domingo, 27 de maio de 2012

O ANTICRISTO E A NOVA ERA.




Pr. Alejandro Bullón

"A Nova Era" é um termo usado para descrever um coquetel de práticas, filosofias e crenças fundamentadas no espiritualismo moderno, no humanismo secular e nas religiões místicas, vindas do Oriente.

Embora entrelaçada em todos os campos da atividade humana - literatura, música, teatro, filmes, novelas, terapias alternativas, educação, história em quadrinhos, horóscopos, cristais, pirâmides, ecologia e alimentação - a Nova Era é um movimento difícil de ser identificado. Isso porque não tem um corpo organizado, nem uma estrutura religiosa, nem princípios doutrinários escritos e nem segue um líder visível. No entanto, está em todas as partes, conquistando homens, mulheres, crianças, ateus, racionalistas, religiosos, donas de casa, empresários e profissionais liberais. A Nova Era tem atividades para todos os gostos e preferências. Cativa as crianças que ficam grudadas diante dos jogos eletrônicos ou diante da TV para assistir He-Man, She-ra ou Pokemon. Fascina os empresários com os seminários de auto-ajuda para seus empregados. E atrai a atenção da juventude com a meditação transcendental, as disciplinas orientais ou uma literatura aparentemente inofensiva como "Fernão Capelo Gaivota".

A humanidade vive com medo, e essa é a razão do crescimento surpreendente que a Nova Era teve nos últimos anos. Há muita violência, sofrimento, exploração do ser humano por seu próprio semelhante. Há um vazio existencial cuja origem é ignorada conscientemente.

Há ocasiões em que você se sente tão deprimido, tão oco, tão rodeado de circunstâncias difíceis que não sabe para onde correr, nem onde se esconder. É aí que aparece a Nova Era, com a idéia maravilhosa de que você pode ser o Deus de seu próprio destino, porque existe uma energia ilimitada dentro de você. Você precisa descobrir o "Eu Superior" que dorme no seu interior. Se souber fazê-lo - afirmam os adeptos da Nova Era - não precisará mais do Deus apresentado pela Bíblia, já que Deus não passa de uma "Energia Superior" que pode estar em você, ou, na melhor das hipóteses, nos recursos da Natureza: no Sol, na Lua, nas estrelas ou nos cristais, nas pirâmides, ou simplesmente na terra, nas árvores e na água.

Mas o que tem tudo isto a ver com as profecias do Apocalipse? Voltemos novamente os olhos ao Jardim do Éden. Especificamente ao diálogo entre Eva e o demônio, disfarçado de serpente. Deus tinha advertido ao primeiro casal de que a vida deles dependeria da observância e obediência aos princípios de vida estabelecidos pelo Criador.

Leiamos em Gênesis 2, 16 e 17: "...De toda árvore do jardim comerás livremente, - tinha advertido o Criador - mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás".

Mas ali aparece a serpente e contradiz a advertência divina: Veja o que diz Gênesis 3, versos 4 e 5: "...É certo que não morrereis. - afirma - Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal".

Nessa declaração histórica da serpente estão as verdadeiras raízes da Nova Era, que pode hoje se apresentar revestida de "solução" para o mundo desumano e violento em que vivemos, mas que, na realidade, só mudou de roupagem.

A resposta da serpente a Eva apresenta quatro dos vários fundamentos da Nova Era:

1. Não morrereis.

2. Se comerdes da árvore recebereis uma energia sem limite, e vossos olhos se abrirão.

3. Sereis como Deus.

4. Decidireis o que é certo e errado.

Deixaremos o primeiro fundamento - "Não morrereis" - para ser tratado num outro programa desta série.

Consideremos aqui os três últimos:

Sereis como Deus - A grande acusação de Satanás foi que Deus era injusto e, portanto, não merecia mais adoração nem obediência. "Eu posso ser Deus", era a idéia de fundo. "Vote em mim. Eu posso liberá-lo de todas as imposições divinas". E com esse tipo de campanha eleitoral, Lúcifer conseguiu enganar uma terça parte dos anjos. O profeta Isaías no capítulo 14, versos 13 e 14, dirige-se a Lúcifer com as seguintes palavras:

"Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono... subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo".

Você percebe que a tese de Lúcifer era: "Não preciso de Deus porque eu posso ser Deus"? Ele começou assim, depois continuou tentando o ser humano com a fascinante idéia: "sereis como Deus". Por algum motivo essa idéia foi muito desenvolvida no Oriente. Mas hoje chega com força ao Ocidente através de algo aparentemente inocente como a yoga. Os místicos orientais, entre eles os hindus e budistas, praticaram a yoga ou meditação transcendental durante séculos. O propósito da meditação é alcançar a "perfeição espiritual", aquele estado espiritual "maravilhoso" denominado nirvana, "a suprema realidade". Para alcançar o nirvana, a yoga ensina a alterar o estado mental, fugindo do mundo físico e juntando-se a Brahma (deus) com a possibilidade de tornar-se, por sua vez, um deus.

Eles ensinam que Deus é uma energia que pode estar em tudo. E, no momento em que você, através da meditação, consegue alcançar essa energia, passa a ser o deus de seu próprio destino.

Junto à meditação, a yoga usa muito os mantras, que são repetições constantes de sons que ajudam a entrar no estado do nirvana. A famosa atriz Shirley Maclaine, escreveu um livro onde afirma que o mantra que ela usa no seu hatha yoga é: "Eu sou o deus da luz".

A yoga hoje está se tornando tão comum, que quase virou moda. Não é uma nova religião, é uma filosofia de vida. Você pode continuar com a sua religião e crendo no deus que quiser. Afinal de contas, se Deus é apenas uma energia superior e não um Deus pessoal, Ele pode estar em todas as partes do Universo e em forma de qualquer deus. E mais ainda: você pode alcançar esse estado superior ao longo dos anos e da prática da meditação.

Mas o anjo de Apocalipse disse em voz alta: Veja o capítulo 14, verso 7: "...Temei a Deus e dai-lhe glória... e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas".

Este Deus não é apenas um deus energia; é um Deus pessoal; e a criatura nunca poderá tornar-se igual ao Deus. A Bíblia é contundente ao mencionar, em Isaías capítulo 55, verso 9, o seguinte: "Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos".

O segundo argumento da Nova Era, apresentado por Lúcifer no Jardim do Éden, tinha como propósito tirar a atenção humana de Deus e direcioná-la para as coisas criadas. "Se comerdes" - disse a serpente - "vossos olhos se abrirão". Em outras palavras Satanás estava querendo dizer que existia algo de mágico naquela árvore. Que ela teria uma energia especial e poderia ser a porta que conduziria o ser humano a uma esfera superior. "Esta é a chave de vosso desenvolvimento. Vossos olhos se abrirão".

Parece-lhe estranho que hoje as pessoas busquem a solução de seus problemas nas pirâmides, nos cristais, nas pedras preciosas ou nos astros? Essa atitude se baseia na idéia de que "tudo" - pessoas, animais, plantas, objetos, estrelas ou planetas - enfim, tudo é apenas parte de uma unidade abrangente, impessoal e absoluta. Ninguém existe ou vive por si só. Tanto nós, quanto os cosmos, fazemos parte de uma "unidade absoluta", denominada "consciência universal", "energia vital universal", "a força" ou, inclusive, "deus". Dentro desse conceito, o bem-estar de todos depende de sua interligação com esse total energético absoluto, concentrado em algum elemento ou num peculiar centro de energia pessoal.

Mas a experiência mostra que, quando o ser humano tira os olhos de Deus e começa a concentrá-los nas coisas criadas, o resultado quase natural é o ocultismo, nas suas mais variadas formas.

Analise por exemplo um programa de TV que seus garotos assistem ou assistiam todo dia - "He-Man ou os Smurfies. O He-Man apresenta seres sobrenaturais, com características humanas. Esses seres se dividem em dois bandos: os maus e os bons. Cada episódio é um desfile de feitiçaria, magia e encantamentos. O He-Man tem seus amigos que são: Gorpo, um fantasma que usa capuz, fica suspenso no ar e pratica muitas mágicas; Pacato, o tigre que se transforma em Gato Guerreiro e a feiticeira bonita que pratica magia branca e se transforma em falcão.

Antigamente um adulto se assustava apenas com o ouvir a palavra magia ou feitiçaria. Mas a geração do He-Man, She-ra, os Smurfies, Guerra nas Estrelas ou os modernos jogos eletrônicos, aceita tudo isso como parte de seu cotidiano. Em nenhum episódio aparece Deus. Tudo que é preciso para resolver problemas é um pouco de energia cósmica ou alguns trabalhos de feitiçaria. As crianças crescem aceitando a feitiçaria, a vidência, e o ocultismo com a maior naturalidade. Em 1996, o garoto norte-americano Keith Flaig, de 14 anos, brincava no computador com o melhor amigo, Nicholas Watts, na cidade de Portland, quando, de repente, sem motivo nenhum, Keith rasgou com uma faca a garganta do amigo. Depois, o garoto pegou uma pistola calibre 20 e atirou contra a irmã e a mãe de Nicholas, e finalmente, suicidou-se.

Um jornalista disse que: "Antes de cometer toda esta barbaridade, Keith jogava 'Hell', game de ação com cenários assustadores. Um exemplo é o campo de punição, onde há pessoas queimadas e amarradas em estacas de madeira. A sala do dentista é pior. Em vez de aparelhos odontológicos, vêem-se serrotes, limas e uma cadeira de tortura. Na história, o jogador assume o papel de um casal que procura pistas para desvendar segredos de um ditador. É macabro. Foi depois de mergulhar nessa história perturbadora que o garoto Keith cometeu os terríveis homicídios."

O terceiro argumento apresentado pela serpente foi que, ao abrir-se os olhos de Eva, ela passaria a ser quem determinaria o que é bom e o que é mau. E esta, talvez, seja uma das principais razões porque a Nova Era é tão fascinante. Ela dá ao indivíduo um sentido de autocontrole e de poder. Promete crescimento espiritual descobrindo o "eu superior", e você passa a ser seu próprio deus. Ninguém tem o direito de impor qualquer tipo de moral a você. O que você decidir está certo.

Em março de 1989 por exemplo, descobriu-se que Ozel Tendzin, líder espiritual do ramo mais numeroso dos budistas tibetanos nos Estados Unidos, estava com AIDS. Foi um golpe tremendo para seus seguidores. Tendzin, cujas atividades homossexuais não eram segredo para ninguém, tinha sido contaminado, mas nunca o reconheceu, até que foi confrontado com seus parceiros -homens e mulheres - todos contaminados.

O que impressiona é que quando John Dart, editor da coluna de religião de "Los Angeles Times", falou com Martin Janowitz, um dos líderes da organização de Tendzin, este respondeu: "Nós não temos dentro de nossa religião um conceito acerca de práticas sexuais, morais ou imorais. Nós não consideramos, como o fazem outras religiões, que as práticas homossexuais sejam pecado".

Isto é "fascinante" para o ser humano. Você é "livre" para chamar ao mal, bem e ao bem, mal. Você determina o que é certo e errado. Não é extraordinário do ponto de vista humano?

Você percebe que o inimigo de Deus continua com a velha tese: "Não busque a solução de seus problemas em Deus. Busque-os dentro de você mesmo ou da Natureza". E está conseguindo seu objetivo. Por incrível que pareça, está. Se você duvida, entre numa livraria e observe a enorme quantidade de livros esotéricos, de yoga, meditação transcendental, horóscopos e afins. Sente-se diante da TV e perceba a inúmera quantidade de filmes, novelas e programas que tem como tema central a reencarnação, o espiritismo e filosofias orientais.

Coincidência? Não. Tudo estava na profecia. Pouco antes da volta de Cristo, exatamente esse seria o pensamento da moda.

E você precisa estar avisado para fundamentar sua fé unicamente na Palavra de Deus.

Que Deus o abençoe.








sábado, 26 de maio de 2012

A paz que inunda corações.

Pastor Alejandro Bullón é uma referencia como pastor. Não o conheço pessoalmente, mas a sensação é como se o conhece por toda a minha vida. Na sua simplicidade e competência,  ele nem vai gostar dessas mal traçadas palavras, mas não possa deixar de escrevê-las, mesmo sabendo que pessoas com ele não gostam de muitos elogios, acham perda de tempo, mas ele é mestre.

Na leitura do seu livro "Conhecer Jesus é  Tudo" pude entender o que é ter um relacionamento real com Jesus, pude desenvolver minha religiosidade e entender o tema Justificação pela Fé. Seus sermões são tão simples e profundos que falam ao coração do analfabeto e do catedrático ao mesmo tempo. Não há quem não saia tocado da plateia, no mínimo, encafifado com suas afirmações e seus exemplos de vida real, tal qual Cristo fazia em seu tempo. Seus sermões fazem milagres naturais.

Não sou adventista de berço, durante 22 anos fui católico, até o ano 1986. Nesta época comecei  a questionar as religiões, não só as denominações cristãs, mas todas. Procurava uma que fosse completa, que respondesse minhas inquietações, fiquei com o cristianismo. Pessoas como eu por um lado são sortudas, pois conhecem o mundo, o que não acontece com os que nascem na igreja. Os que nascem na igreja ficam sempre achando e querendo experimentar o mundo lá fora, acham que estão perdendo algo  e duvidam, no seu intimo, das mazelas do mundo. Nós os "mundanos" quando entramos na igreja sabemos que ali é bom, mas os "nascidos" na igreja não sossegam enquanto não saem e quebram a cara. Não estou dizendo que pra ter um relacionamento real e verdadeiro com Jesus todos devem experimentar as mazelas do mundo, apenas que a maioria das pessoas só aprende apanhando. Não acreditam que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem a verdade. 

Claro que não devemos fincar nossa fé em realizações de homens mortais,  nem podemos fazer deles nossa fortaleza e segui-los cegamente. Mas a coerência, a harmonia de suas pregações com a Bíblia e a fidelidade de seu ministério com os mandamentos de Deus, são argumentos irrefutáveis para qualquer dúvida. Cristo é o caminho, Jesus é tudo, mas Alejandro Bullón é o pastor! Homem guiado por Deus pra levar o Evangelho por um mundo perdido. Oxalá  as lideranças Cristãs conhecidas do nosso tempo pudessem ver nesse senhor peruano o que é um homem verdadeiramente de Deus. Graças a Deus posso ver isso!

Nesse pequeno vídeo abaixo entenderão o que é ser pastor.





Que o Senhor Jesus o abençoe abundamente.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A paz inundou o meu coração.



Que sentimento é esse?

Que sentimento é esse que me arrasta
Tomando meus sonhos, libertando meus medos
Escravizando minhas vaidades, perdoando meus erros?
Vem do alto, chega por todos os lados em três dimensões como uma onda salobra e gigante.
Resistir não adianta, assalta meus reflexos, invade minhas competências, aguça meus sentidos.
Renova minha energia, alegra meu coração, reforça minha confiança.

Que sentimento é esse que concretizou meus sonhos,
Deu sentido  e completou a minha vida?
Minhas chances agora são reais
Quero vivê-lo pra sempre
Meu peito agora é forte, minha vida é abundante.

Que sentimento é esse que me agiganta,
Que me eleva a uma dimensão de mansidão e sossego?
Quero espalhar essa alegria com um som, um grito, por onde for
Com uma canção estridente, com um sorriso largo, com abraços apertados e beijos suaves.
É a "boa nova" divina mais doce que mel,
Mais forte que a morte, a paz.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Motivação


Às voltas com alguns pensamentos que me incomodam, quando o assunto é motivação, veio-me um texto de Mauricio Louzada, um palestrante e consultor de empresas.

Conta ele: "Aconteceu há duas semanas. Na segunda-feira logo no início da manhã, embarquei em um táxi no RJ, sentei no banco da frente e imediatamente algo me chamou a atenção: colado no porta-luvas à minha frente, estava um lindo retrato de três crianças sorridentes e uma mamãe coruja.

- É minha família - foi explicando o taxista - A gente se balança todas as noites.

Aquela afirmação me pareceu um tanto estranha, e deixei transparecer tal estranheza em meu olhar: o que será que o taxista queria dizer com aquilo? Ele foi logo explicando:

- Construí um balanço de madeira no fundo do quintal, e sempre que chego em casa, no início da noite, a gente se balança. Primeiro meus filhos sentam no balanço e os empurro, depois minha mulher, e por último eu. Eles me empurram e assim a gente fica, conversando, balançando e comendo bolo de chocolate.

Entendi o por quê daqueles lábios tão sorridentes na foto. Entendi que deveríamos nos balançar mais com as pessoas que amamos. Lembrei que um pequeno pedaço de madeira, algumas cordas e uma árvore têm um valor inestimável quando estamos ao lado das pessoas que realmente fazem diferença em nossas vidas.

Gastamos longas horas no trabalho, nos dedicamos com unhas e dentes aos projetos da empresa, nos envolvemos com compromissos intermináveis para discutir o futuro do nosso departamento, mas temos pouco tempo para nos balançar.

Esquecemos, com o passar do tempo, a verdadeira razão do nosso trabalho: proporcionar qualidade de vida, conforto, educação e crescimento para estas pessoas que dividem conosco a viagem da vida. E então, por nos dedicarmos tanto aos meios de conseguir dinheiro e sucesso, esquecemos para que serve tudo isso.

Lembrei que era segunda-feira, e que a maior parte das pessoas estava de cara amarrada, e que muitos tinham passado pela "Síndrome Pós-Fantástico" na noite anterior: aquela sensação de depressão muito comum quando o Zeca Camargo fala ˜Boa Noite˜. Não era o caso do taxista. Estava alegre, animado e feliz. O trabalho não é um peso quando descobrimos que, a partir dele, podemos desfrutar momentos especiais, dar qualidade de vida e atingir metas com as pessoas que amamos.

Sempre me perguntam em entrevistas para a mídia ou em empresas onde presto consultoria: qual o segredo da motivação? Como manter as pessoas envolvidas e engajadas com o propósito de seus departamentos e com a missão da empresa?

Talvez a resposta esteja em dar ao trabalho um sentido diferenciado, mostrar que ele nos dá tranquilidade para construirmos um balanço no fundo do quintal, e lá contarmos as novidades e comemorarmos com nossas famílias as verdadeiras conquistas: o filho que foi artilheiro do campeonato da escola, a filha que aprendeu sua primeira receita de bolo de chocolate, a esposa que foi promovida no banco onde trabalha e o marido que bateu um novo recorde de vendas.

Então balançando pra lá e pra cá enquanto comemos o mais gostoso pedaço de bolo que já existiu (mesmo com a massa encruada pela inexperiência da pequena mãozinha que o preparou), descobriremos que o trabalho é uma ferramenta para realizarmos nossos sonhos.

- Sua história é linda - eu disse para o taxista - daria uma bela reportagem sobre qualidade de vida no Jornal Nacional.

- Já pensou a Fátima Bernardes contando minha história? - indagou o taxista.

Será que ele não sabia que agora quem apresenta o JN é a Patrícia Poeta? Não, ele não sabia. Afinal, enquanto assistimos o Jornal Nacional, ele e sua família estão se balançando e comendo bolo de chocolate... "

terça-feira, 24 de abril de 2012

Quase...



Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que incomoda, que entristece, que mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que
se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa
maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou
melhor não me pergunto, contesto.

A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos
sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que
sussurrados. Sobra covardia e falta de coragem até pra ser feliz. A paixão
queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos
para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os
dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina,
não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz
dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance;
para as coisas que não podem ser mudadas, resta-nos somente paciência.

Porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a
oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance
cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade
sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que
sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora
quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.


Luiz F. Veríssimo*

(Luís Fernando Veríssimo desmentiu, ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)

terça-feira, 27 de março de 2012

A Grande Esperança - Livro.




Hoje em dia crer em Deus está mais difícil e muitas vezes nos surpreendemos com os rumos que o mundo vem tomando, principalmente pelas atrocidades, maldades e a solidão, que destrói mais e mais a humanidade. Não é normal, mas a cada dia é maior o números de solitários sem a menor noção de futuro, sem a menor perspectiva de vida, de amor, de felicidade. Tem gente que acha que o amor, que a felicidade é invenção de Hollywood, da literatura, do cinema. Porque não vê a felicidade além da Tv, do cinema, de um romance.

Apesar de tudo isso, felizmente existe Deus sim. Existe solução, existe um plano para salvar esse mundo, salvar a humanidade. A Grande Esperança (com tiragem superior a 160 milhões de cópias no mundo), de autoria de Ellen G. White, descreve a fase final do conflito cósmico entre o bem e o mal ao longo da história.


O livro possui onze capítulos selecionados da versão condensada de O Grande Conflito, um clássico que se originou com a publicação, em 1858, do livro The Spiritual Gifts, Vol. I – The Great Controversy between Christ and His Angels and Satan and His Angels. O conteúdo de The Spiritual Gifts foi expandido na série Spirit of Prophecy (1870-1884), cujo volume 4 abrange o desenvolvimento desse conflito durante a era cristã.

Este volume foi ampliado na edição de 1888 de O Grande Conflito, e revisado posteriormente (1911), dando origem ao livro que conhecemos hoje, em português, sob esse título. Leia o livro aqui.

Dê uma change pra vc mesmo, leia, compare, racionalize...Depois me mande um e-mail. Mas faça tudo isso sem pré-conceitos, deixe Deus agir no seu intelecto, peça ajuda a Ele. Liberte suas angustias. Pense nos momentos felizes que gostaria que não acabassem. Veja se tem cabimento tudo isso ser apenas uma ilusão! Veja se tem sentido a vida ser algo, ao mesmo tempo, tão grandioso e tão insignificante! Boa leitura, boas perspectivas, boas esperanças...Felicidades!! Feliz Páscoa!

sábado, 24 de março de 2012

O que você gostaria que ficasse? - Peça Teatral.

Atores: Cynthia Reis, Eduardo Cravo, Jarbas Albuquerque,
Raquel Alvarenga e Suzana Nascimento - Foto Divulgação..
 
                    
Eu e o Ricardo Dias fomos conferir a peça de título, um tanto curioso, "o que você gostaria que ficasse?". O espetáculo é ótimo, muito bem ensaiado. É  um happening*. Tão bem construído que teve momentos que não consegui identificar quem era espectador e quem era ator. 

A concepção e direção é do Miguel Thiré, como os atores: Cynthia linda Reis, Eduardo Cravo, Jarbas Albuquerque, Raquel Alvarenga e Suzana Nascimento. O texto foi  criado a partir de discussões sobre o livro “O Mundo Sem Nós”, de Alan Weisman, nesse livro o autor constrói uma espécie de retrospectiva inversa em que se pode acompanhar o processo de desaparecimento gradual, mas implacável, da nossa existência. 

Vale a pena conferir, eu e o Rick saímos pensativos sobre o que gostaríamos que ficasse para as próximas gerações. Durante a peça os personagens vão expondo suas lembranças e lições de vida em desenhos no chão, juntamente com pequenos relatos, senti-me provocado a deixar minhas impressões também, cheguei até a gravar com giz uma coisa: "pegar jacaré na praia". Uma coisa que verdadeiramente me dava prazer de fazer! Para o espetáculo fisgar o público, antes de começar os atores conversam com as pessoas presentes  sobre historias pessoais, medos, sonhos, realizações...O resultado aparece nas falas ao longo do espetáculo. O nome da personagem, que tem sua vida relatada no espetáculo, Laura, foi dado por um espectador ali, na hora. O sonho do Rick de ter um autorama também entrou no texto, ele corou...rs!

Muito legal, parabéns Cynthia Reis e elenco, parabéns Miguel  Thiré pela ideia, a quem tive a oportunidade de cumprimentar pessoalmente. Gostei muito! Vale o post aqui.

Espaço SESC - Sala Multiuso - Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana.
Horários: Sextas e Sábados às 20:00h e Domingos às 18:00h.
Classificação Indicativa: 18 anos.
Temporada até 25 de março de 2012. 


Atualizando em 03/02/2013...

Fui pela segunda vez, agora com meus amigos de adolescência, num encontro bem legal. Tiramos até uma foto.

Eles estão na 3ª. temporada. Agora na CASA DE CULTURA LAURA ALVIM, espaço Rogério Cardoso até 06 de março de 2013. Terças e Quartas às 21:00


Com Cynthia ReisAnita Segal e Robert SegalLeonel Emerick e Lucia, Eu, Roberto C. Lima e os espectadores do dia dessa apresentação e mais o elenco. Mateus Solano também foi prestigiar o espetáculo nesse dia. No Planetário do Rio.



* O termo happening é criado no fim dos anos 1950 pelo americano Allan Kaprow para designar uma forma de arte que combina artes visuais e um teatro sui generis, sem texto nem representação. Nos espetáculos, distintos materiais e elementos são orquestrados de forma a aproximar o espectador, fazendo-o participar da cena proposta pelo artista (nesse sentido, o happening se distingue da performance, na qual não há participação do público). Os eventos apresentam estrutura flexível, sem começo, meio e fim. As improvisações conduzem a cena - ritmada pelas ideias de acaso e espontaneidade - em contextos variados como ruas, antigos lofts, lojas vazias e outros. O happening ocorre em tempo real, como o teatro e a ópera, mas recusa as convenções artísticas. Não há enredo, apenas palavras sem sentido literal, assim como não há separação entre o público e o espetáculo. Do mesmo modo, os "atores" não são profissionais, mas pessoas comuns. (fonte:www.itaucultural.org.br)

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...