domingo, 26 de julho de 2009

Evolucionismo x Criacionismo mais um raund.

Deu no blog Laboratório, da Folha: "Fiquei intrigado hoje quando meu colega Eduardo Geraque me relatou ter assistido a uma entrevista da talentosa cantora Claudia Leitte, na qual ela se declara 'criacionista'. 'Não posso acreditar que tudo aquilo que existe veio apenas de poeira cósmica', teria dito a musa do axé à apresentadora Marília Gabriela, em seu programa de TV. Não vou entrar agora na discussão sobre se a vida e o Universo são fruto das leis da física ou obra do Criador. Acho apenas importante notar que o súbito interesse das celebridades na questão revela o quanto a discussão entre criacionistas e evolucionistas já permeou meios fora da academia.
O que eu me pergunto é se o grau de publicidade que esse debate ganhou serviu para ensinar alguma coisa a alguém. A impressão que fica é que o quebra-pau acabou sendo apenas uma ferramenta de divulgação para o design inteligente e para outras ideias criacionistas pseudicientíficas."Todos sabem que esse é o tipo discussão em que ninguém entra para perder. Sobretudo quem tem uma fé a professar. Eu fico imaginando como seria o mundo se Richard Dawkins nunca tivesse escrito um livro de biologia molecular para tentar provar a inexistência de Deus. Não que Dawkins esteja errado. Ou certo. (O que, aliás, é indecidível). O problema é que essa estratégia acabou jogando o ônus da prova no colo dos cientistas - um lugar onde, definitivamente, ele não deveria estar."Agora, metade dos livros de divulgação de biólogos que chegam às livrarias não são mais livros 'sobre evolução', mas sim 'contra o criacionismo'."
Antes que me perguntem nos comentários, sou criacionista e sempre que posso pego pesado contra essa teoria de Dawkins sem nenhuma cerimônia, como podem já ter percebidos nas matérias que post aqui. Mas nunca desrespeito ninguém! Meu patrão é um evolucionista e sempre que pode me provoca, fecho a cara e abro a caixa de ferramentas pro debate, ele foge e esconde os livros. Há 3 anos ele ensaia tentar me convencer, não sei onde isso vai dá. Só sei que sou muito convicto no que acredito e quem quiser experimentar que arrisque. Na ciência tudo muda muito, poderia enumerar aqui quantos conceitos científicos já caíram por terra, agora mesmo plutão deixou de ser planeta. Há até uma piada: "bastou um brasileiro ir ao espaço e já sumiu um planeta".
Mas gostaria de avisar que estou na briga.

sábado, 25 de julho de 2009

Música para não se botar defeito.

Fryderyk Franciszek Chopin ou Szopen (nome em polaco, em francês Frédéric François Chopin nasceu na aldeia de Żelazowa Wola, Ducado de Varsóvia, filho de mãe polonesa e pai francês-expatriado. Aclamado em sua terra natal como uma criança prodígio, aos vinte anos Chopin deixou a Polônia para sempre. Em Paris, fez carreira como intérprete, professor e compositor, e adotou a versão francesa dada a seus nomes, Frédéric-François.[carece de fontes?] De 1837 a 1847 teve uma relação turbulenta com a escritora francesa George Sand (pseudônimo de Amantine Aurore Lucile Dupin). Sempre com a saúde frágil, morreu em Paris aos 39 anos, vítima de tuberculose.

Toda a obra existente de Chopin inclui o piano assumindo algum papel (predominantemente como um instrumento solo), e suas composições são amplamente consideradas como repertório essencial para este instrumento. Na maioria das vezes sua música é tecnicamente exigente, mas seu estilo, no geral, enfatiza mais a nuança e a profundidade expressiva do que o virtuosismo técnico.
Ele inovou com novas formas musicais, como a balada, e introduziu significantes inovações nas formas existentes, como a piano sonata, a valsa, o noturno, o estudo, o improviso e o prelúdio. Alguns citam suas obras como "os principais pilares" do romantismo na música erudita do século XIX. Além disso, Chopin mostrou-se nacionalista mesclando sua música com elementos eslavos; hoje suas mazurcas e polonesas são fundamentais para a música clássica nacional polonesa.

Agora falando do presente, olha o que essa pianista faz com esta obra de Chopin, Fantasie Impomptu. O nome da Fera é Valentina Iogoshina, é Russa das melhores. É pra babar!! Depois falo mais dessa fera de saias, por enquanto pausa para refrigerar a alma e lembrar que seremos um dia imortais! Fonte:Wikipédia/Brasil


Valentina Igoshina chama a atenção por ser uma mulher escandalosamente bonita. Mas é óbvio que é bem mais que isso.


Formada pelo Conservatório de Moscou, conquistou três primeiros prêmios em grandes concursos internacionais ,o Rubinstein, o Rachmaninov e o Gorizia, que elevaram sua carreira, e já gravou CDs com peças de Fréderic Chopin, Rachmaninov, Robert Schumann e Modest Mussorgsky.
Suas interpretações são um tanto atípicas dentro da escola russa de piano, na qual há a ênfase de cada nota como se ela fosse uma entidade sonora autônoma, que a percepção do ouvinte reúne a seguir a outras notas para reconstruir a partitura do lado da escuta.
Vale a pena assistir,ela deve vir novamente ao Brasil em maio de 2010.

Amigos só mais um pouquinho, dois minutos, ouçam a voz desse talento nato em mais um obra de chopin: Chopin Prelude Op. 28, No. 7. Não liguem para o inglês dela, é irrelevante diante da beleza e do talento. Fui!! Antes que a Luciana me delete junto com este post.

O que é Twitter?

Rick, meu grande amigo, parceiro, colega,você não vê muitas utilidades nesta ferramenta e me bateu a necessidade de responder sua pergunta, fui buscar nesta materia abaixo, publicada no site do Jornal O Globo no twitter no dia 11/05/2009. Você e muita gente desconhece e nem eu imaginava tanta utilidade. Em sua homenagem reescrevo a materia publicada. Abraços! Estarei lá no nosso encontro dia 28/07/09: Zapp, zapp, zapp...!

Não foi surpresa: semana passada foram anunciados os destaques do ano na internet, e o Twitter levou o prêmio "Webby breakout of the year" , ou seja, o de inovação. Concedida pela International Academy of Digital Arts and Sciences essa distinção foi conquistada, nos anos anteriores, por YouTube, MySpace e Flickr. É fato: todo mundo fala do Twitter e 14 milhões de pessoas já usam o serviço, segundo estatísticas divulgadas na internet mas não confirmadas pela empresa. Mas a verdade é que poucos são os que "pescaram" as reais utilidades da ferramenta.
Ainda há muito desconhecimento sobre o funcionamento do serviço. Tanto que a Nielsen constatou que 60% dos cadastrados o abandonam no primeiro mês de uso. A explicação? Para especialistas, há mal-entendidos sobre o Twitter, criados pela falta de informações ou o mau uso, pura e simplesmente.

Site ultrapassou premissa original de 'o que você está fazendo agora?'
Criticado por conta da premissa original - a resposta à pergunta "o que você está fazendo agora?" - o Twitter cresceu, apareceu e se diversificou, principalmente ao abrir as portas a um mundaréu de criativos desenvolvedores que pintaram e bordaram na criação de extensões que tornam a experiência dos usuários a mais abrangente possível.
Que tal, então, conhecer um pouco mais sobre o Twitter e suas utilidades práticas? Vamos ao primeiro ponto: esqueça o website principal da rede. Ele é horrível e não revela as qualidades do serviço. Sem a instalação de aplicativos que abram as portas do mundo dos "tweets" (microposts de até 140 caracteres), o Twitter.com pode ser uma desagradável decepção.


Twitter se torna central de informações rápidas

O Twitter se transformou numa grande central de informações rápidas - sobre trânsito, entretenimento, notícias, repercussões de fatos importantes, troca de informações entre pesquisadores e de professores com alunos. É o caso de Sérgio Amadeu, sociólogo, doutor em Ciência Política pela USP e professor da Faculdade Cásper Líbero, que posta sobre palestras, cursos e aulas na universidade. Para ele, o Twitter é útil para acompanhar eventos aos quais não pode comparecer "fisicamente".
- Ele é muito útil na cobertura de acontecimentos, palestras, seminários e eventos em geral. Tenho acompanhado (seguido) alguns pesquisadores que estão em eventos nos quais eu não posso estar e troco informações com eles. Chego até a mandar perguntas, via Twitter, que eles fazem para os palestrantes lá na hora - conta Sérgio.
Para ele, outra utilidade é a criação de "trilhas", ligando pessoas a sites e blogs que discutam temas relevantes.


- Você aponta para um texto num blog ou site e em seguida pessoas que seguem uma trilha passam a discutir os assuntos, é como um chat ilimitado - diz.
A Nasa também descobriu utilidade para o Twitter. Engenheiros que trabalham em um robô que explora Marte, assim como especialistas que promovem experiências nos laboratórios da agência, têm usado a rede de microblogs para tornar públicas suas descobertas e, assim, trocar ideias com os interessados pelo assunto. Enquanto isso, o astronauta Mike Massimino, codinome "Astro Mike", que agora em maio iniciará uma viagem pelo espaço a bordo na nave Atlantis, já está usando o Twitter para compartilhar informações com colegas de equipe e curiosos. Hoje, Mike tem mais de 19 mil seguidores.

Entrada de Oprah fez site crescer 43%
Emissoras de TV, agências de notícias e empresas de varejo descobriram no Twitter uma forma simples de interação com telespectadores e consumidores. Não à toa, a apresentadora americana Oprah Winfrey entrou na rede e imediatamente a audiência do site cresceu 43% nos EUA, de acordo com a consultoria Hitwise. Em apenas seis dias, Oprah ganhou quase meio milhão de seguidores, ou seja, pessoas que a incluíram em sua lista de "amigos" e passam, assim, a ter acesso direto aos textos postados lá por ela ou por sua equipe.
Curiosamente, algumas das primeiras companhias a darem conta do potencial da rede social foram os meios de comunicação tradicionais, que poderiam considerar o Twitter como concorrência. Notícias como a aterrissagem de um avião da American Airways no rio Hudson, em fevereiro deste ano, chegaram à rede de microposts antes de invadirem o noticiário das maiores emissoras de televisão. Algumas delas, como a CNN, têm várias contas no Twitter e grande número de seguidores.
Já para a loja virtual Amazon, o Twitter se tornou uma dor de cabeça, quando uma pequena revolução contra a empresa se desencadeou na rede de microposts. Isso porque, mês passado, um escritor americano descobriu que dois livros de conteúdo gay haviam desaparecido dos rankings da Amazon e denunciou o fato numa mensagem em seu Twitter, que conta com mais de 200 mil seguidores. O protesto se espalhou como pólvora. Resultado: a Amazon teve que corrigir rapidamente o erro de catalogação, que afetava nada menos 57 mil títulos, e atribuiu o fato a um problema técnico.
Enquanto isso, companhias como Starbucks, Whole Foods e Dell já analisam o Twitter para descobrir o que os fregueses estão achando de seus produtos, podendo, assim, adaptar suas campanhas de marketing à realidade de forma condizente.
Dell, Alerj, Starbucks... todos no Twitter
A Dell divulgou, por exemplo, que descobriu na rede que os clientes estavam reclamando que o apóstrofo e as teclas de retorno estavam próximas demais no notebook Dell Mini 9. Assim, a empresa consertou o problema no modelo seguinte, o Dell Mini 10.
Já o analista de sistemas e escritor carioca Cláudio Soares achou uma boa forma de adequar o Twitter ao seu trabalho: usá-lo como ferramenta para divulgar (e fazer) literatura. A rede já está sendo explorada como meio de divulgação de sites e blogs e, devido à facilidade de interação entre os usuários, como forma de construção de obras coletivas.
No caso de Cláudio, que tem uma lista de mil seguidores no Twitter, a ideia foi reeditar o livro "Santos Dumont número 8: livro das superstições", que existia no papel. Agora, o escritor está republicando pequenos trechos do livro.

Cláudio criou os perfis de oito personagens e, através deles, a história vai sendo recontada, já com as inserções feitas por quem segue a história no Twitter.
- Descobri que a rede social poderia ser um novo espaço para a criação de narrativas. Como o livro já usava a ideia do hipertexto, o Twitter foi útil para abrir a obra à conclusão do leitor, e a própria rede acaba fazendo parte da história. Assim, estou redescobrindo nos personagens características novas que acabam sendo apontadas pelos seguidores. A interação acaba dando novos contornos ao livro - diz Cláudio.
Para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), o Twitter tornou-se um caminho para aproximar o cidadão dos parlamentares. Através do www.twitter.com/alerj é possível acompanhar, em tempo real, todas as seções na plenária, via microposts publicados pela equipe da entidade.
Com a criação de milhares de aplicativos, a rede se expande e fica com a cara dos usuários. Um exemplo simpático do que é possível? O Twitrânsito www.twitter.com/twitransito , que pretende ajudar a espalhar informações sobre o trânsito em cidades como Rio e São Paulo.



quinta-feira, 23 de julho de 2009

15 de Julho - Dia Nacional da Saúde do Homem.

Apesar de já ser passado ainda estou esperando os parabéns pelo meu dia, 15 de julho é o dia nacional da Saúde do homem. Mulheres têm seu dia e já há três anos se comemora o dia do homem no Brasil, podemos dizer assim. Mas brincadeiras a parte, minha linda e atenciosa esposa lembrou, já é tudo.

A data foi criada há 10 anos pelo ex-presidente russo Mikhail Gorbachev e apoiado pela Organização das Nações Unidas em Viena. O dia 15 de julho foi escolhido para comemorar o Dia Nacional do Homem, em virtude de coincidir com o dia da Primeira Cruzada, onde os homens se uniram, com o objetivo duplo de auxiliar os cristãos ortodoxos do leste e libertar Jerusalém e a Terra Santa do jugo muçulmano. Na verdade, não foi um único movimento, mas um conjunto de ações bélicas de inspiração religiosa, que incluiu a Cruzada Popular, a Cruzada dos Nobres, a Cruzada Germânica e a Cruzada de 1101.

De acordo com os criadores do Dia Nacional do Homem, os homens devem denunciar a discriminação que sofrem em áreas como educação e saúde públicas, família, direito, mídia, entre outras, projetando uma imagem positiva de si mesmos na sociedade, destacando suas contribuições. O Dia Nacional do Homem é celebrado através de seminários públicos, atividades escolares, programas de rádio e televisão, passeatas e marchas pacíficas, debates, e mostras de arte. Os pioneiros da data alegam que não querem se contrapor ao Dia Internacional da Mulher, apenas querem destacar as experiências masculinas na sociedade, como aquela data faz com as conquistas femininas. Cada ano a celebração da data enfoca um tema diferente, como, por exemplo, 2002 foi o ano da saúde masculina e 2007 foi o ano do perdão e da cura.


O engraçado é que tem gente contra. Pode um negócio desses?! O sociologista australiano Michael Flood, conhecio por sua posição extremamente feminista, iniciou uma campanha contra o Dia Internacional do Homem em 2004. Para ele, a data seria uma celebração do "machismo". Para Phil Gouldson, da Men's Health and Wellbeing Association (Associação de Saúde e Bem-Estar Masculino), as afirmações de Flood "reforçam a necessidade" da data.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Feliz Dia do Amigo!

O Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo. A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro". Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria. No Brasil, o dia do amigo também é comemorado em 20 de julho.
Neste dia desejos a todos os amigos muita paz e amor, que Deus nos ilumine a exercitar mais e mais nossa amizade. Sobre a amizade gostaria de dividir um poema:


Feliz Dia Do Amigo !!!

Difícil querer definir amigo.
Amigo é quem te dá um pedacinho do chão,
quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu,
se é o sonho que te faz falta.
Amigo é mais que ombro amigo,
é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas.
É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu.
É aquele que cede e não espera retorno,
porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz.
É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você.
É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.
É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar,
a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir".
É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.
É quem fica enfurecido por enxergar seu erro,
querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia.
É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.
Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias,
faz piada amenizando problemas.
É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você.
É quem sabe que viver é ter história pra contar.
É quem sorri pra você sem motivo aparente,
é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos.
É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.
Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não,
pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.
É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica,
com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos.
Amigo é multimídia.
Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar,
o seu e o dele em sintonia telepática.
É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo.
É aquele que aguarda pacientemente
e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar,
e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante,
com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.
Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação : amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento.
Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

Autor: Marcelo Batalha

domingo, 19 de julho de 2009

O caminhão da vida que nos leva a todos!

Ainda existe governante e governado que acredita ser possível estar junto e misturado, para usar uma gíria moderna, e não ser afetado pelas diferenças. Amigos o trafico de entorpecentes, a falta de estrutura da saúde pública, a falta de um serviço de ensino público, a bala perdida, a violência que impera, a injustiça em consequência vai nos atacar, mesmo não querendo. Não estamos longe. O escudo que pensamos ter é de vidro. Não há como fugir da consequência do erro.Esse caminhão vai passar, explico:
Numa linha mais dramática, o escritor Virgil Gheorghiu, no seu romance A Vigésima Quinta Hora, que depois virou filme com Antony Quinn no drama de Iohann Moritz, um simples camponês romeno que não se preocupara com as dificuldades que os judeus da sua terra enfrentavam, até que, na guerra, o confundiram com um deles. Foi levado a um campo de concentração, apesar de seus protestos. Mais tarde, no caminhão que conduzia os judeus, alguém lhe perguntou: “Por que você está tão revoltado?” E ele respondeu: “Não tenho nada contra os judeus, mas eu não sou um de vocês.” E o judeu lhe retrucou: “Eu sei. Só que agora você é.”

Dificilmente o ser humano entenderá como se sente o fraco, o órfão, o aflito, ou o desamparado, até subir no caminhão que leva todas essas pessoas pela estrada da vida injusta que a estrutura social lhes impõe. Mas o conselho divino é: Preocupe-se com eles, se quiser ser feliz.

“Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado.” Salmo 82:3.
Nossa sociedade vem negligenciando há muito tempo essa responsabilidade, muitos governantes roubando o dinheiro dos impostos e a sociedade assistindo, sem cobrar, sem responsabilizá-los. O caminhão da vida vai passar e nele pobres e ricos são iguais.

Romário e Mônica: Uma relação intensa desde o primeiro dia.


O depoimento de Mônica Santoro à jornalista Marluci Martins mostra o quanto foi conturbada a sua convivência com Romário, mesmo antes do casamento. Eis a versão romanceada dos dias de um casal que viveu entre o amor e o ódio.



Mônica era grande para seus 13 anos. Chamava a atenção dos caras do futebol quando seguia para as aulas de ginástica olímpica, em São Januário. A mãe, Lola, não desgrudava dela. Tinha um jogador em casa, o filho Marcelo, que era dos juvenis do Vasco, e, por isso, sabia bem como aqueles rapazes eram salientes.

Mesmo com os dois pés atrás, mesmo tendo orientado tanto a filha a não dar bola para jogador nenhum desse mundo, Lola aceitou levar a menina ao Baile do Almirante, atendendo ao convite que lhe fora feito dias antes justamente por um dos simpáticos rapazes do futebol, Romário, que, de dentro do ônibus, saindo da concentração para algum jogo, enfiou a cara na janela e chamou-as para o evento carnavalesco.

De blusinha e saia branca até o joelho, Mônica chegou ao baile com a mãe a tiracolo. Romário estava com o inseparável amigo Geovani, curtindo as marchinhas e, talvez, olhando as mulheres bem menos comportadas, de fantasias minúsculas. Os quatro já formavam um grupo, quando Lola começou a descuidar-se da marcação. Caiu na conversa de Geovani, e, perdida no salão, nem viu quando a filha saiu com Romário.

Foram tomar ar fresco na arquibancada à beira do gramado e descansar os ouvidos, a ponto de serem estourados pelos músicos contratados.

“Acho que minha mãe tem uma câmera em cima da gente”, desculpou-se a menina, já caidinha pelo rapaz de bermuda, camiseta e tênis.

Mesmo dali, era possível escutar as marchinhas do baile. A música não parou quando Romário alisou respeitosamente a mão de Mônica. Nenhum confete viu, nenhuma serpentina testemunhou, nenhum folião imaginou que havia vida fora do ginásio. E nem o casal, já sufocado na fantasia do primeiro beijo, lembrava àquela altura que era carnaval.

“Você ficou vermelha... A partir de hoje, vou te chamar de Rosinha”.


Passaram a se ver com frequência, mas brigavam muito. Romário levava Mônica para churrascarias na Ilha do Governador e Jacarepaguá. Ou rodavam por seu bairro, Vila da Penha. De vez em quando, davam um tempo longo, mas acabavam ‘ficando’ de novo quando se esbarravam num encontro casual.

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Entre tantas idas e vindas, Romário passou a frequentar o apartamento dúplex dos pais de Mônica, na Praia do Flamengo. Lola determinou o seguinte: o filho, Marcelo, dividiria seu quarto com o hóspede, e ela dormiria na sala para evitar que os namoradinhos caíssem na tentação de pular a cerca naquele lar tão familiar.


Certo dia, o namoro estava esquentando num dos cômodos do apartamento, quando o cachorro King, cocker-spaniel de estimação, deu o sinal. O barulho de suas patinhas, nos escorregadios degraus de mármore, funcionaram como a senha de que estava seguindo alguém que se aproximava dali. Era hora de encerrar a seção de beijos e carícias e, num forçado improviso, puxar o primeiro assunto que viesse à cabeça.Foi assim que King ganhou a simpatia. Era visto como um aliado sempre em guarda, um eficiente alarme anti-sogra, único cachorro do mundo a se aproximar de Romário depois que dois vira-latas e um pequinês atacaram-no, na casa da avó, no Jacarezinho.


Tinha sete anos e tomou 40 injeções na barriga.“Tira esse cachorro daqui”, pedia Romário, assim que o intruso se afastava e a lembrança trágica da infância vinha à cabeça, fazendo com que King, de melhor amigo do homem, se transformasse na pior das bestas-feras que nem a mais rica imaginação é capaz de construir.

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King não falhou nenhuma vez e, assim, entre beijos e amassos escondidos, Romário ganhou a confiança da família de Mônica. Um ano depois do primeiro beijo no Baile do Almirante, ele finalmente podia ser um agregado nas viagens para a Fazenda da Grama, pra lá de Arrozal, propriedade da tia Emilinha, irmã de Lola. De férias no Vasco, foi numa dessas viagens que convidou Mônica para explorar uma igreja abandonada na região.

“Ah, Neném... Eu morro de medo. Parece mal-assombrada”, respondeu a moça, com cara de espanto.Bom de papo, Romário convenceu a namorada a fazer a caminhada até a misteriosa igreja. Trêmula no início do percurso, Mônica foi perdendo o medo a cada passo firme do intrépido acompanhante.

Chegaram e testemunharam que o silêncio perturbador poderia ser quebrado pela respiração de um mosquito que se aventurasse a bater asas naquele lugar tão sinistro.

“Vamos entrar”, disse um ousado Romário, puxando Mônica pelo braço de forma que não tivesse tempo para pensar duas vezes.Subiram até uma janela com os cacos de um vitral que há muito não existia.

“Olha, daqui a gente pode ver se alguém se aproxima”, justificou Romário, com as segundas intenções de quem já não aguentava ter a vida amorosa ditada pelas patinhas barulhentas do cachorro King. Abraçou Mônica de forma que aquela primeira vez fosse testemunhada somente pelo enorme sino calado pelo tempo. A menina da ginástica olímpica virava mulher em seus braços.

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“Não quero falar com você nunca mais”, disse Mônica, batendo o telefone na cara de Romário, numa das muitas brigas que teriam naquele ano de 1987.As picuinhas eram tão comuns quanto os beijos que trocavam.

Por isso, Mônica nem se incomodou com mais um fim de namoro, certa de que a separação estava com os dias contados.

O telefone tocou e, claro, não era Romário. Do outro lado da linha, a voz feminina foi logo reconhecida:“Oi, Joana”.“Oi, Mônica. Tudo bem? Está livre? Liguei pra te convidar para uma festa de aniversário”.A amiga Joana, filha do jornalista, compositor e escritor Nelson Motta, era ótima companhia nos dias de solidão e dor-de-cotovelo.

Mônica aceitou o convite e foram à festa, sob a tutela de dona Eliane, mãe de Joana. O relógio já marcava duas horas, quando voltavam pra casa pela Avenida Atlântica, fascinadas pelas luzes dos prédios colorindo a madrugada escura e o cheiro gelado de maresia invadindo a alma.

Mônica olhou para o lado e, se a intenção era apreciar a paisagem, o que viu foi Copacabana arder do jeito que deve ser o inferno.“Olha lá!!!!! É o carro do Romário!!!!”, gritou, esganiçada, anunciando um ataque de piti iminente.“Emparelhaaaaaa!!!! Emparelha o carrooooo”, continuou, aos berros, sendo atendida pela mãe da amiga, que pisou fundo o acelerador sob o risco de ter o tímpano direito estourado por uma moça enlouquecida.“Olha lá! Tem uma mulher no carro dele!”, anunciou Mônica, vendo o rosto redondo de uma morena forte, de cabelo enroladinho, sentada no banco do carona.Quando percebeu que havia um carro insistentemente do seu lado, Romário viu que nele estava a namorada, ex, ou o que fosse, a fulminá-lo com o olhar raivoso.

Mônica balançou a cabeça numa afirmativa sem sentido, mordendo o canto do lábio inferior.“Aceleraaaaa!!!! Vamos, aceleraaaa!!!”, gritou mais uma vez, fazendo a mãe da amiga novamente pisar no acelerador como nunca fizera na vida.E pôs-se a chorar, deduzindo que o namorado, ex, ou o que fosse, tinha estado com a morena de rosto redondo numa boate no Arpoador, enquanto ela curava a dor-de-cotovelo numa inocente festa de aniversário.Por mais que a mãe da amiga se esforçasse para acelerar o carro a fim de deixar Mônica no Flamengo e, assim, acabar com seu tormento e aventura, o Escort vinho conversível de Romário não saía de seu retrovisor.

Dona Eliane já não sabia se queria se livrar de Romário ou de Mônica. Talvez, dos dois.Mas, quanto mais acelerava, mais o Escort vinho encostava em seu pára-choque traseiro.A perseguição só terminou na Praia do Flamengo, em frente ao edifício de Mônica. O carro nem estava parado ainda quando a esgoelada empurrou a porta, com toda força do mundo, e, sem se despedir, correu para o portão do prédio.“Abre, seu Narcisooooo! Abre logoooo!”, gritou, apertando a campainha no formato de leãozinho e acordando o vigia do prédio, que chegou a temer por um assalto à moradora.Romário largou o Escort de qualquer jeito, rente ao meio-fio, e estava quase alcançando Mônica, que se desvencilhou a tempo de bater o portão no dedo de seu perseguidor.“Aaaiiii!!!! Abre, seu Narciso!”, ordenou Romário, apertando o dedo parcialmente esmagado.“Não abreee”, gritou Mônica, correndo.Enquanto o vigia decidia que ordem respeitar, Romário conseguiu entrar e, quando alcançou Mônica, ela já estava na porta do apartamento, fazendo um escândalo na frente do pai, seu Adílson.“Tá maluca, menina? Que gritaria é essa?”, perguntou o pai durão que, antes de ouvir qualquer explicação, já deu um tapa na bunda da filha, mais para fazê-la voltar ao estado normal de qualquer ser humano do que para repreendê-la.

“Não quero mais ver esse homem”, continuou Mônica.“Seu Adílson, é que ela me viu no carro dando carona para a namorada de um amigo meu que é casado”, explicou Romário, como se fosse possível fazer de seu Adílson um aliado.

Quando Mônica, enfim, parou de gritar, foi possível ouvir outra voz feminina:“Gatinhaaaaa... Deixa eu falar com você”.Era a acompanhante de Romário, esquecida dentro do Escort mal estacionado, mas ainda assim disposta a promover a união entre o casal.

Mas Mônica permaneceu no quarto, chorando de dar dó, e escrevendo sem parar num caderninho que era seu confidente em brigas como aquela. Havia poucas páginas, mas suficientes para mais um desabafo.

****
Quando Romário fez o primeiro gol após aquela confusão, o rádio da família de Mônica estava ligado:“Pra quem você oferece esse gol, Romário?”, perguntou o repórter.“Para minha namorada, Mônica”, respondeu o Neném.E voltaram.

E ficaram noivos no ano seguinte, no Aeroporto, botando alianças minutos antes do embarque de Romário para a Olimpíada de Seul.

E brigaram por telefone quando Romário lá de longe ligou para Mônica:“Oi, Rosinha. Tudo bem?”“Tudo, Neném. Tá com a aliança no dedo?”

“Claro, Rosinha”.“Então, bate com ela no telefone pra eu ouvir, Neném”.“Toc-toc-toc. Viu, Rosinha? E você? Tá de aliança?”“Toc-toc-toc... Ouviu, Neném?”“Ouvi, Rosinha.

Vai ficar em casa hoje?”“Ah, Neném... Acho que vou sair”.“Pô, Mônica. Quer dizer que eu tô aqui ralando e você vai sair por aí?”“E o que é que tem, Romário?”“O que é que tem??? Tá bom. Vou desligar, valeu?”



E brigaram...

POR MARLUCI MARTINS, RIO DE JANEIRO

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...