A música popular brasileira não foi mais a mesma depois do III Festival da Musica Popular Brasileira em 1967. Estreia hoje nos principais cinemas da cidade do excelente curta do Diretor: Renato Terra, Ricardo Calil. O documentário mostra a final do Festival da TV Record que mudou os rumos da MPB, com depoimentos de Chico Buarque, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Edu Lobo e Sérgio Ricardo, finalistas da competição. Quem puder assistir não deve perder, desde meus tempos de estudante que ouço falar de como foi esse festival, pela classificação da pra ter uma ideia.
Classificação:
1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo
2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes
3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4
4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys
5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos
6° Lugar: Gabriela (Francisco Maranhão) - Intérpretes: MPB-4
Melhor Intérprete: Elis Regina - O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta)
O filme mescla imagens garimpadas no acervo da TV Record e entrevistas atuais e reveladoras com alguns dos protagonistas daquela noite, tanto no palco quanto nos bastidores. Há cenas antológicas, como a da tragicômica passeata contra a guitarra elétrica que tomou a avenida Brigadeiro Luís Antônio em junho de 67. A marcha liderada por Elis Regina, Edu Lobo, Geraldo Vandré, os músicos do MPB-4 e outros representantes da MPB “tradicional” aparecia como um ato destinado a resistir contra a “invasão americana”, como se não houvesse mais nada contra o que protestar em plena ditadura militar.
E é muito engraçado lembrar que um dos participantes era Gilberto Gil, que poucos meses depois defenderia seu Domingo no Parque acompanhado pelos estreantes Os Mutantes, em arranjo cheio de acordes elétricos. Em outros momentos, a graça está nas entrevistas realizadas por Cidinha Campos, Reali Jr e Randal Juliano durante os intervalos. Caetano é chamado de “Veloso” e Arnaldo Batista tem que dizer seu sobrenome a Randal Juliano e ainda apresentar os outros dois Mutantes (“aquele é o Sérgio, e ela é a Rita). Todos fumam desbragadamente, Cidinha discorre sobre a moda de dar nomes de legumes a cores (e diz que seu vestido é rosa-shocking e chuchu), e Reali Jr corta um dobrado para entender a definição de “pop” dada por “Veloso”.
E é muito engraçado lembrar que um dos participantes era Gilberto Gil, que poucos meses depois defenderia seu Domingo no Parque acompanhado pelos estreantes Os Mutantes, em arranjo cheio de acordes elétricos. Em outros momentos, a graça está nas entrevistas realizadas por Cidinha Campos, Reali Jr e Randal Juliano durante os intervalos. Caetano é chamado de “Veloso” e Arnaldo Batista tem que dizer seu sobrenome a Randal Juliano e ainda apresentar os outros dois Mutantes (“aquele é o Sérgio, e ela é a Rita). Todos fumam desbragadamente, Cidinha discorre sobre a moda de dar nomes de legumes a cores (e diz que seu vestido é rosa-shocking e chuchu), e Reali Jr corta um dobrado para entender a definição de “pop” dada por “Veloso”.
Abaixo uma versão do you tube:
A GRANDE CAMPEÃ
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