sexta-feira, 16 de julho de 2010

Criando Meninos - Livro.


Esse é um excelente livro! Mostra-nos o que é ser menino, o que é relevante saber na educação de meninos.A obra do professor e terapeuta é um sucesso, Steve Biddulph procura explicar de modo inovador por que os meninos são diferentes, o que os pais devem fazer para criar meninos alegres, confiantes e gentis e como transformá-los em homens equilibrados e felizes, passando pela adolescência sem traumas. Para melhor facilitar a compreensão do leitor, as 168 páginas têm linguagem clara e direta, fichas resumidas (quadros azuis chamados Em poucas palavras) com os principais pontos e dicas de cada capítulo, relatos de histórias pessoais (Histórias do coração) e ilustrações bem humoradas que refletem e ajudam a compreender o conteúdo abordado.

Esse livro e uma dica para mulheres lerem e saberem o que faltou ou sobrou em determinados homens. Quem sabe não nos compreenderiam melhor? Rs!

Tenho dois meninos agora, e o livro atende perfeitamente as faixas etárias.

Dois Corações.

Acho que os poetas despertam na noite, não nas manhãs. Chego a essa conclusão porque vejo a poesia chegando ao sereno trazendo saudade, oração e nostalgia. As palavras e as melodias galopam por entre os fachos de luz, flutuam no silêncio, aportam nos corações sortudos, para nas manhãs seguintes partirem novamente, fugindo da rotina, do barulho das cidades. Por vezes cato alguma coisa, nem sempre relaxo a esse ponto, hoje achei...

Dois Corações

Nana Caymmi

De que é feito o amor?
Dizem que o amor é pai
O que o amor me deu
Ninguém vai me tirar
O meu amor só crê
Nas visões que o amor me dá
Se uniu dois corações
Não vai mais separar

Uniu dois mundos em vidas tão separadas
Juntou caminhos, mas separou as estradas
Cadê o amor, cadê?
Sinto que ele vai chegar
Posso morrer de amor
Ou por amor calar
O meu amor só crê
Nas visões que o amor me dá
Se uniu dois corações
Não vai mais separar.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dia do Homem- 2010.

Tá pegando, aos pouquinhos vamos instituindo nosso dia também. Ano passado ainda tinha mulher que dava risadas com a data, mas agora já tem setores do comércio fazendo campanha publicitária, agora vai! Aviso: não quero ganhar furadeiras, pregos, malas de ferramentas. Quero perfume, roupa... Existe uma caixinha de chocolates da Kopenhagem, são em forma charutos, deliciosos.

Não vejam neste post algo 'homo', apenas entendam que homens tem seus medos, choram, são inseguros, sofrem também preconceitos e muitas vezes não são entendidos, justamente por essa avaliação errada da sociedade. Que esse dia sirva para fazer essa reflexão. Não vejam os homens como seres sem coração, somos algo a mais... Certamente!

Meninas abaixo um poema, composição de uma mulher de bom gosto:

Homens.
(Virgínia Pereira Souto)

Homens fracos, fortes.
Não importa.
Homens mostram que são fortes o bastante para erguerem sempre a cabeça
Sem desistir, pois sabem que são capazes de vencer.
Eles têm a delicadeza das flores
A força de ser pai,
O carinho de ser marido,
Reciprocidade de ser amigo,
A paixão de ser amante,
E o amor por ser homem!
Eles são machos guerreiros, vencedores,
São sempre o tema de um poema
Distribuem paixão, meiguice, força, carinho, amor.
Eles são um pouco de tudo
Calmos, agitados, lentos!
Charmosos, turbulentos.
Homens fortes e lutadores.
Homens conquistadores
Que amam e querem ser amados
Elegantes e repletos de inteligência
Com paciência
O mundo soube conquistar.
Homens duros, fracos.
Homens de todas as raças
Homens guerreiros
Homens sem fronteiras
Homens… homens…

Veja mais:
Wikipédia
Website oficial do Dia Internacional do Homem.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Morte de Poodle Micro Toy por Rottweiller gera indenização de R$ 18 mil a família em Porto Alegre - O Globo


Está na hora dos donos desses cachorões sem focinheira em via pública, se responsabilizarem por seus gorilas. Espero que essa medida abra precedente para os irresponsáveis que andam amendotrando e aterrorizando as cidades. Bem feito, deviam pagar bem mais caro!! Confiram a justiça feita abaixo:

Morte de Poodle Micro Toy por Rottweiller gera indenização de R$ 18 mil a família em Porto Alegre - O Globo

domingo, 11 de julho de 2010

Religião e transtornos psicóticos.

Afinal a religião ajuda ou atrapalha no tratamentos de pacientes com transtorno psicóticos?No meu ponto de vista ajuda e ajuda muito. O meu ponto de vista é de alguem que acompanhou o desenvolver da doença em um paciente com TAB (transtornos afetivos bipolar). Sabemos que estes transtornos psicóticos tem várias origens, que podem ser de fundo genético e até do meio onde vivemos. Acompanhei um paciente que acumulou e somatizou muito uma serie de emoções. Compreender o ser humano apartir do seu Criador ajuda, ajuda a organizar esse turbilhão de emoções, entendendo-se e qualificando, expressando suas emoções adequadamente. Agora existe religiões e religiões, se é que me entendem!
Mas há tambem quem não pensa assim, normalmente os psiquiatras tratam pacientes com transtornos psicóticos que são religiosos ou possuem alguma forma de espiritualidade. A maioria dos psiquiatras e outros profissionais de saúde mental, cientificamente treinados, acredita em uma visão de mundo secular, científica. Sigmund Freud acreditava que a religião causava sintomas neuróticos e, possivelmente, até mesmo sintomas psicóticos. Em Futuro de uma Ilusão, Freud (1962) escreveu: “Religião seria assim a neurose obsessiva universal da humanidade... A ser correta essa conceituação, o afastamento da religião está fadado a ocorrer com a fatal inevitabilidade de um processo de crescimento… Se, por um lado, a religião traz consigo restrições obsessivas, exatamente como, em um indivíduo, faz a neurose obsessiva, por outro, ela abrange um sistema de ilusões plenas de desejo com um repúdio da realidade, tal como não encontramos, em forma isolada, em parte alguma senão na amência, em um estado de confusão alucinatória beatífica…”.

Assim, Freud pensava que as crenças religiosas tinham suas raízes em fantasia e ilusão e poderiam ser responsáveis pelo desenvolvimento de psicoses (embora nunca tenha atribuído diretamente a causa da psicose à religião, apenas à neurose). Esta visão negativa de religião no campo da saúde mental permaneceu até os tempos modernos por meio das obras de Ellis (1988) e Watters (1992), que enfatizaram a natureza irracional das crenças religiosas e o seu potencial malefício. As crenças religiosas pessoais de psiquiatras e psicólogos (especialmente quando comparados com as da população em geral) refletiam igualmente as visões secular e, geralmente, negativa da religião, que são prevalentes nessas profissões (Neeleman e King, 1993; Curlin et al. 2005). Durante anos, as pessoas religiosas foram retratadas exemplos de doenças psiquiátricas em manuais de diagnóstico (antes do DSM-IV) (Larson et al., 1993). Porém, esta perspectiva negativa relativa à religião não se baseava em pesquisas sistemáticas nem em cuidadosas observações objetivas, mas sim nas opiniões pessoais e experiências clínicas de pessoas poderosas e influentes dentro da academia psiquiátrica que tiveram pouca experiência com religiosidade saudável.

Da mesma maneira que os profissionais de saúde mental não têm valorizado o papel da religião nas vidas das pessoas, com e sem doença mental, as comunidades religiosas também têm desenvolvido atitudes negativas em relação aos psicólogos e psiquiatras que são vistos, freqüentemente, como inúteis, ou ameaçando as convicções profundamente arraigadas que são centrais à sua visão de mundo. Na realidade, este conflito tem levado a muitos processos legais nos Estados Unidos, cujas comunidades religiosas não encaminhavam seus membros portadores de doenças mentais graves para cuidado psiquiátrico, acarretando resultados devastadores (Whitley, 2006). Os dois lados estão equivocados aqui, não apenas as comunidades religiosas, já que ambos têm contribuído para separar as práticas de cura de religiosos das comunidades de saúde mental.

Nos últimos 20 anos, prestou-se maior atenção ao estudo científico da religião e sua relação com a saúde e a doença mentais. Embora haja muito trabalho ainda a se fazer, evidências têm-se acumulado para que se possa ter respostas mais objetivas às perguntas, tais como: qual a relação entre religião, espiritualidade e psicose? Pessoas psicóticas são mais religiosas? A religião conduz à psicose? A psicose conduz a religião? A conversão religiosa pode precipitar a psicose? A psicose pode precipitar a conversão religiosa? Qual a freqüência dos delírios religiosos entre aqueles que são psicóticos? Como diferenciar experiências religiosas ou espirituais “normais” de sintomas psicóticos? Qual o efeito do envolvimento religioso no curso e evolução dos transtornos psicóticos? Que efeito tem a psicose nas crenças espirituais ou religiosas das pessoas? Estas são perguntas importantes que apenas agora começam a ser respondidas por pesquisas sistemáticas.

sábado, 10 de julho de 2010

Bruno, da glória ao fundo do poço!

Com muita angústia escrevo esse post, dou minha opinião sobre essa história de sequestro e assassinato com requintes de crueldade envolvendo o goleiro Bruno, capitão do time e goleiro titular do flamengo, campeão brasileiro de futebol de 2009. Incomoda-me demais e não podia deixar de falar sobre. Dentre outras coisas, incomoda a imagem que fica na minha memória do astro do esporte, o grande goleiro e também a miséria humana em que se meteu esse rapaz, cheio de vida, atleta de ponta, rico de grana, adorado por milhões de pessoas. Imagem de valor para os flamenguistas, ídolo que proporcionava nas tardes de domingo muitas alegrias. Os cristãos também, porque sabem o quem causou tudo isso! Satanás! Anjo caído, implacável, provocador com seus encantos e sabores, causando amargura, desgraça, sofrimento, martírio, prisão, lágrimas, sofrimento e medo. Que dor no meu peito! Porque sou flamenguista e também um cristão que jamais esquecerei tamanha desgraça com um ser humano, criatura de Deus e um grande jogador de futebol do meu time de coração.

Bruno certamente caiu na armadilha comum a quem se afasta do Único que pode salvar, o Único que pode lutar essa luta, a luta já vencida por Jesus Cristo. Jesus venceu e deixou o exemplo e o manual. Mulheres fácies, orgias, dinheiro farto, adultério, prostituição, luxuria... Toda espécie de encantamentos e vaidades que desgraçam está na Bíblia! A distância dos princípios Divinos, os ensinamentos renegados na infância, o sexo por acaso, as más influências, as festas da carne, a vida sem alma e tudo o mais. Tudo o que podemos ler nos jornal que o levaram a cair da maior gloria, que um menino pobre pôde sonhar, para uma prisão fétida. Um dia lá no alto e outro lá no fundo, um poço fundo: onde não se ouve mais os gritos de "Bruno melhor do Brasil", somente o eco de "assassino, assassino, assassino".

Com muita dó que penso na avó, que o criou esse menino, que ensinou o caminho certo, os princípios que uma pessoa deve levar consigo. Hoje, à base de calmantes, essa avó não entende como, seu bebê, foi cair nesse abismo tão profundo, que ela não pode enxergar. Que Deus tenha compaixão desse rapaz, que ele se arrependa de seu erro e possa ainda receber o Perdão Divino. Somente Deus para limpar toda essa atrocidade que uma pessoa embriagada pelo pecado pode fazer. Que Deus conforte os familiares, tanto da vitima como dos seus assassinos, que suas almas possam ser salvas, pois ainda há tempo.

domingo, 4 de julho de 2010

Um pouco do todo.

Já me perguntaram por que esse título: Um Pouco do todo? Explicarei. A "canção Drão" do Gilberto Gil sempre me chamou bastante atenção, uma letra belíssima, de arrepiar, principalmente quando diz "...tem que morrer pra germinar..." Desde então vivi tendo essa canção como uma das minhas favoritas e pensando na letra e na genialidade do compositor. É pura verdade o que acontece com o grão de trigo e como essa analogia pode ser feita para a vida, o amor é assim. Temos que morrer pro ego para germinar em algum lugar. Quando a gente ama é assim, senão for assim não é amor, com certeza. Para termos o pão que alimenta, o grão tem que morrer, virar trigo, farinha e então pão. Nessa canção entendi o amor.

Anos depois vim a conhecer, num sermão, uma das melhores e mais impressionante parábolas da Bíblia que completava a letra do G.Gil, a parábola encontrada em Mateus13;31-32. A Parábola diz assim:"O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e lançou no seu campo. Esse grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas depois de crescida é a maior das hortaliças, e se faz árvore, de tal modo que as aves vêm fazer ninho em seus ramos.”

Se o Gilberto Gil usou esse argumento e fez a música não sei, mas estava aí o conteúdo espiritual que sempre me acompanhou e não sabia, minha ideia de amor se completava e passava a ser a base de minha vida, meus relacionamentos, minha religião, minha vida. Essa parábola completava e ampliava o sentido, a melhor tradução e definição de amor para mim. Precisamos nos desprender, nos despir de tudo para provar o amor, morrer em si pra renascer.

Portando "Um pouco do todo" é isso, o objetivo era provocar reflexão na porção mais preciosa da vida: o amor.

Obs: A canção Drão numa regravação do próprio Gilberto Gil. Essa canção tem um conteúdo político para época que foi composta, anos 80, também foi uma declaração de amor pra sua esposa da época, viviam um momento dificil.

Uma Fé Extraordinária - John Harper

                                                              John Harper, a esposa e filha - Google Fotos. No livro “The Titanic's Last...