terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Mulher.

Gisele e o pequeno Benjamin. Foto: Divulgação/Crosby Gorup
Depois de irritar muitas mães ao falar das maravilhas do parto na água , a supermodelo Gisele Bündchen está causando mais uma polêmica. Em entrevista à revista 'Harper's Bazaar', Gisele afirma que todas as mulheres deveriam ser obrigadas por lei a amamentar seus filhos até os seis meses de idade.


Na entrevista, a top diz que a amamentação foi fundamental para que ela voltasse à boa forma, e não entende como algumas mulheres têm coragem de oferecer alimentos cheios de químicos para seus filhos.
"Acho que a amamentação realmente me ajudou. Algumas pessoas aqui nos EUA acham que não têm que amamentar, mas eu penso: você vai dar essas comidas cheias de química para uma criança tão pequena? Na minha opinião, tinha que existir uma lei obrigando as mães a amamentarem seus filhos até os seis meses", revela na revista.

"Acho que a amamentação realmente me ajudou. Algumas pessoas aqui nos EUA acham que não têm que amamentar, mas eu penso: você vai dar essas comidas cheias de química para uma criança tão pequena? Na minha opinião, tinha que existir uma lei obrigando as mães a amamentarem seus filhos até os seis meses", revela na revista.

A modelo disse também que se preparou muito para o parto e para a amamentação. Além de ioga e de uma dieta específica, ela meditou todos os dias. "A meditação me preparou fisicamente e mentalmente. É 'trabalho' de parto, não 'férias'. Quem quer passar pela experiência mais extenuante da vida sem se preparar direito? Eu sabia que ia ser um momento de muito trabalho e me preparei".

Após a repercussão negativa, Gisele postou em seu blog um post defendendo sua opinião:

"Minha intenção ao realizar o comentário sobre a importância da amamentação não tem nada a ver com a lei, mas com minha paixão por crianças. Tornar-me mãe me trouxe muitas perguntas, estou numa constante busca por respostas do que é o melhor para o meu filho. É uma pena que em entrevistas, algumas vezes, as coisas possam parecer tão dúbias. Tenho certeza de que se estivesse sentada, conversando sobre minhas experiências com outras mães, nós estaríamos apenas compartilhando opiniões. Entendo que cada um tem suas próprias experiências e opiniões. Não estou aqui para julgá-las. Acredito que trazer uma vida para este mundo é o compromisso mais importante que uma pessoa pode assumir e pode ser o mais desafiador também. Creio que, como mães, estamos sempre tentando dar o nosso melhor".

Gisele, que é casada com o jogador de futebol americano Tom Brady, deu à luz ao filho Benjamin em dezembro. O parto foi feito em casa e, segundo a própria modelo, ela meditou durante o nascimento do filho. Seis semanas depois, a top já estava de volta ao trabalho, tirando fotos para uma campanha de biquini.

(Site do Jornal O Globo)

domingo, 1 de agosto de 2010

Os recenseadores do IBGE 2010.

Sempre vi o resultdo dessas pesquisas do IBGE e nunca tinha, sequer, visto um. Não é que voltando de um passeio nesse domingo, vi um na vila onde moro?! Querem mais? A Luciana foi abordada e respondeu as perguntas. Não é incrivel, sem ironias, mas é incrivel! Em mais de 40 anos de vida nunca tinha respondido essas perguntas, agora me sinto parte das pesquisas..rs!



Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começam neste domingo, dia 1º, a visitar os 58 milhões de domicílios do país para traçar um perfil do brasileiro e de suas condições de vida. Com isso, o Brasil será um dos 68 países que realizarão censos este ano e vão pesquisar, no total, quase a metade da população do mundo.

Em território brasileiro, os cerca de 190 mil recenseadores devem percorrer os mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, usando boné azul, colete e crachá com dados pessoais, além de um pequeno computador de mão. Pela primeira vez, o censo será totalmente informatizado, sem os extensos relatórios de papel.

Outra inovação desta edição é a possibilidade de o questionário socioeconômico ser respondido pela internet. Neste caso, o morador deve esperar a visita do recenseador para obter o código de acesso ao site do IBGE referente ao seu domicílio e preencher os dados em até cinco dias.

Além do avanço tecnológico, o IBGE acrescentou perguntas ao censo. Serão pesquisados nesta edição cônjuges do mesmo sexo, etnia e língua indígena, tempo de deslocamento para o trabalho, disponibilidade de luz elétrica, de internet e de telefones celulares. O questionário já continha perguntas sobre raça, religião, trabalho e renda, além do número de filhos.

Para incentivar os brasileiros a responder às questões, processo que leva cerca de 20 minutos, uma campanha publicitária começa a ser exibida neste domingo em jornais, revistas e na televisão, com informações sobre os recenseadores. Os moradores e síndicos que desconfiarem dos profissionais podem checar a identidade deles ligando gratuitamente para 0800 721 8181.

O Censo 2010 vai custar R$ 1,6 bilhão e começará a ter os resultados divulgados no dia 27 de novembro, quando o IBGE informará ao Tribunal de Contas da União (TCU) o tamanho da população brasileira, estimada hoje em 191 milhões de pessoas.

Os dados serão usados para calcular a distribuição de recursos do governo federal entre as prefeituras, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O rateio é feito de acordo com o número de habitantes de cada cidade.

Fiuk e Fabio Jr. Quanta Semelhança!

Outro dia estava revendo uma cena do excelente seriado da Rede Globo do final dos anos 70, "Ciranda, Cirandinha" e me deparei com o Fábio Jr bem jovem. Logo notei como seu filho - Felipe Galvão (Fiuk) com a artista plástica Cristina Kartalian é a cara dele. Impressionante! Imaginei um dos meus filhos se parecendo comigo fisicamente, que horror para eles!(Rs) Sou feio, uma pessoa com essa cara já basta. Prefiro que herdem outros talentos meus e possam desenvolvê-los mais que eu pude.

Esquerda: Denise Bandeira, Jorge Fernando, Lucélia Santos e Fábio Jr.
Todos no começo de carreira./Foto Contigo.


Filha de Fábio Jr. com Gloria Pires, a atriz Cleo Pires encontrou
e paparicou, no camarim do programa TV Xuxa, o meio irmão Fiuk/Foto Contigo

Se esses meninos puderem seguir o caminho de sucessos dos pais, certamente serão bem sucedidos na vida. Sorte pra eles! Cleo Pires está bem adiantada. Já provou que é boa atriz, fazendo personagens dramáticos do bem e do mal. Fiuk ainda terá que dizer ao que veio, pode ser um astro da música e do teatro, se chegar aos pés do pai já terá ido longe.

sábado, 31 de julho de 2010

1967 O Ano da Virada.

A música popular brasileira não foi mais a mesma depois do III Festival da Musica Popular Brasileira em 1967. Estreia hoje nos principais cinemas da cidade do excelente curta do Diretor: Renato Terra, Ricardo Calil.  O documentário mostra a final do Festival da TV Record que mudou os rumos da MPB, com depoimentos de Chico Buarque, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Edu Lobo e Sérgio Ricardo, finalistas da competição. Quem puder assistir não deve perder, desde meus tempos de estudante que ouço falar de como foi esse festival, pela classificação da pra ter uma ideia.



Classificação:

1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo
2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes
3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4
4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys
5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos
6° Lugar: Gabriela (Francisco Maranhão) - Intérpretes: MPB-4
Melhor Intérprete: Elis Regina - O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta)

O filme mescla imagens garimpadas no acervo da TV Record e entrevistas atuais e reveladoras com alguns dos protagonistas daquela noite, tanto no palco quanto nos bastidores. Há cenas antológicas, como a da tragicômica passeata contra a guitarra elétrica que tomou a avenida Brigadeiro Luís Antônio em junho de 67. A marcha liderada por Elis Regina, Edu Lobo, Geraldo Vandré, os músicos do MPB-4 e outros representantes da MPB “tradicional” aparecia como um ato destinado a resistir contra a “invasão americana”, como se não houvesse mais nada contra o que protestar em plena ditadura militar.


E é muito engraçado lembrar que um dos participantes era Gilberto Gil, que poucos meses depois defenderia seu Domingo no Parque acompanhado pelos estreantes Os Mutantes, em arranjo cheio de acordes elétricos. Em outros momentos, a graça está nas entrevistas realizadas por Cidinha Campos, Reali Jr e Randal Juliano durante os intervalos. Caetano é chamado de “Veloso” e Arnaldo Batista tem que dizer seu sobrenome a Randal Juliano e ainda apresentar os outros dois Mutantes (“aquele é o Sérgio, e ela é a Rita). Todos fumam desbragadamente, Cidinha discorre sobre a moda de dar nomes de legumes a cores (e diz que seu vestido é rosa-shocking e chuchu), e Reali Jr corta um dobrado para entender a definição de “pop” dada por “Veloso”.





Abaixo uma versão do you tube:








A GRANDE CAMPEÃ

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Um sonho!

Adele Enersen trabalha como copywriter no ramo da publicidade e está em sua licença maternidade. Como hobby passou a tirar fotos de sua filha dormindo em alguns cenários como forma de imaginar quais seriam seus sonhos. É um trabalho de grande criatividade e que resultou em fotografias muito bonitinhas. Para ver mais fotos, visite o blog da Adele (http://milasdaydreams.blogspot.com/).

terça-feira, 27 de julho de 2010

Uma lição de vida, de cidadania, de amor.

Alencar e sua esposa Marisa /abril 2010 O Globo.
Filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Tinha 14 irmãos e irmãs. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por "A Sedutora". Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na "Casa Bonfim". Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escoteiros.
Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, abriu a sua primeira empresa, denominada "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga. Vendia diversos artigos: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas, sombrinhas, etc. Manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.

Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão, a "Fábrica de Macarrão Santa Cruz".

No final de 1959 seu irmão Geraldo faleceu. Assumiu então os negócios deixados por ele na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.

Em 1963, constituiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.

A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem os produtos: fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.

Na vida política, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, presidente da FIEMG (SESI, SENAI, IEL, CASFAM) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-Estrutura - CI, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.

Antes de eleito vice-presidente, declarava que as ações do MST são um mal para o país, chamando de invasões o que o PT chamava ocupações. Cristão, declarou-se contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo, considerando o "homossexualismo uma forma de violência à natureza humana".

(fonte: Wikipédia)

Entrevista:

Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar, de 77 anos deu início a mais uma batalha contra o câncer. É o 11º tratamento ao qual se submete.

Reporter - desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico, sua doença é incurável?

JA - Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos e logo me contaram. E não poderia ser diferente, pois sempre pedi para estar plenamente informado. A informação me tranquiliza. Ela me dá armas para lutar. Sinto a obrigação de ser absolutamente transparente quando me refiro à doença em público.
Ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar, mas com o câncer do vice-presidente, sim. Um homem público com cargo eletivo não se pertence.

Reporter - O senhor costuma usar o futebol como metáfora para explicar a sua luta contra a doença. Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0. De outra, que estava empatado. E, agora, qual é o placar?

JA - Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais passei nos últimos anos, agora me sinto debilitado para viver o momento mais prazeroso de uma partida: vibrar quando faço um gol. Não tenho mais forças para subir no alambrado e festejar.

Reporter -Como a doença alterou a sua rotina?
JA - Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que "o trem está bom ou ruim". O trem está ficando feio para o meu lado. Minha vida começou a mudar nos últimos meses. Ando cansado. O tratamento que eu fiz nos Estados Unidos me deu essa canseira. Ando um pouco e já me canso. Outro fato que mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia (desvio do intestino para uma saída aberta na lateral da barriga, onde são colocadas bolsas plásticas), herança da última cirurgia, em julho. Faço o máximo de esforço para trabalhar normalmente. O trabalho me dá a sensação de cumprir com meu dever. Mas, às vezes, preciso de ajuda. Tenho a minha mulher, Mariza e a Jaciara (enfermeira da Presidência da República)
para me auxiliarem com a colostomia. Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar, recorro a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu. Sou atendido por eles no próprio gabinete. Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao banheiro, chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto. Sem drama nenhum.

Reporter -O senhor não passa por momentos de angústia?

JA - Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia. Eu lhe responderia o seguinte: desconheço esse sentimento. Nunca tive isso. Desde pequeno sou assim, e não é a doença que vai mudar isso.

Reporter - O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão? 

JA - A doença me ensinou a ser mais humilde. Especialmente, depois da colostomia. A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade. E Ele tem sido generoso comigo. Eu precisava disso em minha vida. Sempre fui um atrevido. Se não o fosse, não teria construído o que construí e não teria entrado na política.

Reporter - É penoso para o senhor praticar a humildade?

JA - Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento. Sou obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo de outras pessoas para executar tarefas básicas. Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas limitações. Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas muito mais elevadas do que eu, como os profissionais de saúde que cuidam de mim. Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil, Raul Cutait e Miguel Srougi, quanto para os enfermeiros e auxiliares de fermagem
anônimos que me assistem. Cheguei à conclusão de que o que eu faço profissionalmente tem menos importância do que o que eles fazem. Isso porque meu trabalho quase não tem efeito direto sobre o próximo. Pensando bem, o sofrimento é enriquecedor. 

Reporter - Essa sua consideração não seria uma forma  de se preparar para a morte?

JA - Provavelmente, sim. Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia a seguinte oração:
"Livrai-nos da morte repentina". O que significa isso? Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina. Ela nos dá a oportunidade de refletir.

Reporter - O senhor tem medo da morte?

JA - Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos. A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa muito melhor. Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida. A luta é um princípio cristão, inclusive. Vivo dia após dia de forma plena. Até porque nem o melhor médico do mundo é capaz de prever o dia da morte de seu paciente. Isso cabe a Deus, exclusivamente.

Reporter - Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro? 
JA - Abraçaria minha esposa, Mariza e diria: "Muito obrigado por ter cuidado tão bem de mim".

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Nota: Entrevista enviada por um amigo.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

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