"A presidenciável Marina Silva, do Partido Verde, tem uma queda pela poesia e também arrisca seus versos. Sua forma não é fixa e a inspiração é variada Da sua lavra já saiu até um poema de cordel, enorme, com 60 estrofes. Essa verve literária a transformou numa letrista acidental. Alguns de seus textos foram musicados e tem canção que até toca em rádio. "De Marias, Amélias e Madalenas", em homenagem às mulheres, virou uma "balada suingada" no violão e na percussão do cantor e compositor baiano Renato Matos, radicado em Brasília. ( ouça a música "o arco e a flecha", com letra de marina silva ).
Numa viagem a Noruega, em outubro de 2007, então ministra do Meio Ambiente, impressionou-se com o quadro "O grito", de Edvar Munch, exposto num museu de Oslo. Transformou o encantamento pela obra em poesia, batizada com o título do quadro. Diz um trecho: "a arte, mesmo sem rima, é poética/ mesmo sem forma, é estética/ mesmo sem voz, é profética". O poema também virou letra de música, composta pelo conterrâneo acreano Sérgio Souto. "
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"Marina Silva afirmou que classificá-la como poeta é generosidade. A senadora diz não dominar técnicas desse estilo literário e cita o filme "O carteiro e o poeta" para explicar sua relação com a poesia.
- O carteiro diz que poesia não é de quem faz, mas de quem precisa dela. Eu preciso da poesia. Por complacência comigo mesma, digo que o que faço é poesia. Coloco no papel o que sinto no coração - contou a senadora do PV.
Marina aprova o estilo das músicas que embalam seus poemas.
- Gosto da música, dos ritmos que escolheram. São amigos que me emprestaram seu prestígio. Me sinto honrada de ter poemas musicado pelos dois. "
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