sexta-feira, 25 de maio de 2012

A paz inundou o meu coração.



Que sentimento é esse?

Que sentimento é esse que me arrasta
Tomando meus sonhos, libertando meus medos
Escravizando minhas vaidades, perdoando meus erros?
Vem do alto, chega por todos os lados em três dimensões como uma onda salobra e gigante.
Resistir não adianta, assalta meus reflexos, invade minhas competências, aguça meus sentidos.
Renova minha energia, alegra meu coração, reforça minha confiança.

Que sentimento é esse que concretizou meus sonhos,
Deu sentido  e completou a minha vida?
Minhas chances agora são reais
Quero vivê-lo pra sempre
Meu peito agora é forte, minha vida é abundante.

Que sentimento é esse que me agiganta,
Que me eleva a uma dimensão de mansidão e sossego?
Quero espalhar essa alegria com um som, um grito, por onde for
Com uma canção estridente, com um sorriso largo, com abraços apertados e beijos suaves.
É a "boa nova" divina mais doce que mel,
Mais forte que a morte, a paz.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Motivação


Às voltas com alguns pensamentos que me incomodam, quando o assunto é motivação, veio-me um texto de Mauricio Louzada, um palestrante e consultor de empresas.

Conta ele: "Aconteceu há duas semanas. Na segunda-feira logo no início da manhã, embarquei em um táxi no RJ, sentei no banco da frente e imediatamente algo me chamou a atenção: colado no porta-luvas à minha frente, estava um lindo retrato de três crianças sorridentes e uma mamãe coruja.

- É minha família - foi explicando o taxista - A gente se balança todas as noites.

Aquela afirmação me pareceu um tanto estranha, e deixei transparecer tal estranheza em meu olhar: o que será que o taxista queria dizer com aquilo? Ele foi logo explicando:

- Construí um balanço de madeira no fundo do quintal, e sempre que chego em casa, no início da noite, a gente se balança. Primeiro meus filhos sentam no balanço e os empurro, depois minha mulher, e por último eu. Eles me empurram e assim a gente fica, conversando, balançando e comendo bolo de chocolate.

Entendi o por quê daqueles lábios tão sorridentes na foto. Entendi que deveríamos nos balançar mais com as pessoas que amamos. Lembrei que um pequeno pedaço de madeira, algumas cordas e uma árvore têm um valor inestimável quando estamos ao lado das pessoas que realmente fazem diferença em nossas vidas.

Gastamos longas horas no trabalho, nos dedicamos com unhas e dentes aos projetos da empresa, nos envolvemos com compromissos intermináveis para discutir o futuro do nosso departamento, mas temos pouco tempo para nos balançar.

Esquecemos, com o passar do tempo, a verdadeira razão do nosso trabalho: proporcionar qualidade de vida, conforto, educação e crescimento para estas pessoas que dividem conosco a viagem da vida. E então, por nos dedicarmos tanto aos meios de conseguir dinheiro e sucesso, esquecemos para que serve tudo isso.

Lembrei que era segunda-feira, e que a maior parte das pessoas estava de cara amarrada, e que muitos tinham passado pela "Síndrome Pós-Fantástico" na noite anterior: aquela sensação de depressão muito comum quando o Zeca Camargo fala ˜Boa Noite˜. Não era o caso do taxista. Estava alegre, animado e feliz. O trabalho não é um peso quando descobrimos que, a partir dele, podemos desfrutar momentos especiais, dar qualidade de vida e atingir metas com as pessoas que amamos.

Sempre me perguntam em entrevistas para a mídia ou em empresas onde presto consultoria: qual o segredo da motivação? Como manter as pessoas envolvidas e engajadas com o propósito de seus departamentos e com a missão da empresa?

Talvez a resposta esteja em dar ao trabalho um sentido diferenciado, mostrar que ele nos dá tranquilidade para construirmos um balanço no fundo do quintal, e lá contarmos as novidades e comemorarmos com nossas famílias as verdadeiras conquistas: o filho que foi artilheiro do campeonato da escola, a filha que aprendeu sua primeira receita de bolo de chocolate, a esposa que foi promovida no banco onde trabalha e o marido que bateu um novo recorde de vendas.

Então balançando pra lá e pra cá enquanto comemos o mais gostoso pedaço de bolo que já existiu (mesmo com a massa encruada pela inexperiência da pequena mãozinha que o preparou), descobriremos que o trabalho é uma ferramenta para realizarmos nossos sonhos.

- Sua história é linda - eu disse para o taxista - daria uma bela reportagem sobre qualidade de vida no Jornal Nacional.

- Já pensou a Fátima Bernardes contando minha história? - indagou o taxista.

Será que ele não sabia que agora quem apresenta o JN é a Patrícia Poeta? Não, ele não sabia. Afinal, enquanto assistimos o Jornal Nacional, ele e sua família estão se balançando e comendo bolo de chocolate... "

terça-feira, 24 de abril de 2012

Quase...



Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que incomoda, que entristece, que mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que
se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa
maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou
melhor não me pergunto, contesto.

A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos
sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que
sussurrados. Sobra covardia e falta de coragem até pra ser feliz. A paixão
queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos
para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os
dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina,
não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz
dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance;
para as coisas que não podem ser mudadas, resta-nos somente paciência.

Porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a
oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance
cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade
sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que
sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora
quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.


Luiz F. Veríssimo*

(Luís Fernando Veríssimo desmentiu, ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)

terça-feira, 27 de março de 2012

A Grande Esperança - Livro.




Hoje em dia crer em Deus está mais difícil e muitas vezes nos surpreendemos com os rumos que o mundo vem tomando, principalmente pelas atrocidades, maldades e a solidão, que destrói mais e mais a humanidade. Não é normal, mas a cada dia é maior o números de solitários sem a menor noção de futuro, sem a menor perspectiva de vida, de amor, de felicidade. Tem gente que acha que o amor, que a felicidade é invenção de Hollywood, da literatura, do cinema. Porque não vê a felicidade além da Tv, do cinema, de um romance.

Apesar de tudo isso, felizmente existe Deus sim. Existe solução, existe um plano para salvar esse mundo, salvar a humanidade. A Grande Esperança (com tiragem superior a 160 milhões de cópias no mundo), de autoria de Ellen G. White, descreve a fase final do conflito cósmico entre o bem e o mal ao longo da história.


O livro possui onze capítulos selecionados da versão condensada de O Grande Conflito, um clássico que se originou com a publicação, em 1858, do livro The Spiritual Gifts, Vol. I – The Great Controversy between Christ and His Angels and Satan and His Angels. O conteúdo de The Spiritual Gifts foi expandido na série Spirit of Prophecy (1870-1884), cujo volume 4 abrange o desenvolvimento desse conflito durante a era cristã.

Este volume foi ampliado na edição de 1888 de O Grande Conflito, e revisado posteriormente (1911), dando origem ao livro que conhecemos hoje, em português, sob esse título. Leia o livro aqui.

Dê uma change pra vc mesmo, leia, compare, racionalize...Depois me mande um e-mail. Mas faça tudo isso sem pré-conceitos, deixe Deus agir no seu intelecto, peça ajuda a Ele. Liberte suas angustias. Pense nos momentos felizes que gostaria que não acabassem. Veja se tem cabimento tudo isso ser apenas uma ilusão! Veja se tem sentido a vida ser algo, ao mesmo tempo, tão grandioso e tão insignificante! Boa leitura, boas perspectivas, boas esperanças...Felicidades!! Feliz Páscoa!

sábado, 24 de março de 2012

O que você gostaria que ficasse? - Peça Teatral.

Atores: Cynthia Reis, Eduardo Cravo, Jarbas Albuquerque,
Raquel Alvarenga e Suzana Nascimento - Foto Divulgação..
 
                    
Eu e o Ricardo Dias fomos conferir a peça de título, um tanto curioso, "o que você gostaria que ficasse?". O espetáculo é ótimo, muito bem ensaiado. É  um happening*. Tão bem construído que teve momentos que não consegui identificar quem era espectador e quem era ator. 

A concepção e direção é do Miguel Thiré, como os atores: Cynthia linda Reis, Eduardo Cravo, Jarbas Albuquerque, Raquel Alvarenga e Suzana Nascimento. O texto foi  criado a partir de discussões sobre o livro “O Mundo Sem Nós”, de Alan Weisman, nesse livro o autor constrói uma espécie de retrospectiva inversa em que se pode acompanhar o processo de desaparecimento gradual, mas implacável, da nossa existência. 

Vale a pena conferir, eu e o Rick saímos pensativos sobre o que gostaríamos que ficasse para as próximas gerações. Durante a peça os personagens vão expondo suas lembranças e lições de vida em desenhos no chão, juntamente com pequenos relatos, senti-me provocado a deixar minhas impressões também, cheguei até a gravar com giz uma coisa: "pegar jacaré na praia". Uma coisa que verdadeiramente me dava prazer de fazer! Para o espetáculo fisgar o público, antes de começar os atores conversam com as pessoas presentes  sobre historias pessoais, medos, sonhos, realizações...O resultado aparece nas falas ao longo do espetáculo. O nome da personagem, que tem sua vida relatada no espetáculo, Laura, foi dado por um espectador ali, na hora. O sonho do Rick de ter um autorama também entrou no texto, ele corou...rs!

Muito legal, parabéns Cynthia Reis e elenco, parabéns Miguel  Thiré pela ideia, a quem tive a oportunidade de cumprimentar pessoalmente. Gostei muito! Vale o post aqui.

Espaço SESC - Sala Multiuso - Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana.
Horários: Sextas e Sábados às 20:00h e Domingos às 18:00h.
Classificação Indicativa: 18 anos.
Temporada até 25 de março de 2012. 


Atualizando em 03/02/2013...

Fui pela segunda vez, agora com meus amigos de adolescência, num encontro bem legal. Tiramos até uma foto.
Com Cynthia Reis, Anita Segal e Robert Segal, Leonel Emerick e Lucia, Eu, Roberto C. Lima e os espectadores do dia dessa apresentação e mais o elenco. Mateus Solano também foi prestigiar o espetáculo nesse dia. No Planetário do Rio.

Eles estão na 3ª. temporada. Agora na CASA DE CULTURA LAURA ALVIM, espaço Rogério Cardoso até 06 de março de 2013. Terças e Quartas às 21:00



* O termo happening é criado no fim dos anos 1950 pelo americano Allan Kaprow para designar uma forma de arte que combina artes visuais e um teatro sui generis, sem texto nem representação. Nos espetáculos, distintos materiais e elementos são orquestrados de forma a aproximar o espectador, fazendo-o participar da cena proposta pelo artista (nesse sentido, o happening se distingue da performance, na qual não há participação do público). Os eventos apresentam estrutura flexível, sem começo, meio e fim. As improvisações conduzem a cena - ritmada pelas ideias de acaso e espontaneidade - em contextos variados como ruas, antigos lofts, lojas vazias e outros. O happening ocorre em tempo real, como o teatro e a ópera, mas recusa as convenções artísticas. Não há enredo, apenas palavras sem sentido literal, assim como não há separação entre o público e o espetáculo. Do mesmo modo, os "atores" não são profissionais, mas pessoas comuns. (fonte:www.itaucultural.org.br)

quinta-feira, 15 de março de 2012

15 de Março - Dia do Consumidor.


Nesta quinta-feira, dia 15 de março de 2012, estamos comemorando o Dia Internacional do Consumidor.
A data foi criada no ano de 1962 pelo presidente dos Estados Unidos, John Kennedy.
O dia é aproveitado por pessoas de todo o mundo para celebrar a defesa dos quatro direitos fundamentais que são:
Direito a segurança;
Direito a informação;
Direito de escolha;
Direito de ser consultado.

Dos 50 anos que se passaram frente a criação da data, muitos avanços foram apresentados diante das discussões sobre legislações que defendessem os direitos das pessoas que consomem produtos e contratam serviços.

No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), foi instituído pela LeiFederal n° 8.078, de 11/09/1990, sendo considerado um dos mais avançados do mundo.

A partir daí, o consumidor passou a encontrar melhores respostas para suas dúvidas e maior agilidade para suas demandas.

Isso fez com que fosse introduzido mudanças significativas no mercado de consumo. De acordo com dados do Procon, no ano de 2005, período em que foi implantado o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), o Procon de Pernambuco atendeu mais de 11 mil pessoas.

Em 2011, este número obteve um salto para 51.566 capixabas, apresentando um crescimento de 440%. Outros projetos como o Procon Móvel e o Consumidor Cidadão, foram criados, sendo um deles para ajudar as crianças através de ações educativas.

Hoje temos vários meios de exercer nossos direitos, cabe as pessoas terem vontade para fazê-los.

Feliz Dia do Consumidor!


Fontes sites: Sobre isso.
                  Mundodastribos.
                  Escola Básica do Seixal.

sábado, 10 de março de 2012

Benito di Paula - Homenagem a um grande do samba.

Uday Veloso ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito Di Paula. Nascido em 1941, em Nova Friburgo, RJ, é um dos grandes nomes da canção nacional dos anos 70. Foi crooner de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana. Iniciou carreira pela gravadora Copacabana no início dos anos 70. Seu estilo musical é conhecido como "samba jóia", ao combinar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e jazzisticos. Seu primeiro disco "Benito Di Paula" de 1971, foi censurado por trazer a música "Apesar de Você" de Chico Buarque.

Seu segundo LP, "Ela" também não trouxe grande êxito. Mas estourou nas paradas de sucesso com o terceiro, "Um Novo Samba", onde já aparecia na capa com sua longa barba e cabelos, inúmeras correntes, brincos, pulseiras, etc. O grande sucesso desse disco foi a música "Retalhos de Cetim".

Teve inúmeros sucessos ao longo de sua carreira como "Retalhos de Cetim", "Charlie Brown", "Vai Ficar Na Saudade", "Se Não For Amor", "Amigo do Sol, Amigo da Lua", "Mulher Brasileira". Chegou nos anos 70, a disputar a venda de LPs juntamente com Roberto Carlos, tendo composto muitas músicas para este.

Comandou o programa "Benito di Paula e seus convidados - Brasil Som 75" na TV Tupi. Tem mais de 35 discos gravados, tendo parte importante de sua obra relançada em CD, devido ao sucesso de suas músicas. Chegou a fazer sucesso em nível internacional como no México, Japão, Estados Unidos e principalmente na América Latina.

Teve parte de sua história contada no livro "Eu Não Sou Cachorro Não" do historiador, jornalista e escritor baiano Paulo César de Araújo.

Após 10 anos sem gravar, Benito di Paula lançou, em 2009, pela EMI Music seu segundo CD e primeiro DVD ao vivo, gravado no Vivo Rio, e que traz seus maiores sucessos, como Retalhos de Cetim, Sanfona Branca e Charlie Brown. Abaixo uma amostra de 19 musicas em sequência seus principais sucessos. Espero que curtam esse grande sambista da música brasileira que não toca mais no rádio.



Fonte: Wikipédia Brasil.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...