, o do governo, do PT, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, é o campo do “bem”; atribui a si próprio as virtudes de ser a favor da população pobre, da verdadeira democracia, da distribuição de renda, da independência nacional e tudo o mais que possa haver de positivo na existência de uma nação.

É, em suma, a “esquerda”.

O outro, formado automaticamente por quem discorda do governo e dos seus atuais proprietários, é o campo do “mal”. A ele a máquina de propaganda oficial atribui os vícios de ser a “elite”, defender a volta da escravidão, conspirar para dar golpes de Estado, brigar contra a redução da pobreza e apoiar tudo o mais que possa haver de horrível numa sociedade humana.

É, em suma, a “direita”.

O efeito mais visível dessa prática é que se interditou no Brasil a possibilidade de haver um centro na vida política. Ou você está com Lula-Dilma ou vai para o inferno; “crê ou morre”, como insistia a Inquisição da Santa Madre Igreja.

Essa postura é um insulto à capacidade humana de pensar em linha reta, que continua sendo a distância mais curta entre dois pontos. O Brasil não é feito de extremos; isso simplesmente não existe em nenhum país democrático do mundo.

Abolir o espaço para um centro moderado é negar às pessoas o direito de pensar com aquilo que lhes parece ser apenas bom-senso, ou a lógica comum. Por que o cidadão não poderia ser, ao mesmo tempo, a favor do Bolsa Família e contra a conduta do PT no governo?

É dinheiro de imposto; melhor dar algum aos pobres do que deixar que roubem tudo. (O programa, aliás, foi criado por Fernando Henrique; de Júlio César para cá, passando por Franklin Roosevelt, dar dinheiro ou comida direto ao povão é regra básica de qualquer manual de sobrevivência política.)

Qual é o problema em defender a legislação trabalhista e, ao mesmo tempo, achar que quem rouba deve ir para a cadeia? O que impediria alguém de ser a favor do voto livre e contra o voto obrigatório? Nada, a não ser a burrice que obriga todos a se ajoelharem diante do que o PT quer hoje, para não serem condenados como hereges.

Durante reunião dos dissidentes do PV (Danilo Verpa/Folhapress)
É por isso que no Brasil 2013 Fernando Gabeira, Marina Silva e tantos outros que querem pensar com a própria cabeça são de “direita”, segundo os propagandistas do governo. Já Paulo Maluf, José Sarney etc. são de esquerda.

Vida inteligente?

Artigo publicado na Revista Veja

domingo, 3 de novembro de 2013

O que você está tentando provar?

Na minha época de estudante, digo há mais de 40 anos passados, era costume os professores escolherem alguns alunos pra bode expiatório. Bastava cismar com a cara do aluno e aí vinha a desconfiança e a bira do professor. Fui várias vezes vitima, muitas vezes a causa era meu senso critico.Poucos alunos gostavam de um debate, eu amava, e os professores não admitiam estarem  errados por serem professores. Ganhei alguns professores inimigos, o que me obrigava ter que estudar mais e não deixar de colecionar argumentos nas matérias. Hoje não sei se ainda acontece, as coisas mudaram muito! Mas eram questões assim como este texto, postado no Facebook por minha amiga Fernanda Teodoro.Não procurei, mais deve estar também em muitos outros blogs na web.

Foto Uol Educação - Foto Ilustração.
Um professor e um aluno na sala iniciam um debate.
Professor: Você é um Judeu, não é filho?
Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, você acredita em Deus?
Aluno: Absolutamente, senhor.

Professor: Deus é bom?
Aluno: Claro.

Professor: Deus é todo poderoso?
Aluno: Sim.

Professor: Meu irmão morreu de câncer, embora ele orou a Deus para curá-lo. A maioria de nós iria tentar ajudar outras pessoas que estão doentes. Mas Deus não o fez. Como isso é um bom Deus, então? Hmm?

(Estudante ficou em silêncio.)

Professor: Você não pode responder, não é? Vamos começar de novo, meu rapaz. Deus é bom?
Aluno: Sim.

Professor: E satanás é bom?
Aluno: Não.

Professor: De onde é que satanás vem?
Aluno: A partir de ... DEUS ...

Professor: Isso mesmo. Diga-me filho, existe o mal neste mundo?
Aluno: Sim.

Professor: O mal está em toda parte, não é? E Deus fez tudo. Correto?
Aluno: Sim.

Professor: Então quem criou o mal?

(Estudante não respondeu.)

Professor: Existe doença? Imoralidade? Ódio? Feiura?
Todas estas coisas terríveis existem no mundo, não é?
Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, quem as criou?

(Estudante não tinha resposta.)

Professor: A ciência diz que você tem 5 sentidos que você usa para identificar e observar o mundo ao seu redor. Diga-me, filho, você já viu DEUS?
Aluno: Não, senhor.

Professor: Diga-nos se você já ouviu o teu Deus?
Aluno: Não, senhor.

Professor: Você já sentiu o seu Deus, provou o seu DEUS, cheirou o teu Deus? Alguma vez você já teve qualquer percepção sensorial de DEUS?
Aluno: Não, senhor. Me desculpe mas eu não tive.

Professor: Mas você ainda acredita nele?
Aluno: Sim.

Professor: De acordo com empírica, Protocolo, Testável demonstrável, da Ciência diz que o vosso Deus não existe. O que você acha disso, filho?
Aluno: Nada. Eu só tenho a minha fé.

Professor: Sim, fé. E com o que a Ciência tem problema.
Aluno: Professor, existe tal coisa como o calor?

Professor: Sim.
Aluno: E existe tal coisa como o frio?

Professor: Sim.
Aluno: Não, senhor. Não há.
( A sala ficou muito quieta com essa sucessão de eventos.)

Aluno: Senhor, você pode ter muito calor, e ainda mais calor, superaquecimento, mega calor, calor branco, pouco calor ou nenhum calor. Mas não temos nada que se chame frio. Podemos atingir - 236º graus abaixo de zero que não é calor, mas não podemos ir mais longe que isso. O frio não existe. Frio é apenas uma palavra que usamos para descrever a ausência de calor. Não podemos medir o frio. O calor é energia. Frio não é o oposto de calor, senhor, apenas a ausência dele.
(Havia silêncio no gigantesco na sala.)

Aluno: E sobre a escuridão, Professor? Existe tal coisa como a escuridão?
Professor: Sim. O que é a noite, se não existe a escuridão?

Aluno: Você está errado novamente, senhor. A escuridão é a ausência de algo. Você pode ter pouca luz, a luz normal, luz brilhante, luz piscante. Mas se você não tem luz constantemente, você não tem nada e você a chama de escuridão, não é? Na realidade não é. Se isso fosse correto, você seria capaz de fazer mais escura a escuridão, não seria?

Professor: Então, a qual ponto você quer chagar, rapaz?
Aluno: Senhor, o meu ponto é que a sua premissa filosófica é falha.

Professor: Falha? Você pode explicar como?
Aluno: Senhor, você está trabalhando na premissa da dualidade. Você argumenta que há vida e há morte, um Deus bom e um Deus mau. Você está vendo o conceito de Deus como algo finito, algo que podemos medir. Senhor, a ciência não pode explicar um pensamento. Ele usa eletricidade e magnetismo, mas nunca viu, muito menos completamente compreendeu qualquer um. Para ver a morte como o oposto da vida é ser ignorante do fato de que a morte não pode existir como algo substantivo.A morte não é o oposto da vida: apenas a ausência dela. Agora me diga, Professor, você ensina a seus alunos que eles evoluíram de um macaco?

Professor: Se você está se referindo ao processo evolutivo natural, sim, claro, eu faço.
Aluno: Você já observou a evolução com seus próprios olhos, senhor?
(O professor balançou a cabeça com um sorriso, começando a perceber aonde argumento estava indo.)

Aluno: Como ninguém jamais observou o processo de evolução em trabalho e não pode sequer provar que este processo é um empreendimento em curso. Você não está ensinando a sua opinião, senhor? Você não é um cientista, mas um pregador?
(A classe estava em alvoroço.)

Aluno: Existe alguém na classe que já viu o cérebro do professor?
(A classe explodiu em gargalhadas.)

Aluno: Existe alguém aqui que já ouviu o cérebro do professor, sentiu, tocou ou cheirou? Ninguém parece ter feito isso. Assim, de acordo com as regras estabelecidas de protocolos empíricos estável, comprovada, a  ciência diz que você não tem cérebro, senhor. Com todo o respeito, senhor, como então confiar em suas palestras, senhor?
(A sala ficou em silêncio. O Professor olhou para o aluno, com o rosto insondável.)

Professor: Eu acho que você vai ter que toma-las pela fé, filho.

Aluno: É isso senhor ... Exatamente! O elo entre o homem e Deus é a fé. Isso é tudo o que mantém as coisas vivas e em movimento.


Transmita isto para aumentar seu conhecimento ... ou fé.

REf: Jewish College Night Parties Tradução: Fred Litig



Ps: A propósito, o aluno era EINSTEIN. Em 2009 o Governo da Macedônia adaptou esse texto para um comercial de TV de 90 segundos para introduzir o ensino religioso nas escolas.





sábado, 2 de novembro de 2013

Bullying - Revertendo as injustiças.



As dificuldades da vida servem, na maioria da vezes para nos aprimorar, um  polimento que não teríamos. Não que sejam agradáveis, mas precisamos encará-las com otimismo, do contrário viveríamos a nos queixar e desperdiçar a vida.

Quando jovem fui um menino magro e tímido demais e muitas vezes, num primeiro momento, preterido nos grupos. Aquilo me entristecia muito, apesar disso nunca esmoreci, pelo contrário estudava mais e mais, desenvolvia todas as minhas habilidades treinando mais e sempre me destacava no que participava. Com o tempo o "mosquito", meu apelido, era sempre convidado pra tudo. No futebol de salão do colégio a posição de pivô era minha, não era um grande jogador, mas era eficiente, mortal na hora do passe e não perdia gol, apesar de finalizar pouco. O treino e a insistência fazia com que superasse as minhas dificuldades.

Hoje o nome moderno desses tratamento recebido em grupo é Bullying, quase impossível eliminá-lo nos dias de hoje, apenas amenizá-lo.Os tapas que ganhei na cabeça me incentivavam mais e mais e hoje dou rizadas nas reuniões de ex-alunos do Colégio Republicano de Vaz Lobo.

E você? Já sofreu injurias e gozações? Já foi massacrado por alguém mais forte?Já sofreu Bullying? Certamente que sim, todos sofremos.Vamos aprofundar esse assunto num trecho do livro de meditações, "JANELAS PARA A VIDA"  de ALEJANDRO BULLÓN, a partir do verso Bíblico:

Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum dos seus caminhos.
( Provérbios; 3:31)


Miguel de Cervantes Savedra, foi soldado, e ninguém poderia imaginar que um dia se converteria no maior escritor da língua Espanhola.

Como aconteceu essa transformação? Cervantes foi soldado do Rei da Espanha durante sete anos na Itália, onde não se poupou a esforços para defender a coroa de Sua Majestade. Em 1575, sempre ao serviço do Rei, lutou na batalha de Lepanto, na Grécia, e ficou com o braço esquerdo sem mobilidade, razão pela qual foi conhecido depois como o maneta de Lepanto. Mesmo assim, continuou a defender o Rei, durante mais quatro anos. Nessa altura, os piratas sequestraram-no e ele foi escravo dos Turcos muçulmanos em Argel. Destruído pela guerra, regressou a Espanha e pensou em solicitar ao Rei, um cargo nas colônias das Américas. 

Naquele tempo, os cargos públicos eram uma espécie de favores que se davam a pessoas conhecidas. Como Cervantes não era nem conhecido, nem tinha dinheiro, descobriu que era ingenuidade sua pensar que receberia alguma nomeação pelos seus méritos nos campos de batalha. Reconhecimento zero!

Naquela altura da vida, poderia ter abrigado no seu coração “inveja dos homens violentos” e, consequentemente, poderia ter-se entregado a uma vida de lamúrias, amarguras e queixas. Não o fez. 

Escreveu a famosa obra Don Quixote de la Mancha, a segunda obra mais vendida no mundo, a primeira é a Bíblia. Embora pessoalmente nunca tenha chegado às Américas, sua obra-prima chegou. Não só à América, mas a todo o mundo, e traduzida em várias línguas. Eu li sua obra, quando tinha apenas treze anos.

Não tenhamos inveja dos que nos perseguem, nem desanimemos por causa “dos seus caminhos”. Olhemos para a frente e, em nome de Jesus, revertamos as “injustiças” que nos fizeram. Sigamos o conselho do sábio: “Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum dos seus caminhos.”

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Solidão do Líder.



“Volta-Te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito.”
Salmo 25:16

Não é fácil ser líder. Houve um tempo em que a melhor definição de líder era:“Aquele que inspira e leva as pessoas à ação, conseguindo delas o máximo de colaboração e o mínimo de oposição.”Hoje, a melhor definição poderia ser: “Líder é aquele contra o qual a maioria se opõe.” Vivemos em tempos de contestação. “Se há líder, sou contra”, parece ser o grito universal dos povos.

David era o líder de Israel e pagou o preço da incompreensão e da solidão. Disse: ” Estou sozinho e aflito.” Se nunca teve que exercer um cargo de liderança e tomar decisões difíceis que envolvem outras pessoas, talvez consiga entender a “solidão do líder”.

Se quer ser leal à sua consciência e aos princípios bíblicos, verá muitas vezes que amigos e até membros da sua família se colocarão contra si. Isto dói. O salmista conhecia bem essa dor, porque os seus filhos. Absalão, Amon, e Adonias estavam contra ele e, junto a eles, estava também Aitofel, um dos melhores amigos do rei. Nessas horas de solidão e dor, onde vai o líder ferido? Ele não pode desanimar nem no esmorecer, nem fraquejar. Ele é o líder. Todos podem abandonar o barco, menos o capitão. Todos podem correr, fugir. O líder não. Mas ele não é apenas um ser humano como os outros? Não tem sentimentos, coração e sangue como os demais? Sim, mas quem se importa com isso?

O versículo de hoje dá-nos a entender que há alguém que se importa. Por isso, a oração salmista foi: “Volta-Te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito.”
Aflição, do verbo hebraico Tsarah, significa dor psicológica e emocional. É com este significado que a palavra aparece pela primeira vez em Génesis 42:21, quando os irmãos de José, ao reconhecê-lo, disseram uns aos outros. “Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois vimos-lhe a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos.”

José era o líder abandonado e rejeitado. Como David e tantos outros. Talvez como você hoje, diante das circunstancias difíceis que está a viver. Mas Jesus está aí ao seu lado, disposto a dar-lhe forças para suportar as intrigas e maledicências da oposição. Não tema. Diga apenas como o salmista: “Volta-Te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito.”

JANELAS PARA A VIDA – MEDITAÇÕES MATINAIS 2008
ALEJANDRO BULLÓN

Trate bem os animais!



"O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel.”
Provérbios 12:10

Sabia que o carácter de uma pessoa pode ser avaliado pela maneira como trata os animais? “O justo”, afirma Salomão, “atenta para a vida dos seus animais.” Na verdade, o justo atenta para a vida. Sabe que a vida é uma expressão do amor de Deus. No caso dos animais, é uma vida dependente.
Quando Deus criou o ser humano, disse-lhe: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeita-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo o animal que rasteja pela terra.” (Génesis 1:28).

O verbo dominar não significa apenas subjugar com propósitos egoístas, mas cuidar e proteger. A vida humana é uma vida inteligente, animais são seres irracionais, mas merecem todo respeito.
A maneira como tratamos os animais expressa, de certo modo, a maneira como tratamos a vida e os seres humanos que estão sob a nossa responsabilidade. As pessoas merecem compaixão. Merecem justiça. Seja justo. “O justo atenta para a vida.”

No lado oposto da justiça está a injustiça, que deriva da crueldade. O perverso é déspota até quando é compassivo. Olha para baixo. Como se, pelo fato de precisarem de ajuda, as pessoas fossem menos humanas do que ele.

Se pudéssemos levar ao laboratório os sentimentos do perverso, veríamos que a crueldade não passa de uma auto punição inconsciente pelo desassossego que o seu coração sente. O perverso não é feliz. Não sabe explicar porquê, mas sente que falta algo e culpa-se por isso e maltrata-se com atos de crueldade para com os demais. Acredita que isso aumentará a dor que ele inconscientemente acha que merece.
Se pudesse olhar noutra direção, veria que ser feliz é simples. Não tem complicação nenhuma. É apenas reconhecer-se como criatura. Reconhecer que existe um Deus. Seguir os Seus conselhos e enfrentar as lutas da vida com a certeza de que não está sozinho.

Viva hoje uma experiencia de amor e de justiça. Faça o bem a quem supostamente precisa de si, porque: “O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel.”

JANELAS PARA A VIDA – MEDITAÇÕES MATINAIS 2008
ALEJANDRO BÚLLON

sábado, 19 de outubro de 2013

Nova Era - Uma nova Religião?


Desenho Animado: O Pequeno Príncipe.
De nova  não tem nada, desde o jardim do Éden, portanto desde o principio.Em Gênesis 2, 16 e 17: "...De toda árvore do jardim comerás livremente, - tinha advertido o Criador - mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás".Nos versos 4 e 5 a serpente provocou a curiosidade de Adão e Eva e aí começa a Nova Era. Não é uma Religião, não quer ser chamada de Religião, é contra toda e qualquer estrutura de uma Religião, por isso é tão superficial e astuta.Ao comer da árvore, Adão e Eva, desencadearam, o medo, a vaidade, a desobediência...Enfim a separação do Criador. Nesse espaço, entre Criador e criatura, reside a Nova Era.

Quem tem mais de 40 deve lembrar da canção tema do filme HairAquarius. O cinema, a televisão, as revistas, os livros, as músicas no envolvem e nos rodeiam nos entupindo com essas teorias. A ficção tem esse poder.Nossas roupas, nossa comida, remédios. Tudo, praticamente, nos molda a esse "estilo de vida", à essa alternativa de vida. A Nova Era está aí, nem os cegos escapam. Até o canal Discovery Kids, de desenho animado pra crianças, não fica de fora. Basta ver o desenho Ben 10, ou então, o Pequeno Príncipe. Tudo muito animador, mas sem a presença do Criador. Em sua filosofia a Nova Era estabelece o homem como centro de tudo.Como solução! Quer uma frase que é a cara das pessoas inebriadas por essa filosofia, pessoas normalmente sinceras e boa vontade? "Todos os caminhos levam a Deus!" Uma mentira, mas simpática e aceitável por quem está envolvido.

Ninguém escapa...Só uma boa educação será capaz de nos orientar. Recentemente acendeu-se o debate sobre educação religiosa nas escolas...Aí pronto! Aí que a coisa vai pegar!  Precisamos estar atentos e fundamentar nossa fé apenas na palavra de Deus e entender que somos criaturas.

Mas o que é exatamente a Nova Era?

O movimento da Nova Era (do inglês New Age) tem como característica uma fusão de ensinos metafísicos de influência oriental, de linhas teológicas, de crenças espiritualistas, animistas e paracientíficas, com uma proposta de um novo modelo de consciência moral, psicológica e social além de integração e simbiose com o meio envolvente, a Natureza e até o Cosmos. Tendo muitas vezes como base um caráter liberal e de oposição à ortodoxia e o conservadorismo das religiões organizadas.


Simbolismos.

O movimento em si ocorreu nas décadas de 1960 e 1970, tendo como inspiração princípios teosóficos e escritos sincréticos do século XIX e início do século XX. Fazendo parte dos movimentos de contracultura da época e servindo como ferramenta de contestação às religiões e valores tradicionais.

Embora tenha deixado marcas que ainda se refletem na atualidade, o movimento nunca existiu de forma centralizada ou como uma só organização. Nota-se também que nem todas as religiões e filosofias sincréticas ou místicas apoiam ou se identificam com movimentos da nova era, embora muitas vezes sejam rotuladas dessa forma.
Na Espiritualidade:
É uma teologia ou uma "filosofia de vida" de bem-estar, tolerância universal. A Nova Era pretende realizar o que seu nome indica: “derramamento de água” ou “era de aquários” sobre o mundo, para simbolizar a vinda de um novo “espírito” ou “nova mentalidade”. Essa nova Era é assim denominada, porque pretende suplantar a "Velha Era", a Era de Peixes, uma referencia ao cristianismo, uma vez que o peixe é simbolo do Cristão. Esta “nova mentalidade” provocará nos seres humanos uma expressão (ou "despertar") de consciência, desligando as pessoas do cristianismo. Para auxiliar neste processo, algumas psicotécnicas também podem ser empregadas, tais como: Tarô, Yoga, Meditação, Mapa Astral, Gurus, Esoterismo, novas culturas, orações, jogo de Búzios, pirâmides, cristais,numerologia, Gnose, Teosofia, Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Pacifismo, Rebieth, Channellins, Sincretismo, busca interior, livros de autoajuda, magia, predição, novo pensamento etc. e esta iluminação deverá possibilitar uma vida com menos dificuldades e menos problemas. A "Nova Era" não é vista por seus seguidores como uma religião propriamente dita, mas apresenta propostas de vida religiosa. Não é um movimento filosófico propriamente dito - pois não parte de construções racionais para justificar suas proposições -, mas tenta dar respostas (ditas) filosóficas a questões existenciais. Não é uma ciência, mas busca alicerçar-se em leis científicas (ou pseudocientíficas). 


A “Era Cristã” é considerada, pelos adeptos da Nova Era, como a “Era de Peixes” (símbolo do zodíaco), porque, conforme a astrologia, as eras do zodíaco vão se sucedendo, durando cada uma em média 2.150 anos; atualmente, está terminando a de Peixes e deve começar, em breve, a Era de Aquarius. Para os seguidores da Nova Era, a de Peixes é identificada como era cristã, visto que o peixe era, para os primeiros cristãos, um símbolo de Jesus Cristo e do "Salvador", pois, devido às perseguições da época, torturas e prisões, eles não podiam divulgar o Evangelho abertamente.

Também existe o gênero musical New Age que, embora na sua origem não esteja relacionada diretamente com este movimento, acabou com o tempo por se correlacionar com ele, na medida em que recorre a sonoridades e arranjos harmónicos sugestivos, ou propiciadores de estados de espírito tranquilos e de comunhão com o Cosmo.

Politica e Religião:
No âmbito religioso misturam também princípios filosóficos e místicos. Alguns instrumentos usados para esses fins são as pirâmides, filosofias orientais, energias cósmicas, cristais energéticos, amuletos, pensamentos positivos, esoterismo (cabala, horóscopo, mantra, mapa astral, Yoga, relaxamento, “ecologia”, aura em harmonia com o corpo, Yin Yang). Acredita-se que a humanidade, assim como todas as coisas, são UM (estão em unidade) com o Cosmos (ou "Deus"). Você mesmo assume-se como parte de Deus.

O oculto, o misterioso, o esoterismo, a astrologia, destino, medicina alternativa com filosofias, estrelas influenciando as nossas atitudes, livros de auto-ajuda... Tudo isso faz parte da Nova Era. Esse movimento se sustenta em 4 pilares (Subestrutura científica, O uso de “doutrinas” das religiões orientais, Nova Psicologia e Astrologia). Dentro do prisma da "Nova Era" está a uniformização, principalmente a do sistema econômico, as “leis” da globalização, como percebemos em nossos dias, estão envolvidas nesse processo.

Encontro New Agers.
Algumas pessoas, principalmente de religiões cristãs, afirmam que o movimento "Nova Era" não passa de uma fraude, a qual prepara o terreno para o surgimento do Anticristo, onde serão unificadas as religiões.
Crenças:
Tipicamente, os new agers partilham de algumas, (não necessariamente de todas), das seguintes crenças que foram adotadas de outras filosofias a fim de completar sua própria ideologia:
  1. Toda a Humanidade, - na verdade toda a vida, tudo no Universo. - é espiritual e está ligado entre si. Tudo participa da mesma Energia. Deus é o nome para esta "energia".
  2. Os seres espirituais (exemplo: anjos, guias espirituais, elementais, espíritos, extraterrestres, ...) existem. Podem nos guiar se nos dispusermos a ser por eles guiados.
  3. A mente humana tem níveis de profundidade e vastos poderes que podem mesmo substituir a realidade. "tu crias a tua própria realidade com a tua mente". No entanto isto é determinado por algumas leis espirituais (karma).
  4. O indivíduo nasce na terra com um propósito. Tem a missão de aprender. A mais importante lição para aprender nesta vida é o Amor.
  5. A morte não é o fim. Há vida em diferentes formas e dimensões. Uma vida depois da morte não existe nunca para nos punir mas para nos ensinar pelos mecanismos da Reencarnação e eventualmente pelas experiências de Quase Morte.
  6. A Ciência e a Espiritualidade são em última análise harmonizáveis. As novas descobertas em Ciência, Teoria da Evolução, Mecânica Quântica entendidas de maneira acertada apontam para princípios espirituais.
  7. Há uma coisa partilhada por todas as religiões, que a Intuição ou "ser guiado divinamente" é melhor para ser usado na nossa vida pessoal do que o racionalismo, o cepticismo ou o método científico. A ciência ocidental erroneamente negligencia coisas como a parapsicologia, a meditação, e a saúde holística.
  8. Há um núcleo místico de sabedoria em todas as religiões Orientais e Ocidentais. O dogma e a identidade religiosa não são importantes mas sim o conteúdo espiritual.
  9. Há princípios místicos masculino/feminino nas coisas, que assim como no ying/yang só se completam na sua união.
  10. As formas femininas da espiritualidade, incluindo imagens femininas do divino, são vistas como tendo sido subordinadas, escondidas pelas religiões tradicionais patriarcais. São divindades anteriores às religiões patriarcais. O renascimento do feminino é particularmente apropriado ao nosso tempo.
  11. As antigas civilizações como a Atlântida devem ter existido deixando para trás certos monumentos (como As Pirâmides do Egipto, Stonehenge) cuja verdadeira natureza não foi descoberta pelos Historiadores mainstream.
  12. Não há coincidências (Jung chamou a isso de Sincronicidade). Tudo à tua volta tem significado espiritual. E tudo te pode ensinar lições espirituais. As adversidades são lições de vida.
  13. A mente tem poderes e capacidades escondidos que têm significado espiritual. Os sonhos e as experiências psíquicas são modos de as almas se expressarem.
  14. Meditação, yoga, t'ai chi, e outras práticas orientais são válidas e devem ser desenvolvidas.
  15. A comida que comes afecta-te a mente assim como o corpo. É preferível comer comida vegetariana. A carne tem por base a morte de animais, é por isso um alimento que tem dentro uma carga de violência.
  16. Em rigor qualquer relação interpessoal tem potencial para desenvolvermos o nosso espírito.
  17. Aprendemos nas relações com as outras pessoas passando a saber o que é que precisamos de desenvolver em nós próprios e quais forças temos que trazer aos outros para também os ajudar.
  18. Todas as nossas relações vão ser repetidas até serem curadas, se necessário através de várias encarnações.
  19. Como Almas que procura a unidade com o Todo o nosso objectivo último é o de Amar a toda a gente com quem temos contacto.
  20. Certas localidades certos locais têm propriedades especiais de energia, esta pode ser energia feminina ou masculina. Esses locais são chamados de vortex (ou portais) e esses locais são considerados sagrados e têm propriedades curativas pelas populações ancestrais indígenas desses locais.
Mais sobre o assunto na opinião de um teólogo cristão: O Anticristo e a Nova Era.

Referencia:


domingo, 6 de outubro de 2013

Caju - um pseudofruto.

Foto montagem pessoal
Apesar das dificuldades, fui uma criança feliz. Tive meus avós maternos muito próximos e pude aprender muito com eles. Uma das lembranças mais doces que tenho foram as inúmeras especies de Cajus que meu avó plantava e colhia. Fui um privilegiado em poder subir em cajueiros enormes e saborear frutos nos galhos. Aos 11 anos vim morar no Rio de Janeiro e desde então os Cajus não foram mais os mesmos. Um dia ainda apresentarei aos meus filhos!

Nas férias íamos para chácara do meu avó e fazíamos a festa. O Caju está para o Estado do Ceará, assim como o Canguru está para Austrália, algo assim, apesar da Fruta está espalhada no mundo.Mas no Ceará é diferente.Sua época é de janeiro a fevereiro, a fruta é bastante magra, tendo 46 calorias em 100 gramas de caju. Em termos de nutrição, o Caju é uma fruta rica em vitamina C, com um teor mais alto até que a laranja, além de Niacina e ferro. Também rico em fibra, ajuda muito no fluxo intestinal. A fruta ao natural é ótima no combate ao reumatismo e eczemas na pele. Seu óleo é muito indicado também para a cicatrização de feridas. Tudo que as crianças precisam para crescerem saudáveis. livres de cicatrizes e inflamações.

Foto do Blog Loucos por Sobremesas.
Com essa imagem sinto água na boca e também o azedinho doce desse pseudo fruto. O Caju é tido como o fruto do cajueiro, mas na verdade o fruto é a Castanha.A castanha-de-caju é hoje um produto de base comum em todas as regiões com um clima suficientemente quente e úmido, repartindo-se por mais de 31 países, para uma produção anual, em 2006, de mais de três milhões de toneladas, segundo números da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). A área total de cultivo é de 33.900 km², para um rendimento médio de 916 kg/hectare. Mas não podemos esquecer que o Fruto é nativo do Brasil, o caju foi levado pelos portugueses do Brasil para a Ásia e a África.

A mais antiga descrição escrita do fruto é de André Thevet, em 1558, comparado este a um ovo de pata. Posteriormente, Maurício de Nassau protegeu os cajueiros por decreto, e fez o seu doce, em compotas, chegar às melhores mesas da Europa.

Os 10 maiores produtores de caju são, de acordo com a FAO ( dados de 2010, em toneladas):
  1.  Vietname 1.159.600
  2.  Índia 613.000
  3.  Nigéria 594.000
  4.  Costa do Marfim 370.000
  5.  Indonésia 174.300
  6.  Filipinas 134.681
  7.  Brasil 102.002
  8.  Guiné-Bissau 91.100
  9.  Benim 69.700
  10.  Moçambique 67.200

Não conheço cearense que não ame essa fruta. Cearense que não gosta dessa fruta é "ruim da cabeça ou não tem paladar" Risos! Brincadeiras à parte, vá a Fortaleza e verá a aplicação desse fruto na culinária, são tantas as comidas que nem dá pra imaginar. A despeito do suco, dos doces, das bebidas alcoólicas - que desprezo, vou deixar pros amigos uma receita de bolo do blog "loucos por sobremesas".

Receita de Bolo Especial de Caju
Ingredientes:
300 ml de suco de caju
3 unidade(s) de clara de ovo em neve
3 unidade(s) de gema de ovo
100 gr de margarina Qualy Light Sadia
1/2 xícara(s) (chá) de adoçante em pó
1 colher(es) (chá) de essência de baunilha
1 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó quanto baste de castanha de caju para polvilhar Calda
1/2 xícara(s) (chá) de suco de caju
1/2 xícara(s) (chá) de adoçante em pó
1 colher(es) (chá) de amido de milho
Preparação:
Massa
Coloque na batedeira as gemas,o adoçante e a margarina light, bata até formar um creme.
A seguir,acrescente a farinha de trigo,a farinha de rosca,a essência de baunilha e o suco de caju.
Adicione o fermento e as claras delicadamente com uma colher.
Coloque a massa,em forminhas altas e o restante em assadeira de bolo inglês (untada e enfarinhada).
Leve para assar em forno médio.Depois de pronto,ainda quente pincele com a calda e polvilhe a castanha de caju. Calda Dissolva o amido de milho no suco de caju.
Em seguida leve todos os ingredientes ao fogo até dar uma leve engrossada.Reserve.
Rendimento:
12 porções

Fonte: Wikipédia e blog Loucos por sobremesa.

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